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Slide n. 1
AS BOAS PRÁTICAS DEAS BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO E CONTROLEFABRICAÇÃO E CONTROLE
Marcos Antonio Gomes
COISC/GGIMP/ANVISA/MS
PORTO ALEGRE - RS
OUTUBRO - 2012
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Slide n. 2
QUALIDADEQUALIDADE
““ QUALIDADE SIGNIFICA FAZER CERTOQUALIDADE SIGNIFICA FAZER CERTO
QUANDO NINGUÉM ESTÁ OLHANDO.”QUANDO NINGUÉM ESTÁ OLHANDO.”
Henry FordHenry Ford
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Slide n. 3
A QualidadeA Qualidade
““ É O TOTAL DE CARACTERÍSTICAS DE UMÉ O TOTAL DE CARACTERÍSTICAS DE UM
PRODUTO OU SERVIÇO QUE LHE CONFERE APRODUTO OU SERVIÇO QUE LHE CONFERE A
CAPACIDADE DE SATISFAZER AS NECESSIDADESCAPACIDADE DE SATISFAZER AS NECESSIDADES
EXPLÍCITAS OU IMPLÍCITAS DE UM CLIENTE.”EXPLÍCITAS OU IMPLÍCITAS DE UM CLIENTE.”
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Slide n. 4
A QualidadeA Qualidade
NECESSIDADE DE APRIMORAMENTONECESSIDADE DE APRIMORAMENTO
IMPOSIÇÃO DO MERCADOIMPOSIÇÃO DO MERCADO
EXIGÊNCIAS LEGAISEXIGÊNCIAS LEGAIS
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Slide n. 5
GERAM ESPESAS COM:GERAM ESPESAS COM:
RE-TRABALHO;RE-TRABALHO;
REINSPEÇÃO E NOVOS TESTES.REINSPEÇÃO E NOVOS TESTES.
OCASIONAM PERDAS EVITÁVEIS DE RECEITA;OCASIONAM PERDAS EVITÁVEIS DE RECEITA;
DESVALORIZAÇÃO DA EMPRESA NO MERCADO;DESVALORIZAÇÃO DA EMPRESA NO MERCADO;
RECLAMAÇÕES ,DEVOLUÇÕES;RECLAMAÇÕES ,DEVOLUÇÕES;
CONCESSÕES A CLIENTES;CONCESSÕES A CLIENTES;
GERAÇÃO DE SUCATA.GERAÇÃO DE SUCATA.
CUSTOS DA MÁ QUALIDADECUSTOS DA MÁ QUALIDADE
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Slide n. 6
• Obter produtos e serviços eficazes e seguros,
• Assegurar a integridade do produto,
• Prevenção de desvios através de ações direcionadas,
eliminando as causas e reincidências,
• Aprendizado para as pessoas engajadas no processo;
A BPFC tem a finalidade de:A BPFC tem a finalidade de:
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Slide n. 7
• Espera-se:
• Que ela atenda requisitos legais: leis, resoluções,
portarias, autorizações, alvarás. Aplicáveis a suas
instalações, aos processos e aos sistemas;
• Que possa evidenciar uma atenção ou cultura para
qualidade;
• Um princípio para a empresa para competir e sobreviver
no mercado;
• Que se evidencie o comprometimento da direção e dos
profissionais envolvidos;
A BPFC, AO CHEGAR NA EMPRESA...A BPFC, AO CHEGAR NA EMPRESA...
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Slide n. 8
REGULAMENTO TÉCNICOREGULAMENTO TÉCNICO
ITENS Portaria
327/97 348/97
Imprescindíveis
24 5
Necessários
106 257
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Slide n. 9
 Administração e Informação Geral;Administração e Informação Geral;
 Recebimento de materiais – Sistema de Amostragem;Recebimento de materiais – Sistema de Amostragem;
 Armazenamento de Matérias-Primas;Armazenamento de Matérias-Primas;
 Armazenamento de Materiais de Embalagem;Armazenamento de Materiais de Embalagem;
 Armazenamento de Produto Acabado;Armazenamento de Produto Acabado;
 Áreas de Devolução e Recolhimento;Áreas de Devolução e Recolhimento;
 Instalações de Água;Instalações de Água;
 Sala de Pesagens;Sala de Pesagens;
 Produção – sólidos, semi-sólidos, líquidos, premidos;Produção – sólidos, semi-sólidos, líquidos, premidos;
 Envase/Embalagem ou Acondicionamento/Rotulagem;Envase/Embalagem ou Acondicionamento/Rotulagem;
 Controle de Qualidade;Controle de Qualidade;
 Sistema de Garantia de Qualidade.Sistema de Garantia de Qualidade.
PORTARIA nº. 327/97 e 348/97PORTARIA nº. 327/97 e 348/97
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Slide n. 10
 Razão social, CNPJ, endereço da sede e unidade fabril;Razão social, CNPJ, endereço da sede e unidade fabril;
 Autorização de Funcionamento;Autorização de Funcionamento;
 Classe de produto e atividades autorizadas;Classe de produto e atividades autorizadas;
 Licença de Funcionamento;Licença de Funcionamento;
 Licença de Localização, Ambiental e Corpo de Bombeiros;Licença de Localização, Ambiental e Corpo de Bombeiros;
 Certificado de Responsabilidade Técnica;Certificado de Responsabilidade Técnica;
 Assistência do Responsável Técnico;Assistência do Responsável Técnico;
 Planta arquitetônica aprovada pela VISA;Planta arquitetônica aprovada pela VISA;
 Relação de produtos comercializados (registros/notificações);Relação de produtos comercializados (registros/notificações);
 Importação e exportação;Importação e exportação;
 Sistema de combate a pragas;Sistema de combate a pragas;
 Contratos de terceirização;Contratos de terceirização;
 Exames médicos admissionais e periódicos (PCMSO, PPRA);Exames médicos admissionais e periódicos (PCMSO, PPRA);
 Procedimentos.Procedimentos.
INSPEÇÃO DE SANEANTES E COSMÉTICOSINSPEÇÃO DE SANEANTES E COSMÉTICOS
Administração e Informações GeraisAdministração e Informações Gerais
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Slide n. 11
 Estado de conservação: tetos, paredes, janelas, instalações
elétricas, luminárias;
 Dimensões conforme as características de produção;
 Instalações físicas dispostas segundo um fluxo operacional
contínuo;
 Área de circulação livre de obstáculos;
 Instalações de segurança contra incêndio. Extintores e
mangueiras suficientes, bem localizados com acesso livre para
uso;
 Paredes e tetos revestidos por materiais facilmente laváveis;
 Piso lavável (cumpre os requisitos de higiene e segurança);
 Sistema de esgoto com ralos sifonados desinfetados
freqüentemente;
INSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAISINSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAIS
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Slide n. 12
 Lixeiras identificadas, fechadas e esvaziadas com freqüência;
 Aviso de não comer, beber ou fumar na área de produção;
 Disponibilidade de local separado ou salão restaurante para a
realização de refeições;
 Temperatura e umidade adequadas às condições de
estabilidade dos materiais;
 Mecanismos de inibição de ocorrência de contaminação
cruzada;
 Procedimentos para a limpeza e higienização das áreas e
equipamentos;
INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES
CONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAIS
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Slide n. 13
INSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAISINSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAIS
Área separada para materiais utilizados na limpeza e
manutenção;
Vestiários e sanitários suficientes e em boas condições;
Aberturas protegidas contra a entrada de insetos, poeira, etc.;
Procedimento para aplicação de produtos no combate a
vetores.
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 Áreas para devoluções/recolhimento
 Área delimitada para produtos devolvidos;
 Área apropriada e segura para produtos recolhidos;
 Sistema de recebimento de materiais;
 Sistemas de amostragem de materiais – procedimentos;
 Verificação de número de lote e prazo de validade;
 Calibração de equipamentos utilizados no recebimento;
 Procedimentos de limpeza de recipientes e utensílios de
amostragem.
ÁREAS DE RECEBIMENTO DE MATERIAISÁREAS DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS
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 A amostragem deve ser realizada em ambiente específico para
que não haja possibilidade de contaminação microbiológica
e/ou contaminação cruzada;
 As amostras devem ser representativas do lote do material
recebido;
 O número dos recipientes amostrados e o tamanho de amostra
devem ser baseados em um plano de amostragem;
 A amostragem deve ser conduzida obedecendo a
procedimentos aprovados;
 Todos os equipamentos utilizados no processo de amostragem
que entrarem em contato com os materiais devem estar limpos,
sanitizados e guardados em locais apropriados e devidamente
identificados;
RECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAISRECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAIS
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Slide n. 16
 Cada recipiente contendo amostra deve ser identificado e
conter as seguintes informações:
Nome do material amostrado;
Número do lote;
Número do recipiente amostrado;
Assinatura da pessoa que coletou a amostra
Data em que a amostra foi coletada.
 Os recipientes dos quais foram retiradas as amostras devem
ser identificados.
RECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAISRECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAIS
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RECEBIMENTO DE MPSRECEBIMENTO DE MPS
AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM
Deve-se:
• Evitar contaminação cruzada;
•Observar homogeneidade;
•Ser representativa do lote todo;
•Usar equipamentos adequados para não alterar a
natureza da amostra que possam interferir no
resultado final;
•Ter validade estatística;
•Ser feita por profissional treinado ;
•Utilizar EPI’s
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RECEBIMENTO DE MPSRECEBIMENTO DE MPS
ESPECIFICAÇÕESESPECIFICAÇÕES
Como referência, podem ser utilizados:
• os compêndios oficiais,
• As especificações de fornecedores ou clientes;
• Desenvolvimentos para necessidades internas,
• Podem fazer parte de um plano de qualidade
assegurada tal como certificado de análise;
• Itens usuais: aspecto, cor, odor, pH, densidade,
viscosidade, umidade, etc...
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 Organização e disposição dos depósitos;
 Identificação das matérias-primas, lote e prazo de validade;
 Armazenamento de materiais inflamáveis ou explosivos;
 Separação ou sinalização das áreas de armazenamento:
QUARENTENA;QUARENTENA;
APROVADO;APROVADO;
REPROVADO.REPROVADO.
 Controle de temperatura e umidade quando necessário;
 Sistema de identificação e localização de materiais;
ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS,
MATERIAIS DE EMBALAGEM E PRODUTOS ACABADOS
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Slide n. 20
 Procedimentos de expedição – rastreabilidade;
 Devoluções:
Área separada;
Identificação;
Pessoa responsável designada;
CQ informado da recepção de devoluções;
Destinação definida após análise;
 Recolhimento:
Registros;
Desvio de Qualidade: comunicação às Autoridades Sanitárias;
Área apropriada e segura.
ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS,
MATERIAIS DE EMBALAGEM E PRODUTOS ACABADOS
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Slide n. 21
ÁGUA DE FABRICAÇÃO
 Matéria prima fundamental para elaboração de produtos com
qualidade;
 Procedência da água;
 Deve ser tratada de forma a atender padrão de qualidade
específico caso seja necessário;
 Deve atender os padrões de potabilidade;
 Os reservatórios e as tubulações devem ser limpas
periodicamente;
 Devem ser realizadas análises físico-químicas e
microbiológicas com periodicidade;
 Procedimentos para coleta para análise e de manutenção;
 Condições das instalações de tratamento;
 Os resultados devem ser registrados e arquivados.
 Validação do sistema de purificação de água.
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INSTALAÇÕES
FABRICAÇÃO
 Infra estrutura e vias de acesso;
 Espaço, instalações e equipamentos em bom estado de
conservação;
 Cumprimento dos requisitos de higiene e segurança;
 Dimensões conforme as características da produção.
 Dispostas segundo fluxo operacional;
 Área delimitada para fabricação de cada tipo de produto;
 Tubulações, luminárias adequadas e projetadas de forma a
facilitar a limpeza;
 Instalações de segurança contra incêndio com acesso livre ao
uso.
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Slide n. 23
INSTALAÇÕES
FABRICAÇÃO
 Instalações de segurança com ducha e lava-olhos;
 Uso de equipamentos de proteção individual e coletivo (EPI/EPC);
 Disponibilização de uniformes;
 Existências de informativos de segurança;
 Mecanismos de inibição de ocorrência de contaminações
cruzadas;
 Procedimentos para limpeza de áreas e equipamentos;
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FABRICAÇÃO
“ É TODA OPERAÇÃO NECESSÁRIA PARA OBTENÇÃO DE PRODUTO “
MATERIAIS PRODUÇÃO CONTROLE
PRODUTO
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Slide n. 25
AMOSTRAGEM
 A amostra deve ser representativa do lote;
 Os equipamentos de amostragem devem ser, limpos e
adequados;
 As amostras devem ser acondicionadas em recipientes
apropriados e corretamente identificados;
 Evitar contaminação ou alteração do material coletado;
 Todo material só poderá ser utilizado após aprovação pelo CQ;
 Os resultados das análises devem ser registrados e mantidos
em arquivo.
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Slide n. 26
SISTEMA DE PESAGEM
 Deve ter área definida;
 Sistema de exaustão adequado;
 Pessoal capacitado;
 Utilização de equipamentos de proteção (EPI/EPC);
 Controle de calibração e verificação eficiente;
 Controle de umidade e temperatura;
 Procedimentos para pesagem, acondicionamento e assepsia
dos equipamentos e utensílios;
 Separação dos materiais pesados por lote de produto;
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Slide n. 27
CALIBRAÇÃO - VANTAGENS
CONFIABILIDADE DOS PROCESSOS DE MEDIÇÃO E
MONITORAMENTO;
EXATIDÃO E PRECISÃO;
REDUÇÃO DOS ERROS ASSOCIADOS A MEDIÇÃO;
REDUÇÃO DE TOLERÂNCIAS;
REDUÇÃO DO RISCO DE FALHAS NO CLIENTE.
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Slide n. 28
ELABORAÇÃO DO PRODUTO E CONTROLE
DO PROCESSO
 Área separada e delimitada;
 Equipamentos limpos, bem conservados, adequados, aferidos e
calibrados;
 Manter um programa de manutenção preventiva;
 Procedimentos operacionais padrão que descrevem como são
realizadas as atividades do setor;
 Procedimentos de higienização e manutenção;
 Pessoal treinado para execução das tarefas;
 Uso de uniformes e equipamentos de proteção de acordo com a
necessidade de utilização;
 Existência de fórmula padrão individualizada;
 As operações devem ser realizadas conforme ordem de
fabricação.
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Slide n. 29
ELABORAÇÃO DO PRODUTO E CONTROLE
DO PROCESSO
 Devem ser controlados para que tendências de desvios de qualidade
sejam corrigidos.
 Devem existir planos de controle que determinem os tipos de testes,
freqüências e meio de inspeção.
 Os sistemas auxiliares (água, ar comprimido e instalações elétricas)
devem estar instalados e operando de maneira adequada para
garantir a execução do processo e evitar a contaminação do produto.
 As ações preventivas ou corretivas devem ser tomadas o mais
rapidamente possível;
 Os parâmetros de processo devem ser alterados ou revisados, toda
vez que uma ação corretiva for implementada e sua eficácia
comprovada
 Os materiais rejeitados durante o processo devem ser identificados e
segregados até a execução de medidas cabíveis;
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LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE
É O RESPONSÁVEL POR ELABORAR, ATUALIZAR E REVISAR:
ESPECIFICAÇÕES
MÉTODOS
ANALÍTICOS
PROCEDIMENTOS
MATÉRIAS-PRIMAS
EMBALAGENS
CONTROLE DE PROCESSOS
PRODUTOS ACABADOS
AMOSTRAGENS
MONITORAMENTO
AVALIAÇÃO DE
REFERÊNCIAS
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Slide n. 31
CONTROLE DE QUALIDADE
 Laboratório de controle de qualidade em área separada;
 Instalações de segurança: ducha, lava-olhos, capela;
 Aparelhagem de laboratório adequada e necessária para
realização de todos os testes;
 Pessoal treinado;
 Uso de uniformes e equipamentos de segurança;
 Calibração periódica de equipamentos;
 Existência de Metodologia analítica empregada para análise
de matéria-prima e produto acabado;
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Slide n. 32
FUNÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE
 É o conjunto de atividades realizadas por técnicos treinados e
destinadas a assegurar que os ensaios necessários e
relevantes sejam executados e que o material não seja
disponibilizado para uso e venda até que o mesmo cumpra
com as especificações pré-estabelecidas;
 As atividades do CQ não estão restritos a análises
laboratoriais , mas envolvem todas as decisões relacionadas a
qualidade do produto, interferindo diretamente na produção;
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Slide n. 33
CONTROLE DE QUALIDADE
Responsável por:
 Registros de todos os métodos e testes analíticos;
 Verificação se cada lote se ajusta as especificações
 Registros de reclamações feitas por consumidores;
 Qualificação de fornecedores por meio de laudos de
análises;
 Controle das matérias-primas, de materiais de embalagem
e de produto acabado por lote fabricado;
 Testes de eficácia e estabilidade dos produtos;
 Amostras padrões de referências;
 Retenção de amostras dos lotes fabricados;
 Decisão final de aprovação ou rejeição.
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Slide n. 34
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DOCUMENTAL
 MANUAL DA QUALIDADE: descrição sumária das diretivas e dos processos
gerais da empresa e suas inte-relações. É o resumo ou compilação dos
POP’s;
 POP’s: São procedimentos gerais que remetem a vários procedimentos
específicos e podem envolver diversos setores da empresa; devem estar
disponíveis onde serão utilizados.
 IT’s: São os procedimentos específicos de cada operação,em formato
padronizado de cada empresa, tais como recebimento, amostragem,
identificação,processos de manipulação e envase, métodos de análise,
operação de balanças, equipamentos e outros
 REGISTROS DA QUALIDADE: São os documentos gerados pelos
colaboradores, evidenciando o cumprimento das IT’s E POP’s.
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Slide n. 35
CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO
 As especificações devem ser estabelecidas de acordo com os
padrões de aceitação e coerentes com o processo de
fabricação;
 Produtos que tenham especificações definidos por legislações
deverão estar de acordo com as mesmas;
 Os produtos que não atendam as especificações deverão ser
reprocessados ou reprovados.
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Slide n. 36
REGISTROS
 Os registros de ensaios devem incluir, pelo menos, os
seguintes dados:
 Nome do material;
 Número do lote e nome do fabricante ou fornecedor;
 Resultados analíticos incluindo os limites de especificações;
 Data dos ensaios;
 Identificação dos responsáveis pela execução da análise;
 Resultado final;
 Assinatura do responsável pelo CQ.
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Slide n. 37
AMOSTRAS DE RETENÇÃO
 As amostras de matérias-primas e produtos acabados
devem ser retidos nas embalagens originais ou numa
embalagem equivalente ao material de comercialização e
armazenadas nas condições especificadas, em quantidade
suficiente para permitir, no mínimo, duas análises
completas.
 As amostras de retenção devem possuir rótulo contendo:
identificação, número de lote, data da amostragem e
número de análise,
 Devem ser retidas por 1 (um) ano após o prazo de validade
(período de retenção ideal).
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Slide n. 38
ESTUDO DE ESTABILIDADE
 A estabilidade do produto deve ser determinada antes da
comercialização.
 Monitoramento das características de estabilidade dos produtos -
Estudo de estabilidade:
 Descrição completa do produto envolvido no estudo;
 Indicação dos métodos analíticos empregados e todos os
parâmetros;
 Evidências - ensaios indicadores da estabilidade do produto;
 Cronograma de ensaio para cada produto;
 Instruções sobre condições especiais de armazenamento;
 Instruções quanto à retenção adequada de amostras;
 Resumo de todos os dados obtidos, incluindo a avaliação;
 Conclusões do estudo.
 
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Slide n. 39
PRAZO DE VALIDADE
 O Controle de qualidade deve fixar o prazo de validade dos
produtos, tendo como base os ensaios de estabilidade
realizados de acordo com as condições de armazenamento;
 O estudo de estabilidade deve ser conduzido com múltiplos
três lotes fabricados de cada produto;
 Os resultados devem ser utilizados para confirmar as
condições de armazenamento adequadas e os prazos de
validade propostos.
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Slide n. 40
RECOLHIMENTO
 Produtos que apresentem desvios de qualidade que
possam oferecer risco ao usuário deve ser retirado
imediatamente do mercado.
 Deve ser designado um responsável para as medidas a
serem adotadas e para a coordenação do recolhimento.
 O Controle de Qualidade deve acompanhar o processo de
recolhimento do produto no mercado.
 O Responsável técnico deve ser informado sobre todas
as ações efetuadas.
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Slide n. 41
AUTO-INSPEÇÃO
O programa de auto-inspeção deve englobar todos os
aspectos da fabricação.
A equipe de auto-inspeção deve ser formada por
profissionais qualificados, com conhecimento em BPF e em
suas próprias áreas de atuação. Os membros da equipe podem
ser profissionais da própria empresa ou especialistas
externos.
As auto-inspeções devem ser realizadas com a freqüência
de pelo menos uma vez ao ano.
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Slide n. 42
TRATAMENTO DE NÃO-
CONFORMIDADE E RECLAMAÇÕES
FORMULÁRIO DE REGISTRO DE NÃO-CONFORMIDADES
DEVERÁ TER O SEGUINTE CONTEÚDO EM FORMA DE
RELATÓRIO:
• Descrição da não-conformidade;
• Apresentação das causas prováveis;
• Determinação de uma ação corretiva ou preventiva (plano de
ação) com datas e responsabilidades;
• Verificação da eficácia das ações tomadas;
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Slide n. 43
 Área de coordenação com responsabilidades para a Gestão da
Qualidade;
 Ter normas escritas do programa de garantia de qualidade;
 Divulgar o cumprimento da BPFC;
 Programa de treinamento de pessoal – registros ;
 Realização de auto-inspeção periódicas;
 Reclamações de Clientes / Usuários / Consumidores e Ações
corretivas – Registros
 Avaliação da efetividade – Aplicação das normas de Garantia da
Qualidade;
 Programa de estudo de estabilidade com registro verificando as
condições de ensaios, resultados, métodos analíticos, de
amostragem, envase de produtos e a periodicidade de análise.
GARANTIA DE QUALIDADE
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Slide n. 44
MUITO OBRIGADO !

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  • 1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 1 AS BOAS PRÁTICAS DEAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E CONTROLEFABRICAÇÃO E CONTROLE Marcos Antonio Gomes COISC/GGIMP/ANVISA/MS PORTO ALEGRE - RS OUTUBRO - 2012
  • 2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 2 QUALIDADEQUALIDADE ““ QUALIDADE SIGNIFICA FAZER CERTOQUALIDADE SIGNIFICA FAZER CERTO QUANDO NINGUÉM ESTÁ OLHANDO.”QUANDO NINGUÉM ESTÁ OLHANDO.” Henry FordHenry Ford
  • 3. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 3 A QualidadeA Qualidade ““ É O TOTAL DE CARACTERÍSTICAS DE UMÉ O TOTAL DE CARACTERÍSTICAS DE UM PRODUTO OU SERVIÇO QUE LHE CONFERE APRODUTO OU SERVIÇO QUE LHE CONFERE A CAPACIDADE DE SATISFAZER AS NECESSIDADESCAPACIDADE DE SATISFAZER AS NECESSIDADES EXPLÍCITAS OU IMPLÍCITAS DE UM CLIENTE.”EXPLÍCITAS OU IMPLÍCITAS DE UM CLIENTE.”
  • 4. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 4 A QualidadeA Qualidade NECESSIDADE DE APRIMORAMENTONECESSIDADE DE APRIMORAMENTO IMPOSIÇÃO DO MERCADOIMPOSIÇÃO DO MERCADO EXIGÊNCIAS LEGAISEXIGÊNCIAS LEGAIS
  • 5. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 5 GERAM ESPESAS COM:GERAM ESPESAS COM: RE-TRABALHO;RE-TRABALHO; REINSPEÇÃO E NOVOS TESTES.REINSPEÇÃO E NOVOS TESTES. OCASIONAM PERDAS EVITÁVEIS DE RECEITA;OCASIONAM PERDAS EVITÁVEIS DE RECEITA; DESVALORIZAÇÃO DA EMPRESA NO MERCADO;DESVALORIZAÇÃO DA EMPRESA NO MERCADO; RECLAMAÇÕES ,DEVOLUÇÕES;RECLAMAÇÕES ,DEVOLUÇÕES; CONCESSÕES A CLIENTES;CONCESSÕES A CLIENTES; GERAÇÃO DE SUCATA.GERAÇÃO DE SUCATA. CUSTOS DA MÁ QUALIDADECUSTOS DA MÁ QUALIDADE
  • 6. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 6 • Obter produtos e serviços eficazes e seguros, • Assegurar a integridade do produto, • Prevenção de desvios através de ações direcionadas, eliminando as causas e reincidências, • Aprendizado para as pessoas engajadas no processo; A BPFC tem a finalidade de:A BPFC tem a finalidade de:
  • 7. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 7 • Espera-se: • Que ela atenda requisitos legais: leis, resoluções, portarias, autorizações, alvarás. Aplicáveis a suas instalações, aos processos e aos sistemas; • Que possa evidenciar uma atenção ou cultura para qualidade; • Um princípio para a empresa para competir e sobreviver no mercado; • Que se evidencie o comprometimento da direção e dos profissionais envolvidos; A BPFC, AO CHEGAR NA EMPRESA...A BPFC, AO CHEGAR NA EMPRESA...
  • 8. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 8 REGULAMENTO TÉCNICOREGULAMENTO TÉCNICO ITENS Portaria 327/97 348/97 Imprescindíveis 24 5 Necessários 106 257
  • 9. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 9  Administração e Informação Geral;Administração e Informação Geral;  Recebimento de materiais – Sistema de Amostragem;Recebimento de materiais – Sistema de Amostragem;  Armazenamento de Matérias-Primas;Armazenamento de Matérias-Primas;  Armazenamento de Materiais de Embalagem;Armazenamento de Materiais de Embalagem;  Armazenamento de Produto Acabado;Armazenamento de Produto Acabado;  Áreas de Devolução e Recolhimento;Áreas de Devolução e Recolhimento;  Instalações de Água;Instalações de Água;  Sala de Pesagens;Sala de Pesagens;  Produção – sólidos, semi-sólidos, líquidos, premidos;Produção – sólidos, semi-sólidos, líquidos, premidos;  Envase/Embalagem ou Acondicionamento/Rotulagem;Envase/Embalagem ou Acondicionamento/Rotulagem;  Controle de Qualidade;Controle de Qualidade;  Sistema de Garantia de Qualidade.Sistema de Garantia de Qualidade. PORTARIA nº. 327/97 e 348/97PORTARIA nº. 327/97 e 348/97
  • 10. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 10  Razão social, CNPJ, endereço da sede e unidade fabril;Razão social, CNPJ, endereço da sede e unidade fabril;  Autorização de Funcionamento;Autorização de Funcionamento;  Classe de produto e atividades autorizadas;Classe de produto e atividades autorizadas;  Licença de Funcionamento;Licença de Funcionamento;  Licença de Localização, Ambiental e Corpo de Bombeiros;Licença de Localização, Ambiental e Corpo de Bombeiros;  Certificado de Responsabilidade Técnica;Certificado de Responsabilidade Técnica;  Assistência do Responsável Técnico;Assistência do Responsável Técnico;  Planta arquitetônica aprovada pela VISA;Planta arquitetônica aprovada pela VISA;  Relação de produtos comercializados (registros/notificações);Relação de produtos comercializados (registros/notificações);  Importação e exportação;Importação e exportação;  Sistema de combate a pragas;Sistema de combate a pragas;  Contratos de terceirização;Contratos de terceirização;  Exames médicos admissionais e periódicos (PCMSO, PPRA);Exames médicos admissionais e periódicos (PCMSO, PPRA);  Procedimentos.Procedimentos. INSPEÇÃO DE SANEANTES E COSMÉTICOSINSPEÇÃO DE SANEANTES E COSMÉTICOS Administração e Informações GeraisAdministração e Informações Gerais
  • 11. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 11  Estado de conservação: tetos, paredes, janelas, instalações elétricas, luminárias;  Dimensões conforme as características de produção;  Instalações físicas dispostas segundo um fluxo operacional contínuo;  Área de circulação livre de obstáculos;  Instalações de segurança contra incêndio. Extintores e mangueiras suficientes, bem localizados com acesso livre para uso;  Paredes e tetos revestidos por materiais facilmente laváveis;  Piso lavável (cumpre os requisitos de higiene e segurança);  Sistema de esgoto com ralos sifonados desinfetados freqüentemente; INSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAISINSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAIS
  • 12. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 12  Lixeiras identificadas, fechadas e esvaziadas com freqüência;  Aviso de não comer, beber ou fumar na área de produção;  Disponibilidade de local separado ou salão restaurante para a realização de refeições;  Temperatura e umidade adequadas às condições de estabilidade dos materiais;  Mecanismos de inibição de ocorrência de contaminação cruzada;  Procedimentos para a limpeza e higienização das áreas e equipamentos; INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES CONDIÇÕES GERAISCONDIÇÕES GERAIS
  • 13. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 13 INSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAISINSTALAÇÕES: CONDIÇÕES GERAIS Área separada para materiais utilizados na limpeza e manutenção; Vestiários e sanitários suficientes e em boas condições; Aberturas protegidas contra a entrada de insetos, poeira, etc.; Procedimento para aplicação de produtos no combate a vetores.
  • 14. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 14  Áreas para devoluções/recolhimento  Área delimitada para produtos devolvidos;  Área apropriada e segura para produtos recolhidos;  Sistema de recebimento de materiais;  Sistemas de amostragem de materiais – procedimentos;  Verificação de número de lote e prazo de validade;  Calibração de equipamentos utilizados no recebimento;  Procedimentos de limpeza de recipientes e utensílios de amostragem. ÁREAS DE RECEBIMENTO DE MATERIAISÁREAS DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS
  • 15. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 15  A amostragem deve ser realizada em ambiente específico para que não haja possibilidade de contaminação microbiológica e/ou contaminação cruzada;  As amostras devem ser representativas do lote do material recebido;  O número dos recipientes amostrados e o tamanho de amostra devem ser baseados em um plano de amostragem;  A amostragem deve ser conduzida obedecendo a procedimentos aprovados;  Todos os equipamentos utilizados no processo de amostragem que entrarem em contato com os materiais devem estar limpos, sanitizados e guardados em locais apropriados e devidamente identificados; RECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAISRECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAIS
  • 16. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 16  Cada recipiente contendo amostra deve ser identificado e conter as seguintes informações: Nome do material amostrado; Número do lote; Número do recipiente amostrado; Assinatura da pessoa que coletou a amostra Data em que a amostra foi coletada.  Os recipientes dos quais foram retiradas as amostras devem ser identificados. RECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAISRECEBIMENTO E AMOSTRAGEM DE MATERIAIS
  • 17. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 17 RECEBIMENTO DE MPSRECEBIMENTO DE MPS AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM Deve-se: • Evitar contaminação cruzada; •Observar homogeneidade; •Ser representativa do lote todo; •Usar equipamentos adequados para não alterar a natureza da amostra que possam interferir no resultado final; •Ter validade estatística; •Ser feita por profissional treinado ; •Utilizar EPI’s
  • 18. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 18 RECEBIMENTO DE MPSRECEBIMENTO DE MPS ESPECIFICAÇÕESESPECIFICAÇÕES Como referência, podem ser utilizados: • os compêndios oficiais, • As especificações de fornecedores ou clientes; • Desenvolvimentos para necessidades internas, • Podem fazer parte de um plano de qualidade assegurada tal como certificado de análise; • Itens usuais: aspecto, cor, odor, pH, densidade, viscosidade, umidade, etc...
  • 19. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 19  Organização e disposição dos depósitos;  Identificação das matérias-primas, lote e prazo de validade;  Armazenamento de materiais inflamáveis ou explosivos;  Separação ou sinalização das áreas de armazenamento: QUARENTENA;QUARENTENA; APROVADO;APROVADO; REPROVADO.REPROVADO.  Controle de temperatura e umidade quando necessário;  Sistema de identificação e localização de materiais; ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS, MATERIAIS DE EMBALAGEM E PRODUTOS ACABADOS
  • 20. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 20  Procedimentos de expedição – rastreabilidade;  Devoluções: Área separada; Identificação; Pessoa responsável designada; CQ informado da recepção de devoluções; Destinação definida após análise;  Recolhimento: Registros; Desvio de Qualidade: comunicação às Autoridades Sanitárias; Área apropriada e segura. ARMAZENAMENTO DE MATÉRIAS-PRIMAS, MATERIAIS DE EMBALAGEM E PRODUTOS ACABADOS
  • 21. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 21 ÁGUA DE FABRICAÇÃO  Matéria prima fundamental para elaboração de produtos com qualidade;  Procedência da água;  Deve ser tratada de forma a atender padrão de qualidade específico caso seja necessário;  Deve atender os padrões de potabilidade;  Os reservatórios e as tubulações devem ser limpas periodicamente;  Devem ser realizadas análises físico-químicas e microbiológicas com periodicidade;  Procedimentos para coleta para análise e de manutenção;  Condições das instalações de tratamento;  Os resultados devem ser registrados e arquivados.  Validação do sistema de purificação de água.
  • 22. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 22 INSTALAÇÕES FABRICAÇÃO  Infra estrutura e vias de acesso;  Espaço, instalações e equipamentos em bom estado de conservação;  Cumprimento dos requisitos de higiene e segurança;  Dimensões conforme as características da produção.  Dispostas segundo fluxo operacional;  Área delimitada para fabricação de cada tipo de produto;  Tubulações, luminárias adequadas e projetadas de forma a facilitar a limpeza;  Instalações de segurança contra incêndio com acesso livre ao uso.
  • 23. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 23 INSTALAÇÕES FABRICAÇÃO  Instalações de segurança com ducha e lava-olhos;  Uso de equipamentos de proteção individual e coletivo (EPI/EPC);  Disponibilização de uniformes;  Existências de informativos de segurança;  Mecanismos de inibição de ocorrência de contaminações cruzadas;  Procedimentos para limpeza de áreas e equipamentos;
  • 24. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 24 FABRICAÇÃO “ É TODA OPERAÇÃO NECESSÁRIA PARA OBTENÇÃO DE PRODUTO “ MATERIAIS PRODUÇÃO CONTROLE PRODUTO
  • 25. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 25 AMOSTRAGEM  A amostra deve ser representativa do lote;  Os equipamentos de amostragem devem ser, limpos e adequados;  As amostras devem ser acondicionadas em recipientes apropriados e corretamente identificados;  Evitar contaminação ou alteração do material coletado;  Todo material só poderá ser utilizado após aprovação pelo CQ;  Os resultados das análises devem ser registrados e mantidos em arquivo.
  • 26. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 26 SISTEMA DE PESAGEM  Deve ter área definida;  Sistema de exaustão adequado;  Pessoal capacitado;  Utilização de equipamentos de proteção (EPI/EPC);  Controle de calibração e verificação eficiente;  Controle de umidade e temperatura;  Procedimentos para pesagem, acondicionamento e assepsia dos equipamentos e utensílios;  Separação dos materiais pesados por lote de produto;
  • 27. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 27 CALIBRAÇÃO - VANTAGENS CONFIABILIDADE DOS PROCESSOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTO; EXATIDÃO E PRECISÃO; REDUÇÃO DOS ERROS ASSOCIADOS A MEDIÇÃO; REDUÇÃO DE TOLERÂNCIAS; REDUÇÃO DO RISCO DE FALHAS NO CLIENTE.
  • 28. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 28 ELABORAÇÃO DO PRODUTO E CONTROLE DO PROCESSO  Área separada e delimitada;  Equipamentos limpos, bem conservados, adequados, aferidos e calibrados;  Manter um programa de manutenção preventiva;  Procedimentos operacionais padrão que descrevem como são realizadas as atividades do setor;  Procedimentos de higienização e manutenção;  Pessoal treinado para execução das tarefas;  Uso de uniformes e equipamentos de proteção de acordo com a necessidade de utilização;  Existência de fórmula padrão individualizada;  As operações devem ser realizadas conforme ordem de fabricação.
  • 29. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 29 ELABORAÇÃO DO PRODUTO E CONTROLE DO PROCESSO  Devem ser controlados para que tendências de desvios de qualidade sejam corrigidos.  Devem existir planos de controle que determinem os tipos de testes, freqüências e meio de inspeção.  Os sistemas auxiliares (água, ar comprimido e instalações elétricas) devem estar instalados e operando de maneira adequada para garantir a execução do processo e evitar a contaminação do produto.  As ações preventivas ou corretivas devem ser tomadas o mais rapidamente possível;  Os parâmetros de processo devem ser alterados ou revisados, toda vez que uma ação corretiva for implementada e sua eficácia comprovada  Os materiais rejeitados durante o processo devem ser identificados e segregados até a execução de medidas cabíveis;
  • 30. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 30 LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE É O RESPONSÁVEL POR ELABORAR, ATUALIZAR E REVISAR: ESPECIFICAÇÕES MÉTODOS ANALÍTICOS PROCEDIMENTOS MATÉRIAS-PRIMAS EMBALAGENS CONTROLE DE PROCESSOS PRODUTOS ACABADOS AMOSTRAGENS MONITORAMENTO AVALIAÇÃO DE REFERÊNCIAS
  • 31. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 31 CONTROLE DE QUALIDADE  Laboratório de controle de qualidade em área separada;  Instalações de segurança: ducha, lava-olhos, capela;  Aparelhagem de laboratório adequada e necessária para realização de todos os testes;  Pessoal treinado;  Uso de uniformes e equipamentos de segurança;  Calibração periódica de equipamentos;  Existência de Metodologia analítica empregada para análise de matéria-prima e produto acabado;
  • 32. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 32 FUNÇÃO DO CONTROLE DE QUALIDADE  É o conjunto de atividades realizadas por técnicos treinados e destinadas a assegurar que os ensaios necessários e relevantes sejam executados e que o material não seja disponibilizado para uso e venda até que o mesmo cumpra com as especificações pré-estabelecidas;  As atividades do CQ não estão restritos a análises laboratoriais , mas envolvem todas as decisões relacionadas a qualidade do produto, interferindo diretamente na produção;
  • 33. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 33 CONTROLE DE QUALIDADE Responsável por:  Registros de todos os métodos e testes analíticos;  Verificação se cada lote se ajusta as especificações  Registros de reclamações feitas por consumidores;  Qualificação de fornecedores por meio de laudos de análises;  Controle das matérias-primas, de materiais de embalagem e de produto acabado por lote fabricado;  Testes de eficácia e estabilidade dos produtos;  Amostras padrões de referências;  Retenção de amostras dos lotes fabricados;  Decisão final de aprovação ou rejeição.
  • 34. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 34 DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DOCUMENTAL  MANUAL DA QUALIDADE: descrição sumária das diretivas e dos processos gerais da empresa e suas inte-relações. É o resumo ou compilação dos POP’s;  POP’s: São procedimentos gerais que remetem a vários procedimentos específicos e podem envolver diversos setores da empresa; devem estar disponíveis onde serão utilizados.  IT’s: São os procedimentos específicos de cada operação,em formato padronizado de cada empresa, tais como recebimento, amostragem, identificação,processos de manipulação e envase, métodos de análise, operação de balanças, equipamentos e outros  REGISTROS DA QUALIDADE: São os documentos gerados pelos colaboradores, evidenciando o cumprimento das IT’s E POP’s.
  • 35. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 35 CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO  As especificações devem ser estabelecidas de acordo com os padrões de aceitação e coerentes com o processo de fabricação;  Produtos que tenham especificações definidos por legislações deverão estar de acordo com as mesmas;  Os produtos que não atendam as especificações deverão ser reprocessados ou reprovados.
  • 36. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 36 REGISTROS  Os registros de ensaios devem incluir, pelo menos, os seguintes dados:  Nome do material;  Número do lote e nome do fabricante ou fornecedor;  Resultados analíticos incluindo os limites de especificações;  Data dos ensaios;  Identificação dos responsáveis pela execução da análise;  Resultado final;  Assinatura do responsável pelo CQ.
  • 37. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 37 AMOSTRAS DE RETENÇÃO  As amostras de matérias-primas e produtos acabados devem ser retidos nas embalagens originais ou numa embalagem equivalente ao material de comercialização e armazenadas nas condições especificadas, em quantidade suficiente para permitir, no mínimo, duas análises completas.  As amostras de retenção devem possuir rótulo contendo: identificação, número de lote, data da amostragem e número de análise,  Devem ser retidas por 1 (um) ano após o prazo de validade (período de retenção ideal).
  • 38. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 38 ESTUDO DE ESTABILIDADE  A estabilidade do produto deve ser determinada antes da comercialização.  Monitoramento das características de estabilidade dos produtos - Estudo de estabilidade:  Descrição completa do produto envolvido no estudo;  Indicação dos métodos analíticos empregados e todos os parâmetros;  Evidências - ensaios indicadores da estabilidade do produto;  Cronograma de ensaio para cada produto;  Instruções sobre condições especiais de armazenamento;  Instruções quanto à retenção adequada de amostras;  Resumo de todos os dados obtidos, incluindo a avaliação;  Conclusões do estudo.  
  • 39. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 39 PRAZO DE VALIDADE  O Controle de qualidade deve fixar o prazo de validade dos produtos, tendo como base os ensaios de estabilidade realizados de acordo com as condições de armazenamento;  O estudo de estabilidade deve ser conduzido com múltiplos três lotes fabricados de cada produto;  Os resultados devem ser utilizados para confirmar as condições de armazenamento adequadas e os prazos de validade propostos.
  • 40. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 40 RECOLHIMENTO  Produtos que apresentem desvios de qualidade que possam oferecer risco ao usuário deve ser retirado imediatamente do mercado.  Deve ser designado um responsável para as medidas a serem adotadas e para a coordenação do recolhimento.  O Controle de Qualidade deve acompanhar o processo de recolhimento do produto no mercado.  O Responsável técnico deve ser informado sobre todas as ações efetuadas.
  • 41. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 41 AUTO-INSPEÇÃO O programa de auto-inspeção deve englobar todos os aspectos da fabricação. A equipe de auto-inspeção deve ser formada por profissionais qualificados, com conhecimento em BPF e em suas próprias áreas de atuação. Os membros da equipe podem ser profissionais da própria empresa ou especialistas externos. As auto-inspeções devem ser realizadas com a freqüência de pelo menos uma vez ao ano.
  • 42. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 42 TRATAMENTO DE NÃO- CONFORMIDADE E RECLAMAÇÕES FORMULÁRIO DE REGISTRO DE NÃO-CONFORMIDADES DEVERÁ TER O SEGUINTE CONTEÚDO EM FORMA DE RELATÓRIO: • Descrição da não-conformidade; • Apresentação das causas prováveis; • Determinação de uma ação corretiva ou preventiva (plano de ação) com datas e responsabilidades; • Verificação da eficácia das ações tomadas;
  • 43. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 43  Área de coordenação com responsabilidades para a Gestão da Qualidade;  Ter normas escritas do programa de garantia de qualidade;  Divulgar o cumprimento da BPFC;  Programa de treinamento de pessoal – registros ;  Realização de auto-inspeção periódicas;  Reclamações de Clientes / Usuários / Consumidores e Ações corretivas – Registros  Avaliação da efetividade – Aplicação das normas de Garantia da Qualidade;  Programa de estudo de estabilidade com registro verificando as condições de ensaios, resultados, métodos analíticos, de amostragem, envase de produtos e a periodicidade de análise. GARANTIA DE QUALIDADE
  • 44. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Slide n. 44 MUITO OBRIGADO !