2. SITUAÇÃO DA COLÔNIA
NO SÉCULO XVII E XVIII
• Desinteresse pelos problemas da colônia;
• Desgaste da sua política de restrições,
monopólios, cobranças e tributos.
– Desde 1571: o Monopólio colonial garantia um
duplo lucro, comprava mais barato e vendia mais
caro.
– 1642: Conselho ultramarino tornando a pressão
fiscal mais rígida.
• Diante disso, as primeiras rebeliões,
denominadas nativistas!!!
3.
4. ACLAMAÇÃO DE AMADOR BUENO
• 1641
• Em São Paulo;
• Paulistas preocupados com a possibilidade de
que seus negócios com Buenos Aires fossem
prejudicados pelo fim da União Ibérica.
• Comerciantes aclamaram Amador Bueno (mais
rico da região) rei de São Paulo.
– Oferta foi recusada pelo comerciante e os paulistas
juraram fidelidade ao Rei português.
5. A Revolta de Beckman (1684)
– Maranhão
– Latifundiários do Maranhão revoltaram-se porque faltavam
escravos e os jesuítas condenavam a escravidão indígena.
– O governo português criou a Companhia de Comércio do
Maranhão para controlar o comércio na região (1682).
• Líderes: Manuel e Tomás Beckman, Jorge Sampaio.
– os colonos se rebelaram, expulsando os jesuítas do Maranhão,
abolindo o monopólio da Companhia e constituindo um novo
governo, que durou quase um ano.
– A revolta é massacrada e os líderes são presos e executados.
Portugal coloca fim no monopólio comercial da Companhia de
Comércio.
6. Guerra dos Emboabas 1707 a 1709
• Local: Minas Gerais.
Bandeirantes (paulistas)
X
Emboabas (portugueses).
• Disputavam a exploração das riquezas.
• Paulistas foram derrotados.
• O governo português passou a exercer firme controle
econômico das minas.
– Portugal criou as capitanias de São Paulo e das Minas do Ouro.
• Paulistas retiram-se em sua maioria e descobrem novas
jazidas de ouro em Goiás e Mato Grosso.
7. A Guerra dos Mascates 1710 a 1711
– Local: Pernambuco.
• Atritos entre Olinda (latifundiários) e Recife (comerciantes
portugueses).
– Crise econômica da região (crise do açúcar).
– Recife realiza empréstimos à Olinda e ganha a condição
de vila. Este fato gerou revolta e os senhores de
engenho invadem Recife.
– A crise terminou com a
anistia dos envolvidos e a
mudança da capital para Recife.
8. REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS 1720
• Também chamada de Rebelião de Vila Rica.
– Reação da população às taxas excessivas e ao
anúncio de criação das Casas de Fundição.
• O Movimento foi sufocado e seu líder, Filipe
dos Santos, esquartejado.
9. Era pombalina..
Marquês de Pombal
• de 1750 e 1777.
• reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou
diversas companhias de comércio.
• garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real ,
organizou a arrecadação de impostos (estabeleceu a
derrama).
• organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do
Estado ; procurou reaquecer a lavoura açucareira do
nordeste .
• tentou diminuir a dependência econômica de Portugal com
a Inglaterra; expulsou os jesuítas de Portugal e suas
colônias, confiscando seus bens (Terror Pombalino).
• mudou a capital pro RJ; incentivou manufaturas na colônia.
11. A Inconfidência Mineira(1789)
• Mineradores, fazendeiros, padres, burocratas e
intelectuais que enxergava a situação do Brasil como
sinônimo do atraso.
• Protestavam contra os altos impostos, a distribuição dos
cargos administrativos e a falta de liberdade de
expressão.
• Defendiam
– a quebra do pacto colonial e a liberdade econômica.
– declarar a independência e a capital seria São João Del Rei.
– criar uma universidade em Vila Rica;
– acabar com o monopólio da exploração de diamantes;
– estabelecer o serviço militar obrigatório.
12. A Revolta:
• Planejavam tomar o poder no suposto dia da derrama.
• Principais líderes foram:
– Cláudio Manuel da Costa,
– Tomás Antônio Gonzaga,
– Domingos de Abreu,
– Joaquim Silvério dos Reis
– Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).
• Sobre a economia pretendiam apoiar a industrialização
e não se pronunciavam a favor do fim da escravidão.
A Inconfidência Mineira(1789)
13. O desfecho:
• A noticia sobre as pretensões dos revoltosos e começou
uma dura perseguição aos líderes.
– A maioria pretendendo a diminuição da pena delatou o
movimento.
• Os líderes ficaram presos, alguns por até três anos,
muitos foram perdoados, poucos foram exilados e um
morreu.
– Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
• Este movimento ficou esquecido até o final do século XIX
onde foi resgatado pelo governo republicano.
A Inconfidência Mineira(1789)
15. Conjuração Baiana: 1798.
(Revolta dos alfaiates)
• Movimento de caráter popular, contava com a participação de
– artesãos, comerciantes, burocratas, negros (livres e escravos),
intelectuais e profissionais liberais.
• Defendiam a formação de uma república democrática com
liberdade de comércio e a emancipação do Brasil.
– A transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763 fez
com que privilégios fossem retirados de Salvador e os recursos
destinados à cidade foram reduzidos.
– O aumento de impostos prejudicou sensivelmente as condições
de vida da população local.
Cipriano Barata
16. Conjuração Baiana: 1798.
(Revolta dos alfaiates)
• A maioria dos líderes tinham idéias radicais e isso espantou a elite.
– Abolição da Escravidão.
• O médico Cipriano Barata foi um ativo propagandista do movimento,
atuando principalmente entre a população mais humilde e junto aos
escravos.
• Líderes: todos pobres.
– João de Deus Nascimento, Emanuel Faustino dos Santos (alfaiates
e mulatos)
– Luís Gonzaga da Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e
mulatos)
• Obteve ampla participação popular.
• Repressão intensa de Portugal.
17. Revolução Pernambucana (1817).
• Causas:
– Decadência econômica de Pernambuco.
• Seca em 1816 e queda na produção do algodão e na exportação de
açúcar.
– Altos impostos (destinados a Corte portuguesa no Rio de
Janeiro).
– Privilégio aos comerciantes portugueses.
• Rebeldes tomam o poder por dois meses.
– Proclamação a República de Pernambuco.
– Liberdade de expressão e religiosa.
– Permanência da escravidão.
– Buscaram apoio de províncias vizinhas, dos EUA, Inglaterra e
Argentina.
• Influência da Maçonaria.
• Repressão impiedosa da Coroa, instalada no Rio de Janeiro.
18. História
Prof. Msc. Daniel Alves Bronstrup
BLOG: profhistdaniel.blogspot.com
@danielbronstrup
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