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Principais Características  •  Teve início com as invasões germânicas (bárbaras ), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa).  •  Poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais) e •  Economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos.  Estrutura Política •  Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção.  •  As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. • Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
Sociedade Feudal •  Era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada; •  A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. •  O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. •  A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal). Economia Feudal •  Baseava-se principalmente na agricultura; •  Troca de produtos e mercadorias •  O feudo era a base da econômica desse período
•  A Igreja Católica dominava o cenário religioso. •  Detentora do poder espiritual, •  Influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. •  Tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando.  •  Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. •  Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
1ª Linha de Pensamento •  Influenciado pela Igreja Católica. •  Santo Agostinho (354-430) primeiro filósofo cristão. •  De acordo com Santo Agostinho, conhecimento e as ideias eram de origem divina. •  As ideias filosóficas tornam-se verdades reveladas (reveladas por Deus, através da Bíblia e dos santos) e inquestionáveis. Tornaram-se dogmas. A partir da formulação das idéias da filosofia cristã, abre-se a perspectiva de uma distinção entre verdades reveladas e verdades humanas. Surge a distinção entre a fé e a razão. •  As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus. •  O conhecimento recebido de Deus torna-se superior ao conhecimento racional. Em decorrência desta própria dicotomia, surge a discussão em torno da possibilidade de conciliação entre fé e razão.
2ª Linha de Pensamento  – (séc. V até o séc XIII) •  Surge a escolástica, conjunto de ideias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. •  Surgimento das universidades e dos centros de ensino, onde o conhecimento é guardado e transmitido de forma sistemática. •  Período onde criou-se uma teologia, preocupada em provar a existência de Deus e da alma. •  O método da escolástica é o método da disputa. A disputa consiste na apresentação de uma tese, que pode ser defendida ou refutada por argumentos. Trata-se de um pensamento subordinado a um princípio de autoridade (os argumentos podem ser tirados dos antigos, como Platão e Aristóteles, dos padres da igreja ou dos homens da igreja, como os papas e os santos). •  Filósofo mais importante: São Tomás de Aquino Obra: Suma Teológica – os princípios da teologia cristã
Os principais teólogos filosóficos deste período foram
Daiane Lins

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  • 2. Principais Características • Teve início com as invasões germânicas (bárbaras ), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa). • Poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais) e • Economia baseada na agricultura e utilização do trabalho dos servos.  Estrutura Política • Prevaleceram na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferece ao senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. • As redes de vassalagem se estendiam por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso. • Todos os poderes, jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
  • 3. Sociedade Feudal • Era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada; • A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. • O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. • A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal). Economia Feudal • Baseava-se principalmente na agricultura; • Troca de produtos e mercadorias • O feudo era a base da econômica desse período
  • 4. • A Igreja Católica dominava o cenário religioso. • Detentora do poder espiritual, • Influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. • Tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. • Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. • Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.
  • 5. 1ª Linha de Pensamento • Influenciado pela Igreja Católica. • Santo Agostinho (354-430) primeiro filósofo cristão. • De acordo com Santo Agostinho, conhecimento e as ideias eram de origem divina. • As ideias filosóficas tornam-se verdades reveladas (reveladas por Deus, através da Bíblia e dos santos) e inquestionáveis. Tornaram-se dogmas. A partir da formulação das idéias da filosofia cristã, abre-se a perspectiva de uma distinção entre verdades reveladas e verdades humanas. Surge a distinção entre a fé e a razão. • As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus. • O conhecimento recebido de Deus torna-se superior ao conhecimento racional. Em decorrência desta própria dicotomia, surge a discussão em torno da possibilidade de conciliação entre fé e razão.
  • 6. 2ª Linha de Pensamento – (séc. V até o séc XIII) • Surge a escolástica, conjunto de ideias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. • Surgimento das universidades e dos centros de ensino, onde o conhecimento é guardado e transmitido de forma sistemática. • Período onde criou-se uma teologia, preocupada em provar a existência de Deus e da alma. • O método da escolástica é o método da disputa. A disputa consiste na apresentação de uma tese, que pode ser defendida ou refutada por argumentos. Trata-se de um pensamento subordinado a um princípio de autoridade (os argumentos podem ser tirados dos antigos, como Platão e Aristóteles, dos padres da igreja ou dos homens da igreja, como os papas e os santos). • Filósofo mais importante: São Tomás de Aquino Obra: Suma Teológica – os princípios da teologia cristã
  • 7. Os principais teólogos filosóficos deste período foram