O documento discute estratégias para incluir educação sobre relações étnico-raciais nos currículos escolares, como a formação de equipes multidisciplinares para apoiar professores e qualificar educadores com cursos sobre o tema. Também reflete sobre desafios como a falta de conhecimento sobre a África e a comunidade negra no Brasil e a necessidade de movimento coletivo das escolas para tratar a diversidade como um direito de todos.
Educação étnico-racial e desafios na implementação
1. EDUCAÇÃO PARA AS RELACÕES ÉTNICO-RACIAIS: REFLETINDO SOBRE ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO.
2.
3.
4.
5. As instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos, a educação da relações Étnico Raciais bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.
6.
7.
8. ARTIGO 6º- FORMAÇÃO DE EQUIPES MULTIDISCIPLINARES PARA DAR SUPORTE AOS PROFESSORES. ARTIGO:3º- QUALIFICAR OS EDUCADORES NO QUE DIZ RESPEITO A TEMÁTICA, PROMOVENDO CURSOS SEMINÁRIOS,OFICINAS DURANTE O PERÍODO LETIVO, GARANTINDO A PARTICIPAÇÃO DOS EDUCADORES SEM NENHUM PREJUÍZO FUNCIONAL OU SALARIAL
9. ANO DE 2009: REGIMENTAÇÃO DAS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES
11. COMO TRABALHAR ESTAS TEMÁTICAS NAS DISCIPLINAS CURRICULARES? história literatura artes geografia matemátic a sociologia filosofia química português Educação física biologia inglês
13. Onde estão a África, os africanos e os afro-brasileiros na grade curricular das nossas escolas públicas e privadas, nos níveis infantil, fundamental, médio e universitário? A África mantém-se como um continente desconhecido para a maioria da população brasileira, incluindo os docentes. Em nossas escolas, não se aborda o passado nem o presente africano, muito embora esse passado esteja tão presente no cotidiano nacional, por meio das palavras faladas, da cultura, das religiões, das instituições, da economia etc. São imensos o desconhecimento e o silêncio sobre o passado e o presente da comunidade negra no Brasil
14. A África permanece para a maioria reduzida a uma Imagem simplificada por quatro T TRIBO TAMBOR TERREIRO TARZAN (PERERIRA, 1978,p.16)
15.
16.
17.
18. Como nós, professores e professoras, temos trabalhado com a questão racial na escola? Que atitudes tomamos frente às situações de discriminação racial no interior da escola e da sala de aula? Até quando esperaremos uma situação drástica de conflito racial ou enfrentamento para respondermos a essas perguntas? O tratamento da questão racial é um projeto coletivo da escola? Ou apenas trabalhos individualizados?
20. Em relação a aplicabilidade da lei o professore e a escola devem ter sua autonomia, mas autonomia não significa ser livre para fazer o que eu quero. Quando quero, de qualquer jeito. Apenas para constar no livro de chamada ou no projeto político pedagógico da escola.
21. É preciso que as práticas pedagógicas sejam orientadas por princípios éticos que norteiem as relações estabelecidas entre professores, pais e alunos no interior das escolas brasileiras. E é necessário inserir a discussão sobre o tratamento que a escola tem dado às relações raciais no interior desse debate.
22. Nós, os(as) professores(as), somos conhecidos como uma categoria de lutas e de conquistas e como intelectuais da educação. Se reconhecemos que o trato pedagógico da diversidade é um direito de todo cidadão pertencente a qualquer grupo étnico-racial . Pergunto: Que movimento temos feito no interior da escola para que possamos trabalhar com estas temáticas? Para existir mudanças é preciso que haja movimento. E movimento não combina com ações isoladas. É preciso uma organização enquanto grupo.
23.
24.
25. nós sabemos, axé quer dizer energia positiva, força de vida, e é uma expressão que anuncia e pede o Bem. É usada tanto para saudar alguém como para se despedir e pretende transmitir as melhores vibrações.