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Caças cortam os céus do RN em confrito militar simulado
Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países.
Francisco Francerle
Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo
combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países
e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da
operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno
combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do
Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará
e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do
Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente
voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo
brasileiro.
A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício
envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e
a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No
mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte
das aeronaves envolvidas, enquanto, a partir da Base Aérea de
Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão
66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total,
participam 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros, incluindo
observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e
Paraguai.
Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira,
a Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações
combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão
treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de
possibilitar a troca de experiências e conhecimento".
Oponentes x aliados
Aviões da Europa e das Américas são
utilizados na operação, que segue até o
dia 19 Foto:Fábio Cortez/DN/D.A Press
No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram
ornamentados com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de
coalizão poderosa, mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa
orquestra. Sobre as missões da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à
Força de Coalizão da Cruzex V, elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo
planejamento da operação militar, sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e
Tecnologia da Informação necessárias para o controle do espaço. Para a comunicação por satélites,
foram instaladas 17 antenas distribuídas em Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró
(RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE).
Como num jogo virtual, a operação cria situações diferentes a cada exercício, recebendo animaçõesdas
forças oponentes que a todo instante tentam dificultar o trabalho da força aliada. "São eventos
planejados para gerar dificuldades com a finalidade de treinar o lado azul", explica o diretor Burnier,
reforçando que toda essa operação resulta em ensinamentos para todas as organizações envolvidas".
Evento é vitrine para compra de caças.
Evento é vitrine para compra de caças
A Cruzex que está sendo realizada no Nordeste brasileiro está sendo uma verdadeira vitrine para
exposição dos modelos de caças militares que poderão ser comprados pelo governo brasileiro. A briga
entre suecos, americanos e franceses pela venda dos aviões ao Brasil, o caça sueco Gripen NG, o francês
Rafale, ou o F-16 americano, tem esquentando os debates na Cruzex.
Ontem, ao falar à imprensa, o diretor da Cruzex, brigadeiro Burnier informou que o ministro da Defesa,
Nelson Jobim, tem afirmado que ainda não concluiu a análise sobre os 36 aviões caças que serão
adquiridos pelo governo federal e que isso resulta em um processo de 26 mil páginas.
Sobre uma possível escolha do governo brasileiro pelos caças franceses ao invés dos suecos que são
considerados pela área técnica da FAB como o mais viável para o país, a partir de critérios técnicos
militares, preço e forma de financiamento, o diretor reconhece que a Força Aérea Brasileira mantém um
excelente relacionamento com a francesa, mas isso não deverá ser determinante.
Para ele, a decisão cabe ao presidente que levará em conta não somente critérios técnicos, mas
informações enviadas pelos governos interessados e pelos proponentes, além do aspecto político..
Estima-se que o pacote de 36 caças cheguem a valores aproximados a US$ 2 bilhões.
PORTÕES ABERTOS
No próximo sábado (13), no horário de 9h às 16h30h, a Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex V), abre as
portas da Base Aérea de Natal para a visitação da população de Natal que terá a oportunidade de
conhecer as aeronaves brasileiras e estrangeiras, que estão participando da operação. Estarão em
exposição aeronaves como o Mirage 2000, F-16, A-I AMX, F-5M Tiger, A-37, A-29 Super Tucano.
Além dos caças, quem se dirigir à Bant neste sábado conhecerá também equipamentos e simuladores de
voo. O local terá uma praça da alimentação e a programação será encerrada com a exibição da
Esquadrilha da Fumaça, que fará manobras e acrobacias aéreas. A entrada é gratuita.
JORNAL O NORTE
Caças cortam os céus do RN em confronto militar simulado
Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países
Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo
combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países
e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da
operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno
combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do
Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará
e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do
Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente
voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo
brasileiro.
A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo
pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No
mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas,
enquanto, a partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar
serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total, participam 2,5 mil militares
brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia
e Paraguai.
Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira,
a Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações
combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão
treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de
possibilitar a troca de experiências e conhecimento".
Oponentes x aliados
No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram
ornamentados com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de
coalizão poderosa, mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa
orquestra. Sobre as missões da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à
Força de Coalizão da Cruzex V, elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo
planejamento da operação militar, sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e
Tecnologia da Informação necessárias para o controle do espaço. Para a comunicação por satélites,
foram instaladas 17 antenas distribuídas em Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró
(RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE).
SITE ELAACONTECER - URUGUAI
Suministro de combustible de reserva desde la base Aérea II permitió
continuidad operativa de Carrasco
Debido a un conflicto que mantienen los trabajadores de la refinería de ANCAP de La Teja en
Montevideo, quienes entre otras reivindicaciones pretenden mejor salario, condiciones de trabajo
acordes y la contratación de más personal, no distribuyeron el combustible al Aeropuerto Internacional
de Carrasco "General Cesáreo L. Berisso" que permitiera el normal funcionamiento del mismo.
Carlos Maggi
Ante esta situación el propio Ministro de Defensa Nacional se comunicó con el Comandante en Jefe de
la Fuerza Aérea y este dispuso de los tanques de reserva con los que cuenta la Brigada Aérea número II
de Santa Bernardina.
Es así que desde nuestro departamento se enviaron el pasado sábado 80.000 litros de combustible JET-
A-1 que aquí utilizan las aeronaves A-37B "Dragonfly", IA-58 "Pucará" y PC-7 "Pilatus".
Fuentes consultadas confirmaron que la unidad militar quedó con una reserva básica para atender
cualquier emergencia que se pudiera presentar.
Defensa local. Cabe agregar que ante el despliegue de los A-37B y los IA-58 a Natal, Brasil para
participar en el ejercicio combinado Cruzex V, en este momento la defensa de la soberanía aérea esta
bajo la exclusividad del escuadrón aéreo de vuelo avanzado con sus PC-7 de fabricación suiza.
CRUZEX V
A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL.
www.cruzex.aer.mil.br
@cruzex5
www.twitter.com/cruzex5
www.youtube.com/cruzex5
www.flickr.com/photos/cruzex
www.facebook.com
CRUZEX FAB
www.slideshare.net/cruzex5
faleconosco@cruzex.aer.mil.br
Céus do RN recebem caças em exercício militar simulado

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Céus do RN recebem caças em exercício militar simulado

  • 1. Caças cortam os céus do RN em confrito militar simulado Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países. Francisco Francerle Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro. A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto, a partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total, participam 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai. Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira, a Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de possibilitar a troca de experiências e conhecimento". Oponentes x aliados Aviões da Europa e das Américas são utilizados na operação, que segue até o dia 19 Foto:Fábio Cortez/DN/D.A Press
  • 2. No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram ornamentados com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de coalizão poderosa, mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa orquestra. Sobre as missões da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à Força de Coalizão da Cruzex V, elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo planejamento da operação militar, sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessárias para o controle do espaço. Para a comunicação por satélites, foram instaladas 17 antenas distribuídas em Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE). Como num jogo virtual, a operação cria situações diferentes a cada exercício, recebendo animaçõesdas forças oponentes que a todo instante tentam dificultar o trabalho da força aliada. "São eventos planejados para gerar dificuldades com a finalidade de treinar o lado azul", explica o diretor Burnier, reforçando que toda essa operação resulta em ensinamentos para todas as organizações envolvidas". Evento é vitrine para compra de caças. Evento é vitrine para compra de caças A Cruzex que está sendo realizada no Nordeste brasileiro está sendo uma verdadeira vitrine para exposição dos modelos de caças militares que poderão ser comprados pelo governo brasileiro. A briga entre suecos, americanos e franceses pela venda dos aviões ao Brasil, o caça sueco Gripen NG, o francês Rafale, ou o F-16 americano, tem esquentando os debates na Cruzex. Ontem, ao falar à imprensa, o diretor da Cruzex, brigadeiro Burnier informou que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem afirmado que ainda não concluiu a análise sobre os 36 aviões caças que serão adquiridos pelo governo federal e que isso resulta em um processo de 26 mil páginas. Sobre uma possível escolha do governo brasileiro pelos caças franceses ao invés dos suecos que são considerados pela área técnica da FAB como o mais viável para o país, a partir de critérios técnicos militares, preço e forma de financiamento, o diretor reconhece que a Força Aérea Brasileira mantém um excelente relacionamento com a francesa, mas isso não deverá ser determinante. Para ele, a decisão cabe ao presidente que levará em conta não somente critérios técnicos, mas informações enviadas pelos governos interessados e pelos proponentes, além do aspecto político.. Estima-se que o pacote de 36 caças cheguem a valores aproximados a US$ 2 bilhões. PORTÕES ABERTOS No próximo sábado (13), no horário de 9h às 16h30h, a Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex V), abre as portas da Base Aérea de Natal para a visitação da população de Natal que terá a oportunidade de conhecer as aeronaves brasileiras e estrangeiras, que estão participando da operação. Estarão em exposição aeronaves como o Mirage 2000, F-16, A-I AMX, F-5M Tiger, A-37, A-29 Super Tucano. Além dos caças, quem se dirigir à Bant neste sábado conhecerá também equipamentos e simuladores de voo. O local terá uma praça da alimentação e a programação será encerrada com a exibição da Esquadrilha da Fumaça, que fará manobras e acrobacias aéreas. A entrada é gratuita.
  • 3. JORNAL O NORTE Caças cortam os céus do RN em confronto militar simulado Maior exercício de guerra aérea da América Latina envolve forças de 12 países Ontem, o céu do Nordeste brasileiro novamente foi palco do maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul V (Cruzex V). Jornalistas de diversos países e vários estados brasileiros participaram do "Media day", ou dia da imprensa, fazendo a cobertura da operação a bordo do C-130 Hércules para captar imagens dos caças brasileiros e estrangeiros em pleno combate. A Cruzex V, que prossegue até o dia 19 de novembro, tem a participação das forças aéreas do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, Chile e Uruguai, trazendo para o Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco 92 aeronaves. São os caças A-1, A-29 e F-5EM, do Brasil, IA-58 do Uruguai, F-16 do Chile e dos Estados Unidos, Rafale e F-2000 da França. Mas as atenções estavam especialmente voltadas para as aeronaves F-16 (EUA) e Rafale (França) que estão sendo pretendidas pelo governo brasileiro. A guerra aérea simulada acontece a partir de um conflito fictício envolvendo a invasão do país Amarelo pelas tropas do país Vermelho e a posterior intervenção de uma coalizão liderada pelo país Azul. No mapa real, Natal, Recife e Campina Grande concentram a maior parte das aeronaves envolvidas, enquanto, a partir da Base Aérea de Fortaleza, vão operar as forças hostis. Somente na capital potiguar serão 66 aeronaves envolvidas no Exercício, sendo 31 estrangeiras. No total, participam 2,5 mil militares brasileiros e estrangeiros, incluindo observadores da Bolívia, Equador, Canadá, Reino Unido, Colômbia e Paraguai. Segundo o brigadeiro Burnier, diretor de Exercício da Operação coordenada pela Força Aérea Brasileira, a Cruzex V tem o objetivo principal de treinar as forças aéreas envolvidas no planejamento de operações combinadas com países aliados, nos mesmos moldes utilizados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em conflitos internacionais. "Os militares brasileiros e estrangeiros poderão treinar no contexto de uma moderna estrutura de comando e controle unificadodo poder aéreo, além de possibilitar a troca de experiências e conhecimento". Oponentes x aliados No maior exercício de guerra aérea realizado na América Latina, os céus do Nordeste foram ornamentados com Rafales, F-16, Mirages, F-5, além de outros caças que formaram uma Força de coalizão poderosa, mas que para ter sucesso na operação precisaram estar afinados como numa orquestra. Sobre as missões da Força Aérea do País Vermelho, a nação fictícia criada para se opor à Força de Coalizão da Cruzex V, elas partiram da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ). De lá foi feito todo planejamento da operação militar, sendo montada uma forte estrutura de Telecomunicações e Tecnologia da Informação necessárias para o controle do espaço. Para a comunicação por satélites, foram instaladas 17 antenas distribuídas em Fortaleza, Natal, Recife, Campina Grande (PB), Mossoró (RN), Sousa (PB), Caicó (RN), Iguatu (CE) e Morada Nova (CE).
  • 4. SITE ELAACONTECER - URUGUAI Suministro de combustible de reserva desde la base Aérea II permitió continuidad operativa de Carrasco Debido a un conflicto que mantienen los trabajadores de la refinería de ANCAP de La Teja en Montevideo, quienes entre otras reivindicaciones pretenden mejor salario, condiciones de trabajo acordes y la contratación de más personal, no distribuyeron el combustible al Aeropuerto Internacional de Carrasco "General Cesáreo L. Berisso" que permitiera el normal funcionamiento del mismo. Carlos Maggi Ante esta situación el propio Ministro de Defensa Nacional se comunicó con el Comandante en Jefe de la Fuerza Aérea y este dispuso de los tanques de reserva con los que cuenta la Brigada Aérea número II de Santa Bernardina. Es así que desde nuestro departamento se enviaron el pasado sábado 80.000 litros de combustible JET- A-1 que aquí utilizan las aeronaves A-37B "Dragonfly", IA-58 "Pucará" y PC-7 "Pilatus". Fuentes consultadas confirmaron que la unidad militar quedó con una reserva básica para atender cualquier emergencia que se pudiera presentar. Defensa local. Cabe agregar que ante el despliegue de los A-37B y los IA-58 a Natal, Brasil para participar en el ejercicio combinado Cruzex V, en este momento la defensa de la soberanía aérea esta bajo la exclusividad del escuadrón aéreo de vuelo avanzado con sus PC-7 de fabricación suiza.
  • 5. CRUZEX V A GUERRA É SIMULADA, O TREINAMENTO É REAL. www.cruzex.aer.mil.br @cruzex5 www.twitter.com/cruzex5 www.youtube.com/cruzex5 www.flickr.com/photos/cruzex www.facebook.com CRUZEX FAB www.slideshare.net/cruzex5 faleconosco@cruzex.aer.mil.br