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1
OFICINA DE FORMAÇÃO
Utilização e Organização dos Laboratórios Escolares
Actividade Laboratorial:
Formação de cristais/minerais
(Biologia e Geologia – Ano 2)
Formador: Professor Vitor Duarte Teodoro
Formanda: Maria Teresa Pires Cavalheiro
2
PROPOSTA DE GUIÃO PARA ACTIVIDADE LABORATORIAL – ESCOLA
SECUNDÁRIA PÚBLIA HORTÊNSIA DE CASTRO – VILA VIÇOSA
ACTIVIDADE LABORATORIAL – BIOLOGIA E GEOLOGIA (ANO 2)
FORMAÇÃO DE CRISTAIS/MINERAIS
Problema: Como se formam os minerais /cristais?
O que se pretende …
1- Selecção do material adequado à realização da experiência.
2- Descrição do procedimento.
3- Preparar experimentalmente cristais de sulfato de cobre.
4- Registar os resultados obtidos.
5- Discutir e interpretar os resultados.
Objectivo:
6- Simular a formação de minerais por cristalização a partir de uma solução
aquosa.
Verificar significados …
7- Descrever breves descrições dos seguintes termos.
TERMOS/CONCEITOS BREVE DESCRIÇÃO
Mineral Substância sólida, natural e inorgânica, de estrutura
cristalina e com composição fixa ou variável dentro de
limites bem definidos.
Cristal Porção de matéria mineral cujos átomos, iões ou
moléculas estão organizados nas diferentes direcções
3
do espaço. A estrutura cristalina implica a formação de
uma rede tridimensional que segue um modelo
geométrico regular e característico de cada espécie
mineral.
Cristalização Processo que conduz à formação de cristais.
Tipos de cristais
Cristal euédrico – se o mineral é totalmente limitado por
faces bem desenvolvidas;
Cristal subédrico – se o mineral apresenta faces
parcialmente bem desenvolvidas;
Cristal anédrico – se o mineral não apresenta qualquer tipo
de faces.
Factores condicionan-
tes da cristalização
Estado de agitação do meio; espaço disponível; tempo;
temperatura; velocidade de arrefecimento …
Solução Mistura homogénea entre um soluto e um solvente.
Evaporação Passagem do estado líquido para o estado gasoso.
Precipitação
Processo que ocorre quando uma substância se separa
do líquido onde se encontra dissolvida ou suspensa,
sedimentando-se no fundo do recipiente. Pode ser
desencadeada por variação da temperatura e/ou
pressão, por evaporação, etc.
4
Procedimento
8- Fazer uma lista do material a utilizar, tendo em conta o procedimento
exemplificado nas fotografias seguintes.
1 - Coloque a água no copo
graduado. Água e copo graduado
2 - Introduza sulfato de cobre e
dissolva. Sulfato de cobre
3- Coloque na placa de
aquecimento. placa de aquecimento; vareta
de vidro
5
4 - Dissolva a quente o sulfato de
cobre até à saturação.
5 - Filtre a solução.
Papel de filtro, erlenmeyer e caixas de Petri
6- Verta a solução nas caixas de
Petri e deixe repousar.
6
Nota: (*) Experiência semelhante pode fazer-se com outros sais solúveis, como por exemplo o
dicromato de potássio ou nitrato de potássio. Pode deitar-se a solução num copo, onde se
pode colocar um pequeno cristal, ou uma pedrinha rugosa, presa por um fio, sem tocar o fundo
(pode usar-se como suporte um palito). No caso do nitrato de potássio, após termos vertido a
solução numa placa de Petri, podemos colocar o recipiente de vidro onde se preparou a
solução sob a acção de um jorro de água fria e observar rapidamente o resultado.
Lista de material
Descrição Quantidade
Água destilada 1
Sulfato de cobre 1
Placa de aquecimento 1
Copo graduado 1
Vareta de vidro 1
Papel de filtro 1
Erlenmeyer 1
Caixas de Petri 2
Funil 1
9- Analisar o procedimento. Descrevê-lo resumidamente.
- Colocar a água destilada num copo graduado.
- Introduzir o sulfato de cobre e dissolver.
- Ligar uma placa de aquecimento.
- Colocar sobre a placa de aquecimento o copo graduado.
- Dissolver a quente o sulfato de cobre até à saturação.
- Colocar sobre o erlenmyer um funil, dobrar e ajustar o papel de filtro.
- Retirar o copo graduado da placa de aquecimento.
- Filtrar a solução.
- Verter a solução nas caixas de Petri.
- Deixar repousar.
10- Reunir o material necessário (ou identificar a sua localização no
laboratório)
11- Realizar a experiência, após a memorização dos passos essenciais ao
procedimento.
7- Coloque uma caixa à
temperatura ambiente e outra a
uma temperatura mais elevada de
modo a favorecer uma evaporação
mais rápida do solvente.
7
12- Registos: Observações - Alguns resultados obtidos
Cristais de sulfato de cobre
1- Evaporação rápida
2- Evaporação lenta
8
Cristais de nitrato de potássio
1- Evaporação lenta
2- Evaporação rápida
9
13- Discussão dos resultados
1- Compare as dimensões dos cristais formados nos dois recipientes.
No primeiro recipiente, onde a evaporação foi mais rápida, os cristais apresentam
menores dimensões do que no segundo, onde a evaporação foi mais lenta.
2- Identifique o processo de formação dos cristais.
Os cristais formaram-se por precipitação em consequência da evaporação do
solvente.
3- Indique o(s) principal(ais) factor(es) que condicionou(ram) a
formação desses cristais. Justifique.
O tempo e a temperatura. Quanto mais lento foi o processo, maiores e mais
desenvolvidos ficam os cristais.
4- Relacione as condições em que se realizou a experiência com as
condições ambientais em que na Natureza ocorram fenómenos
análogos.
Na Natureza ocorre a formação de cristais em situações análogas durante a
formação de sal-gema e gesso, por exemplo. O sal-gema forma-se por
precipitação de sais de cloreto de sódio, com formação do mineral halite. Esta
precipitação é desencadeada pela evaporação de águas marinhas retidas em
lagunas ou de águas salgadas de lagos de zonas áridas. O gesso forma-se por
precipitação de sais de sulfato de cálcio. Esta precipitação é desencadeada pela
evaporação de águas marinhas retidas em lagunas ou de águas salgadas de
lagos de zonas áridas que contêm os referidos iões em solução.
5- Poderá considerar-se que se formou um mineral nesta experiência?
Justifique.
Não poderá considerar-se mineral porque não tem ocorrência natural.
6- Indique outros factores condicionantes da formação de cristais.
O estado de agitação do meio e o espaço disponível.
7- Como procederia para testar a influência de outro factor no
crescimento dos cristais? Justifique, tomando como ponto de partida
a descrição do material necessário seguido do procedimento a
adoptar.
Material
- Água destilada;
- Sulfato de cobre;
- Placa de aquecimento;
- Copo graduado;
- Caixa de Petri;
- Tina pequena;
10
- Papel de filtro;
- Funil;
- Erlenmeyer;
- Vareta de vidro;
- Microscópio óptico ou lupa binocular.
Procedimento
- Coloque água destilada no copo graduado.
- Introduza sulfato de cobre e dissolva.
- Coloque na placa de aquecimento.
- Dissolva a quente o sulfato de cobre até à saturação.
- Filtre a solução.
- Verta igual quantidade de solução numa caixa de Petri e numa tina pequena;
- Observe os resultados.
8- Refira a importância dos ensaios laboratoriais na formação dos
cristais.
Através das actividades realizadas é possível constatar que a formação e o desenvol-
vimento dos cristais implicam determinadas condições do meio. Facititam a compreen-
são dos fenómenos complexos que ocorrem na Natureza.
9- Quais as semelhanças e diferenças entre os modelos apresentados
e o que se passa na Natureza.
As condições em que decorrem as experiências no trabalho prático são diferentes
daquelas que ocorrem na Natureza, nomeadamente a escala a que se processam
(muito superior), a diversidade das variáveis intervenientes nos processos, a
complexidade dos mesmos. Os processos na Natureza são também muito mais longos.
11

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Formação de cristais

  • 1. 1 OFICINA DE FORMAÇÃO Utilização e Organização dos Laboratórios Escolares Actividade Laboratorial: Formação de cristais/minerais (Biologia e Geologia – Ano 2) Formador: Professor Vitor Duarte Teodoro Formanda: Maria Teresa Pires Cavalheiro
  • 2. 2 PROPOSTA DE GUIÃO PARA ACTIVIDADE LABORATORIAL – ESCOLA SECUNDÁRIA PÚBLIA HORTÊNSIA DE CASTRO – VILA VIÇOSA ACTIVIDADE LABORATORIAL – BIOLOGIA E GEOLOGIA (ANO 2) FORMAÇÃO DE CRISTAIS/MINERAIS Problema: Como se formam os minerais /cristais? O que se pretende … 1- Selecção do material adequado à realização da experiência. 2- Descrição do procedimento. 3- Preparar experimentalmente cristais de sulfato de cobre. 4- Registar os resultados obtidos. 5- Discutir e interpretar os resultados. Objectivo: 6- Simular a formação de minerais por cristalização a partir de uma solução aquosa. Verificar significados … 7- Descrever breves descrições dos seguintes termos. TERMOS/CONCEITOS BREVE DESCRIÇÃO Mineral Substância sólida, natural e inorgânica, de estrutura cristalina e com composição fixa ou variável dentro de limites bem definidos. Cristal Porção de matéria mineral cujos átomos, iões ou moléculas estão organizados nas diferentes direcções
  • 3. 3 do espaço. A estrutura cristalina implica a formação de uma rede tridimensional que segue um modelo geométrico regular e característico de cada espécie mineral. Cristalização Processo que conduz à formação de cristais. Tipos de cristais Cristal euédrico – se o mineral é totalmente limitado por faces bem desenvolvidas; Cristal subédrico – se o mineral apresenta faces parcialmente bem desenvolvidas; Cristal anédrico – se o mineral não apresenta qualquer tipo de faces. Factores condicionan- tes da cristalização Estado de agitação do meio; espaço disponível; tempo; temperatura; velocidade de arrefecimento … Solução Mistura homogénea entre um soluto e um solvente. Evaporação Passagem do estado líquido para o estado gasoso. Precipitação Processo que ocorre quando uma substância se separa do líquido onde se encontra dissolvida ou suspensa, sedimentando-se no fundo do recipiente. Pode ser desencadeada por variação da temperatura e/ou pressão, por evaporação, etc.
  • 4. 4 Procedimento 8- Fazer uma lista do material a utilizar, tendo em conta o procedimento exemplificado nas fotografias seguintes. 1 - Coloque a água no copo graduado. Água e copo graduado 2 - Introduza sulfato de cobre e dissolva. Sulfato de cobre 3- Coloque na placa de aquecimento. placa de aquecimento; vareta de vidro
  • 5. 5 4 - Dissolva a quente o sulfato de cobre até à saturação. 5 - Filtre a solução. Papel de filtro, erlenmeyer e caixas de Petri 6- Verta a solução nas caixas de Petri e deixe repousar.
  • 6. 6 Nota: (*) Experiência semelhante pode fazer-se com outros sais solúveis, como por exemplo o dicromato de potássio ou nitrato de potássio. Pode deitar-se a solução num copo, onde se pode colocar um pequeno cristal, ou uma pedrinha rugosa, presa por um fio, sem tocar o fundo (pode usar-se como suporte um palito). No caso do nitrato de potássio, após termos vertido a solução numa placa de Petri, podemos colocar o recipiente de vidro onde se preparou a solução sob a acção de um jorro de água fria e observar rapidamente o resultado. Lista de material Descrição Quantidade Água destilada 1 Sulfato de cobre 1 Placa de aquecimento 1 Copo graduado 1 Vareta de vidro 1 Papel de filtro 1 Erlenmeyer 1 Caixas de Petri 2 Funil 1 9- Analisar o procedimento. Descrevê-lo resumidamente. - Colocar a água destilada num copo graduado. - Introduzir o sulfato de cobre e dissolver. - Ligar uma placa de aquecimento. - Colocar sobre a placa de aquecimento o copo graduado. - Dissolver a quente o sulfato de cobre até à saturação. - Colocar sobre o erlenmyer um funil, dobrar e ajustar o papel de filtro. - Retirar o copo graduado da placa de aquecimento. - Filtrar a solução. - Verter a solução nas caixas de Petri. - Deixar repousar. 10- Reunir o material necessário (ou identificar a sua localização no laboratório) 11- Realizar a experiência, após a memorização dos passos essenciais ao procedimento. 7- Coloque uma caixa à temperatura ambiente e outra a uma temperatura mais elevada de modo a favorecer uma evaporação mais rápida do solvente.
  • 7. 7 12- Registos: Observações - Alguns resultados obtidos Cristais de sulfato de cobre 1- Evaporação rápida 2- Evaporação lenta
  • 8. 8 Cristais de nitrato de potássio 1- Evaporação lenta 2- Evaporação rápida
  • 9. 9 13- Discussão dos resultados 1- Compare as dimensões dos cristais formados nos dois recipientes. No primeiro recipiente, onde a evaporação foi mais rápida, os cristais apresentam menores dimensões do que no segundo, onde a evaporação foi mais lenta. 2- Identifique o processo de formação dos cristais. Os cristais formaram-se por precipitação em consequência da evaporação do solvente. 3- Indique o(s) principal(ais) factor(es) que condicionou(ram) a formação desses cristais. Justifique. O tempo e a temperatura. Quanto mais lento foi o processo, maiores e mais desenvolvidos ficam os cristais. 4- Relacione as condições em que se realizou a experiência com as condições ambientais em que na Natureza ocorram fenómenos análogos. Na Natureza ocorre a formação de cristais em situações análogas durante a formação de sal-gema e gesso, por exemplo. O sal-gema forma-se por precipitação de sais de cloreto de sódio, com formação do mineral halite. Esta precipitação é desencadeada pela evaporação de águas marinhas retidas em lagunas ou de águas salgadas de lagos de zonas áridas. O gesso forma-se por precipitação de sais de sulfato de cálcio. Esta precipitação é desencadeada pela evaporação de águas marinhas retidas em lagunas ou de águas salgadas de lagos de zonas áridas que contêm os referidos iões em solução. 5- Poderá considerar-se que se formou um mineral nesta experiência? Justifique. Não poderá considerar-se mineral porque não tem ocorrência natural. 6- Indique outros factores condicionantes da formação de cristais. O estado de agitação do meio e o espaço disponível. 7- Como procederia para testar a influência de outro factor no crescimento dos cristais? Justifique, tomando como ponto de partida a descrição do material necessário seguido do procedimento a adoptar. Material - Água destilada; - Sulfato de cobre; - Placa de aquecimento; - Copo graduado; - Caixa de Petri; - Tina pequena;
  • 10. 10 - Papel de filtro; - Funil; - Erlenmeyer; - Vareta de vidro; - Microscópio óptico ou lupa binocular. Procedimento - Coloque água destilada no copo graduado. - Introduza sulfato de cobre e dissolva. - Coloque na placa de aquecimento. - Dissolva a quente o sulfato de cobre até à saturação. - Filtre a solução. - Verta igual quantidade de solução numa caixa de Petri e numa tina pequena; - Observe os resultados. 8- Refira a importância dos ensaios laboratoriais na formação dos cristais. Através das actividades realizadas é possível constatar que a formação e o desenvol- vimento dos cristais implicam determinadas condições do meio. Facititam a compreen- são dos fenómenos complexos que ocorrem na Natureza. 9- Quais as semelhanças e diferenças entre os modelos apresentados e o que se passa na Natureza. As condições em que decorrem as experiências no trabalho prático são diferentes daquelas que ocorrem na Natureza, nomeadamente a escala a que se processam (muito superior), a diversidade das variáveis intervenientes nos processos, a complexidade dos mesmos. Os processos na Natureza são também muito mais longos.
  • 11. 11