2. Trovadorismo
Um Mundo de Cantores e Cavaleiros
“Pois nasci nunca vi amor
E ouço dele sempre falar.
Pero sei que me quer matar
Mais rogarei a mia senhor
Que me mostr' aquel matador
Ou que m'ampare del melhor”
Nuno Fernandes Torneol
Renato Russo – traz a era Medieval para a música do século XX –
Love Song – álbum de número 5.
3. Cantigas de Amor
Local: Palácio
Tema: Amor platônico,
impossível.
Trovador: Um nobre
Eu-lírico: masculino
Influência: Provençal
4. Cantiga de amigo
Local: Campo.
Tema: Saudade de amado
que partiu.
Trovador: Um nobre ou não.
Eu-Lírico: Uma mulher.
Influência: Península Ibérica.
5. Cantigas Satíricas
• Escárnio e Maldizer
Escárnio: Críticas indiretas, linguagem
carregada de ironias, sutilezas, trocadilhos e
ambiguidades.
Maldizer: Críticas diretas, linguagem
grosseira e, por vezes, obscena.
6. Novelas de Calavaria
Narrativas orais sobre os feitos heroicos dos cavaleiros.
Código de Cavalaria
•Proteger as mulheres e os fracos.
•Defender a justiça contra a injustiça e o mal.
•Amar sua terra natal.
•Defender a Igreja, mesmo com risco de morte.
•Valores: heroísmo, honra e lealdade.
7. Ria Slides
Novelas de cavalaria ... O Rei Artur
• Na Idade Média, época em que
todas as mesas eram compridas,
a Távola do Rei Artur
surpreendia as pessoas: "Por ser
redonda, todos sentavam em
volta dela como iguais".
• Ao seu redor, sentaram-se doze
cavaleiros que juraram ser
honrados em toda e qualquer
situação e dedicar-se à busca do
Graal.
8. Ria Slides
"O renomado rei Artur, gravemente ferido, foi levado
para a ilha de Avalon, para a cura de suas feridas, onde
entregou a coroa da Bretanha a seu parente Constantino,
filho de Cador, duque da Cornualha, no ano de 542 do
Nosso Senhor".
11. “Em um tempo em que não havia escolas e
apenas os mais ricos podiam aprender, os
trovadores levaram o ensino às ruas,
constituindo não somente a fama de uma
lenda, mas toda uma revolução no
comportamento do povo bretão.”
Arthur voltará? Com certeza, pois ele nunca
foi embora.
12. De todos os cavaleiros de Camelot,
Lancelot do Lago foi o que conquistou a
maior fama, apesar de ser o mais valente,
não era perfeito, amava Guinevere,
esposa do Rei Artur.
Muitas foram suas façanhas pela rainha.
Enganado por uma princesa,
Elaine, que usou de uma poção para se
passar por Guinevere, teve com ela um
filho, Galahad, o predestinado a
encontrar o Santo Graal.
Guinevere jamais o perdoou por isso.
Lancelot do Lago
13. Ria Slides
A lenda de Tristão e Isolda é de origem celta e prende-se com a vida
de um rei que viveu na Escócia, onde reinou de 780 a 785.
Tristão ganha Isolda para seu tio,
mas o amor que sente por ela será
maior do que a guerra.
“Não sei se a vida é maior que a
morte, mas o amor é maior que as
duas. ”
14. Ria Slides
O Humanismo
Início do século XV ao início do século XVI.
Surge a historiografia portuguesa, desenvolve-se um
teatro de caráter popular e a poesia ganha novas
características – Um momento fértil para as artes.
Na Pintura: Giotto Arte e Ciência –Leonardo
da Vinci
Na Literatura – Dante Alighieri
Xilografia de Salvador Dalí
15. Ria Slides
O Humanismo e a arquitetura
Brunelleschi , artesão que aceitou o desafio de projetar a cúpula, não se limita
a "copiar" as soluções romanas para resolver o problema, mas propõe algo
novo: sua cúpula será a primeira cúpula em estrutura octogonal da
História da arquitetura.
Catedral - Santa Maria del Fiore - Florença
17. Ria Slides
“Deixai toda a esperança, vós que
entrais.”
A grande preocupação medieval com a vida após a
morte, inspirou o poeta Dante a escrever sua obra
prima da literatura universal: A Divina Comédia.
Em sua odisséia, Dante é guiado pelo poeta
Virgílio no Inferno e no Purgatório. Ao chegar ao
céu é recebido pela amada Beatriz.
18. Ria Slides
O Teatro português
• Fernão Lopes (1390? – 1460?) historiador e artista.
Crônica de El-Rei D. Pedro, Crônica de El-Rei D. Fernando e a Crônica de
El-Rei D. João.
• Gil Vicente (1465-66? – 1536-40?)
Considerado o maior e mais original representante do teatro Português.
Em seus autos coloca a religião como um valor essencial ao ser humano.
Trilogia das Barcas: Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e
Auto da Barca da Glória.
As Farsas criticavam, em tom de sátira, os costumes de seu tempo.
A farsa de Inês Pereira é uma das mais famosas.
20. Ria Slides
Inês de Castro
“O caso triste e dino da memória
Que do sepulcro os homens
desterra
Aconteceu da mísera e mesquinha
Que depois de morta foi rainha.”
Luís Vaz de Camões
21. Ria Slides
Inês de Castro
• Segundo a lenda, D. Pedro,
inconformado, manda vestir a
noiva com roupas nupciais,
senta o cadáver no trono e faz
os nobres lhe beijarem a mão.
• Foi apenas seis anos após o
assassinato que D. Pedro, então
rei de Portugal mandou
transladar os restos mortais de
Inês, com pompas de Rainha.
Detalhe do túmulo de
D. Inês no mosteiro de
Alcobaça