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São Paulo
24 maio 2017
Antônio Luís Aulicino, PhD
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
Pensamento prospectivo no contexto do
Setor de Energia Brasileiro
2
2
São Paulo
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
3
3
Missão - destina-se ao desenvolvimento de programas de pesquisas científicas,
interdisciplinares e transdisciplinares, sobre a elaboração do planejamento
estratégico de longo prazo, por meio do processo prospectivo.
Seu objetivo é a construção da visão estratégica do futuro de organizações, territórios
e temas, analisando e avaliando técnicas e métodos, e desenvolvendo
teorias que contribuam para que os pesquisadores e representantes de
agentes sociais (stakeholders) se apropriem do processo e de seus
resultados. Como decorrência é esperado que a integração e interação entre
os participantes proporcionem maior efetividade na formulação de políticas
públicas e na execução de ações planejadas.
Para isso, é importante ter uma espécie de laboratório, isto é, uma forma de elaborar os
processos prospectivos. A finalidade é permitir a participação mediante método de
pesquisa-ação e observar o desenvolvimento para contribuir na geração de novas
teorias, que serão aplicadas e avaliadas nos novos processos prospectivos que
forem elaborados, contribuindo para a consolidação das pesquisas efetuadas.
Valores – Ética; Transparência; Qualidade; Apropriação; Comprometimento; Humildade
Missão, Objetivo e Valores
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
4
4
Retrospectiva
Passado
Realizáveis
• Antecipação,
• Participação,
• Ligação em rede,
• Visão,
• Ação,
• Com apropriação.
AULICINO (2006), BASSALER (2008), GODET (2001)
MARTIN (2001)
FOREN (2001)
GAVIGAN and SCAPOLO (1999)
CHILCOTE (1998 )
Planejamento de Longo Prazo
Processo Prospectivo - Foresight
Desejáveis
Apropriação do Conhecimento
Comprometimento
Visão Estratégica do futuro
Ações – Políticas Públicas
FuturosPossíveis
Ações – Políticas Públicas
SISTEMAS:
• Organização
• Território
• Organização e
Território
• Temas
Social
Outras
Ambiental
Econômica
Cultural
Tecnologi
a
Demográfica
Política
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
5
5
Tipologia de Elaboração de Estudo Prospectivo
Dispositivos Específicos
GraudeParticipaçãodosAgentesSociaisno
DesenvolvimentoTerritorial(mobilização)
FracoForte
Indireta Direta
Finalidade Estratégica
BOOTZ (2001), adaptado
por AULICINO (2008)
Auxílio à decisão
•Prepara reflexão estratégica
•Grupo de Trabalho de
Especialistas internos e
externos e metodológicos
•Ferramentas formais
•Aprendizagem local isolada
Orientação Estratégica
•Compartilha a visão estratégica
•Grupo de Trabalho de tomadores de
decisão assistidos por esp.
metodológico
•Ferramentas simples e flexíveis
•Aprendizagem organizacional e
comportamental
Mobilização
•Prepara o espírito para mudanças
possíveis e desejáveis
•Vários Grupos de Trabalho
coordenados por um Comitê
Técnico
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva
Condução para
Mudança
•Realizar ações estratégicas com
grande reflexão coletiva
•Vários Grupos de trabalho,
coordenados por Comitê de
Direção e Técnico
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva e
comportamental é absorvida
Atuação do
NAP PLP
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
6
Estrutura Organizacional do
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP)
DESENVOL
Conselho
Diversos Participantes – Especialistas – Pesquisadores - Outros
ENSINO EXTENSÃO EVENTOS E PUBLICAÇÕESPESQUISA APLICADA
Universidades
Governo
Organizações
de Pesquisa
Organizações
em Geral
Parceiros
Proj. 1
Proj. 2
Proj. 3
Proj. n
(...)
Projetos
Organização
Matricial
SISTEMAS
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÂO
E TERRITÓRIO
TEMAS
TERRITÓRIO
VIMENTO
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
7 Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Conselho
INTERNA
•Sistemas:
• Organizações
• Territórios
• Organizações e
Territórios
• Temas
•Professores
•Pesquisadores
•Gestores
•Coordenação
EXTERNA
• Universidades
• Instituições de
Pesquisa
• Arranjos Produtivos
• Governos
• Associações
• Empresas
• Trabalhadores
• Representantes da
Sociedade
ENSINO:
• Curso de Curta
duração, 24
horas a 32 horas,
do Processo
Prospectivo e
Construção de
Cenários
• Curso de Pós-
graduação Lato-
Sensu,
estruturado para
360 horas
• Outros
EXTENSÃO:
• Processo Prospectivo
de Territórios
• Processo Prospectivo
do Distrito da
Brasilândia
• Processo Prospectivo
– Participação e apoio
do MME
• Outras
Interdisciplinar
EXTERIOR
Transdisciplinar
PESQUISA APLICADA
• Avaliação dos Resultados e
Impactos de Processos
Prospectivos elaborados;
• Abordagens de sensibilização e
conscientização dos diversos
agentes sociais, se houve ou
não mobilização;
• Análise de dificuldades entre os
diversos tipos de stakeholders
para trabalhar em conjunto;.
• Environmental Scanning para
identificar as variáveis-chave;
• Análise do método de Impacto
cruzado e ISM;
• Utilização de simulação
Modelagem com o Banco de
dados Geográfico;
• Outras
Projeto Político Pedagógico do
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP)
EVENTOS:
• Pequenos seminários
aplicando as Oficinas
• Diversos (Encontros
Workshops e, outros)
OUTRAS INSTITUIÇÕES
8
8
São Paulo
24 maio 2017
Antônio Luís Aulicino, PhD
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
Pensamento prospectivo no contexto do
Setor de Energia Brasileiro
9
Antônio Luís Aulicino, PhD
9
Resultados a serem Atingidos pelo Território
• Visão Estratégica do Futuro do Desenvolvimento da Energia no Território
Compartilhada
• Não deixar que o Ambiente conduza o Território na questão Energia
• Alinhamento dos diversos tipos de Agentes Sociais (stakeholders) aos
objetivos definidos
• Nova dinâmica de Desenvolvimento e Ordenamento Territorial
• Desenvolvimento de Competências por meio da Educação, formação e
qualificação
• Produção de Novo Conhecimento e de Inteligência Coletiva
• Renovação das Políticas Públicas Territoriais
• Reequilíbrio Financeiro entre os territórios
• Território COMPETITIVO na qualidade da prestação de serviços e dosTerritório COMPETITIVO na qualidade da prestação de serviços e dos
produtosprodutos
10
Criar a “Governança”
do Planejamento
Antônio Luís Aulicino, PhD
11
Perfil das Pessoas da Governança
• ser capaz de motivar os outros e partilhar o
poder, se possuir.
• conhecer e respeitar a cultura do Território, ser
respeitada e reconhecida como um líder
• ter uma visão estratégica e saber planejar com as
pessoas do Território
• acreditar e confiar na capacidade de agir das
pessoas do Território, ser aberto as ideias novas
e ser inovador
• ter facilidade de comunicar informações para
estimular e apoiar as ações que serão executadas e
ter facilidade em estabelecer interfaces com a
cultura do Território
12
Antônio Luís Aulicino, PhD
12
https://www.examtime.com/pt/blog/profissoes-futuro-como-preparar-os-jovens/
Construir o futuro é melhor forma de não
temê-lo
A Visão Estratégica do Futuro
da Energia do Território será
construída a partir dos futuros
possíveis, que seja desejável e
realizável.
Marc GIGET (2007)
É Trabalho Coletivo
Em que os participantes são os geradores e
não os consumidores dessa reflexão
O futuro será construído por meio
das ferramentas que temos e
criarmos
13
Processo Prospectivo para a Construção da
Visão Estratégica do Futuro da Energia do Território
Planejar o Longo Prazo
Antecipação para orientar a ação com
apropriação
• Ver longe, com amplitude, com
profundidade;
• com ousadia e tomar riscos;
• pensar no ser humano;
• Ver de maneira diferente (caçar ideias);
• Ver juntos (apropriação)
Utilizar técnicas e métodos pedagógicos,
rigorosos e participativos.
passado
presente
futuros
possíveis
Gaston BERGER (1958)
Michel GODET (2001)
Antônio Luís Aulicino,
14
Sensibilizar e conscientizar,
Antônio Luís Aulicino, PhD
com o objetivo de
MOBILIZAR para Conduzir a Mudança - Transformação
15
Estrutura Organizacional que pode dificultar o
Planejamento da Energia no Território
TRESS (2005), modificado por AULICINO (2009)
Antônio Luís Aulicino, PhD
16
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
16
Interdepartamental
17
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
17
Interdepartamental
Objetivo do Departamento
Movimento em
direção ao objetivoObjetivo da Organização
TRESS (2005), modificado por Aulicino (2009)
Finanças
Adminis-
trativo
Gestão de
Pessoas
Produção
Comercial
P&D
Marketing
18
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
18
Finanças
Adminis-
trativo
Comercial
P&D
Marketing
Gestão de
Pessoas
Produção
ECONÔMICAS
LEGAIS POLÍTICAS
M
EIO
AM
BIENTE
SOCIAIS
TEC
N
O
LÓ
G
IC
AS
CULTURAIS
SEGURANÇA E
DEFESA
Visão da Organização Interdepartamental
DEM
O
G
RÁFICAS
19
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
19
Transdepartamental
20
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
20
Transdepartamental
Objetivo do Departamento
Movimento em
direção ao objetivoObjetivo da Organização
Finanças
Adminis-
trativo
Gestão de
Pessoas
Produção
Comercial
P&D
Marketing
Outros
Agentes Sociais
TRESS (2005), modificado por Aulicino (2009)
21
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
21
ECONÔMICAS
LEGAIS POLÍTICAS
M
EIO
AM
BIENTE
SOCIAIS
TEC
N
O
LÓ
G
IC
AS
DEM
O
G
RÁFICAS
CULTURAIS
SEGURANÇA E
DEFESA
SOCIEDADE
EMPREEN-
DEDOR
ACADEMIA
ESTADO
SINDICATO
ONGs
MINISTÉRIO
PÚBLICO
MUNICÍPIOS
MÍDIA
OUTROS
Visão da Organização Transdepartamental
22
ECONÔMICAS
LEGAIS POLÍTICAS
M
EIO
AM
BIENTE
SOCIAIS
TEC
N
O
LÓ
G
IC
AS
DEM
O
G
RÁFICAS
CULTURAIS
SEGURANÇA E
DEFESA
MÍDIA
Visão da Governança Transdepartamental
OUTROS
EMPREEN-
DEDOR
MUNICÍPIOS
SOCIEDADE
SINDICATO
ONGs
ESTADO
MINISTÉRIO
PÚBLICO
ACADEMIA
TERRITÓRIO
REGIÃO
TEMA
ORGANIZAÇÃO
23
Transformação Organizacional que facilita o
Planejamento da Energia no Território
Transformar a Organização em
PARA DEPOIS
Transformar em
Interdepartamental
Antônio Luís Aulicino, PhD
24
Técnicas e métodos pedagógicos, participativos e
rigorosos, gerando a network (rede)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Integração e Interação das pessoas do Território e
demais stakeholders
25
Proporcionar a apropriação :
– Aquisição de conhecimento sobre o
desenvolvimento da Energia no Território e seu
Ambiente
– Motivação de ver juntos
– Desenvolvimento do comprometimento
– Com o objetivo de construir a visão estratégica do
futuro possível, desejável e realizável
Antônio Luís Aulicino, PhD
Apropriação das Pessoas
26
Antônio Luís Aulicino, PhD
26
Seminário do Processo Prospectivo do Setor de Mineração do Noroeste do ES – Varredura do AmbienteSeminário do Processo Prospectivo do Setor de Mineração do Noroeste do ES – Varredura do Ambiente
Planejar o Futuro de Longo, Médio e
Curto Prazo Juntos
27
27
Construção da
Visão
Estratégica do
Futuro do
Desenvolvimen
to da Energia
no Território
Antônio Luís Aulicino, PhD
28
28
Antônio Luís Aulicino, PhD
29
Antônio Luís Aulicino, PhD
29
Futuro possível, desejável e realizável
A Construção do Futuro
deve ser contrastante e
confrontante
Visão Estratégica do Futuro
Futuro não desejável
30
Definir as Ações
Estratégicas e os respectivos
Projetos para Construir a
Visão Estratégica do Futuro
do Desenvolvimento da
Energia no Território http://gestaodeprojetos10.blogspot.com.b
r/2009/11/estrategia-e-projetos.html
Tipologia e Gerações de Elaboração de Planejamento
Antônio Luís Aulicino, PhD
32
A classificação, por gerações ou fase, podendo-se interpretar como classificação anglo-
saxônicas, que são as seguintes:
1)previsão tecnológica ou dinâmica interna de tecnologia com participação de especialistas;
2)a interação entre tecnologia e mercados, com participação da academia e da indústria;
3)a interação entre mercados e agentes sociais, com uma perspectiva orientada para o usuário
e uma participação da sociedade mais ampla;
4)papel disseminado no sistema de ciência e inovação, com múltiplas organizações realizando
processos próprios para fins individuais, mas coordenados com outras atividades; e
5)uma combinação de processos distribuídos centrados em estruturas ou atores dentro do
sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) ou nas dimensões científicas e tecnológicas
de questões e desafios sociais e econômicos mais amplos.
Georghiou (2002), Zappacosta (2003) e Georghiou; Keenan (2004),
Cagnin (2014, p. 47), que consolidou os autores (JOHNSTON, 2002,
2007; CUHLS, 2003; GEORGHIOU, 2001, 2007),
Países
desenvol-
vidos
Países em
desenvol-
vimento -
Brasil
Cagnin (2014)
Gerações ou fases
Antônio Luís Aulicino, PhD
33
GraudeParticipaçãodosAgentesSociaisno
DesenvolvimentoTerritorial(mobilização)
FracoForte
Indireta Direta
Finalidade Estratégica
Bootz (2010), Bootz; Monti (2008a) e
Bootz e Monti (2008b), modificado
por Aulicino; Petroni (2015)
Auxílio à decisão
•Prepara reflexão estratégica
•Grupo de Trabalho de Especialistas
internos e externos e metodológicos
•Ferramentas formais
•Aprendizagem local isolada
Orientação Estratégica
•Compartilha a visão estratégica
•Grupo de Trabalho de tomadores de
decisão assistidos por esp. metodológico
•Ferramentas simples e flexíveis
•Aprendizagem organizacional e
comportamental
Mobilização
•Prepara o espírito para mudanças
possíveis e desejáveis
•Vários Grupos de Trabalho
coordenados por um Comitê técnico
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva
Condução para Mudança
•Realizar ações estratégicas com
grande reflexão coletiva
•Vários Grupos de trabalho,
coordenados por Comitê técnico e de
Direção
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva e
comportamental é absorvida
Tipologia do Processo Prospectivo
Antônio Luís Aulicino, PhD
Critérios Técnicas - Métodos
Métodos e técnicas que se utilizam de
estatística e outros meios
•Extrapolação de Tendências
•Modelagem e Simulação
•Análise de Impacto Cruzado
•System Dynamics
Métodos e técnicas para identificar pontos-
chave para determinar elaborar o
planejamento
•Tecnologias Críticas/Chave
•Árvores de Relevância
•Análise Morfológica
Métodos e técnicas que são baseadas em
extrair conhecimento de especialistas para
desenvolver o futuro de longo prazo
•Delphi
•Painéis de Especialistas
•Brainstorming
•Construção de Cenários
•Análise SWOT
Algumas Técnicas e Métodos para elaborar o Planejamento de Longo Prazo
Processo Prospectivo– Foresight
Métodos e técnicas de Multicritérios cujo
objetivo é facilitar as decisões referente a um
problema, quando se tem que levar em conta
múltiplos e diversos pontos de vistas.
•Método PATTERN
•Método ELECTRE
•Método MACBETH
•Método MULTIPOL
GAVIGAN et al (2001)
Antônio Luís Aulicino, PhD
CASES
PAÍSE
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Antônio Luís Aulicino, PhD
r
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36
http://www.shell.com/home/content/aboutshell/who_we_are/our_history/dir_our_history_14112006.html
Antônio Luís Aulicino, PhD
WACK, Pierre (HBR1985)
1ª Geração: Construção de um conjunto de Cenários Exploratórios - objetivo é a
compreensão, não a ação.
2ª. Geração de Cenários:
• Atores principais do Ambiente da Shell (produtores de petróleo, consumidores, e
empresas).
• Principais países produtores de petróleo em função das suas reservas e das suas
necessidades e capacidade de gastar de forma produtiva as receitas derivadas do petróleo
(MATRIZ)
Grupo I
Grupo II Grupo VI
Grupo IIILíbia
Qatar
Argélia; Venezuela:
Indonésia; Nigéria;
Iraque; Irã
Arábia Saudita;
Abu Dhabi;
Kuwait
Limitadas AmplasRESERVAS
Limitada
Ampla
CAPACIDADE
DE ABSORÇÃO
($)
Benefícios da Construção de Cenários
Crise do Petróleo de 1973
Antônio Luís Aulicino, PhD
WACK, Pierre (HBR1985)
Grupo A:
• Interrupção do abastecimento de petróleo – renegociar os preços
• Países produtores de petróleo atingindo o limite de capacidade técnica +/- 1976
• Outros países relutando em fornecer petróleo adicional por causa da inabilidade para
absorver ou investir o aumento de receita
• Acordo entre os países produtores de petróleo para aumentar os preços no final de 1975
• Os países consumidores sentiriam as ondas do choque econômico ao se confrontarem
com a possível escassez de fornecimento de energia e o aumento do faturamento do
petróleo importado,
Identificado os elementos pré-determinados – 3 soluções potenciais:
• A1: empresas privadas
• A2: intervenção governamental; e
• A3: Nada se faz – resultando na crise de energia.
Na Shell era difícil convencer os administradores para aceitarem os cenários do Grupo A:
• Era totalmente o oposto ao ponto de vista da realidade que prevalecia na Shell
• Prevalecia: explorar e perfurar poços; construir refinarias; encomendar tanques para
estoque de petróleo; e expandir o mercado.
Benefícios da Construção de Cenários
Construíram 2 Grupos de Cenários A e B
Crise do Petróleo de 1973
Antônio Luís Aulicino, PhD
WACK, Pierre (HBR1985)
Cenários do Grupo B – Desafios
Premissa: uma oferta de petróleo suficiente estaria disponível.
Não desafiariam somente as suposições dos cenários do Grupo A, mas, também,
destruiriam muitos dos aspectos de negócios usuais do ponto de vista da Shell, como os
equivalentes nas outras empresas.
Benefícios da Construção de Cenários
Para sair da inércia / sair
da situação atual / mudar
Necessidade de choque:
contraste e confrontação
Ultrapassar a
barreira do som
Crise do Petróleo de 1973
Antônio Luís Aulicino, PhD
WACK, Pierre (HBR1985)
Grupo B:
Apenas despertou a atenção da Administração da Shell porque o grupo B de cenários
destruiu a base de sustentação que muitos deles tinham escolhido defender.
Benefícios da Construção de Cenários
Construíram 2 Grupos de Cenários A e B
Administração gerou duas decisões :
• usar o planejamento por cenários nos Escritórios Centrais e nas maiores empresas
operacionais;
• aconselhar informalmente os governos dos maiores países consumidores de petróleo
sobre aquilo que eles tinham “visto aproximar-se”.
Wack e sua equipe:
• apresentaram, os cenários, aos governos dos maiores países consumidores de
petróleo e analisaram a ruptura antecipada explorando os respectivos impactos ao nível
das respectivas balanças de pagamentos, taxas de inflação, e alocação e recursos.
• a partir dos cenários de 1972 prepararam os cenários de 1973 iriam trabalhar a
descontinuidade como pré-determinada.
• Incluíram no cenário a ruptura na oferta de petróleo. Mas não sabiam quando a ruptura
iria ocorrer, qual o nível os preços chegariam e de que forma os diversos atores iriam
reagir. Mas sabiam que iria acontecer.
Antônio Luís Aulicino, PhD
Benefícios da Construção de Cenários
Antônio Luís Aulicino, PhD
Futuro e o ser humano
A organização não nasce preparada para fabricar esse tipo de memória do futuro. A teoria de David
Ingvar é importante para indicar uma maneira de aperfeiçoar o poder de percepção da organização e de
explicar por que as organizações não reconhecem eventos externos em tempo hábil para evitar a
crise.
David Ingnar, chefe do departamento de
neurobiologia da Universidade de Lund,
Suécia, que demonstrou que o cérebro
humano está sempre tentando abstrair um
significado do futuro, que é organizado de
forma seqüencial, como uma série de ações
possíveis, não se tratando de previsões, mas
sim de lapsos de tempo na antevisão de
futuro. O cérebro não só fabrica esses lapsos
de tempo nos lobos pré-frontais, como os
armazena.
Descobrir formas de construir memória organizacional do futuro.
GEUS (1998) e SCHWARTZ (2000)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Antônio Luís Aulicino, PhD
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I
ENERGIA
CGEE (2005)
Antônio Luís Aulicino, PhD
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I
ENERGIA
GOVERNANÇA:
Sua condução envolveu a participação de 204 especialistas na área de energia,
planejamento e prospecção tecnológica, oriundos de 105 instituições de pesquisa
e empresas do setor.
HORIZONTE:
Período de 2001 a 2025
FINANCIAMENTO:
Este processo, foi financiado com recursos do FNDCT e por encomenda do CT-
Energ, foi estruturado de forma a facilitar a construção de consensos e promover a
interação de um elenco selecionado de especialistas.
Antônio Luís Aulicino, PhD
OBJETIVO:
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I
ENERGIA
CGEE (2005)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Balanço Energético
Nacional (BEN) 2003.
Disponível
em:
http://www.mme.gov.br/
paginasInternas.asp?
url=../ben/
Antônio Luís Aulicino, PhD
METODOLOGIA
CGEE (2005)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Conclusões / Resultados:
Como resultados principais obtidos destacam-se:
• relatório sobre o “Estado da Arte e Tendências Tecnológicas em Energia”;
• identificação e priorização de 63 tópicos tecnológicos em energia;
• identificação de 7 tópicos tecnológicos que, em todas simulações realizadas, se
colocaram entre os dez primeiros em listas de prioridades, a saber:
oTecnologias e materiais para aumento da eficiência energética em equipamentos
de uso industrial;
oDesenvolvimento e implementação de tecnologias de transesterificação com etanol
e metanol de óleos vegetais para utilização como biodiesel.
oTecnologias e materiais para aumento da eficiência energética em equipamentos e
sistemas utilizados nos setores de comércio e de serviços.
oDesenvolvimento de modelos de planejamento integrado.
oEtanol da cana de açúcar: melhoramento genético (inclusive transgênicos), novas
tecnologias para a produção da cana e no processamento industrial.
oDesenvolvimento de sistemas elétricos isolados.
oTecnologias de recuperação e pré-processamento de resíduos para culturas de
grandes volumes: cana, madeira, arroz, milho, soja, etc.
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I
ENERGIA
CGEE (2005)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Os estudos e pesquisas associados às etapas de planejamento energético integrado
podem ser subdivididos em vários outros, que compreendem a formulação de
cenários macroeconômicos, as projeções de mercado propriamente ditas, a
formulação de alternativas para expansão da oferta, os custos associados a essas
alternativas, entre outros.
Para resgatar e assumir com firmeza a indelegável
responsabilidade do Estado de assegurar as condições de
infraestrutura básica para dar sustentação ao
desenvolvimento econômico e social do país, um novo
modelo do setor elétrico
Participavam cerca de 150 profissionais das empresas envolvidas no
CCPE, em tempo integral, e cerca de 400 em tempo parcial
Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos –
CCPE
Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
• fevereiro e março 2006, uma série de reuniões temáticas. Tomaram parte desse
encontros, como convidados-chave, renomados técnicos e profissionais, todos eles
de notória experiência e reconhecida competência em assuntos relacionados a cada
um dos temas
• janeiro de 2006. primeiras investigações tiveram
início
• Foi realizada pesquisa da literatura e elaboradas algumas Normas Técnicas, que
documentaram estudos sobre os recursos e reservas dos diversos energéticos e a
caracterização técnico e econômica de cada um como fonte de energia,
especialmente como fonte de geração de energia elétrica, assim como sobre os
aspectos socioambientais envolvidos em sua utilização e seu potencial de uso com
vistas ao atendimento da demanda.• Ainda em 2006 realizaram 8 seminários, três sobre os estudos da
demanda e cinco sobre os estudos da oferta, que observaram a seguinte
agenda:
Estudos da demanda
26 de abril Cenários macroeconômicos
13 de julho Eficiência energética
21 de setembro Cenários da demanda de energia
Estudos da oferta
18 de abril Geração hidrelétrica e Fontes renováveis
14 de junho Energia nuclear
14 de junho Geração térmica a carvão mineral
13 de julho Petróleo e derivados e Gás natural
29 de agosto Combustíveis líquidos
Importa destacar que os aspectos socioambientais foram considerados.
Realizaram várias reuniões:
Antônio Luís Aulicino, PhD
Módulo Macroeconômico
Estudos Finais
Módulo da OfertaMódulo da Demanda
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
Visão Geral da Metodologia dos Estudos
Modelo de Consistência
Macroeconômica de
Longo Prazo - MCMLP
Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
Caracterização dos Cenários Mundiais
Incerteza
Crítica
Denominação dos Cenários
Mundo Uno Arquipélago Ilha
Padrão de
globalização
Conectividade
máxima:
multilateralismo
Conectividade parcial:
blocos econômicos
Conectividade
interrompida:
protecionismo
Estrutura de
poder
político e
econômico
Equilíbrio de forças e
compartilhamento do
poder político
Hegemonia dos blocos
liderados pelos Estados
Unidos e União Europeia
Maior participação
dos blocos dos
países asiáticos
Políticas
macroeconômicas
coordenadas
Recuperação do equilíbrio
macroeconômico da
economia americana por
meio de ajuste interno
Ruptura das relações
comerciais sino-
americanas,
seguida
de lenta recuperação
econômica
Solução de
conflitos
Soluções negociadas Conflitos localizados
Divergências
acentuadas
Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
Caracterização dos Cenários Nacionais
Incerteza
Crítica
Denominação dos Cenários
(A) Na Crista
da Onda
(B1) Surfando a
Marola
(B2) Pedalinho (C) Náufrago
Infraestrutura
Redução
significativa
dos gargalos
Gargalos
parcialmente
reduzidos
Permanência de
gargalos
importantes
Deficiência
relevante
Desigualdade
de renda
Redução muito
significativa
Redução
relevante
Redução pequena Manutenção
Ganhos
elevados e
generalizados
Ganhos
importantes
porém seletivos
Ganhos pouco
significativos e
concentrados em
alguns setores
Baixa, embora
com ganhos
concentrados em
alguns setores
Competitivida
de dos
Fatores de
Produção
Produtividade
total da
economia
Elevada
Média para
elevada
Média para
reduzida
Reduzida
Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
Antônio Luís Aulicino, PhD(*) tep: tonelada equivalente de petróleo
(*)
Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
PNE 2030
Oferta Interna de Energia
(milhares de tep)
2005 2010 2020 2030
Energia não renovável 121.349 159.009 221.042 307.326
Petróleo e derivados 84.553 97.025 124.171 165.447
Gás natural 20.526 37.335 56.693 86.531
Carvão mineral e derivados 13.721 20.014 30.202 38.404
Urânio (U2O3) e derivados 2.549 4.635 9.976 16.944
Energia renovável 97.314 119.896 175.359 248.507
Hidráulica e eletricidade 32.379 37.800 54.551 75.067
Lenha e carvão vegetal 28.468 28.151 28.069 30.693
Cana-de-açúcar e derivados 30.147 39.227 67.439 101.726
Outras fontes primárias
renováveis 6.320 14.718 25.300 41.021
Total 218.663 278.905 396.401 555.833
Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
PNE 2030
Oferta Interna de Energia
(milhares de tep)
2005 2010 2020 2030
Energia não renovável 121.349 55% 159.009 57% 221.042 56% 307.326 55%
Petróleo e derivados 84.553 39% 97.025 35% 124.171 31% 165.447 30%
Gás natural 20.526 9% 37.335 13% 56.693 14% 86.531 16%
Carvão mineral e derivados 13.721 6% 20.014 7% 30.202 8% 38.404 7%
Urânio (U2O3) e derivados 2.549 1% 4.635 2% 9.976 3% 16.944 3%
Energia renovável 97.314 45% 119.896 43% 175.359 44% 248.507 45%
Hidráulica e eletricidade 32.379 15% 37.800 14% 54.551 14% 75.067 14%
Lenha e carvão vegetal 28.468 13% 28.151 10% 28.069 7% 30.693 6%
Cana-de-açúcar e derivados 30.147 14% 39.227 14% 67.439 17% 101.726 18%
Outras fontes primárias
renováveis 6.320 3% 14.718 5% 25.300 6% 41.021 7%
Total 218.663 278.905 396.401 555.833
28% 42% 40%
Antônio Luís Aulicino, PhD
CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS
EPE (2015)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Dados Econômicos e de Energia 2015 - 2024
EPE (2015)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Matriz Energética
EPE (2015)
Antônio Luís Aulicino, PhD
EPE (2015)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Antônio Luís Aulicino, PhD
Usina Hidrelétrica de Belo Monte
A Usina de Belo Monte está sendo construída na bacia do Rio Xingu, próximo ao
município de Altamira, no sudoeste do estado Pará.
Sua potência instalada será de 11 233 megawatt mas, por operar com reservatório muito
reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4 500 MW (39,5 TWh por ano) em média
ao longo do ano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Belo_Monte
64
Consórcio Madeira Energia
39,0%
17,6%1,0%
20,0%
12,4%
10,0%
Furnas Centrais
Elétricas
Odebrecht Invest.
emInfra-estrutura
Ltda
Constr. Norberto
Odebrecht S/A
Fundo Invest. e
Part. Amazônio
Energia FIP
Andrade Gutierrez
Participações S/A
CEMIGGeração e
Transmissão S/A
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/noticias/Output_Noticias.cfm?Identidade=2315&id_area=
65
Usina Hidrelétrica de Belo Monte
66
(2007)
R
io
M
adeira
Usina Hidrelétrica de Belo Monte
67
Exemplo de Inovação de Valor - mais complexo
BREKKE (nov., 2006)
68
BREKKE (nov., 2006)
Usina Hidrelétrica de Belo Monte
Antônio Luís Aulicino, PhD
Antônio Luís Aulicino, PhD
Antônio Luís Aulicino, PhD
Antônio Luís Aulicino, PhD
Antônio Luís Aulicino, PhD
Considerações Finais
Pensamento Prospectivo na elaboração do Planejamento de Longo Prazo
Criar a Governança do Processo Prospectivo
Proporcionar a integração e interação dos diversos tipos
de agentes sociais por meio de técnicas e métodos
pedagógicos e rigorosos, gerando a network
Proporcionar a apropriação aos diversos tipos
agentes sociais envolvidos:
– Aquisição de conhecimento
– Motivação de ver juntos
– Desenvolvimento do comprometimento, com o
objetivo de construir a visão estratégica do
futuro desejável, possível e realizável
Definir as Ações Estratégicas e os respectivos Projetos
http://gestaodeprojetos10.blogspot.com.br/2009/11/est
rategia-e-projetos.html
Sensibilizar e conscientizar com o
objetivo de MOBILIZAR para Conduzir
a Mudança
7474
Obrigado!
Antônio Luís Aulicino, PhD
• Fone: (011) 3507-0578
• ala@usp.br
• alaulicino@idsust.com.br
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)

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Pensamento prospectivo no contexto do Setor de Energia Brasileiro

  • 1. 1 1 São Paulo 24 maio 2017 Antônio Luís Aulicino, PhD Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP) Pensamento prospectivo no contexto do Setor de Energia Brasileiro
  • 2. 2 2 São Paulo Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP)
  • 3. 3 3 Missão - destina-se ao desenvolvimento de programas de pesquisas científicas, interdisciplinares e transdisciplinares, sobre a elaboração do planejamento estratégico de longo prazo, por meio do processo prospectivo. Seu objetivo é a construção da visão estratégica do futuro de organizações, territórios e temas, analisando e avaliando técnicas e métodos, e desenvolvendo teorias que contribuam para que os pesquisadores e representantes de agentes sociais (stakeholders) se apropriem do processo e de seus resultados. Como decorrência é esperado que a integração e interação entre os participantes proporcionem maior efetividade na formulação de políticas públicas e na execução de ações planejadas. Para isso, é importante ter uma espécie de laboratório, isto é, uma forma de elaborar os processos prospectivos. A finalidade é permitir a participação mediante método de pesquisa-ação e observar o desenvolvimento para contribuir na geração de novas teorias, que serão aplicadas e avaliadas nos novos processos prospectivos que forem elaborados, contribuindo para a consolidação das pesquisas efetuadas. Valores – Ética; Transparência; Qualidade; Apropriação; Comprometimento; Humildade Missão, Objetivo e Valores Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP) Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino Pró-Reitoria de Pesquisa Universidade de São Paulo Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
  • 4. 4 4 Retrospectiva Passado Realizáveis • Antecipação, • Participação, • Ligação em rede, • Visão, • Ação, • Com apropriação. AULICINO (2006), BASSALER (2008), GODET (2001) MARTIN (2001) FOREN (2001) GAVIGAN and SCAPOLO (1999) CHILCOTE (1998 ) Planejamento de Longo Prazo Processo Prospectivo - Foresight Desejáveis Apropriação do Conhecimento Comprometimento Visão Estratégica do futuro Ações – Políticas Públicas FuturosPossíveis Ações – Políticas Públicas SISTEMAS: • Organização • Território • Organização e Território • Temas Social Outras Ambiental Econômica Cultural Tecnologi a Demográfica Política Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino Pró-Reitoria de Pesquisa Universidade de São Paulo Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
  • 5. 5 5 Tipologia de Elaboração de Estudo Prospectivo Dispositivos Específicos GraudeParticipaçãodosAgentesSociaisno DesenvolvimentoTerritorial(mobilização) FracoForte Indireta Direta Finalidade Estratégica BOOTZ (2001), adaptado por AULICINO (2008) Auxílio à decisão •Prepara reflexão estratégica •Grupo de Trabalho de Especialistas internos e externos e metodológicos •Ferramentas formais •Aprendizagem local isolada Orientação Estratégica •Compartilha a visão estratégica •Grupo de Trabalho de tomadores de decisão assistidos por esp. metodológico •Ferramentas simples e flexíveis •Aprendizagem organizacional e comportamental Mobilização •Prepara o espírito para mudanças possíveis e desejáveis •Vários Grupos de Trabalho coordenados por um Comitê Técnico •Transparente para ser apropriado •Aprendizagem cognitiva Condução para Mudança •Realizar ações estratégicas com grande reflexão coletiva •Vários Grupos de trabalho, coordenados por Comitê de Direção e Técnico •Transparente para ser apropriado •Aprendizagem cognitiva e comportamental é absorvida Atuação do NAP PLP Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino Pró-Reitoria de Pesquisa Universidade de São Paulo Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
  • 6. 6 Estrutura Organizacional do Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP) DESENVOL Conselho Diversos Participantes – Especialistas – Pesquisadores - Outros ENSINO EXTENSÃO EVENTOS E PUBLICAÇÕESPESQUISA APLICADA Universidades Governo Organizações de Pesquisa Organizações em Geral Parceiros Proj. 1 Proj. 2 Proj. 3 Proj. n (...) Projetos Organização Matricial SISTEMAS ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÂO E TERRITÓRIO TEMAS TERRITÓRIO VIMENTO Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino Pró-Reitoria de Pesquisa Universidade de São Paulo Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
  • 7. 7 Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino Pró-Reitoria de Pesquisa Universidade de São Paulo Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino Conselho INTERNA •Sistemas: • Organizações • Territórios • Organizações e Territórios • Temas •Professores •Pesquisadores •Gestores •Coordenação EXTERNA • Universidades • Instituições de Pesquisa • Arranjos Produtivos • Governos • Associações • Empresas • Trabalhadores • Representantes da Sociedade ENSINO: • Curso de Curta duração, 24 horas a 32 horas, do Processo Prospectivo e Construção de Cenários • Curso de Pós- graduação Lato- Sensu, estruturado para 360 horas • Outros EXTENSÃO: • Processo Prospectivo de Territórios • Processo Prospectivo do Distrito da Brasilândia • Processo Prospectivo – Participação e apoio do MME • Outras Interdisciplinar EXTERIOR Transdisciplinar PESQUISA APLICADA • Avaliação dos Resultados e Impactos de Processos Prospectivos elaborados; • Abordagens de sensibilização e conscientização dos diversos agentes sociais, se houve ou não mobilização; • Análise de dificuldades entre os diversos tipos de stakeholders para trabalhar em conjunto;. • Environmental Scanning para identificar as variáveis-chave; • Análise do método de Impacto cruzado e ISM; • Utilização de simulação Modelagem com o Banco de dados Geográfico; • Outras Projeto Político Pedagógico do Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP) EVENTOS: • Pequenos seminários aplicando as Oficinas • Diversos (Encontros Workshops e, outros) OUTRAS INSTITUIÇÕES
  • 8. 8 8 São Paulo 24 maio 2017 Antônio Luís Aulicino, PhD Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP) Pensamento prospectivo no contexto do Setor de Energia Brasileiro
  • 9. 9 Antônio Luís Aulicino, PhD 9 Resultados a serem Atingidos pelo Território • Visão Estratégica do Futuro do Desenvolvimento da Energia no Território Compartilhada • Não deixar que o Ambiente conduza o Território na questão Energia • Alinhamento dos diversos tipos de Agentes Sociais (stakeholders) aos objetivos definidos • Nova dinâmica de Desenvolvimento e Ordenamento Territorial • Desenvolvimento de Competências por meio da Educação, formação e qualificação • Produção de Novo Conhecimento e de Inteligência Coletiva • Renovação das Políticas Públicas Territoriais • Reequilíbrio Financeiro entre os territórios • Território COMPETITIVO na qualidade da prestação de serviços e dosTerritório COMPETITIVO na qualidade da prestação de serviços e dos produtosprodutos
  • 10. 10 Criar a “Governança” do Planejamento Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 11. 11 Perfil das Pessoas da Governança • ser capaz de motivar os outros e partilhar o poder, se possuir. • conhecer e respeitar a cultura do Território, ser respeitada e reconhecida como um líder • ter uma visão estratégica e saber planejar com as pessoas do Território • acreditar e confiar na capacidade de agir das pessoas do Território, ser aberto as ideias novas e ser inovador • ter facilidade de comunicar informações para estimular e apoiar as ações que serão executadas e ter facilidade em estabelecer interfaces com a cultura do Território
  • 12. 12 Antônio Luís Aulicino, PhD 12 https://www.examtime.com/pt/blog/profissoes-futuro-como-preparar-os-jovens/ Construir o futuro é melhor forma de não temê-lo A Visão Estratégica do Futuro da Energia do Território será construída a partir dos futuros possíveis, que seja desejável e realizável. Marc GIGET (2007) É Trabalho Coletivo Em que os participantes são os geradores e não os consumidores dessa reflexão O futuro será construído por meio das ferramentas que temos e criarmos
  • 13. 13 Processo Prospectivo para a Construção da Visão Estratégica do Futuro da Energia do Território Planejar o Longo Prazo Antecipação para orientar a ação com apropriação • Ver longe, com amplitude, com profundidade; • com ousadia e tomar riscos; • pensar no ser humano; • Ver de maneira diferente (caçar ideias); • Ver juntos (apropriação) Utilizar técnicas e métodos pedagógicos, rigorosos e participativos. passado presente futuros possíveis Gaston BERGER (1958) Michel GODET (2001) Antônio Luís Aulicino,
  • 14. 14 Sensibilizar e conscientizar, Antônio Luís Aulicino, PhD com o objetivo de MOBILIZAR para Conduzir a Mudança - Transformação
  • 15. 15 Estrutura Organizacional que pode dificultar o Planejamento da Energia no Território TRESS (2005), modificado por AULICINO (2009) Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 16. 16 Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino 16 Interdepartamental
  • 17. 17 Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino 17 Interdepartamental Objetivo do Departamento Movimento em direção ao objetivoObjetivo da Organização TRESS (2005), modificado por Aulicino (2009) Finanças Adminis- trativo Gestão de Pessoas Produção Comercial P&D Marketing
  • 18. 18 Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino 18 Finanças Adminis- trativo Comercial P&D Marketing Gestão de Pessoas Produção ECONÔMICAS LEGAIS POLÍTICAS M EIO AM BIENTE SOCIAIS TEC N O LÓ G IC AS CULTURAIS SEGURANÇA E DEFESA Visão da Organização Interdepartamental DEM O G RÁFICAS
  • 19. 19 Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino 19 Transdepartamental
  • 20. 20 Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino 20 Transdepartamental Objetivo do Departamento Movimento em direção ao objetivoObjetivo da Organização Finanças Adminis- trativo Gestão de Pessoas Produção Comercial P&D Marketing Outros Agentes Sociais TRESS (2005), modificado por Aulicino (2009)
  • 21. 21 Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino 21 ECONÔMICAS LEGAIS POLÍTICAS M EIO AM BIENTE SOCIAIS TEC N O LÓ G IC AS DEM O G RÁFICAS CULTURAIS SEGURANÇA E DEFESA SOCIEDADE EMPREEN- DEDOR ACADEMIA ESTADO SINDICATO ONGs MINISTÉRIO PÚBLICO MUNICÍPIOS MÍDIA OUTROS Visão da Organização Transdepartamental
  • 22. 22 ECONÔMICAS LEGAIS POLÍTICAS M EIO AM BIENTE SOCIAIS TEC N O LÓ G IC AS DEM O G RÁFICAS CULTURAIS SEGURANÇA E DEFESA MÍDIA Visão da Governança Transdepartamental OUTROS EMPREEN- DEDOR MUNICÍPIOS SOCIEDADE SINDICATO ONGs ESTADO MINISTÉRIO PÚBLICO ACADEMIA TERRITÓRIO REGIÃO TEMA ORGANIZAÇÃO
  • 23. 23 Transformação Organizacional que facilita o Planejamento da Energia no Território Transformar a Organização em PARA DEPOIS Transformar em Interdepartamental Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 24. 24 Técnicas e métodos pedagógicos, participativos e rigorosos, gerando a network (rede) Antônio Luís Aulicino, PhD Integração e Interação das pessoas do Território e demais stakeholders
  • 25. 25 Proporcionar a apropriação : – Aquisição de conhecimento sobre o desenvolvimento da Energia no Território e seu Ambiente – Motivação de ver juntos – Desenvolvimento do comprometimento – Com o objetivo de construir a visão estratégica do futuro possível, desejável e realizável Antônio Luís Aulicino, PhD Apropriação das Pessoas
  • 26. 26 Antônio Luís Aulicino, PhD 26 Seminário do Processo Prospectivo do Setor de Mineração do Noroeste do ES – Varredura do AmbienteSeminário do Processo Prospectivo do Setor de Mineração do Noroeste do ES – Varredura do Ambiente Planejar o Futuro de Longo, Médio e Curto Prazo Juntos
  • 27. 27 27 Construção da Visão Estratégica do Futuro do Desenvolvimen to da Energia no Território Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 29. 29 Antônio Luís Aulicino, PhD 29 Futuro possível, desejável e realizável A Construção do Futuro deve ser contrastante e confrontante Visão Estratégica do Futuro Futuro não desejável
  • 30. 30 Definir as Ações Estratégicas e os respectivos Projetos para Construir a Visão Estratégica do Futuro do Desenvolvimento da Energia no Território http://gestaodeprojetos10.blogspot.com.b r/2009/11/estrategia-e-projetos.html
  • 31. Tipologia e Gerações de Elaboração de Planejamento Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 32. 32 A classificação, por gerações ou fase, podendo-se interpretar como classificação anglo- saxônicas, que são as seguintes: 1)previsão tecnológica ou dinâmica interna de tecnologia com participação de especialistas; 2)a interação entre tecnologia e mercados, com participação da academia e da indústria; 3)a interação entre mercados e agentes sociais, com uma perspectiva orientada para o usuário e uma participação da sociedade mais ampla; 4)papel disseminado no sistema de ciência e inovação, com múltiplas organizações realizando processos próprios para fins individuais, mas coordenados com outras atividades; e 5)uma combinação de processos distribuídos centrados em estruturas ou atores dentro do sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) ou nas dimensões científicas e tecnológicas de questões e desafios sociais e econômicos mais amplos. Georghiou (2002), Zappacosta (2003) e Georghiou; Keenan (2004), Cagnin (2014, p. 47), que consolidou os autores (JOHNSTON, 2002, 2007; CUHLS, 2003; GEORGHIOU, 2001, 2007), Países desenvol- vidos Países em desenvol- vimento - Brasil Cagnin (2014) Gerações ou fases Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 33. 33 GraudeParticipaçãodosAgentesSociaisno DesenvolvimentoTerritorial(mobilização) FracoForte Indireta Direta Finalidade Estratégica Bootz (2010), Bootz; Monti (2008a) e Bootz e Monti (2008b), modificado por Aulicino; Petroni (2015) Auxílio à decisão •Prepara reflexão estratégica •Grupo de Trabalho de Especialistas internos e externos e metodológicos •Ferramentas formais •Aprendizagem local isolada Orientação Estratégica •Compartilha a visão estratégica •Grupo de Trabalho de tomadores de decisão assistidos por esp. metodológico •Ferramentas simples e flexíveis •Aprendizagem organizacional e comportamental Mobilização •Prepara o espírito para mudanças possíveis e desejáveis •Vários Grupos de Trabalho coordenados por um Comitê técnico •Transparente para ser apropriado •Aprendizagem cognitiva Condução para Mudança •Realizar ações estratégicas com grande reflexão coletiva •Vários Grupos de trabalho, coordenados por Comitê técnico e de Direção •Transparente para ser apropriado •Aprendizagem cognitiva e comportamental é absorvida Tipologia do Processo Prospectivo Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 34. Critérios Técnicas - Métodos Métodos e técnicas que se utilizam de estatística e outros meios •Extrapolação de Tendências •Modelagem e Simulação •Análise de Impacto Cruzado •System Dynamics Métodos e técnicas para identificar pontos- chave para determinar elaborar o planejamento •Tecnologias Críticas/Chave •Árvores de Relevância •Análise Morfológica Métodos e técnicas que são baseadas em extrair conhecimento de especialistas para desenvolver o futuro de longo prazo •Delphi •Painéis de Especialistas •Brainstorming •Construção de Cenários •Análise SWOT Algumas Técnicas e Métodos para elaborar o Planejamento de Longo Prazo Processo Prospectivo– Foresight Métodos e técnicas de Multicritérios cujo objetivo é facilitar as decisões referente a um problema, quando se tem que levar em conta múltiplos e diversos pontos de vistas. •Método PATTERN •Método ELECTRE •Método MACBETH •Método MULTIPOL GAVIGAN et al (2001) Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 37. WACK, Pierre (HBR1985) 1ª Geração: Construção de um conjunto de Cenários Exploratórios - objetivo é a compreensão, não a ação. 2ª. Geração de Cenários: • Atores principais do Ambiente da Shell (produtores de petróleo, consumidores, e empresas). • Principais países produtores de petróleo em função das suas reservas e das suas necessidades e capacidade de gastar de forma produtiva as receitas derivadas do petróleo (MATRIZ) Grupo I Grupo II Grupo VI Grupo IIILíbia Qatar Argélia; Venezuela: Indonésia; Nigéria; Iraque; Irã Arábia Saudita; Abu Dhabi; Kuwait Limitadas AmplasRESERVAS Limitada Ampla CAPACIDADE DE ABSORÇÃO ($) Benefícios da Construção de Cenários Crise do Petróleo de 1973 Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 38. WACK, Pierre (HBR1985) Grupo A: • Interrupção do abastecimento de petróleo – renegociar os preços • Países produtores de petróleo atingindo o limite de capacidade técnica +/- 1976 • Outros países relutando em fornecer petróleo adicional por causa da inabilidade para absorver ou investir o aumento de receita • Acordo entre os países produtores de petróleo para aumentar os preços no final de 1975 • Os países consumidores sentiriam as ondas do choque econômico ao se confrontarem com a possível escassez de fornecimento de energia e o aumento do faturamento do petróleo importado, Identificado os elementos pré-determinados – 3 soluções potenciais: • A1: empresas privadas • A2: intervenção governamental; e • A3: Nada se faz – resultando na crise de energia. Na Shell era difícil convencer os administradores para aceitarem os cenários do Grupo A: • Era totalmente o oposto ao ponto de vista da realidade que prevalecia na Shell • Prevalecia: explorar e perfurar poços; construir refinarias; encomendar tanques para estoque de petróleo; e expandir o mercado. Benefícios da Construção de Cenários Construíram 2 Grupos de Cenários A e B Crise do Petróleo de 1973 Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 39. WACK, Pierre (HBR1985) Cenários do Grupo B – Desafios Premissa: uma oferta de petróleo suficiente estaria disponível. Não desafiariam somente as suposições dos cenários do Grupo A, mas, também, destruiriam muitos dos aspectos de negócios usuais do ponto de vista da Shell, como os equivalentes nas outras empresas. Benefícios da Construção de Cenários Para sair da inércia / sair da situação atual / mudar Necessidade de choque: contraste e confrontação Ultrapassar a barreira do som Crise do Petróleo de 1973 Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 40. WACK, Pierre (HBR1985) Grupo B: Apenas despertou a atenção da Administração da Shell porque o grupo B de cenários destruiu a base de sustentação que muitos deles tinham escolhido defender. Benefícios da Construção de Cenários Construíram 2 Grupos de Cenários A e B Administração gerou duas decisões : • usar o planejamento por cenários nos Escritórios Centrais e nas maiores empresas operacionais; • aconselhar informalmente os governos dos maiores países consumidores de petróleo sobre aquilo que eles tinham “visto aproximar-se”. Wack e sua equipe: • apresentaram, os cenários, aos governos dos maiores países consumidores de petróleo e analisaram a ruptura antecipada explorando os respectivos impactos ao nível das respectivas balanças de pagamentos, taxas de inflação, e alocação e recursos. • a partir dos cenários de 1972 prepararam os cenários de 1973 iriam trabalhar a descontinuidade como pré-determinada. • Incluíram no cenário a ruptura na oferta de petróleo. Mas não sabiam quando a ruptura iria ocorrer, qual o nível os preços chegariam e de que forma os diversos atores iriam reagir. Mas sabiam que iria acontecer. Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 41. Benefícios da Construção de Cenários Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 42. Futuro e o ser humano A organização não nasce preparada para fabricar esse tipo de memória do futuro. A teoria de David Ingvar é importante para indicar uma maneira de aperfeiçoar o poder de percepção da organização e de explicar por que as organizações não reconhecem eventos externos em tempo hábil para evitar a crise. David Ingnar, chefe do departamento de neurobiologia da Universidade de Lund, Suécia, que demonstrou que o cérebro humano está sempre tentando abstrair um significado do futuro, que é organizado de forma seqüencial, como uma série de ações possíveis, não se tratando de previsões, mas sim de lapsos de tempo na antevisão de futuro. O cérebro não só fabrica esses lapsos de tempo nos lobos pré-frontais, como os armazena. Descobrir formas de construir memória organizacional do futuro. GEUS (1998) e SCHWARTZ (2000) Antônio Luís Aulicino, PhD
  • 43. Antônio Luís Aulicino, PhD PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I ENERGIA CGEE (2005)
  • 44. Antônio Luís Aulicino, PhD PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I ENERGIA GOVERNANÇA: Sua condução envolveu a participação de 204 especialistas na área de energia, planejamento e prospecção tecnológica, oriundos de 105 instituições de pesquisa e empresas do setor. HORIZONTE: Período de 2001 a 2025 FINANCIAMENTO: Este processo, foi financiado com recursos do FNDCT e por encomenda do CT- Energ, foi estruturado de forma a facilitar a construção de consensos e promover a interação de um elenco selecionado de especialistas.
  • 45. Antônio Luís Aulicino, PhD OBJETIVO: PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I ENERGIA CGEE (2005)
  • 46. Antônio Luís Aulicino, PhD Balanço Energético Nacional (BEN) 2003. Disponível em: http://www.mme.gov.br/ paginasInternas.asp? url=../ben/
  • 47. Antônio Luís Aulicino, PhD METODOLOGIA CGEE (2005)
  • 48. Antônio Luís Aulicino, PhD Conclusões / Resultados: Como resultados principais obtidos destacam-se: • relatório sobre o “Estado da Arte e Tendências Tecnológicas em Energia”; • identificação e priorização de 63 tópicos tecnológicos em energia; • identificação de 7 tópicos tecnológicos que, em todas simulações realizadas, se colocaram entre os dez primeiros em listas de prioridades, a saber: oTecnologias e materiais para aumento da eficiência energética em equipamentos de uso industrial; oDesenvolvimento e implementação de tecnologias de transesterificação com etanol e metanol de óleos vegetais para utilização como biodiesel. oTecnologias e materiais para aumento da eficiência energética em equipamentos e sistemas utilizados nos setores de comércio e de serviços. oDesenvolvimento de modelos de planejamento integrado. oEtanol da cana de açúcar: melhoramento genético (inclusive transgênicos), novas tecnologias para a produção da cana e no processamento industrial. oDesenvolvimento de sistemas elétricos isolados. oTecnologias de recuperação e pré-processamento de resíduos para culturas de grandes volumes: cana, madeira, arroz, milho, soja, etc. PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I ENERGIA CGEE (2005)
  • 49. Antônio Luís Aulicino, PhD Os estudos e pesquisas associados às etapas de planejamento energético integrado podem ser subdivididos em vários outros, que compreendem a formulação de cenários macroeconômicos, as projeções de mercado propriamente ditas, a formulação de alternativas para expansão da oferta, os custos associados a essas alternativas, entre outros. Para resgatar e assumir com firmeza a indelegável responsabilidade do Estado de assegurar as condições de infraestrutura básica para dar sustentação ao desenvolvimento econômico e social do país, um novo modelo do setor elétrico Participavam cerca de 150 profissionais das empresas envolvidas no CCPE, em tempo integral, e cerca de 400 em tempo parcial Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos – CCPE
  • 50. Antônio Luís Aulicino, PhD PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030 • fevereiro e março 2006, uma série de reuniões temáticas. Tomaram parte desse encontros, como convidados-chave, renomados técnicos e profissionais, todos eles de notória experiência e reconhecida competência em assuntos relacionados a cada um dos temas • janeiro de 2006. primeiras investigações tiveram início • Foi realizada pesquisa da literatura e elaboradas algumas Normas Técnicas, que documentaram estudos sobre os recursos e reservas dos diversos energéticos e a caracterização técnico e econômica de cada um como fonte de energia, especialmente como fonte de geração de energia elétrica, assim como sobre os aspectos socioambientais envolvidos em sua utilização e seu potencial de uso com vistas ao atendimento da demanda.• Ainda em 2006 realizaram 8 seminários, três sobre os estudos da demanda e cinco sobre os estudos da oferta, que observaram a seguinte agenda: Estudos da demanda 26 de abril Cenários macroeconômicos 13 de julho Eficiência energética 21 de setembro Cenários da demanda de energia Estudos da oferta 18 de abril Geração hidrelétrica e Fontes renováveis 14 de junho Energia nuclear 14 de junho Geração térmica a carvão mineral 13 de julho Petróleo e derivados e Gás natural 29 de agosto Combustíveis líquidos Importa destacar que os aspectos socioambientais foram considerados. Realizaram várias reuniões:
  • 51. Antônio Luís Aulicino, PhD Módulo Macroeconômico Estudos Finais Módulo da OfertaMódulo da Demanda PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030 Visão Geral da Metodologia dos Estudos Modelo de Consistência Macroeconômica de Longo Prazo - MCMLP
  • 52. Antônio Luís Aulicino, PhD PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030 Caracterização dos Cenários Mundiais Incerteza Crítica Denominação dos Cenários Mundo Uno Arquipélago Ilha Padrão de globalização Conectividade máxima: multilateralismo Conectividade parcial: blocos econômicos Conectividade interrompida: protecionismo Estrutura de poder político e econômico Equilíbrio de forças e compartilhamento do poder político Hegemonia dos blocos liderados pelos Estados Unidos e União Europeia Maior participação dos blocos dos países asiáticos Políticas macroeconômicas coordenadas Recuperação do equilíbrio macroeconômico da economia americana por meio de ajuste interno Ruptura das relações comerciais sino- americanas, seguida de lenta recuperação econômica Solução de conflitos Soluções negociadas Conflitos localizados Divergências acentuadas
  • 53. Antônio Luís Aulicino, PhD PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030 Caracterização dos Cenários Nacionais Incerteza Crítica Denominação dos Cenários (A) Na Crista da Onda (B1) Surfando a Marola (B2) Pedalinho (C) Náufrago Infraestrutura Redução significativa dos gargalos Gargalos parcialmente reduzidos Permanência de gargalos importantes Deficiência relevante Desigualdade de renda Redução muito significativa Redução relevante Redução pequena Manutenção Ganhos elevados e generalizados Ganhos importantes porém seletivos Ganhos pouco significativos e concentrados em alguns setores Baixa, embora com ganhos concentrados em alguns setores Competitivida de dos Fatores de Produção Produtividade total da economia Elevada Média para elevada Média para reduzida Reduzida
  • 54. Antônio Luís Aulicino, PhD PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
  • 55. Antônio Luís Aulicino, PhD(*) tep: tonelada equivalente de petróleo (*)
  • 56. Antônio Luís Aulicino, PhD PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030 PNE 2030 Oferta Interna de Energia (milhares de tep) 2005 2010 2020 2030 Energia não renovável 121.349 159.009 221.042 307.326 Petróleo e derivados 84.553 97.025 124.171 165.447 Gás natural 20.526 37.335 56.693 86.531 Carvão mineral e derivados 13.721 20.014 30.202 38.404 Urânio (U2O3) e derivados 2.549 4.635 9.976 16.944 Energia renovável 97.314 119.896 175.359 248.507 Hidráulica e eletricidade 32.379 37.800 54.551 75.067 Lenha e carvão vegetal 28.468 28.151 28.069 30.693 Cana-de-açúcar e derivados 30.147 39.227 67.439 101.726 Outras fontes primárias renováveis 6.320 14.718 25.300 41.021 Total 218.663 278.905 396.401 555.833
  • 57. Antônio Luís Aulicino, PhD PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030 PNE 2030 Oferta Interna de Energia (milhares de tep) 2005 2010 2020 2030 Energia não renovável 121.349 55% 159.009 57% 221.042 56% 307.326 55% Petróleo e derivados 84.553 39% 97.025 35% 124.171 31% 165.447 30% Gás natural 20.526 9% 37.335 13% 56.693 14% 86.531 16% Carvão mineral e derivados 13.721 6% 20.014 7% 30.202 8% 38.404 7% Urânio (U2O3) e derivados 2.549 1% 4.635 2% 9.976 3% 16.944 3% Energia renovável 97.314 45% 119.896 43% 175.359 44% 248.507 45% Hidráulica e eletricidade 32.379 15% 37.800 14% 54.551 14% 75.067 14% Lenha e carvão vegetal 28.468 13% 28.151 10% 28.069 7% 30.693 6% Cana-de-açúcar e derivados 30.147 14% 39.227 14% 67.439 17% 101.726 18% Outras fontes primárias renováveis 6.320 3% 14.718 5% 25.300 6% 41.021 7% Total 218.663 278.905 396.401 555.833 28% 42% 40%
  • 58. Antônio Luís Aulicino, PhD CONSOLIDAÇÃO DOS RESULTADOS EPE (2015)
  • 59. Antônio Luís Aulicino, PhD Dados Econômicos e de Energia 2015 - 2024 EPE (2015)
  • 60. Antônio Luís Aulicino, PhD Matriz Energética EPE (2015)
  • 61. Antônio Luís Aulicino, PhD EPE (2015)
  • 63. Antônio Luís Aulicino, PhD Usina Hidrelétrica de Belo Monte A Usina de Belo Monte está sendo construída na bacia do Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no sudoeste do estado Pará. Sua potência instalada será de 11 233 megawatt mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4 500 MW (39,5 TWh por ano) em média ao longo do ano https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Belo_Monte
  • 64. 64 Consórcio Madeira Energia 39,0% 17,6%1,0% 20,0% 12,4% 10,0% Furnas Centrais Elétricas Odebrecht Invest. emInfra-estrutura Ltda Constr. Norberto Odebrecht S/A Fundo Invest. e Part. Amazônio Energia FIP Andrade Gutierrez Participações S/A CEMIGGeração e Transmissão S/A http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/noticias/Output_Noticias.cfm?Identidade=2315&id_area=
  • 67. 67 Exemplo de Inovação de Valor - mais complexo BREKKE (nov., 2006)
  • 68. 68 BREKKE (nov., 2006) Usina Hidrelétrica de Belo Monte
  • 73. Antônio Luís Aulicino, PhD Considerações Finais Pensamento Prospectivo na elaboração do Planejamento de Longo Prazo Criar a Governança do Processo Prospectivo Proporcionar a integração e interação dos diversos tipos de agentes sociais por meio de técnicas e métodos pedagógicos e rigorosos, gerando a network Proporcionar a apropriação aos diversos tipos agentes sociais envolvidos: – Aquisição de conhecimento – Motivação de ver juntos – Desenvolvimento do comprometimento, com o objetivo de construir a visão estratégica do futuro desejável, possível e realizável Definir as Ações Estratégicas e os respectivos Projetos http://gestaodeprojetos10.blogspot.com.br/2009/11/est rategia-e-projetos.html Sensibilizar e conscientizar com o objetivo de MOBILIZAR para Conduzir a Mudança
  • 74. 7474 Obrigado! Antônio Luís Aulicino, PhD • Fone: (011) 3507-0578 • ala@usp.br • alaulicino@idsust.com.br Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP)

Editor's Notes

  1. Processo Sistemático, Participativo de recolhimento de informações e de construção de visões à médio e longo prazo para apoiar à decisões políticas e mobilizar ações comuns. Reúne agentes de mudanças fundamentais e várias fontes de conhecimento 5 elementos essenciais da prospectiva: Antecipação, participação, ligação em rede, visão e ação. Aspecto crucial: Elaboração de visões estratégicas orientadoras, que gera um sentimento comum de comprometimento
  2. Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) CTEnerg - Fundo Setorial de Energia é administrado pela FINEP
  3. Transesterificação é uma reação química entre um éster (RCOOR') e um álcool (R''OH) da qual resulta um novo éster (RCOOR'') e um novo álcool (R'OH). Um éster é o produto formal da reação de um oxiácido (geralmente orgânico) com um álcool, fenol, heteroarenol ou enol, ...
  4. Percentagem do consumo de energia final bruto; Percentagem do consumo bruto de electricidade; Parte do consumo de calor; Participação no sector dos transportes; Consumo de energia primária; Produtividade final da energia; Consumo bruto de eletricidade; Consumo de energia primária em edifícios; Consumo de calor em edifícios; Transporte de consumo final de energia;
  5. A segurança de provisão - Cobertura da energia de Alemanha precisa sempre; interrupção gradual de operações de energia nuclear - Apagamento das fábricas de poder nucleares últimas no fim do 2022: Competitividade de Capacidade Aquisitiva - Manutenção de capacidade aquisitiva de energia e assegurar a competitividade de Alemanha; expansão de grade - grades se Expandem e se modernizam para satisfazer demanda; Setor que liga Digitisation - Desprendimento do potencial de união de setor eficiente e digitisation de uma transição de energia próspera; Investigação Inovação - Fomentar inovações de futuro para a reestruturação do fornecimento de energia; Crescimento do investimento Emprego - Manter e criar empregos na Alemanha e lançar as bases para uma prosperidade sustentável e qualidade de vida.