Objetivos:
Mostrar como se constrói uma visão estratégica do futuro para definir aonde o Setor de Energia Brasileiro deseja chegar. Para que o ambiente não interfira na condução dessa trajetória, tanto os especialistas quanto a sociedade brasileira, juntos e com apropriação devem se preparar para essa visão de futuro e estar predispostos a efetuar as transformações necessárias, propiciando à sociedade brasileira o bem estar comum, considerando o desenvolvimento sustentável do território, para não prejudicar as dimensões econômica (não onerar a produtividade e o custo), social (geração de energia renovável e redução de custo) e meio ambiente (energias renováveis contribuindo para redução de custo da sociedade e minimizar o impacto ambiental).
Palestrante: Antônio Luís Aulicino
Pós Doutorando, Doutor e Mestre em Administração (FEA/ USP), Matemático; Sócio do IDS - Instituto para o Desenvolvimento Sustentável Ltda; Responsável Técnico e de Pesquisa do Núcleo de Apoio à Pesquisa de Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP/USP); Foi Diretor- Presidente da Eternit S.A.; Foi Presidente da SAMA - Mineração de Amianto Ltda.; Foi Vice-presidente da ETERBRAS-TEC Industrial Ltda. (Grupo Saint Gobain); Foi Presidente do Conselho de Administração da Wagner S.A.; Foi Diretor e Executivo de diversas empresas: ENGEDIS, SANTA SUSANA, PRECON, MOLDIT, RHODIA, CIA. VIDRARIA SANTA MARINA, PRODESP; Autor de livros e artigos científicos.
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
Pensamento prospectivo no contexto do Setor de Energia Brasileiro
1. 1
1
São Paulo
24 maio 2017
Antônio Luís Aulicino, PhD
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
Pensamento prospectivo no contexto do
Setor de Energia Brasileiro
3. 3
3
Missão - destina-se ao desenvolvimento de programas de pesquisas científicas,
interdisciplinares e transdisciplinares, sobre a elaboração do planejamento
estratégico de longo prazo, por meio do processo prospectivo.
Seu objetivo é a construção da visão estratégica do futuro de organizações, territórios
e temas, analisando e avaliando técnicas e métodos, e desenvolvendo
teorias que contribuam para que os pesquisadores e representantes de
agentes sociais (stakeholders) se apropriem do processo e de seus
resultados. Como decorrência é esperado que a integração e interação entre
os participantes proporcionem maior efetividade na formulação de políticas
públicas e na execução de ações planejadas.
Para isso, é importante ter uma espécie de laboratório, isto é, uma forma de elaborar os
processos prospectivos. A finalidade é permitir a participação mediante método de
pesquisa-ação e observar o desenvolvimento para contribuir na geração de novas
teorias, que serão aplicadas e avaliadas nos novos processos prospectivos que
forem elaborados, contribuindo para a consolidação das pesquisas efetuadas.
Valores – Ética; Transparência; Qualidade; Apropriação; Comprometimento; Humildade
Missão, Objetivo e Valores
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
4. 4
4
Retrospectiva
Passado
Realizáveis
• Antecipação,
• Participação,
• Ligação em rede,
• Visão,
• Ação,
• Com apropriação.
AULICINO (2006), BASSALER (2008), GODET (2001)
MARTIN (2001)
FOREN (2001)
GAVIGAN and SCAPOLO (1999)
CHILCOTE (1998 )
Planejamento de Longo Prazo
Processo Prospectivo - Foresight
Desejáveis
Apropriação do Conhecimento
Comprometimento
Visão Estratégica do futuro
Ações – Políticas Públicas
FuturosPossíveis
Ações – Políticas Públicas
SISTEMAS:
• Organização
• Território
• Organização e
Território
• Temas
Social
Outras
Ambiental
Econômica
Cultural
Tecnologi
a
Demográfica
Política
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
5. 5
5
Tipologia de Elaboração de Estudo Prospectivo
Dispositivos Específicos
GraudeParticipaçãodosAgentesSociaisno
DesenvolvimentoTerritorial(mobilização)
FracoForte
Indireta Direta
Finalidade Estratégica
BOOTZ (2001), adaptado
por AULICINO (2008)
Auxílio à decisão
•Prepara reflexão estratégica
•Grupo de Trabalho de
Especialistas internos e
externos e metodológicos
•Ferramentas formais
•Aprendizagem local isolada
Orientação Estratégica
•Compartilha a visão estratégica
•Grupo de Trabalho de tomadores de
decisão assistidos por esp.
metodológico
•Ferramentas simples e flexíveis
•Aprendizagem organizacional e
comportamental
Mobilização
•Prepara o espírito para mudanças
possíveis e desejáveis
•Vários Grupos de Trabalho
coordenados por um Comitê
Técnico
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva
Condução para
Mudança
•Realizar ações estratégicas com
grande reflexão coletiva
•Vários Grupos de trabalho,
coordenados por Comitê de
Direção e Técnico
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva e
comportamental é absorvida
Atuação do
NAP PLP
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
6. 6
Estrutura Organizacional do
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP)
DESENVOL
Conselho
Diversos Participantes – Especialistas – Pesquisadores - Outros
ENSINO EXTENSÃO EVENTOS E PUBLICAÇÕESPESQUISA APLICADA
Universidades
Governo
Organizações
de Pesquisa
Organizações
em Geral
Parceiros
Proj. 1
Proj. 2
Proj. 3
Proj. n
(...)
Projetos
Organização
Matricial
SISTEMAS
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÂO
E TERRITÓRIO
TEMAS
TERRITÓRIO
VIMENTO
Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)
7. 7 Prof. Dr. Adalberto Américo Fischmann
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Pró-Reitoria de Pesquisa
Universidade de São Paulo
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAPs)Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
Conselho
INTERNA
•Sistemas:
• Organizações
• Territórios
• Organizações e
Territórios
• Temas
•Professores
•Pesquisadores
•Gestores
•Coordenação
EXTERNA
• Universidades
• Instituições de
Pesquisa
• Arranjos Produtivos
• Governos
• Associações
• Empresas
• Trabalhadores
• Representantes da
Sociedade
ENSINO:
• Curso de Curta
duração, 24
horas a 32 horas,
do Processo
Prospectivo e
Construção de
Cenários
• Curso de Pós-
graduação Lato-
Sensu,
estruturado para
360 horas
• Outros
EXTENSÃO:
• Processo Prospectivo
de Territórios
• Processo Prospectivo
do Distrito da
Brasilândia
• Processo Prospectivo
– Participação e apoio
do MME
• Outras
Interdisciplinar
EXTERIOR
Transdisciplinar
PESQUISA APLICADA
• Avaliação dos Resultados e
Impactos de Processos
Prospectivos elaborados;
• Abordagens de sensibilização e
conscientização dos diversos
agentes sociais, se houve ou
não mobilização;
• Análise de dificuldades entre os
diversos tipos de stakeholders
para trabalhar em conjunto;.
• Environmental Scanning para
identificar as variáveis-chave;
• Análise do método de Impacto
cruzado e ISM;
• Utilização de simulação
Modelagem com o Banco de
dados Geográfico;
• Outras
Projeto Político Pedagógico do
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo (NAP PLP)
EVENTOS:
• Pequenos seminários
aplicando as Oficinas
• Diversos (Encontros
Workshops e, outros)
OUTRAS INSTITUIÇÕES
8. 8
8
São Paulo
24 maio 2017
Antônio Luís Aulicino, PhD
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
Pensamento prospectivo no contexto do
Setor de Energia Brasileiro
9. 9
Antônio Luís Aulicino, PhD
9
Resultados a serem Atingidos pelo Território
• Visão Estratégica do Futuro do Desenvolvimento da Energia no Território
Compartilhada
• Não deixar que o Ambiente conduza o Território na questão Energia
• Alinhamento dos diversos tipos de Agentes Sociais (stakeholders) aos
objetivos definidos
• Nova dinâmica de Desenvolvimento e Ordenamento Territorial
• Desenvolvimento de Competências por meio da Educação, formação e
qualificação
• Produção de Novo Conhecimento e de Inteligência Coletiva
• Renovação das Políticas Públicas Territoriais
• Reequilíbrio Financeiro entre os territórios
• Território COMPETITIVO na qualidade da prestação de serviços e dosTerritório COMPETITIVO na qualidade da prestação de serviços e dos
produtosprodutos
11. 11
Perfil das Pessoas da Governança
• ser capaz de motivar os outros e partilhar o
poder, se possuir.
• conhecer e respeitar a cultura do Território, ser
respeitada e reconhecida como um líder
• ter uma visão estratégica e saber planejar com as
pessoas do Território
• acreditar e confiar na capacidade de agir das
pessoas do Território, ser aberto as ideias novas
e ser inovador
• ter facilidade de comunicar informações para
estimular e apoiar as ações que serão executadas e
ter facilidade em estabelecer interfaces com a
cultura do Território
12. 12
Antônio Luís Aulicino, PhD
12
https://www.examtime.com/pt/blog/profissoes-futuro-como-preparar-os-jovens/
Construir o futuro é melhor forma de não
temê-lo
A Visão Estratégica do Futuro
da Energia do Território será
construída a partir dos futuros
possíveis, que seja desejável e
realizável.
Marc GIGET (2007)
É Trabalho Coletivo
Em que os participantes são os geradores e
não os consumidores dessa reflexão
O futuro será construído por meio
das ferramentas que temos e
criarmos
13. 13
Processo Prospectivo para a Construção da
Visão Estratégica do Futuro da Energia do Território
Planejar o Longo Prazo
Antecipação para orientar a ação com
apropriação
• Ver longe, com amplitude, com
profundidade;
• com ousadia e tomar riscos;
• pensar no ser humano;
• Ver de maneira diferente (caçar ideias);
• Ver juntos (apropriação)
Utilizar técnicas e métodos pedagógicos,
rigorosos e participativos.
passado
presente
futuros
possíveis
Gaston BERGER (1958)
Michel GODET (2001)
Antônio Luís Aulicino,
15. 15
Estrutura Organizacional que pode dificultar o
Planejamento da Energia no Território
TRESS (2005), modificado por AULICINO (2009)
Antônio Luís Aulicino, PhD
17. 17
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
17
Interdepartamental
Objetivo do Departamento
Movimento em
direção ao objetivoObjetivo da Organização
TRESS (2005), modificado por Aulicino (2009)
Finanças
Adminis-
trativo
Gestão de
Pessoas
Produção
Comercial
P&D
Marketing
18. 18
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
18
Finanças
Adminis-
trativo
Comercial
P&D
Marketing
Gestão de
Pessoas
Produção
ECONÔMICAS
LEGAIS POLÍTICAS
M
EIO
AM
BIENTE
SOCIAIS
TEC
N
O
LÓ
G
IC
AS
CULTURAIS
SEGURANÇA E
DEFESA
Visão da Organização Interdepartamental
DEM
O
G
RÁFICAS
20. 20
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
20
Transdepartamental
Objetivo do Departamento
Movimento em
direção ao objetivoObjetivo da Organização
Finanças
Adminis-
trativo
Gestão de
Pessoas
Produção
Comercial
P&D
Marketing
Outros
Agentes Sociais
TRESS (2005), modificado por Aulicino (2009)
21. 21
Prof. Dr. Antônio Luís Aulicino
21
ECONÔMICAS
LEGAIS POLÍTICAS
M
EIO
AM
BIENTE
SOCIAIS
TEC
N
O
LÓ
G
IC
AS
DEM
O
G
RÁFICAS
CULTURAIS
SEGURANÇA E
DEFESA
SOCIEDADE
EMPREEN-
DEDOR
ACADEMIA
ESTADO
SINDICATO
ONGs
MINISTÉRIO
PÚBLICO
MUNICÍPIOS
MÍDIA
OUTROS
Visão da Organização Transdepartamental
23. 23
Transformação Organizacional que facilita o
Planejamento da Energia no Território
Transformar a Organização em
PARA DEPOIS
Transformar em
Interdepartamental
Antônio Luís Aulicino, PhD
24. 24
Técnicas e métodos pedagógicos, participativos e
rigorosos, gerando a network (rede)
Antônio Luís Aulicino, PhD
Integração e Interação das pessoas do Território e
demais stakeholders
25. 25
Proporcionar a apropriação :
– Aquisição de conhecimento sobre o
desenvolvimento da Energia no Território e seu
Ambiente
– Motivação de ver juntos
– Desenvolvimento do comprometimento
– Com o objetivo de construir a visão estratégica do
futuro possível, desejável e realizável
Antônio Luís Aulicino, PhD
Apropriação das Pessoas
26. 26
Antônio Luís Aulicino, PhD
26
Seminário do Processo Prospectivo do Setor de Mineração do Noroeste do ES – Varredura do AmbienteSeminário do Processo Prospectivo do Setor de Mineração do Noroeste do ES – Varredura do Ambiente
Planejar o Futuro de Longo, Médio e
Curto Prazo Juntos
29. 29
Antônio Luís Aulicino, PhD
29
Futuro possível, desejável e realizável
A Construção do Futuro
deve ser contrastante e
confrontante
Visão Estratégica do Futuro
Futuro não desejável
30. 30
Definir as Ações
Estratégicas e os respectivos
Projetos para Construir a
Visão Estratégica do Futuro
do Desenvolvimento da
Energia no Território http://gestaodeprojetos10.blogspot.com.b
r/2009/11/estrategia-e-projetos.html
32. 32
A classificação, por gerações ou fase, podendo-se interpretar como classificação anglo-
saxônicas, que são as seguintes:
1)previsão tecnológica ou dinâmica interna de tecnologia com participação de especialistas;
2)a interação entre tecnologia e mercados, com participação da academia e da indústria;
3)a interação entre mercados e agentes sociais, com uma perspectiva orientada para o usuário
e uma participação da sociedade mais ampla;
4)papel disseminado no sistema de ciência e inovação, com múltiplas organizações realizando
processos próprios para fins individuais, mas coordenados com outras atividades; e
5)uma combinação de processos distribuídos centrados em estruturas ou atores dentro do
sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) ou nas dimensões científicas e tecnológicas
de questões e desafios sociais e econômicos mais amplos.
Georghiou (2002), Zappacosta (2003) e Georghiou; Keenan (2004),
Cagnin (2014, p. 47), que consolidou os autores (JOHNSTON, 2002,
2007; CUHLS, 2003; GEORGHIOU, 2001, 2007),
Países
desenvol-
vidos
Países em
desenvol-
vimento -
Brasil
Cagnin (2014)
Gerações ou fases
Antônio Luís Aulicino, PhD
33. 33
GraudeParticipaçãodosAgentesSociaisno
DesenvolvimentoTerritorial(mobilização)
FracoForte
Indireta Direta
Finalidade Estratégica
Bootz (2010), Bootz; Monti (2008a) e
Bootz e Monti (2008b), modificado
por Aulicino; Petroni (2015)
Auxílio à decisão
•Prepara reflexão estratégica
•Grupo de Trabalho de Especialistas
internos e externos e metodológicos
•Ferramentas formais
•Aprendizagem local isolada
Orientação Estratégica
•Compartilha a visão estratégica
•Grupo de Trabalho de tomadores de
decisão assistidos por esp. metodológico
•Ferramentas simples e flexíveis
•Aprendizagem organizacional e
comportamental
Mobilização
•Prepara o espírito para mudanças
possíveis e desejáveis
•Vários Grupos de Trabalho
coordenados por um Comitê técnico
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva
Condução para Mudança
•Realizar ações estratégicas com
grande reflexão coletiva
•Vários Grupos de trabalho,
coordenados por Comitê técnico e de
Direção
•Transparente para ser apropriado
•Aprendizagem cognitiva e
comportamental é absorvida
Tipologia do Processo Prospectivo
Antônio Luís Aulicino, PhD
34. Critérios Técnicas - Métodos
Métodos e técnicas que se utilizam de
estatística e outros meios
•Extrapolação de Tendências
•Modelagem e Simulação
•Análise de Impacto Cruzado
•System Dynamics
Métodos e técnicas para identificar pontos-
chave para determinar elaborar o
planejamento
•Tecnologias Críticas/Chave
•Árvores de Relevância
•Análise Morfológica
Métodos e técnicas que são baseadas em
extrair conhecimento de especialistas para
desenvolver o futuro de longo prazo
•Delphi
•Painéis de Especialistas
•Brainstorming
•Construção de Cenários
•Análise SWOT
Algumas Técnicas e Métodos para elaborar o Planejamento de Longo Prazo
Processo Prospectivo– Foresight
Métodos e técnicas de Multicritérios cujo
objetivo é facilitar as decisões referente a um
problema, quando se tem que levar em conta
múltiplos e diversos pontos de vistas.
•Método PATTERN
•Método ELECTRE
•Método MACBETH
•Método MULTIPOL
GAVIGAN et al (2001)
Antônio Luís Aulicino, PhD
37. WACK, Pierre (HBR1985)
1ª Geração: Construção de um conjunto de Cenários Exploratórios - objetivo é a
compreensão, não a ação.
2ª. Geração de Cenários:
• Atores principais do Ambiente da Shell (produtores de petróleo, consumidores, e
empresas).
• Principais países produtores de petróleo em função das suas reservas e das suas
necessidades e capacidade de gastar de forma produtiva as receitas derivadas do petróleo
(MATRIZ)
Grupo I
Grupo II Grupo VI
Grupo IIILíbia
Qatar
Argélia; Venezuela:
Indonésia; Nigéria;
Iraque; Irã
Arábia Saudita;
Abu Dhabi;
Kuwait
Limitadas AmplasRESERVAS
Limitada
Ampla
CAPACIDADE
DE ABSORÇÃO
($)
Benefícios da Construção de Cenários
Crise do Petróleo de 1973
Antônio Luís Aulicino, PhD
38. WACK, Pierre (HBR1985)
Grupo A:
• Interrupção do abastecimento de petróleo – renegociar os preços
• Países produtores de petróleo atingindo o limite de capacidade técnica +/- 1976
• Outros países relutando em fornecer petróleo adicional por causa da inabilidade para
absorver ou investir o aumento de receita
• Acordo entre os países produtores de petróleo para aumentar os preços no final de 1975
• Os países consumidores sentiriam as ondas do choque econômico ao se confrontarem
com a possível escassez de fornecimento de energia e o aumento do faturamento do
petróleo importado,
Identificado os elementos pré-determinados – 3 soluções potenciais:
• A1: empresas privadas
• A2: intervenção governamental; e
• A3: Nada se faz – resultando na crise de energia.
Na Shell era difícil convencer os administradores para aceitarem os cenários do Grupo A:
• Era totalmente o oposto ao ponto de vista da realidade que prevalecia na Shell
• Prevalecia: explorar e perfurar poços; construir refinarias; encomendar tanques para
estoque de petróleo; e expandir o mercado.
Benefícios da Construção de Cenários
Construíram 2 Grupos de Cenários A e B
Crise do Petróleo de 1973
Antônio Luís Aulicino, PhD
39. WACK, Pierre (HBR1985)
Cenários do Grupo B – Desafios
Premissa: uma oferta de petróleo suficiente estaria disponível.
Não desafiariam somente as suposições dos cenários do Grupo A, mas, também,
destruiriam muitos dos aspectos de negócios usuais do ponto de vista da Shell, como os
equivalentes nas outras empresas.
Benefícios da Construção de Cenários
Para sair da inércia / sair
da situação atual / mudar
Necessidade de choque:
contraste e confrontação
Ultrapassar a
barreira do som
Crise do Petróleo de 1973
Antônio Luís Aulicino, PhD
40. WACK, Pierre (HBR1985)
Grupo B:
Apenas despertou a atenção da Administração da Shell porque o grupo B de cenários
destruiu a base de sustentação que muitos deles tinham escolhido defender.
Benefícios da Construção de Cenários
Construíram 2 Grupos de Cenários A e B
Administração gerou duas decisões :
• usar o planejamento por cenários nos Escritórios Centrais e nas maiores empresas
operacionais;
• aconselhar informalmente os governos dos maiores países consumidores de petróleo
sobre aquilo que eles tinham “visto aproximar-se”.
Wack e sua equipe:
• apresentaram, os cenários, aos governos dos maiores países consumidores de
petróleo e analisaram a ruptura antecipada explorando os respectivos impactos ao nível
das respectivas balanças de pagamentos, taxas de inflação, e alocação e recursos.
• a partir dos cenários de 1972 prepararam os cenários de 1973 iriam trabalhar a
descontinuidade como pré-determinada.
• Incluíram no cenário a ruptura na oferta de petróleo. Mas não sabiam quando a ruptura
iria ocorrer, qual o nível os preços chegariam e de que forma os diversos atores iriam
reagir. Mas sabiam que iria acontecer.
Antônio Luís Aulicino, PhD
42. Futuro e o ser humano
A organização não nasce preparada para fabricar esse tipo de memória do futuro. A teoria de David
Ingvar é importante para indicar uma maneira de aperfeiçoar o poder de percepção da organização e de
explicar por que as organizações não reconhecem eventos externos em tempo hábil para evitar a
crise.
David Ingnar, chefe do departamento de
neurobiologia da Universidade de Lund,
Suécia, que demonstrou que o cérebro
humano está sempre tentando abstrair um
significado do futuro, que é organizado de
forma seqüencial, como uma série de ações
possíveis, não se tratando de previsões, mas
sim de lapsos de tempo na antevisão de
futuro. O cérebro não só fabrica esses lapsos
de tempo nos lobos pré-frontais, como os
armazena.
Descobrir formas de construir memória organizacional do futuro.
GEUS (1998) e SCHWARTZ (2000)
Antônio Luís Aulicino, PhD
44. Antônio Luís Aulicino, PhD
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I
ENERGIA
GOVERNANÇA:
Sua condução envolveu a participação de 204 especialistas na área de energia,
planejamento e prospecção tecnológica, oriundos de 105 instituições de pesquisa
e empresas do setor.
HORIZONTE:
Período de 2001 a 2025
FINANCIAMENTO:
Este processo, foi financiado com recursos do FNDCT e por encomenda do CT-
Energ, foi estruturado de forma a facilitar a construção de consensos e promover a
interação de um elenco selecionado de especialistas.
45. Antônio Luís Aulicino, PhD
OBJETIVO:
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I
ENERGIA
CGEE (2005)
48. Antônio Luís Aulicino, PhD
Conclusões / Resultados:
Como resultados principais obtidos destacam-se:
• relatório sobre o “Estado da Arte e Tendências Tecnológicas em Energia”;
• identificação e priorização de 63 tópicos tecnológicos em energia;
• identificação de 7 tópicos tecnológicos que, em todas simulações realizadas, se
colocaram entre os dez primeiros em listas de prioridades, a saber:
oTecnologias e materiais para aumento da eficiência energética em equipamentos
de uso industrial;
oDesenvolvimento e implementação de tecnologias de transesterificação com etanol
e metanol de óleos vegetais para utilização como biodiesel.
oTecnologias e materiais para aumento da eficiência energética em equipamentos e
sistemas utilizados nos setores de comércio e de serviços.
oDesenvolvimento de modelos de planejamento integrado.
oEtanol da cana de açúcar: melhoramento genético (inclusive transgênicos), novas
tecnologias para a produção da cana e no processamento industrial.
oDesenvolvimento de sistemas elétricos isolados.
oTecnologias de recuperação e pré-processamento de resíduos para culturas de
grandes volumes: cana, madeira, arroz, milho, soja, etc.
PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA EM C, T & I
ENERGIA
CGEE (2005)
49. Antônio Luís Aulicino, PhD
Os estudos e pesquisas associados às etapas de planejamento energético integrado
podem ser subdivididos em vários outros, que compreendem a formulação de
cenários macroeconômicos, as projeções de mercado propriamente ditas, a
formulação de alternativas para expansão da oferta, os custos associados a essas
alternativas, entre outros.
Para resgatar e assumir com firmeza a indelegável
responsabilidade do Estado de assegurar as condições de
infraestrutura básica para dar sustentação ao
desenvolvimento econômico e social do país, um novo
modelo do setor elétrico
Participavam cerca de 150 profissionais das empresas envolvidas no
CCPE, em tempo integral, e cerca de 400 em tempo parcial
Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos –
CCPE
50. Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
• fevereiro e março 2006, uma série de reuniões temáticas. Tomaram parte desse
encontros, como convidados-chave, renomados técnicos e profissionais, todos eles
de notória experiência e reconhecida competência em assuntos relacionados a cada
um dos temas
• janeiro de 2006. primeiras investigações tiveram
início
• Foi realizada pesquisa da literatura e elaboradas algumas Normas Técnicas, que
documentaram estudos sobre os recursos e reservas dos diversos energéticos e a
caracterização técnico e econômica de cada um como fonte de energia,
especialmente como fonte de geração de energia elétrica, assim como sobre os
aspectos socioambientais envolvidos em sua utilização e seu potencial de uso com
vistas ao atendimento da demanda.• Ainda em 2006 realizaram 8 seminários, três sobre os estudos da
demanda e cinco sobre os estudos da oferta, que observaram a seguinte
agenda:
Estudos da demanda
26 de abril Cenários macroeconômicos
13 de julho Eficiência energética
21 de setembro Cenários da demanda de energia
Estudos da oferta
18 de abril Geração hidrelétrica e Fontes renováveis
14 de junho Energia nuclear
14 de junho Geração térmica a carvão mineral
13 de julho Petróleo e derivados e Gás natural
29 de agosto Combustíveis líquidos
Importa destacar que os aspectos socioambientais foram considerados.
Realizaram várias reuniões:
51. Antônio Luís Aulicino, PhD
Módulo Macroeconômico
Estudos Finais
Módulo da OfertaMódulo da Demanda
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
Visão Geral da Metodologia dos Estudos
Modelo de Consistência
Macroeconômica de
Longo Prazo - MCMLP
52. Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
Caracterização dos Cenários Mundiais
Incerteza
Crítica
Denominação dos Cenários
Mundo Uno Arquipélago Ilha
Padrão de
globalização
Conectividade
máxima:
multilateralismo
Conectividade parcial:
blocos econômicos
Conectividade
interrompida:
protecionismo
Estrutura de
poder
político e
econômico
Equilíbrio de forças e
compartilhamento do
poder político
Hegemonia dos blocos
liderados pelos Estados
Unidos e União Europeia
Maior participação
dos blocos dos
países asiáticos
Políticas
macroeconômicas
coordenadas
Recuperação do equilíbrio
macroeconômico da
economia americana por
meio de ajuste interno
Ruptura das relações
comerciais sino-
americanas,
seguida
de lenta recuperação
econômica
Solução de
conflitos
Soluções negociadas Conflitos localizados
Divergências
acentuadas
53. Antônio Luís Aulicino, PhD
PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030
Caracterização dos Cenários Nacionais
Incerteza
Crítica
Denominação dos Cenários
(A) Na Crista
da Onda
(B1) Surfando a
Marola
(B2) Pedalinho (C) Náufrago
Infraestrutura
Redução
significativa
dos gargalos
Gargalos
parcialmente
reduzidos
Permanência de
gargalos
importantes
Deficiência
relevante
Desigualdade
de renda
Redução muito
significativa
Redução
relevante
Redução pequena Manutenção
Ganhos
elevados e
generalizados
Ganhos
importantes
porém seletivos
Ganhos pouco
significativos e
concentrados em
alguns setores
Baixa, embora
com ganhos
concentrados em
alguns setores
Competitivida
de dos
Fatores de
Produção
Produtividade
total da
economia
Elevada
Média para
elevada
Média para
reduzida
Reduzida
63. Antônio Luís Aulicino, PhD
Usina Hidrelétrica de Belo Monte
A Usina de Belo Monte está sendo construída na bacia do Rio Xingu, próximo ao
município de Altamira, no sudoeste do estado Pará.
Sua potência instalada será de 11 233 megawatt mas, por operar com reservatório muito
reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4 500 MW (39,5 TWh por ano) em média
ao longo do ano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_de_Belo_Monte
64. 64
Consórcio Madeira Energia
39,0%
17,6%1,0%
20,0%
12,4%
10,0%
Furnas Centrais
Elétricas
Odebrecht Invest.
emInfra-estrutura
Ltda
Constr. Norberto
Odebrecht S/A
Fundo Invest. e
Part. Amazônio
Energia FIP
Andrade Gutierrez
Participações S/A
CEMIGGeração e
Transmissão S/A
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/noticias/Output_Noticias.cfm?Identidade=2315&id_area=
73. Antônio Luís Aulicino, PhD
Considerações Finais
Pensamento Prospectivo na elaboração do Planejamento de Longo Prazo
Criar a Governança do Processo Prospectivo
Proporcionar a integração e interação dos diversos tipos
de agentes sociais por meio de técnicas e métodos
pedagógicos e rigorosos, gerando a network
Proporcionar a apropriação aos diversos tipos
agentes sociais envolvidos:
– Aquisição de conhecimento
– Motivação de ver juntos
– Desenvolvimento do comprometimento, com o
objetivo de construir a visão estratégica do
futuro desejável, possível e realizável
Definir as Ações Estratégicas e os respectivos Projetos
http://gestaodeprojetos10.blogspot.com.br/2009/11/est
rategia-e-projetos.html
Sensibilizar e conscientizar com o
objetivo de MOBILIZAR para Conduzir
a Mudança
74. 7474
Obrigado!
Antônio Luís Aulicino, PhD
• Fone: (011) 3507-0578
• ala@usp.br
• alaulicino@idsust.com.br
Núcleo de Apoio à Pesquisa ao
Planejamento de Longo Prazo
(NAP PLP)
Editor's Notes
Processo Sistemático, Participativo de recolhimento de informações e de construção de visões à médio e longo prazo para apoiar à decisões políticas e mobilizar ações comuns.
Reúne agentes de mudanças fundamentais e várias fontes de conhecimento
5 elementos essenciais da prospectiva: Antecipação, participação, ligação em rede, visão e ação.
Aspecto crucial: Elaboração de visões estratégicas orientadoras, que gera um sentimento comum de comprometimento
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
CTEnerg - Fundo Setorial de Energia é administrado pela FINEP
Transesterificação é uma reação química entre um éster (RCOOR') e um álcool (R''OH) da qual resulta um novo éster (RCOOR'') e um novo álcool (R'OH).
Um éster é o produto formal da reação de um oxiácido (geralmente orgânico) com um álcool, fenol, heteroarenol ou enol, ...
Percentagem do consumo de energia final bruto; Percentagem do consumo bruto de electricidade; Parte do consumo de calor; Participação no sector dos transportes; Consumo de energia primária; Produtividade final da energia; Consumo bruto de eletricidade; Consumo de energia primária em edifícios; Consumo de calor em edifícios; Transporte de consumo final de energia;
A segurança de provisão - Cobertura da energia de Alemanha precisa sempre;
interrupção gradual de operações de energia nuclear - Apagamento das fábricas de poder nucleares últimas no fim do 2022:
Competitividade de Capacidade Aquisitiva - Manutenção de capacidade aquisitiva de energia e assegurar a competitividade de Alemanha;
expansão de grade - grades se Expandem e se modernizam para satisfazer demanda;
Setor que liga Digitisation - Desprendimento do potencial de união de setor eficiente e digitisation de uma transição de energia próspera;
Investigação Inovação - Fomentar inovações de futuro para a reestruturação do fornecimento de energia;
Crescimento do investimento Emprego - Manter e criar empregos na Alemanha e lançar as bases para uma prosperidade sustentável e qualidade de vida.