Palestrante:
Carlos Faria - Consultor de Riscos em Segurança Patrimonial desde 2001; Egresso da Polícia Militar do Estado de São Paulo; Carreira executiva no Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital 9 de Julho e na Expresso Araçatuba Transporte e Logística; MBA – Planejamento Estratégico em Segurança Empresarial e Patrimonial pela Universidade Anhembi Morumbi;
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
Indústria 4.0 no Setor de Segurança Privada
1. INDÚSTRIA 4.0 NO SETOR DE SEGURANÇA PRIVADA
Carlos Faria
Consultor de Riscos em Segurança Patrimonial
2.
3. TEMÁRIO
• Breve explanação sobre o conceito central da palestra;
• Os impactos da Quarta Revolução Industrial na Segurança Privada;
• O que já está acontecendo;
• Estratégias de adesão ao modelo: riscos x oportunidades.
5. O QUE É A INDÚSTRIA 4.0
• Foi na edição de 2011 da Feira de Hannover que o conceito da Indústria 4.0 começou a ser
revelado ao público em geral. A iniciativa, fortemente patrocinada e incentivada pelo governo
alemão em associação com empresas de tecnologia, universidades e centros de pesquisa do país,
propõe uma importante mudança de paradigma em relação à maneira como as fábricas operam
nos dias de hoje.
• A quarta revolução industrial, que terá um impacto mais profundo e exponencial, se caracteriza, por
um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico.
http://www.industria40.gov.br/
• Tecnologia disruptiva ou inovação disruptiva é um termo que descreve a inovação tecnológica,
produto, ou serviço, com características "disruptivas", que provocam uma ruptura com os padrões,
modelos ou tecnologias já estabelecidos no mercado, desestabilizando os concorrentes que antes o
dominavam.
7. • Termo utilizado para se referir à nossa
realidade tecnológica atual, em que uma
quantidade imensa de dados é coletada e
armazenada diariamente na rede. Também é
um conceito-chave para a Quarta Revolução
Industrial, porque são esses dados que
permitem às máquinas trabalharem com maior
eficiência.
• Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria
um paradoxo: são desenvolvidos algoritmos
que permitem aos robôs tratarem e
aproveitarem grande parte desses dados.
Afinal, os humanos não têm a capacidade de
fazer isso por conta própria.
• A ironia é que esses algoritmos são criados
por cientistas da computação, que são seres
humanos.
8. • A internet das coisas, também conhecida
pela sigla IoT (de Internet of Things), é um
conceito que trata da conexão de
aparelhos físicos à rede. Não se trata de
ter mais dispositivos para acessar a
internet, mas sim a hiperconectividade
ajudando a melhorar o uso dos objetos.
• Isso acontece dentro das residências
(televisão, ar condicionado, geladeira e
campainha conectados, por exemplo). Mas
também nas indústrias, com máquinas
gerando relatórios instantâneos de
produção para o software de gestão na
nuvem. Essa possibilidade é uma das bases
da indústria 4.0.
9. • Simplificando, a computação em
nuvem é a entrega de serviços de
computação – servidores, armazenamento,
bancos de dados, rede, software, análise,
inteligência e muito mais – pela Internet
(“a nuvem”) para oferecer inovação mais
rápida, recursos flexíveis e economia de
escala. Normalmente, você paga apenas
pelos serviços de nuvem que utiliza,
ajudando a reduzir seus custos
operacionais, executar sua infraestrutura
com mais eficiência e dimensionar
conforme suas necessidades de negócios
mudam.
10. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) É
UM RAMO DA CIÊNCIA DA
COMPUTAÇÃO QUE SE
PROPÕE A ELABORAR
DISPOSITIVOS QUE SIMULEM A
CAPACIDADE HUMANA DE
RACIOCINAR, PERCEBER,
TOMAR DECISÕES E RESOLVER
PROBLEMAS, ENFIM, A
CAPACIDADE DE SER
INTELIGENTE.
17. PRINCIPIOS DA INDUSTRIA 4.0
1. Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de
decisão qualificada em tempo real
2. Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados
em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os seus processos
3. Descentralização: é a ideia da própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por conta da
sua capacidade de se auto ajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e fornecer
informações sobre seus ciclos de trabalho
4. Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como
serviços, conectados com toda a indústria
5. Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica,
oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas
6. Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e sistemas
possam se comunicar entre si.
18. IMPACTO DA INDUSTRIA 4.0 NA SEGURANÇA PRIVADA
I - vigilância patrimonial: Altamente impactada
Substituição do homem pela tecnologia em escala elevada.
II - transporte de valores: Altamente impactado
Mudança do paradigma do meio circulante físico para o digital por variados motivos.
Transporte de valor residual em veículos autônomos e robotização da transferência do numerário.
https://www.bcb.gov.br/htms/public/inovtec/O-Meio-Circulante-na-Era-Digital.pdf?4
https://www.youtube.com/watch?v=ouduaIFC9Tc
III - escolta armada: Altamente impactada
Insegurança pública impacta no custo dos produtos (GRIS) elevando o preço ao consumidor.
Mudança do paradigma de segurança da carga: enfrentamento x blindagem.
Transporte de carga em veículos autônomos, blindados e rastreados.
IV - segurança pessoal: Medianamente impactada
Serviço será ainda mais restrito a autoridades, celebridades e empresários de grande porte.
Tecnologias de apoio as operações, em especial monitoramento remoto em tempo real.
V - curso de formação: Medianamente impactado
Mudança do paradigma do ensino (pedagogia) e da grade curricular (novos conhecimentos)
Inserção de tecnologias consagradas para o aumento da retenção do conhecimento (EAD / Realidade Virtual /
Realidade aumentada)
19. VIGILANTE
O MAIS IMPACTADO
• Redução dos postos de trabalho.
• Mudança do perfil profissional.
• Aumento do nível de capacitação.
• Mudança na forma de aprender.
• Maior concorrência por vaga.
• Aumento do valor agregado do vigilante.
20. O QUE (AINDA) É
OBSTÁCULO
• Legislação / normatização técnica
• Resistência a mudança de mentalidade (Mindset)
• Comoditização da Segurança (tudo igual só muda o
preço)
• Financiamento para implantação das novas tecnologias
• Falta visão de longo prazo (para quem vende e para
quem compra)
• Falta planejamento para destinação do contingente
humano (vigilantes)
21. CARLOS FARIA
CONSULTOR DE RISCOS
EM SEGURANÇA PATRIMONIAL
Cel.: 11 96474 7161
faria@carlosfaria.com.br