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Cadeia de Suprimentos
no Agronegócio
Thiago Guilherme Péra
Sobre o Grupo ESALQ-LOG
Relações importantes da logística do agronegócio
Agronegócio vs. Logística
Atividades de transporte
Atividades de armazenagem
Iniciativas públicas e privadas
Considerações finais
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
ESALQ-LOG
Grupo de Pesquisa e
Extensão em Logística
Agroindustrial
Sediado na ESALQ/USP em
Piracicaba SP
ESALQ-LOG
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE FRETES
Monitoramento semanal de fretes;
Indicadores de fretes efetivos em todo
território nacional;
Informações organizadas por produto e por
corredor de transporte;
Aproximadamente 3.000 informações
coletadas semanalmente.
ESALQ-LOG
Preços e Tarifas de armazenagem;
Modelos de otimização de localização
para armazéns;
Viabilidade de investimentos;
Custos de armazenagem;
Uso estratégico da armazenagem.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE ARMAZENAGEM
ESALQ-LOG
LOGÍSTICA
“ ... planejamento e operações dos
sistemas físicos, informacionais, e
gerenciais necessários para que
insumos e produtos vençam
condicionantes espaciais e
temporais de forma econômica”
Fonte: Daskin (1985)
LOGÍSTICA
“ ... fazer com que as coisas cheguem
no lugar certo, na hora certa, em
condições adequadas e que se gaste o
menos possível com isso”
Fonte: Caixeta-Filho (2001)
RELAÇÕES IMPORTANTES
Logística
Transporte Armazenagem
Estocagem
Agronegócio
Iniciativa
Pública e
PrivadaCustos
Riscos/Perdas
Gargalos
Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA
Característicasdos produtosagrícolas
Baixo valor agregado
Grandes volumes e longas distâncias
Sazonalidade
Mercados concorrenciais
Perecibilidade vs. Alto Risco
(naturezaclimática,biológica...)
AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA
IMPACTO DO PREÇO DE FRETE NOS PREÇOS DE COMERCIALIZAÇÃOIMPACTO DO PREÇO DE FRETE NOS PREÇOS DE COMERCIALIZAÇÃO
AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA
AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA
0,0900
0,1000
0,1100
0,1200
0,1300
0,1400
0,1500
0,1600
0,1700
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Custodetransporte(R$/t.km)
Carreta 27 t Bitren 40 t Basculante Rodotren 49 t Basculante
Rodotren 51 t Graneleiro Bitren 50 t Graneleiro (5 rodas)
Fonte: ESALQ-LOG (fev, 2016)
Custos de transporte rodoviário em
função do tipo de caminhão
AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA
Operações de fretes de retorno
AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA
Operações de fretes de retorno
AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA
CAMINHOS POSSÍVEIS PARA
DILUIÇÃO DE CUSTOS FIXOS:
economias de escala;
eficiência de processos / baixa
ociosidade;
organização;
sincronia / integração das atividades.
RELAÇÕES IMPORTANTES
Logística
Transporte Armazenagem
Estocagem
Agronegócio
Iniciativa
Pública e
PrivadaCustos
Riscos/Perdas
Gargalos
Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
ATIVIDADES DE TRANSPORTE
MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRAMATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA
Fonte: CNT/ANTT/ESALQ-LOG
ATIVIDADES DE TRANSPORTE
MATRIZ DE TRANSPORTE NO MUNDOMATRIZ DE TRANSPORTE NO MUNDO
Fonte: CNT/ANTT/ESALQ-LOG
ATIVIDADES DE TRANSPORTE
Resultados...Resultados...
180,51
115,35
0
50
100
150
200
Sorriso - MT Iowa - EUA
Custos de Exportação para China
(US$ / T)
Fonte:
USDA/2008
97,67
10,09
0
20
40
60
80
100
120
Sorriso - MT Iowa - EUA
Gastos com Transporte Rodoviário até o
porto (US$ / T)
Fonte:
USDA/2008
Soybean Transportation Guide / Report (USDA):
https://www.ams.usda.gov/sites/default/files/media/Brazil%20Soybean%20Transportation%2
0Indicators%20Report%2002-04-2016.pdf
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ATIVIDADES DE TRANSPORTE
Resultados...Resultados...
RELAÇÕES IMPORTANTES
Logística
Transporte Armazenagem
Estocagem
Agronegócio
Iniciativa
Pública e
PrivadaCustos
Riscos/Perdas
Gargalos
Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM
Importância do estoque/armazenagem:
Função de compensar descompasso espacial
e/ou temporal entre oferta e demanda de um
produto
Qualidade do produto
Estratégia de comercialização
ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM
ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM
ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃOESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO
Cenário Sem Armazenagem Cenário Com Armazenagem
Fonte: NovaAgri (2011)
ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM
Fonte: CONAB (2015) e IBGE (2015)
Distribuição da capacidade estática de armazenagem regional¹:
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Até 30% de 31% a 60% de 61% a 90% de 91% a 120% de 121% a 150% Acima de 151%
Frequência(%)
Relação entre capacidade de armazenagem e produção de grãos (%)
Nível desejável de
capacidade
ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM
• Plataforma integrada do Siarma e Sifreca
• Informação rápida e transparente
• Informações estratégicas para a tomada de decisão
• Informações de apoio à gestão logística
• Avaliação de cenários logísticos
Simulador de Estratégias LogísticasSimulador de Estratégias Logísticas
ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM
Frete "Exportação"
26,28%
Frete "Fazenda-
Armazém"
0,61%
Armazenagem
3,30%Receita Líquida
69,81%
600,00
650,00
700,00
750,00
800,00
850,00
900,00
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
ReceitaLíquida(R$/t)
Período do ano (2015)
Cenário s/ armazenagem Cenário c/ armazenagem Custo de Oportunidade¹
Impactos dos custos logísticos no
preço de comercialização
Receita líquida esperada com a estratégia adotada
R$ 789,69 / tonelada
Armazenagem em Março
Comercialização em Junho
CORREDOR EXPORTAÇÃO DE SORRISO (MT) – SANTOS (SP)
Simulador de Estratégias LogísticasSimulador de Estratégias Logísticas
RELAÇÕES IMPORTANTES
Logística
Transporte Armazenagem
Estocagem
Agronegócio
Iniciativa
Pública e
PrivadaCustos
Riscos/Perdas
Gargalos
Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
INICIATIVA PÚBLICA E PRIVADA
Relações do GovernoRelações do Governo
Regulamentação do Setor
Concessão de Subsídios. Exemplo:
Armazenagem / Veículos Pesados
Investimentos em
infraestrutura
Concessão de infraestrutura
INICIATIVA PÚBLICA E PRIVADA
R. Amazonas
Rio Branco
Porto Velho
Caracas
Georgetown
Paramaribo
Manaus
Santarém
Guri
BR-163
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Itaituba
Belém
Estreito
Miracema
Aruanã
Itaqui
Marabá
Tucuruí
Caiena
Boa Vista
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Alta Floresta
EUA
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Hidrovia do
Madeira
Vilhena
Cuiabá
Uberlândia
Sepetiba
Rio BrancoRio Branco
Campos
Rio Grande
Natal
João Pessoa
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Fortaleza
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XINGÓ
Salvador
Belo
HorizonteTietê
Osóri
o
Santos
ARGENTINAURUGUAI
PARAGUAI
BOLÍVIA
Itaipú
Corumbá
Parana
guá
Po
rto
Al
eg
re
São PauloHidrovia
Tietê-Paraná
Campo
Grande
Florianópolis
Macapá
PORTOS
FERROVIAS
HIDROVIA
SRODOVIAS
ACESS
OS
Corredores logísticosCorredores logísticos
INICIATIVA PÚBLICA E PRIVADA
Arco-Norte BrasileiroArco-Norte Brasileiro
CONSIDERAÇÕES FINAIS (EXPECTATIVAS)
 Dono da carga tem se tornado o dono da logística
 Busca da economia de escala e de escopo
Incremento do nível (qualidade) do serviço de transporte
rodoviário
 Resgate da credibilidade das ferrovias
 Expansão da hidrovia
 Expansão da dutovia
 Aumento da capacidade e eficiência dos terminais portuários
 Consolidação do modelo intermodal de transporte
 Expansão do sistema de armazenagem
 Avaliação dos impactos ambientais na logística
 Preocupação com as perdas na logística
DIMENSÕES DAS PERDAS NA LOGÍSTICA DE GRÃOS
Indicadores Soja Milho
Grãos
(Soja e Milho)
Perdas físicas (milhão t) 1,076 1,304 2,381
Perdas físicas
(% produção)
1,102% 1,535% 1,303%
Perdas econômicas ou
custos das perdas
(milhão R$)
1.317 (95.6%
custos de
oportunidade e
4.4% custos
logísticos)
722,57 (92%
custos de
oportunidade e 8%
custos logísticos)
2.039 (94,3%
custos de
oportunidade e
5,7% custos
logísticos)
Perdas ambientais
(t CO2)
21.533 17.368 39.901
Perdas ambientais
(% CO2)
1,53% 1,15% 1,33%
Fonte: Péra (2017)
DIMENSÕES DAS PERDAS NA LOGÍSTICA DE GRÃOS
Fonte: Péra (2017)
PERDAaimk = βa
2
a Armazéma + β3Qualidade viai + β4 Modalidadem
+ β5 Canal Comercialiazaçãok + α + ε
Variáveis Sinal Coeficientes Unidade
Interseção (α) (+) 0,269 %
ArmazémFazenda (β1) (+) 0,895 %
ArmazémExterno (β2) (+) 1,388 %
QualidadeViaBoa (β3) (-) -0,134 %
Multimodalidade (β4) (+) 0.415 %
Exportação (β5) (+) 0.247 %
Coeficientes da função de perdas na agrologística de grãos
SUSTENABILIDADE NA AGRO-LOGÍSTICA
Econômicos Sociais
• Eficiência
• Produtividade
• Economia de
combustível
• Maior segurança do
transporte
• Menor risco de
acidentes
• Mitigação das
emissões de GEE => consumo
Ambientais
Sustentabilidade integradaSustentabilidade integrada
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Disponível em: <antt.gov.br>.
BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial.
4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CARETA, C. Logística e Cadeia de Suprimentos. Material de disciplina de logística e cadeia de suprimentos da
ESALQ-USP. 2016.
CNT. Confederação Nacional dos Transportes. Disponível em: <cnt.org.br>. Acesso em: 15 de Ago. de 2010.
DASKIN, M.S. Logistics: an overview of the state of the art and perspectives on future research,
Transportation Research A, v.19, n.5/6, 1985.
ESALQ-LOG. Grupo de pesquisa e extensão em logística agroindustrial. Disponível em: <log.esalq.ups.br>.
FLEURY, P.F. Supply chain management: Conceitos, oportunidades e desafios da implementação. Rio de
Janeiro: UFRJ/COPPEAD, 1999.
GAMEIRO, A.H. Logística de granéis sólidos agrícolas. In: CURSO DE DIFUSÃO EM LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL,
2, 2010, Piracicaba. CD-ROM.
NOVAES, A.G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: estratégia, operação e avaliação.
Segunda Edição, Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004.
NOVAAGRI. NovaAgri Infraestrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola. Disponível em:
<novaagri.com.br>. Acesso em: 15 de Ago. de 2010.
PÉRA, T.G. Modelagem das perdas na agrologística de grãos no Brasil: uma aplicação de programação
matemática. Dissertação de Mestrado apresentada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Programa de Engenharia de Sistemas Logísticos. São Paulo, SP. 160 p.
REFERÊNCIAS
CONVITE!
Obrigado!
Thiago Guilherme Péra
Grupo ESALQ-LOG
Contatos:
E-mail: thiago.pera@usp.br
Telefone: 1934294580
Site: http://esalqlog.esalq.usp.br

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Logística do Agronegócio

  • 1. Cadeia de Suprimentos no Agronegócio Thiago Guilherme Péra
  • 2. Sobre o Grupo ESALQ-LOG Relações importantes da logística do agronegócio Agronegócio vs. Logística Atividades de transporte Atividades de armazenagem Iniciativas públicas e privadas Considerações finais ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
  • 3. ESALQ-LOG Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial Sediado na ESALQ/USP em Piracicaba SP
  • 4. ESALQ-LOG SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE FRETES Monitoramento semanal de fretes; Indicadores de fretes efetivos em todo território nacional; Informações organizadas por produto e por corredor de transporte; Aproximadamente 3.000 informações coletadas semanalmente.
  • 5. ESALQ-LOG Preços e Tarifas de armazenagem; Modelos de otimização de localização para armazéns; Viabilidade de investimentos; Custos de armazenagem; Uso estratégico da armazenagem. SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE ARMAZENAGEM
  • 7. LOGÍSTICA “ ... planejamento e operações dos sistemas físicos, informacionais, e gerenciais necessários para que insumos e produtos vençam condicionantes espaciais e temporais de forma econômica” Fonte: Daskin (1985)
  • 8. LOGÍSTICA “ ... fazer com que as coisas cheguem no lugar certo, na hora certa, em condições adequadas e que se gaste o menos possível com isso” Fonte: Caixeta-Filho (2001)
  • 9. RELAÇÕES IMPORTANTES Logística Transporte Armazenagem Estocagem Agronegócio Iniciativa Pública e PrivadaCustos Riscos/Perdas Gargalos Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
  • 10. AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA Característicasdos produtosagrícolas Baixo valor agregado Grandes volumes e longas distâncias Sazonalidade Mercados concorrenciais Perecibilidade vs. Alto Risco (naturezaclimática,biológica...)
  • 11. AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA IMPACTO DO PREÇO DE FRETE NOS PREÇOS DE COMERCIALIZAÇÃOIMPACTO DO PREÇO DE FRETE NOS PREÇOS DE COMERCIALIZAÇÃO
  • 13. AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA 0,0900 0,1000 0,1100 0,1200 0,1300 0,1400 0,1500 0,1600 0,1700 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 Custodetransporte(R$/t.km) Carreta 27 t Bitren 40 t Basculante Rodotren 49 t Basculante Rodotren 51 t Graneleiro Bitren 50 t Graneleiro (5 rodas) Fonte: ESALQ-LOG (fev, 2016) Custos de transporte rodoviário em função do tipo de caminhão
  • 16. AGRONEGÓCIO VS. LOGÍSTICA CAMINHOS POSSÍVEIS PARA DILUIÇÃO DE CUSTOS FIXOS: economias de escala; eficiência de processos / baixa ociosidade; organização; sincronia / integração das atividades.
  • 17. RELAÇÕES IMPORTANTES Logística Transporte Armazenagem Estocagem Agronegócio Iniciativa Pública e PrivadaCustos Riscos/Perdas Gargalos Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
  • 18. ATIVIDADES DE TRANSPORTE MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRAMATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA Fonte: CNT/ANTT/ESALQ-LOG
  • 19. ATIVIDADES DE TRANSPORTE MATRIZ DE TRANSPORTE NO MUNDOMATRIZ DE TRANSPORTE NO MUNDO Fonte: CNT/ANTT/ESALQ-LOG
  • 20. ATIVIDADES DE TRANSPORTE Resultados...Resultados... 180,51 115,35 0 50 100 150 200 Sorriso - MT Iowa - EUA Custos de Exportação para China (US$ / T) Fonte: USDA/2008 97,67 10,09 0 20 40 60 80 100 120 Sorriso - MT Iowa - EUA Gastos com Transporte Rodoviário até o porto (US$ / T) Fonte: USDA/2008 Soybean Transportation Guide / Report (USDA): https://www.ams.usda.gov/sites/default/files/media/Brazil%20Soybean%20Transportation%2 0Indicators%20Report%2002-04-2016.pdf Soybean Transportation Guide / Report (USDA): https://www.ams.usda.gov/sites/default/files/media/Brazil%20Soybean%20Transportation%2 0Indicators%20Report%2002-04-2016.pdf
  • 22. RELAÇÕES IMPORTANTES Logística Transporte Armazenagem Estocagem Agronegócio Iniciativa Pública e PrivadaCustos Riscos/Perdas Gargalos Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
  • 23. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM Importância do estoque/armazenagem: Função de compensar descompasso espacial e/ou temporal entre oferta e demanda de um produto Qualidade do produto Estratégia de comercialização
  • 25. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃOESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO Cenário Sem Armazenagem Cenário Com Armazenagem Fonte: NovaAgri (2011)
  • 26. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM Fonte: CONAB (2015) e IBGE (2015) Distribuição da capacidade estática de armazenagem regional¹: 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Até 30% de 31% a 60% de 61% a 90% de 91% a 120% de 121% a 150% Acima de 151% Frequência(%) Relação entre capacidade de armazenagem e produção de grãos (%) Nível desejável de capacidade
  • 27. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM • Plataforma integrada do Siarma e Sifreca • Informação rápida e transparente • Informações estratégicas para a tomada de decisão • Informações de apoio à gestão logística • Avaliação de cenários logísticos Simulador de Estratégias LogísticasSimulador de Estratégias Logísticas
  • 28. ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM Frete "Exportação" 26,28% Frete "Fazenda- Armazém" 0,61% Armazenagem 3,30%Receita Líquida 69,81% 600,00 650,00 700,00 750,00 800,00 850,00 900,00 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho ReceitaLíquida(R$/t) Período do ano (2015) Cenário s/ armazenagem Cenário c/ armazenagem Custo de Oportunidade¹ Impactos dos custos logísticos no preço de comercialização Receita líquida esperada com a estratégia adotada R$ 789,69 / tonelada Armazenagem em Março Comercialização em Junho CORREDOR EXPORTAÇÃO DE SORRISO (MT) – SANTOS (SP) Simulador de Estratégias LogísticasSimulador de Estratégias Logísticas
  • 29. RELAÇÕES IMPORTANTES Logística Transporte Armazenagem Estocagem Agronegócio Iniciativa Pública e PrivadaCustos Riscos/Perdas Gargalos Quais as estratégias para se fazer uma boa logística?
  • 30. INICIATIVA PÚBLICA E PRIVADA Relações do GovernoRelações do Governo Regulamentação do Setor Concessão de Subsídios. Exemplo: Armazenagem / Veículos Pesados Investimentos em infraestrutura Concessão de infraestrutura
  • 31. INICIATIVA PÚBLICA E PRIVADA R. Amazonas Rio Branco Porto Velho Caracas Georgetown Paramaribo Manaus Santarém Guri BR-163 BR-364/070 Itaituba Belém Estreito Miracema Aruanã Itaqui Marabá Tucuruí Caiena Boa Vista BR-174 Alta Floresta EUA Europa Hidrovia do Madeira Vilhena Cuiabá Uberlândia Sepetiba Rio BrancoRio Branco Campos Rio Grande Natal João Pessoa Pecém Maceió Recife Suape Fortaleza Petrolina Aracaju XINGÓ Salvador Belo HorizonteTietê Osóri o Santos ARGENTINAURUGUAI PARAGUAI BOLÍVIA Itaipú Corumbá Parana guá Po rto Al eg re São PauloHidrovia Tietê-Paraná Campo Grande Florianópolis Macapá PORTOS FERROVIAS HIDROVIA SRODOVIAS ACESS OS Corredores logísticosCorredores logísticos
  • 32. INICIATIVA PÚBLICA E PRIVADA Arco-Norte BrasileiroArco-Norte Brasileiro
  • 33. CONSIDERAÇÕES FINAIS (EXPECTATIVAS)  Dono da carga tem se tornado o dono da logística  Busca da economia de escala e de escopo Incremento do nível (qualidade) do serviço de transporte rodoviário  Resgate da credibilidade das ferrovias  Expansão da hidrovia  Expansão da dutovia  Aumento da capacidade e eficiência dos terminais portuários  Consolidação do modelo intermodal de transporte  Expansão do sistema de armazenagem  Avaliação dos impactos ambientais na logística  Preocupação com as perdas na logística
  • 34. DIMENSÕES DAS PERDAS NA LOGÍSTICA DE GRÃOS Indicadores Soja Milho Grãos (Soja e Milho) Perdas físicas (milhão t) 1,076 1,304 2,381 Perdas físicas (% produção) 1,102% 1,535% 1,303% Perdas econômicas ou custos das perdas (milhão R$) 1.317 (95.6% custos de oportunidade e 4.4% custos logísticos) 722,57 (92% custos de oportunidade e 8% custos logísticos) 2.039 (94,3% custos de oportunidade e 5,7% custos logísticos) Perdas ambientais (t CO2) 21.533 17.368 39.901 Perdas ambientais (% CO2) 1,53% 1,15% 1,33% Fonte: Péra (2017)
  • 35. DIMENSÕES DAS PERDAS NA LOGÍSTICA DE GRÃOS Fonte: Péra (2017) PERDAaimk = βa 2 a Armazéma + β3Qualidade viai + β4 Modalidadem + β5 Canal Comercialiazaçãok + α + ε Variáveis Sinal Coeficientes Unidade Interseção (α) (+) 0,269 % ArmazémFazenda (β1) (+) 0,895 % ArmazémExterno (β2) (+) 1,388 % QualidadeViaBoa (β3) (-) -0,134 % Multimodalidade (β4) (+) 0.415 % Exportação (β5) (+) 0.247 % Coeficientes da função de perdas na agrologística de grãos
  • 36. SUSTENABILIDADE NA AGRO-LOGÍSTICA Econômicos Sociais • Eficiência • Produtividade • Economia de combustível • Maior segurança do transporte • Menor risco de acidentes • Mitigação das emissões de GEE => consumo Ambientais Sustentabilidade integradaSustentabilidade integrada
  • 37. ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Disponível em: <antt.gov.br>. BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CARETA, C. Logística e Cadeia de Suprimentos. Material de disciplina de logística e cadeia de suprimentos da ESALQ-USP. 2016. CNT. Confederação Nacional dos Transportes. Disponível em: <cnt.org.br>. Acesso em: 15 de Ago. de 2010. DASKIN, M.S. Logistics: an overview of the state of the art and perspectives on future research, Transportation Research A, v.19, n.5/6, 1985. ESALQ-LOG. Grupo de pesquisa e extensão em logística agroindustrial. Disponível em: <log.esalq.ups.br>. FLEURY, P.F. Supply chain management: Conceitos, oportunidades e desafios da implementação. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPEAD, 1999. GAMEIRO, A.H. Logística de granéis sólidos agrícolas. In: CURSO DE DIFUSÃO EM LOGÍSTICA AGROINDUSTRIAL, 2, 2010, Piracicaba. CD-ROM. NOVAES, A.G. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição: estratégia, operação e avaliação. Segunda Edição, Rio de Janeiro: Editora Campus, 2004. NOVAAGRI. NovaAgri Infraestrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola. Disponível em: <novaagri.com.br>. Acesso em: 15 de Ago. de 2010. PÉRA, T.G. Modelagem das perdas na agrologística de grãos no Brasil: uma aplicação de programação matemática. Dissertação de Mestrado apresentada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Programa de Engenharia de Sistemas Logísticos. São Paulo, SP. 160 p. REFERÊNCIAS
  • 39. Obrigado! Thiago Guilherme Péra Grupo ESALQ-LOG Contatos: E-mail: thiago.pera@usp.br Telefone: 1934294580 Site: http://esalqlog.esalq.usp.br