SlideShare a Scribd company logo
1 of 11
Download to read offline
Talvez um caderno de laborathrio seja um dos mais valiosos equipamentos que voc6 pode ter. Com ele vocC
pode duplicar seu trabalho, descobrir o que aconteceu quando quiser e at6 mesmo localizar onde voce errou.
Algurnas linhas gerais para um caderno de laborat6rio s b dadas a seguir:
 1 0 caderno deve ser feito de folhas presas permanentemente. Folhas soltas, ou mesmo cadernos em espiral,
  .
    niio viio funcionar. Ele deve ser do tip0 costurado (de prefergncia com 20 X 28 cm), de mod0 que a dnica
    maneira de as folhas se soltarem seja cortando-as. Cadernos de laborathrio de folhas duplas sem carbon0
    permitem que voc&faqa urna c6pia removivel para entregar ao professor. (Nlo se esqueqa do separador de
    papeliio -caso contrArio, voc6 vai fazer indmeras cdpias do dltimo trabalho de laborat6ri0, escrevendo em
    pbginas sucessivas.) E se as pbginas jb nlo vierem numeradas, numere-as vocC mesmo.
 2. Use tinta hprova d'cigua! Nunca um lcipis! A escrita a lbpis desaparece com o tempo, e assim tambkm a sua
    a n o t a ~ bTinta ordinAria desbota e leva suas notas para o ralo. Nunca apague nada! Apenas passe uma linha
                 .
    nos 4ttefeffes seus erros, de mod0 que eles ainda possam ser vistos. E nunca tire qualquer pbgina do seu
    caderno de laborat6rio !
 3. Deixe algumas folhas na frente para servir de indice.
 4. Seu caderno de laborat6rio 6 seu amigo, seu confidente. Conte para ele
    a. 0 que voc6 fez. Nlo o que o livro de laborat6rio diz para ser feito. 0 que voc&,por si mesmo, fez.
    b. Todas e quaisquer observaqbes: mudanqas de cor, elevaglo de temperatura, explosbes... qualquer coisa
       que ocorrer. Qualquer explicaqlo razodvel do por 92.46' qualquer coisa que seja tenha acontecido.
 5. Pular pbginas 6 de extremo mau gosto. NAO faqa isso!
 6. F a ~ urna lista dos produtos quirnicos IMPORTANTES que voc6 vai usar durante cada reaqlo. VocC pode
          a
    incluir propriedades fisicas ~ E I S nome do composto, f6rmula molecular, peso molecular, ponto de
                                             :
    fuslo, ponto de ebuliqlo, densidade, e assim por diante. VocC pode fazer anota~bes ndmero de moles
                                                                                      do
    e observaqbes sobre precauqbes de manuseio. Lembre-se dessas informaqbes dteis. 0 CRC Handbook of
    Chemistry and Physics, originariamente publicado pela Chemical Rubber Company e mais conhecido como
    Handbook CRC, 6 um lugar para se obter essas coisas (veja Capitulo 3, "Interpretando Handbooks e Ca-
    tblogos").
Observe o qualificador "ThL". vocC nlo pode utilizar nenhuma das informaqbes dadas, vire-se sem elas!
                                   Se
Voc6 deve procurar as coisas antes do laboratbrio, de mod0 que possa deflnir aquilo que est6 olhando para voc&
por trbs do frasco, durante o transcurso da reaqlo.
   Seus experimentos de laborat6rio podem ser classificados de duas maneiras: um experimento t6cnico ou um
experimento de sintese. Cada um deles requer um manuseio diferente.




Num experimento tkcnico, vocC tem de praticar urna certa operaqlo antes de ter de fazbla no transcurso de urna
sintese. Destilar urna mistura de dois liquidos para separb-10s 6 um experimento t6cnico tipico.
   Leia as seguintes pbginas manuscritas de um caderno de laboratdrio com certo cuidado, e atenqiio i s notas
impressas 6 margem. Umas cem palavras valem como urna figura (Figs. 2.1-2.3).

Obsenraq6es no Caderno de Laboratorio
 1 Utilize urn titulo descritivo para seu experimento. Destila@io. Isso implica que voc6 tenha feito tudo que hb
  .
    em todo o campo da destilaqlo. VocC nlo fez? Talvez tudo o que voc6 fez tenha sido A Separa@o de uma
    Mistura Ltquida por Destilagiio.
 2. Escrever essa primeira sentenGa pode ser dificil. Tente expressar o 6bvio.
 3. Nlo existem grandes heas vazias no seu caderno de laboratbrio. Trace linhas inclinadas nelas. Voltar para
    anotar observaqbes,depois que o experiment0 acabou, niio t5 uma coisaprojissional. Rubrique e date as piginas
    a qualquer momento em que estiver escrevendo qualquer coisa em seu caderno de laboratcirio.
 4. Note as mudanqas apropriadas no tempo do verbo. Antes de fazer o trabalho, voce pode empregar o presente
    ou o futuro, quando escrever sobre algo que ainda niio aconteceu. Durante a aula de laboratbrio, jb que se
    espera que escreva o que voc6 realmente fez logo depois de realmente tglo feito, 6 suficiente o passado sim-
    ples.
0 CADERNO DE LABORAT~RIO 9



                                                                                                            Phgina
                                                                                                          Numerada    6
                    Tiulo                                             lsto 6 de alguns dias antes
                    Explicativo                                            da aula de laboratorio.            t0/0f 103

                    R   ~    &    c   u   ~       M       &   ~   p   a       +       5       ~

              5 ~ i ~ ~ . m ; t o c / s & ~ e ~ & C i g u r k o 6 . U ~ 4 n a 4 & Muitas vezes
              -  m    i  d   w   r   p   ~  ~   r  ~   L  +   p   o   b   ~      fica diicil
                                                                                  iniciar.
                                                                                 Sugestao:
                                                                                 expresse o
                                                                                 6bvio.
              5     ~   &    ~    a   ~   ~   ,       ~   d   .   e   d   .       d       6       s   a   r    r
              ~ ~ l i q r r i d o ~ d r r y O t o & ~ A b ~ ~
              d.icrlkocEomdL*,am+-




                                                                              r ( l u l & W           Mudanp do
                                                                              d&&                     procedimento
                                                              MC a P
                                                               R                                      local,
                                                                                                      provavelmente
                                                                                                      nurn folheto




                                                                                          20/0//03




                  FIGURA 2.1 Apontamentos do caderno de laboratbrio para um experimento tecnico (1).




No exfirhento de sintese, o objetivo 15 preparar uma amostra pura do produto que vocC deseja. Todas as ope-
raq6es no laboratbrio (p. ex., destilaqiio, recristalizaqiio) siio apenas os meios para esse fim. 0 preparo do 1-
bromobutano C uma sintese clissica e a base da prbxima sCrie de piginas manuscritas no caderno de laboratb-
rio.
   Preste muita atenqiio ?is observaq6es impressas ?i margem, bem como ao material manuscrito. Para a sua di-
versb, volte e veja quanto foi escrito para o experimento de destilaqiio, e observe como isso 6 trabalhado nessa
sintese (Figs. 2.4-2.9).
Trabalhe urn
                                                                          pouco e
                                                                          escreva urn
                                                                          pouco.




               RGURA 2.2 Apontamentos do cademo de laborat6rio para um experimento tbcnico (2).




   Mais uma vez, se seu professor quer algo diferente do que foi mencionado anteriomente, faga-o. A arte de
usar um caderno de laborat6rio tem muitas escolas - siga a perspectiva da sua pr6pria escola.

Observa~aes Caderno de Laboratorio
          no
 1 Utilize um titulo descritivo para o seu experimento. Brometo de n-butila.E daf? VocC bebeu o produto? Ateou-
  .
    lhe fogo? 0 quC?! A Sintese de 1-Bromobutano a partir do 1-Butanol- agora isso 6 um titulo.
 2. VocC v2 uma s e g b para reagBes secundSlrias nlo importantes? Nlo. Entb, ntio inclua nenhuma.
 3. Nesse experimento, usamos uma solu~tio
                                         aquosa de hidr6xido de s6dio a 10% como uma lavagem (veja Ca-
    pftulo 15, "Extraglo e Lavagem") e cloreto de cdcio anidro como agente secante (veja Capitulo 10, "Agen-
    tes Secantes"). Eles n b constam da lista da Tabela de Constantes Fisicas. Nlo s b reagentes nem produtos.
    Todavia, todos os anos algukm sempre faz a lista das propriedades fisicas do hidr6xido de sddio sblido, do
    agente secante cloreto de cdcio e de urn grupo de outros reagentes que n b t2m nada a ver com a reagtio
    sintktica principal. Fico particularmente perplex0 com uma listagem de hidr6xido de sddio s6lido no lugar
    da s o l u ~ l o 10%.
                   a
4. 0 s ciilculos de rendimento te6rico sempre parecem estar altm da compreenslo de muitos de vocbs, muito
   embora eles sejam exercicios feitos no curso de quimica para calouros. Sim, esperamos que voc&se lem-
0 CADERNO DE LABORAT~RIO      11




             FIGURA 2.3 Apontamentos do caderno de laboratbrio para um experiment0 tknico (3).




   bre de algumas coisas de cursos passados, pel0 menos do lugar onde procurar. Coloquei no caderno de
   laborat6rio um exemplo de cAlculo (Fig. 2.5) que obtkm a massa (g) do produto desejado (1-bromobutano)
   a partir do volume (ml) de um reagente (I-butanol). Por que do 1-butanol e ngo do Acido sulf~irico do
                                                                                                     ou
   brometo de sbdio? E o 1-butanol que estamos tentando converter no brometo, e empregamos um excess0
   molar de todo o resto. Assim, C o 1-butanol o reagente limitante, ou seja, o reagente presente na menor
   proporqgo molar. Observe o uso da densidade para ir a partir do volume at6 a massa (ml para g), do peso
   molecular para ir da massa ao ndmero de moles (g para mol), da razgo estequiomCtrica (aqui, 1:1) para
   obter o nfimero de moles de produto a partir do nfimero de moles do reagente limitante e, finalmente, a
   reaplicaqgo do peso molecular para se chegar 2 massa (g) do produto. Observe que essa massa 6 calcula-
   da. NAO se trata de nada que realmente produzimos. Na teoria, obtemos essa quantidade. Isso 6 o rendi-
   mento te6rico.
5. Creio firmemente no uso de unidades, mktodo de fator-r6tul0, andise dimensional, seja ld como vocC o cha-
   me. Sei que me atrapalho todo se minhas unidades s b (g de 1-b~tanol)~/mol 1-butanol.
                                                                              de
~             d         o               f       -          ~
                                                                                                                                        26

                                                                                                                             23/02/03

   2        /   ~     0       6       ~       1   -     ~        ~      0   1     l    ~      a        ~    +                R e a w principal.

                                                  NP&
        (11 -OH                                          b                              +Afl+N0$6~
                                                  AS@*

  w .
   -
        (2)

        (31
        (4)
                -OH
                -OH
                -OH
                                              , S h
                                              5%
                                                             -
                                                             -              b
                                                                            -


                                                                             +
                                                                                 +A#
                                                                                  t /
                                                                                   =
                                                                                                  ~eapdes secundsrias
                                                                                                  importantes


                                                                                                +&I?@




                                                                     Constantes fisicas que vocg vai
                                                                     precisar durante seu expenmento.




                                                                                      A4           P.C.4.                                J*,
  Norru                           4hnuka              P.M.               Bw~. d                                     4         kt,        co,      6&

  I--                             6                     74,f2            0,8098       -89,8        117,5            6         m                   6A
                                                                                                                                                   .
                                                                                                                    CO

  tdcido-                         A$@#                98,08              1,8211                                     &
  &romotodsSdda                   &
                                  &                   fW9                                                           6


*- I                              M k h               137,03             1,2764       -112,13      1063             i         6.         i        &da

  IU
  P *                             4~ 1 3 0 s                                                       142              pk
                                                                                                                     p        m                   mads

  '# & ? &
  fa &-                             56,f 0                                                        45               i                    .uog.    as.&&


  &-&                             w  56,f 0                                                        f                i                    .uog.    a 6 ob,
                                                                                                                                                   . .


  f -&                            N                   56,fO                                        -5               i         -6.




                                                                                      -                   -    -        -   -      -   --         -      - -




                    FIGURA 2.4 Apontamentos do caderno de laboratorio para urn experiment~ sintese (1).
                                                                                          de
0 CADERNO DE LABORAT~RIO   13




 Cdlculos da                                                                                          27
 qufmica bhica
                                                                                             23/02/03

  Sintese h I-Brm6utano (wnt.)

                                        Br
  wimentotedricolii!           d             6asdem17mf

                OH                           OH
                                                                 &H
                                                                  O                 M-      de liquid0 a
 1      7      d x      ,                                                           partir da densidade
                          1


 j3n d
  ', +
                  OH
                                   N
                            7 4 , l z A
                                             ?H
                                                  -   0,189td
                                                                              OH
                                                                                    Moles de material
                                                                                    inicial.

                       OH
 O,lBflmo/                *        1 trio[             r 0,1857 d             /y"
                                 ;=                                                 Moles do produto
                                                                                    (calculados).

          Br
0,1857tnoM                                              s ,2544~           dBr
                                 ltno
                                                                        Gramas do produto
                                                                        (calculados). Este 6 o
                                                                        rendimento te6rico.




aparehyem: m q e m lii! r e f k o m n f m ~ u 6 k k u m trap paragris
                                                        r
        (HBr) no topa a w&acibr
                      k               d2 r@kp




                                                                                         f k o LnM)
                                                                                p
                                                                                w    0s vryrm
                                                                                pam a m     t e
                                                                                    dw
                                                                                     e

FIGURA 2.5 Apontamentos do cademo de laboratbrio para um experiment0 de sintese (2).
FIGURA 2.6 Apontamentos do cademo de laboratorio para um experiment0 de sintese (3).




6. Lembra-se da longa narraqfio na Separa~do uma Mistura Liquida por Destila~do,
                                               de                                       desenhos da aparelha-
   gem e tudo aquilo? Bem, a linha "Destilei a mistura" (Fig. 2.7) C tudo o que vocC precisa escrever para uma
   destilagfio durante essa sintese.
7. Ao final da sintese, vocC calcula o rendimento percentual. Simplesmente divida a quantidade que vocQ
   realmente preparou pela quantidade que calculou que obteria, e multiplique a fragiio por 100. Para essa sin-
   tese, calculei um rendimento de 25,44 g do produto. Para essa reagfio na bancada, nu realidade obtive 16,2
   g do produto. Assim sendo,
                              (16,2 g/25,44 g)(100) = 63,7% de rendimento
0 CADERNO DE LABORAT~RIO   15




                                                                    Prdxima etapa realizada enquanto
                                                                    o refluxo continua.




                                                          Apenas uma palavra relembraa destila@o
                                                          qua voc6 teve de fazer pela primeira vez.




             FIGURA 2.7 Apontamentos do cademo de laboratdrio para urn experiment0 de sintese (4).




Observe que n b C 63,679245%.Por favor, use algarismossignificativm.0 produto C pesado ao decigrams (?0,1)
e calculado ao centigrams (?0,01). Se o peso do produto pode variar em +0,1 g, qual a utilidade de todos esses
algarismos?


0 TESTE FINAL
Se depois disso tudo voc&ainda nIo tem certeza sobre o que escrever no seu caderno de laborat6ri0, tente esses
testes simples em casa.
 1 Antes da aula de laboratbrio. "Eu consigo realizar esse experiment0 sem qualquer manual de laborat6-
  .
    rio?"
 2. Depois do laborat6rio (quero dizer, imediatamente apbs; nada de "Vou anotar minhas observaq6es mais tar-
    de"). Pergunte a si mesmo(a): "Se fosse o caderno de laboratbrio de outra pessoa, eu poderia duplicar os
    resultados exatamente?"
FIGURA 2.8 Apontarnentos do caderno de laboratbrio para urn expenmento de sintese (5).




Se vocb pode responder "sim" honestamente a essas perguntas, voc&esth indo muito bem mesmo.


PECADO MORTAL DO CADERNO DE LABORATORIO
"Abengoe-me Pai, porque pequei."
    "Deixei algutm pegar meu caderno de laborat6rio emprestado, e parece que esse algutm saiu da drbita terres-
tre. Ele nlo vem mais ao laborat6rio e nem i s aulas tebricas, e parece que os amigos niio conseguem encontr6-lo
tambtm. Meu caderno de laborat6riojd era!"
    "Bem, como penitencia... Diria que perder seu caderno de laboratdrio jh t puniqHo suficiente."
    Isso nIo acontece frequentemente, mas jh aconteceu com frequencia suficiente. Emprestar seu caderno de
laborat6rio para algutm significa que vocC nlo tern a menor idtia da finalidade de um caderno de laboratdrio. Ele
nHo 6 um projeto para ser entregue e que gera notas por limpeza e perfeigHo ao final do semestre. Ele t o local
para voc&fazer anotas8es para vocb mesmo(a), a respeito do que vocb vai fazer no laborat6rio naquele dia, e o
0 CADERNO DE L A B ~ R A T ~ R I If
                                                                                                                   ~




                 Sirrtdc do f   -*
                                 ( )
                                  d




                                                               Cdlculo da % de rendirnento:
                                                               a rnassa do seu produto
                                                               dividida pela rnassa calculada e
                                                               o resultado rnultiplicado por 100.




                                                                                                05/03/03




             FIGURA 2.9 Apontarnentos do caderno de laboratbio para urn experiment0 de sintese (6).




local em que fazer anotagdes para voc&mesmo(a) acerca do que voc&fez e observou no laboratbrionaquele dia,
tambem.
   0 que uma outra pessoa vai fazer com o seu caderno de laboratbrio? Copiar suas anotag6es feitas antes da
aula de laboratbrio -n3o tendo nem mesmo lido o manual de laboratbrio -poderia ser perigoso para essa pes-
soa, por ela nzo saber o que esth fazendo? Copiar suas anotagdes feitas durante o laboratbrio para que ele(e1a)
tenha os mesmos dados e observagdes que vocb fez a respeito de um experiment0 que ele(e1a) n b realizou,
parasitando o seu trabalho?
   Guarde seu caderno de laboratbrio, e guarde-o s6 para vocb mesmo(a).

More Related Content

What's hot

Aula prática teste de chamas
Aula prática teste de chamasAula prática teste de chamas
Aula prática teste de chamas
Fabiano Araujo
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Dhion Meyg Fernandes
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Ivys Antônio
 
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...
omeireles
 

What's hot (20)

Aula prática teste de chamas
Aula prática teste de chamasAula prática teste de chamas
Aula prática teste de chamas
 
Fundamentos quimica analitica
Fundamentos quimica analiticaFundamentos quimica analitica
Fundamentos quimica analitica
 
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8Relatório de cromatografia- organica - aula 8
Relatório de cromatografia- organica - aula 8
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
Relatório - Volumetria de Complexação: determinação de dureza da água.
 
Aula 6 POP
Aula 6   POPAula 6   POP
Aula 6 POP
 
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralizaçãoRelatório prática 1 volumetria de neutralização
Relatório prática 1 volumetria de neutralização
 
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais
Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais Relatorio -  cromatografia liquida -  Métodos Instrumentais
Relatorio - cromatografia liquida - Métodos Instrumentais
 
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO POR ESPECTOFOTOMETRIA
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO POR ESPECTOFOTOMETRIADETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO POR ESPECTOFOTOMETRIA
DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO POR ESPECTOFOTOMETRIA
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
 
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...8 ª lista de exercícios de química geral   equilíbrio químico (com respostas)...
8 ª lista de exercícios de química geral equilíbrio químico (com respostas)...
 
Seminário potenciometria
Seminário potenciometriaSeminário potenciometria
Seminário potenciometria
 
Compostos de coordenação
Compostos de coordenaçãoCompostos de coordenação
Compostos de coordenação
 
Aula de gravimetria
Aula de gravimetriaAula de gravimetria
Aula de gravimetria
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
Análise gravimétrica
Análise gravimétricaAnálise gravimétrica
Análise gravimétrica
 
Potenciometria
PotenciometriaPotenciometria
Potenciometria
 
Potenciométrica e Condutimetria
Potenciométrica e CondutimetriaPotenciométrica e Condutimetria
Potenciométrica e Condutimetria
 
Cromatografia PrincíPios Cg
Cromatografia   PrincíPios CgCromatografia   PrincíPios Cg
Cromatografia PrincíPios Cg
 

Viewers also liked (9)

Caderno de laboratório 2014
Caderno de laboratório 2014Caderno de laboratório 2014
Caderno de laboratório 2014
 
Caderno laboratório 2013
Caderno laboratório 2013Caderno laboratório 2013
Caderno laboratório 2013
 
Pp Al 1.3
Pp Al 1.3Pp Al 1.3
Pp Al 1.3
 
Scopus: como utilizar seus recursos? - Tutorial
Scopus: como utilizar seus recursos? - TutorialScopus: como utilizar seus recursos? - Tutorial
Scopus: como utilizar seus recursos? - Tutorial
 
Treinamento gestao riscos quimicos
Treinamento gestao riscos quimicosTreinamento gestao riscos quimicos
Treinamento gestao riscos quimicos
 
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - RelatórioSolubilidade e Miscibilidade - Relatório
Solubilidade e Miscibilidade - Relatório
 
Evolução da Comunicação Humana
Evolução da Comunicação HumanaEvolução da Comunicação Humana
Evolução da Comunicação Humana
 
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11ºRelatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
Relatório Atividades Laboratoriais 1.1, 1.2, 1.3, 1.4 11º
 
EvoluçãO Dos Meios De ComunicaçãO E Massa
EvoluçãO Dos Meios De ComunicaçãO E MassaEvoluçãO Dos Meios De ComunicaçãO E Massa
EvoluçãO Dos Meios De ComunicaçãO E Massa
 

Similar to Caderno de Laboratórios - Zubrick

Elaboração de um relatório científico
Elaboração de um relatório científicoElaboração de um relatório científico
Elaboração de um relatório científico
Carla Martins
 
Apostila analálise-orgânica-20
Apostila analálise-orgânica-20Apostila analálise-orgânica-20
Apostila analálise-orgânica-20
Jéssica Batista
 
1S_trabalho_2bim_Orientaçáo _2012
1S_trabalho_2bim_Orientaçáo _20121S_trabalho_2bim_Orientaçáo _2012
1S_trabalho_2bim_Orientaçáo _2012
Ionara Urrutia Moura
 
Apostila laboratorio2011 1
Apostila laboratorio2011 1Apostila laboratorio2011 1
Apostila laboratorio2011 1
babumorais92
 
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gásExperimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
sergioviroli
 
Apostila do laboratorio_2012
Apostila do laboratorio_2012Apostila do laboratorio_2012
Apostila do laboratorio_2012
Isabella Silva
 
Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091
Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091
Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091
sergioviroli
 

Similar to Caderno de Laboratórios - Zubrick (15)

Apostila qui 200_2013-2
Apostila qui 200_2013-2Apostila qui 200_2013-2
Apostila qui 200_2013-2
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Elaboração de um relatório científico
Elaboração de um relatório científicoElaboração de um relatório científico
Elaboração de um relatório científico
 
Apostila analálise-orgânica-20
Apostila analálise-orgânica-20Apostila analálise-orgânica-20
Apostila analálise-orgânica-20
 
Aulas práticas-de-química-ambiental alguns-experimentos-para-a-determinação-d...
Aulas práticas-de-química-ambiental alguns-experimentos-para-a-determinação-d...Aulas práticas-de-química-ambiental alguns-experimentos-para-a-determinação-d...
Aulas práticas-de-química-ambiental alguns-experimentos-para-a-determinação-d...
 
Apostila (química analítica quantitativa) 2009
Apostila      (química analítica quantitativa) 2009Apostila      (química analítica quantitativa) 2009
Apostila (química analítica quantitativa) 2009
 
1S_trabalho_2bim_Orientaçáo _2012
1S_trabalho_2bim_Orientaçáo _20121S_trabalho_2bim_Orientaçáo _2012
1S_trabalho_2bim_Orientaçáo _2012
 
Apostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimicaApostila de praticas de fisico quimica
Apostila de praticas de fisico quimica
 
Apostila laboratorio2011 1
Apostila laboratorio2011 1Apostila laboratorio2011 1
Apostila laboratorio2011 1
 
Caderno de laboratório 2014
Caderno de laboratório 2014 Caderno de laboratório 2014
Caderno de laboratório 2014
 
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gásExperimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
Experimento 4 20091 determinação da massa molecular de um gás
 
Literatura de apoio sobre pistas para a reciclagem
Literatura de apoio sobre pistas para a reciclagemLiteratura de apoio sobre pistas para a reciclagem
Literatura de apoio sobre pistas para a reciclagem
 
Apostila do laboratorio_2012
Apostila do laboratorio_2012Apostila do laboratorio_2012
Apostila do laboratorio_2012
 
Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091
Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091
Determinação da densidade por picnometro experiencia 5 20091
 
resolucao-atividades-laboratoriais-eu-e-a-quimica-11o-ano.pdf
resolucao-atividades-laboratoriais-eu-e-a-quimica-11o-ano.pdfresolucao-atividades-laboratoriais-eu-e-a-quimica-11o-ano.pdf
resolucao-atividades-laboratoriais-eu-e-a-quimica-11o-ano.pdf
 

Recently uploaded

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Recently uploaded (20)

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Caderno de Laboratórios - Zubrick

  • 1.
  • 2. Talvez um caderno de laborathrio seja um dos mais valiosos equipamentos que voc6 pode ter. Com ele vocC pode duplicar seu trabalho, descobrir o que aconteceu quando quiser e at6 mesmo localizar onde voce errou. Algurnas linhas gerais para um caderno de laborat6rio s b dadas a seguir: 1 0 caderno deve ser feito de folhas presas permanentemente. Folhas soltas, ou mesmo cadernos em espiral, . niio viio funcionar. Ele deve ser do tip0 costurado (de prefergncia com 20 X 28 cm), de mod0 que a dnica maneira de as folhas se soltarem seja cortando-as. Cadernos de laborathrio de folhas duplas sem carbon0 permitem que voc&faqa urna c6pia removivel para entregar ao professor. (Nlo se esqueqa do separador de papeliio -caso contrArio, voc6 vai fazer indmeras cdpias do dltimo trabalho de laborat6ri0, escrevendo em pbginas sucessivas.) E se as pbginas jb nlo vierem numeradas, numere-as vocC mesmo. 2. Use tinta hprova d'cigua! Nunca um lcipis! A escrita a lbpis desaparece com o tempo, e assim tambkm a sua a n o t a ~ bTinta ordinAria desbota e leva suas notas para o ralo. Nunca apague nada! Apenas passe uma linha . nos 4ttefeffes seus erros, de mod0 que eles ainda possam ser vistos. E nunca tire qualquer pbgina do seu caderno de laborat6rio ! 3. Deixe algumas folhas na frente para servir de indice. 4. Seu caderno de laborat6rio 6 seu amigo, seu confidente. Conte para ele a. 0 que voc6 fez. Nlo o que o livro de laborat6rio diz para ser feito. 0 que voc&,por si mesmo, fez. b. Todas e quaisquer observaqbes: mudanqas de cor, elevaglo de temperatura, explosbes... qualquer coisa que ocorrer. Qualquer explicaqlo razodvel do por 92.46' qualquer coisa que seja tenha acontecido. 5. Pular pbginas 6 de extremo mau gosto. NAO faqa isso! 6. F a ~ urna lista dos produtos quirnicos IMPORTANTES que voc6 vai usar durante cada reaqlo. VocC pode a incluir propriedades fisicas ~ E I S nome do composto, f6rmula molecular, peso molecular, ponto de : fuslo, ponto de ebuliqlo, densidade, e assim por diante. VocC pode fazer anota~bes ndmero de moles do e observaqbes sobre precauqbes de manuseio. Lembre-se dessas informaqbes dteis. 0 CRC Handbook of Chemistry and Physics, originariamente publicado pela Chemical Rubber Company e mais conhecido como Handbook CRC, 6 um lugar para se obter essas coisas (veja Capitulo 3, "Interpretando Handbooks e Ca- tblogos"). Observe o qualificador "ThL". vocC nlo pode utilizar nenhuma das informaqbes dadas, vire-se sem elas! Se Voc6 deve procurar as coisas antes do laboratbrio, de mod0 que possa deflnir aquilo que est6 olhando para voc& por trbs do frasco, durante o transcurso da reaqlo. Seus experimentos de laborat6rio podem ser classificados de duas maneiras: um experimento t6cnico ou um experimento de sintese. Cada um deles requer um manuseio diferente. Num experimento tkcnico, vocC tem de praticar urna certa operaqlo antes de ter de fazbla no transcurso de urna sintese. Destilar urna mistura de dois liquidos para separb-10s 6 um experimento t6cnico tipico. Leia as seguintes pbginas manuscritas de um caderno de laboratdrio com certo cuidado, e atenqiio i s notas impressas 6 margem. Umas cem palavras valem como urna figura (Figs. 2.1-2.3). Obsenraq6es no Caderno de Laboratorio 1 Utilize urn titulo descritivo para seu experimento. Destila@io. Isso implica que voc6 tenha feito tudo que hb . em todo o campo da destilaqlo. VocC nlo fez? Talvez tudo o que voc6 fez tenha sido A Separa@o de uma Mistura Ltquida por Destilagiio. 2. Escrever essa primeira sentenGa pode ser dificil. Tente expressar o 6bvio. 3. Nlo existem grandes heas vazias no seu caderno de laboratbrio. Trace linhas inclinadas nelas. Voltar para anotar observaqbes,depois que o experiment0 acabou, niio t5 uma coisaprojissional. Rubrique e date as piginas a qualquer momento em que estiver escrevendo qualquer coisa em seu caderno de laboratcirio. 4. Note as mudanqas apropriadas no tempo do verbo. Antes de fazer o trabalho, voce pode empregar o presente ou o futuro, quando escrever sobre algo que ainda niio aconteceu. Durante a aula de laboratbrio, jb que se espera que escreva o que voc6 realmente fez logo depois de realmente tglo feito, 6 suficiente o passado sim- ples.
  • 3. 0 CADERNO DE LABORAT~RIO 9 Phgina Numerada 6 Tiulo lsto 6 de alguns dias antes Explicativo da aula de laboratorio. t0/0f 103 R ~ & c u ~ M & ~ p a + 5 ~ 5 ~ i ~ ~ . m ; t o c / s & ~ e ~ & C i g u r k o 6 . U ~ 4 n a 4 & Muitas vezes - m i d w r p ~ ~ r ~ L + p o b ~ fica diicil iniciar. Sugestao: expresse o 6bvio. 5 ~ & ~ a ~ ~ , ~ d . e d . d 6 s a r r ~ ~ l i q r r i d o ~ d r r y O t o & ~ A b ~ ~ d.icrlkocEomdL*,am+- r ( l u l & W Mudanp do d&& procedimento MC a P R local, provavelmente nurn folheto 20/0//03 FIGURA 2.1 Apontamentos do caderno de laboratbrio para um experimento tecnico (1). No exfirhento de sintese, o objetivo 15 preparar uma amostra pura do produto que vocC deseja. Todas as ope- raq6es no laboratbrio (p. ex., destilaqiio, recristalizaqiio) siio apenas os meios para esse fim. 0 preparo do 1- bromobutano C uma sintese clissica e a base da prbxima sCrie de piginas manuscritas no caderno de laboratb- rio. Preste muita atenqiio ?is observaq6es impressas ?i margem, bem como ao material manuscrito. Para a sua di- versb, volte e veja quanto foi escrito para o experimento de destilaqiio, e observe como isso 6 trabalhado nessa sintese (Figs. 2.4-2.9).
  • 4. Trabalhe urn pouco e escreva urn pouco. RGURA 2.2 Apontamentos do cademo de laborat6rio para um experimento tbcnico (2). Mais uma vez, se seu professor quer algo diferente do que foi mencionado anteriomente, faga-o. A arte de usar um caderno de laborat6rio tem muitas escolas - siga a perspectiva da sua pr6pria escola. Observa~aes Caderno de Laboratorio no 1 Utilize um titulo descritivo para o seu experimento. Brometo de n-butila.E daf? VocC bebeu o produto? Ateou- . lhe fogo? 0 quC?! A Sintese de 1-Bromobutano a partir do 1-Butanol- agora isso 6 um titulo. 2. VocC v2 uma s e g b para reagBes secundSlrias nlo importantes? Nlo. Entb, ntio inclua nenhuma. 3. Nesse experimento, usamos uma solu~tio aquosa de hidr6xido de s6dio a 10% como uma lavagem (veja Ca- pftulo 15, "Extraglo e Lavagem") e cloreto de cdcio anidro como agente secante (veja Capitulo 10, "Agen- tes Secantes"). Eles n b constam da lista da Tabela de Constantes Fisicas. Nlo s b reagentes nem produtos. Todavia, todos os anos algukm sempre faz a lista das propriedades fisicas do hidr6xido de sddio sblido, do agente secante cloreto de cdcio e de urn grupo de outros reagentes que n b t2m nada a ver com a reagtio sintktica principal. Fico particularmente perplex0 com uma listagem de hidr6xido de sddio s6lido no lugar da s o l u ~ l o 10%. a 4. 0 s ciilculos de rendimento te6rico sempre parecem estar altm da compreenslo de muitos de vocbs, muito embora eles sejam exercicios feitos no curso de quimica para calouros. Sim, esperamos que voc&se lem-
  • 5. 0 CADERNO DE LABORAT~RIO 11 FIGURA 2.3 Apontamentos do caderno de laboratbrio para um experiment0 tknico (3). bre de algumas coisas de cursos passados, pel0 menos do lugar onde procurar. Coloquei no caderno de laborat6rio um exemplo de cAlculo (Fig. 2.5) que obtkm a massa (g) do produto desejado (1-bromobutano) a partir do volume (ml) de um reagente (I-butanol). Por que do 1-butanol e ngo do Acido sulf~irico do ou brometo de sbdio? E o 1-butanol que estamos tentando converter no brometo, e empregamos um excess0 molar de todo o resto. Assim, C o 1-butanol o reagente limitante, ou seja, o reagente presente na menor proporqgo molar. Observe o uso da densidade para ir a partir do volume at6 a massa (ml para g), do peso molecular para ir da massa ao ndmero de moles (g para mol), da razgo estequiomCtrica (aqui, 1:1) para obter o nfimero de moles de produto a partir do nfimero de moles do reagente limitante e, finalmente, a reaplicaqgo do peso molecular para se chegar 2 massa (g) do produto. Observe que essa massa 6 calcula- da. NAO se trata de nada que realmente produzimos. Na teoria, obtemos essa quantidade. Isso 6 o rendi- mento te6rico. 5. Creio firmemente no uso de unidades, mktodo de fator-r6tul0, andise dimensional, seja ld como vocC o cha- me. Sei que me atrapalho todo se minhas unidades s b (g de 1-b~tanol)~/mol 1-butanol. de
  • 6. ~ d o f - ~ 26 23/02/03 2 / ~ 0 6 ~ 1 - ~ ~ 0 1 l ~ a ~ + R e a w principal. NP& (11 -OH b +Afl+N0$6~ AS@* w . - (2) (31 (4) -OH -OH -OH , S h 5% - - b - + +A# t / = ~eapdes secundsrias importantes +&I?@ Constantes fisicas que vocg vai precisar durante seu expenmento. A4 P.C.4. J*, Norru 4hnuka P.M. Bw~. d 4 kt, co, 6& I-- 6 74,f2 0,8098 -89,8 117,5 6 m 6A . CO tdcido- A$@# 98,08 1,8211 & &romotodsSdda & & fW9 6 *- I M k h 137,03 1,2764 -112,13 1063 i 6. i &da IU P * 4~ 1 3 0 s 142 pk p m mads '# & ? & fa &- 56,f 0 45 i .uog. as.&& &-& w 56,f 0 f i .uog. a 6 ob, . . f -& N 56,fO -5 i -6. - - - - - - -- - - - FIGURA 2.4 Apontamentos do caderno de laboratorio para urn experiment~ sintese (1). de
  • 7. 0 CADERNO DE LABORAT~RIO 13 Cdlculos da 27 qufmica bhica 23/02/03 Sintese h I-Brm6utano (wnt.) Br wimentotedricolii! d 6asdem17mf OH OH &H O M- de liquid0 a 1 7 d x , partir da densidade 1 j3n d ', + OH N 7 4 , l z A ?H - 0,189td OH Moles de material inicial. OH O,lBflmo/ * 1 trio[ r 0,1857 d /y" ;= Moles do produto (calculados). Br 0,1857tnoM s ,2544~ dBr ltno Gramas do produto (calculados). Este 6 o rendimento te6rico. aparehyem: m q e m lii! r e f k o m n f m ~ u 6 k k u m trap paragris r (HBr) no topa a w&acibr k d2 r@kp f k o LnM) p w 0s vryrm pam a m t e dw e FIGURA 2.5 Apontamentos do cademo de laboratbrio para um experiment0 de sintese (2).
  • 8. FIGURA 2.6 Apontamentos do cademo de laboratorio para um experiment0 de sintese (3). 6. Lembra-se da longa narraqfio na Separa~do uma Mistura Liquida por Destila~do, de desenhos da aparelha- gem e tudo aquilo? Bem, a linha "Destilei a mistura" (Fig. 2.7) C tudo o que vocC precisa escrever para uma destilagfio durante essa sintese. 7. Ao final da sintese, vocC calcula o rendimento percentual. Simplesmente divida a quantidade que vocQ realmente preparou pela quantidade que calculou que obteria, e multiplique a fragiio por 100. Para essa sin- tese, calculei um rendimento de 25,44 g do produto. Para essa reagfio na bancada, nu realidade obtive 16,2 g do produto. Assim sendo, (16,2 g/25,44 g)(100) = 63,7% de rendimento
  • 9. 0 CADERNO DE LABORAT~RIO 15 Prdxima etapa realizada enquanto o refluxo continua. Apenas uma palavra relembraa destila@o qua voc6 teve de fazer pela primeira vez. FIGURA 2.7 Apontamentos do cademo de laboratdrio para urn experiment0 de sintese (4). Observe que n b C 63,679245%.Por favor, use algarismossignificativm.0 produto C pesado ao decigrams (?0,1) e calculado ao centigrams (?0,01). Se o peso do produto pode variar em +0,1 g, qual a utilidade de todos esses algarismos? 0 TESTE FINAL Se depois disso tudo voc&ainda nIo tem certeza sobre o que escrever no seu caderno de laborat6ri0, tente esses testes simples em casa. 1 Antes da aula de laboratbrio. "Eu consigo realizar esse experiment0 sem qualquer manual de laborat6- . rio?" 2. Depois do laborat6rio (quero dizer, imediatamente apbs; nada de "Vou anotar minhas observaq6es mais tar- de"). Pergunte a si mesmo(a): "Se fosse o caderno de laboratbrio de outra pessoa, eu poderia duplicar os resultados exatamente?"
  • 10. FIGURA 2.8 Apontarnentos do caderno de laboratbrio para urn expenmento de sintese (5). Se vocb pode responder "sim" honestamente a essas perguntas, voc&esth indo muito bem mesmo. PECADO MORTAL DO CADERNO DE LABORATORIO "Abengoe-me Pai, porque pequei." "Deixei algutm pegar meu caderno de laborat6rio emprestado, e parece que esse algutm saiu da drbita terres- tre. Ele nlo vem mais ao laborat6rio e nem i s aulas tebricas, e parece que os amigos niio conseguem encontr6-lo tambtm. Meu caderno de laborat6riojd era!" "Bem, como penitencia... Diria que perder seu caderno de laboratdrio jh t puniqHo suficiente." Isso nIo acontece frequentemente, mas jh aconteceu com frequencia suficiente. Emprestar seu caderno de laborat6rio para algutm significa que vocC nlo tern a menor idtia da finalidade de um caderno de laboratdrio. Ele nHo 6 um projeto para ser entregue e que gera notas por limpeza e perfeigHo ao final do semestre. Ele t o local para voc&fazer anotas8es para vocb mesmo(a), a respeito do que vocb vai fazer no laborat6rio naquele dia, e o
  • 11. 0 CADERNO DE L A B ~ R A T ~ R I If ~ Sirrtdc do f -* ( ) d Cdlculo da % de rendirnento: a rnassa do seu produto dividida pela rnassa calculada e o resultado rnultiplicado por 100. 05/03/03 FIGURA 2.9 Apontarnentos do caderno de laboratbio para urn experiment0 de sintese (6). local em que fazer anotagdes para voc&mesmo(a) acerca do que voc&fez e observou no laboratbrionaquele dia, tambem. 0 que uma outra pessoa vai fazer com o seu caderno de laboratbrio? Copiar suas anotag6es feitas antes da aula de laboratbrio -n3o tendo nem mesmo lido o manual de laboratbrio -poderia ser perigoso para essa pes- soa, por ela nzo saber o que esth fazendo? Copiar suas anotagdes feitas durante o laboratbrio para que ele(e1a) tenha os mesmos dados e observagdes que vocb fez a respeito de um experiment0 que ele(e1a) n b realizou, parasitando o seu trabalho? Guarde seu caderno de laboratbrio, e guarde-o s6 para vocb mesmo(a).