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João Baptista Vilhena
Luiz Augusto Costacurta Junqueira
Universidade Corporativa
• “Um guarda-chuva estratégico para
  desenvolver e educar funcionários,
  clientes, fornecedores e comunidade, a
  fim de cumprir as estratégias
  empresariais da organização”.

                           Jeanne Meister
Universidade Corporativa
• “Universidade Corporativa é um conceito
  inspirado no tradicional conceito de
  universidade, é abrigado pelo ambiente
  empresarial e diz respeito ao
  desenvolvimento de funcionários, clientes,
  fornecedores, franqueados e até da
  comunidade”.
                                 Sylvia Vergara
Universidade Corporativa
• “Universidade Corporativa não é
  prédio nem um monte de cursos. É
  criar programas e princípios. É
  vincular a educação à estratégia do
  negócio”
                             Marisa Éboli
Aprendizagem Organizacional
• O aprendizado geralmente tem consequências positivas mesmo
  que os resultados da aprendizagem possam ser negativos, isto
  é, as organizações também aprendem cometendo erros;
• Embora a aprendizagem seja baseada nos indivíduos da força de
  trabalho, as organizações podem aprender como um todo.
  Embora seja enfatizado o papel do agente humano no
  aprendizado, a cultura corporativa e grupal é influenciada pelo
  aprendizado individual e pode auxiliar na direção e uso deste
  aprendizado;
• A aprendizagem ocorre através de todas as atividades da
  empresa, em diferentes níveis e velocidades. É função primordial
  da empresa encorajar e coordenar as várias interações no
  processo de aprendizado.
                                                  Mark Dodgson
Decisões Estratégicas
A. Missão, Visão e Valores
B. Objetivos e Estratégias
C. Política Didática e Macrofunções
D. Público-Alvo e Modelo Andragógico de Aprendizagem
E. Determinação das Competências a serem
   Desenvolvidas e de Trilhas de Desenvolvimento
F. Modelo de Gestão
G. Diferenciais Competitivos e Ações de Marketing
H. Indicadores de Avaliação e de Resultados
Missão, Visão e Valores
   • A identidade da Universidade Corporativa delimita
     seu escopo de atuação e orienta o direcionamento
     dos esforços a serem empreendidos.
   • Dessa maneira, entre outras coisas, torna mais ágil a
     tomada de decisão e mais sinérgica a coordenação
     das diversas iniciativas.
   • Isso é conseguido através da elaboração da Missão,
     da Visão e dos Valores da Universidade Corporativa.


Identidade
Missão
  • A Missão define o que somos.
   EXEMPLO de nossa atual Missão:

   A Universidade Corporativa dos Correios –
   UniCorreios – existe para construir o conhecimento
   organizacional com base nas competências
   requeridas para a sustentabilidade dos negócios dos
   Correios.


Missão
Visão
  • A Visão identifica o que queremos ser .

   EXEMPLO de nossa atual Visão:

   Ser referencial de excelência em educação
   corporativa no Brasil.




Visão
Princípios Fundamentais (Valores)
• Valores são princípios de orientação perenes e
  essenciais
EXEMPLO de nossos atuais Valores:

•A igualdade, a cidadania, a integridade, o profissionalismo, o
equilíbrio, a tolerância e o comprometimento com resultados
constituem princípios éticos fundamentais da UniCorreios.
•A UniCorreios deve valorizar a diversidade cultural, defender o
pluralismo de ideias, incentivar a pesquisa e a criatividade, de modo
a criar condições à educação permanente do seu público-alvo.
•A atuação da UniCorreios deve ser transparente e manter
compromisso com a verdade.
• A todos que frequentam a UniCorreios cabe atuar com
  profissionalismo, dando provas de competência e de
  comprometimento com os resultados pretendidos.
• As ações da UniCorreios pautam-se pela absoluta sintonia entre
  discurso e ação.
• A UniCorreios deve trabalhar permanentemente na construção e
  aprimoramento de instrumentos legítimos de educação que
  propiciem o aperfeiçoamento contínuo do seu público-alvo.
• É preceito da UniCorreios empreender suas ações de modo a
  ajudar a preservar e a respeitar o meio ambiente como condição
  de sobrevivência das gerações atuais e futuras.
• A atuação da UniCorreios baseia-se na reflexão permanente
  sobre o que deve ser preservado e o que deve ser transformado
  em busca do equilíbrio entre tradição e renovação, como
  alicerce da educação.
Objetivos
• Objetivos determinam aquilo que se quer
  alcançar.
• Visando a maior clareza possível, devem ser:

   Específicos
   Mensuráveis
   Ambiciosos
   Realistas
   Precisos no Tempo
Exemplos genéricos de Objetivos
 de uma UC, segundo Jeanne Meister
a) Oferecer oportunidades de aprendizagem que deem sustentação
   às questões empresariais mais importantes da organização;
b) Considerar o modelo da universidade corporativa um processo e
   não um espaço físico destinado à aprendizagem;
c) Elaborar um currículo que incorpore os três Cs: Cidadania
   Corporativa, Estrutura Contextual e Competências Básicas;
d) Treinar a cadeia de valor e parceiros, inclusive clientes,
   distribuidores, fornecedores de produtos terceirizados, assim
   como universidades que possam fornecer os trabalhadores de
   amanhã;
e) Passar do treinamento conduzido pelo instrutor para vários
   formatos de apresentação da aprendizagem;
f) Encorajar e facilitar o envolvimento dos líderes
   com o aprendizado;
g) Passar do modelo de financiamento corporativo
   por alocação para o ‘autofinanciamento’ pelas
   unidades de negócio;
h) Assumir um foco global no desenvolvimento de
   soluções de aprendizagem;
i) Criar um sistema de avaliação dos resultados e
   também dos investimentos;
j) Utilizar a universidade corporativa para obter
   vantagem competitiva e entrar em novos
   mercados.
                                         Jeanne Meister
Estratégias
• Estratégias são opções de ação que potencializam o
  alcance dos objetivos.
        TEMA                  ESTRATÉGIA A                     ESTRATÉGIA B
                        Alto      investimento    em Baixo investimento, na maioria
                        instalações, normalmente com das vezes usando dependências
 Instalações físicas    sede     própria   /   campus da própria empresa
                        universitário
                        Escolha de uma forma jurídica Integrada à própria empresa
                        independente, de modo a como seu departamento ou
 Forma jurídica         facilitar controles econômico- função
                        financeiros e a estimular um
                        sentido maior de autonomia

                        Utilização     maciça        de Uso de critérios mistos entre
                        professores    e    consultores professores internos e externos
 Professores internos   externos com terceirização
                        consistente das atividades

                                                                          Jeanne Meister
Objetivos e Estratégias
TEMA               ESTRATÉGIA A                        ESTRATÉGIA B
Avaliação de Realização    da   avaliação   de Trabalho em equipe, integrando os
desempenho   desempenho dentro da Universidade serviços      e    produtos     da
             em conjunto com as áreas-fim      Universidade à avaliação de
                                               desempenho feita nos critérios
                                               tradicionais por RH e pelas áreas-
                                               fim

Junção    com Áreas     autônomas      diretamente Áreas vinculadas a RH
RH            ligadas à Presidência ou à Diretoria
Reitor             Sim                                 Não
Tamanho        da Um grande número de pessoal fixo     Um pequeno número de pessoal
UCR                                                    fixo
Público-alvo       Todos os colaboradores da empresa   Determinados      estratos  da
                                                       hierarquia (normalmente os mais
                                                       elevados)
Junção com Áreas separadas                             Áreas acopladas
Treinamento
Portal             Ter portal                          Não ter portal

                                                                         Jeanne Meister
Objetivos e Estratégias
• Case os programas de educação corporativa com as
  necessidades estratégicas e com as competências essenciais
  requeridas para o sucesso de sua empresa;
• Defina resultados mensuráveis e que estejam correlacionados
  com essas competências essenciais e com os objetivos da
  empresa;
• Preste serviços também para seus clientes, fornecedores,
  investidores, ou seja, para toda a cadeia produtiva do negócio de
  sua empresa;
• Opere sua Universidade Corporativa como um Centro de
  Resultados, como um negócio em si mesmo e autossuficiente de
  recursos. Se necessário, venda serviços para fora atendendo a
  clientes no mercado;
                                                          César Souza
Objetivos e Estratégias
• Desenvolva alianças estratégicas com
  Universidades, consultorias especializadas e outras
  instituições similares ou complementares.
• Comprometa os líderes de sua empresa no papel de
  tutores, treinadores, mentores;
• Amarre aprendizagem com remuneração;
• Seja o ponto de referência (benchmark) no seu setor
  ao invés de copiar o dos outros.

                                            César Souza
Matriz OBJETIVOS X ESTRATÉGIAS
    OBJETIVOS DA UniCorreios                   ESTRATÉGIAS




                         1     2   3   4   5    6   7   8

1                       X X            O       X X
2                                      X X              O
3                        O                 X        O
4                            X                  X       O
     X – Forte Correlação
     O – Fraca Correlação
Política Didática
   • Didática refere-se à técnica de dirigir e orientar a
     aprendizagem que torna o ensino mais eficiente.
   • Política Didática envolve Decisões sobre:
      – métodos de ensino,
      – conteúdos,
      – ambiente de aprendizagem
      – papel do professor / instrutor / facilitador
      – papel do aluno / aprendiz / participante,
      – processos


Política Didática
Política Didática
 • Quanto aos métodos de ensino, os seguintes pontos
   devem ser discutidos, entre outros:
   – devem buscar a adaptação dos participantes ao
     modelo de formação ou a adaptação do modelo de
     formação aos participantes?
   – devem estimular a competição, a cooperação ou
     mesclar ambos?
   – devem exigir disciplina ou estimular a liberdade?
   – devem se pautar na reprodução de conhecimentos ou
     no desenvolvimento de novos?
   – devem transmitir certeza ou enfatizar a importância da
     dúvida?
Política Didática
Política Didática
 • Os conteúdos                   • O ambiente de
    – Devem se limitar ao que       aprendizagem
      eles necessitam dominar       – Deve ser no local de
      hoje ou devem refletir          trabalho?
      exigências futuras?           – E fora do local de trabalho, o
    – Devem ser específicos da        profissional continua a ter
      função do participante ou       responsabilidade sobre sua
      devem ser mais amplos?          aprendizagem (relativa ao
                                      seu papel profissional)?
                                    – Como disponibilizar
                                      múltiplos locais de
                                      aprendizagem?

Política Didática
Política Didática
 • O instrutor deve deter a exclusividade da função de
   educador ou ele é apenas um dos agentes educativos,
   cujo papel pode ser desempenhado por outros
   agentes? Sua função se reduz à instrução ou sua
   função deve voltar-se para o estímulo à aprendizagem?
      – Ser gerente e líder dos envolvidos no processo de educação,
         engajando-os num processo de mútua investigação;
      – Ser mediador de processos, com muita clareza do contexto e
         que saiba colocar-se no lugar do outro, percebendo pontos de
         vista diversos;
      – Ser mediador do trabalho educacional dirigido à elaboração
         conjunta de um saber que resulta da integração de teoria e
         prática;
      – Didática
Política Ser um pesquisador de práticas diferenciadas de
         aprendizagem;
Política Didática
   O participante é um simples receptor ou é o
   protagonista da aprendizagem? Queremos que
   nossa gente:
       – saiba envolver-se (tome iniciativas e faça
         propostas);
       – queira desenvolver-se para e além de seu nível de
         atuação;
       – seja um agente ativo e autônomo de seu processo
         de aprendizagem;

Política Didática
Política Didática
  • Disponibilizar metodologias que estimulem o fluxo
    multidirecional do conhecimento (trocas);
  • Utilização intensa de case studies;
  • Metodologia que estimule a aceleração do
    conhecimento (fomentar o repasse da informação);
  • Carga de estudo: sala de aula (80%), individual (20%);
  • Fomentar a disseminação do conhecimento obtido
    com o aprendizado;
  • Adotar a implantação de projetos com objetivos
    econômicos definidos, buscando a utilização do
    conhecimento aprendido.
                               Luiz Augusto Costacurta Junqueira
Política Didática
Política Didática
   • Promover a produção e divulgação do aprendizado
     obtido;
   • Adotar formas de retenção (pós-atividade) das
     atividades educacionais;
   • Abordar sempre a dimensão pessoal de qualquer
     programa institucional;
   • Acesso de parte do banco de dados a clientes e
     fornecedores;
   • Banco de projetos resultantes das atividades
     educacionais.
                             Luiz Augusto Costacurta Junqueira
Política Didática
Macrofunções
  a) Educar:                      b) Pesquisar:
    – Operacionalizar               – Disponibilizar “espaço de
      atividades de educação          discussão” para os temas que
      continuada;                     geram desafios aos
    – Orientar os participantes       profissionais da empresa de
      para o                          modo a gerar novos meios de
      autodesenvolvimento;            ação e reflexão;
    – Aplicar metodologias de       – Incentivar a geração de novos
      avaliação que mensurem          conhecimentos a partir dos
      a internalização e a            interesses dos participantes;
      aplicação do que foi          – Ouvir demandas do público-
      aprendido;                      alvo;
                                    Luiz Augusto Costacurta Junqueira
Macrofunções
Macrofunções
  c) Guardar:                       d) Divulgar:
     – Disponibilizar espaço           – Disponibilizar acesso aos
       físico e/ou virtual para a        conteúdos gerados pelos
       guarda dos conhecimentos          participantes do processo;
       e resultados gerados;           – Tornar público os
     – Servir como biblioteca das        conhecimentos e
       melhores práticas;                resultados gerados através
                                         da participação em fóruns,
                                         congressos, etc., e de
                                         publicações.


                                    Luiz Augusto Costacurta Junqueira
Macrofunções
Público-Alvo
   • “...o público-alvo dos programas não se
     limita internamente aos funcionários das
     empresas. Tem sido dirigido também ao
     público externo – clientes, fornecedores,
     comunidade, formadores de opinião,
     investidores, enfim, os parceiros
     estratégicos em toda a cadeia produtiva
     do negócio”.
                                  Andréia Teixeira

Público-Alvo
Modelo Andragógico de Aprendizagem
  • Alguns aspectos amplamente reconhecidos sobre a
    aprendizagem de adultos são:
     – Passam se dependentes a indivíduos independentes,
       auto direcionados;
     – Acumulam experiências de vida que se constituirão
       em fundamento e substrato para aprendizados
       futuros;
     – Interessam-se pelo aprendizado e direcionam-se para
       o desenvolvimento das habilidades que utilizarão nos
       diferentes papéis e representações sociais, incluindo
       o âmbito profissional;

Modelo Andragógico
Modelo Andragógico de Aprendizagem
  • Alguns aspectos amplamente reconhecidos sobre a
    aprendizagem de adultos são:
     – Esperam uma aplicação prática do que aprendem,
       reduzindo seus interesses por conhecimentos
       utilitaristas num futuro distante;
     – Preferem aprender somente para a resolução de
       problemas e desafios a aprender simplesmente um
       assunto;
     – Apresentam motivações (desejos de promoção;
       sentimento de realização pela proeza de uma ação
       recém aprendida e outras).

Modelo Andragógico
Modelo Andragógico de Aprendizagem
                                        PARA
                             Tácito               Explícito

                       Socialização               Externalização
            Tácito


      DE


           Explícito
                       Internalização               Combinação


                                  Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi
Modelo Andragógico
Modelo Andragógico de Aprendizagem
  • Atividades de ensino à distância: transmissão de
    informações e apresentação de conceitos;
     – Todos os eixos / trilhas devem contar com atividades de
       ensino à distância como pré-requisito das atividades
       presenciais, comprometendo o educando e propiciando que
       as atividades presenciais tenham foco prático.
  • Atividades presenciais: aplicação de ferramentas e
    técnicas e internalização de conceitos;
     – Essas atividades devem conduzir os educandos à
       elaboração de projetos, trabalhos e planos de ação que
       possam ser aplicados tanto em âmbito pessoal como
       organizacional.
Modelo Andragógico
Modelo Andragógico de Aprendizagem
 • Atividades extras (fóruns de discussão, encontros
   temáticos e grupos de estudos): geração de novos
   conhecimentos com base nos processos de externalização,
   codificação, socialização e internalização do conhecimento
   e da identificação das melhores práticas.
    – As escolas deverão contar com “linhas de pesquisa” que
      possibilitem o envolvimento dos educandos nessas
      atividades.
 • Atividades lúdicas (business games e atividades
   vivenciais): experimentação e aplicação dos conceitos e
   ferramentas visando a consecução de objetivos
   específicos.

Modelo Andragógico
Determinação das Competências
           a serem Desenvolvidas
      Competência, segundo o dicionário,
      vem do latim competentia, e significa a
      qualidade de quem é capaz de apreciar
      e resolver certo assunto, fazer
      determinada coisa, capacidade,
      habilidade, aptidão e idoneidade.

Competências
Determinação das Competências
            a serem Desenvolvidas
  • Competências sobre processos: os conhecimentos sobre o
    processo de trabalho;
  • Competências técnicas: conhecimentos específicos sobre o
    trabalho que deve ser realizado;
  • Competências sobre a organização: saber organizar os fluxos
    de trabalho;
  • Competências de serviço: aliar à competência técnica a
    pergunta: qual o impacto que este produto ou serviço terá
    sobre o consumidor final?;
  • Competências sociais: saber ser, incluindo atitudes que
    sustentam os comportamentos das pessoas; o autor
    identifica três domínios dessas competências: autonomia,
Competências
    responsabilização e comunicação.
Determinação das Competências
              a serem Desenvolvidas
   a) Os conteúdos de competências são:
      –   Competências tecnológico-produtivas;
      –   Competências mercadológicas;
      –   Competências de gestão.
   b) Os níveis de competências são:
      –   Competências individuais;
      –   Competências de grupo;
      –   Competências organizacionais.

Competências
Modelo de Gestão
  • As Universidades Corporativas necessitam
    de uma estrutura gerencial e operacional que
    possibilite a implementação das ações
    previstas.
     – Gestores executivos e acadêmicos,
     – Secretários e
     – Pessoal de suporte operacional
   • É preciso, também, que exista um Comitê
      Diretivo que indique diretrizes, dirima
      conflitos e delibere sobre assuntos cruciais
Gestão
      ao funcionamento da Universidade.
Modelo de Gestão



         PAPEL
Gestão
Modelo de Gestão
  • Atribuições dos Gestores Acadêmicos
    – Orientar, fornecer as informações necessárias e supervisionar
      os instrutores externos na elaboração, utilização e atualização
      dos materiais dos módulos e programas;
    – Elaborar, em conjunto com os instrutores externos, as
      ferramentas de avaliação dos módulos e programas, quando
      esta envolver a elaboração de trabalhos e/ou projetos, visando
      garantir sua aplicabilidade ao contexto organizacional;
    – Analisar a viabilidade de aplicação dos trabalhos e/ou projetos
      desenvolvidos nos módulos e programas, estimulando e
      orientando esta aplicação com vistas a ampliar as
      competências organizacionais da organização;
    – Analisar a viabilidade de elaboração de trabalhos, projetos
      e/ou atividades multidisciplinares que possam gerar resultados
      aplicáveis ao contexto organizacional;

Gestão
Modelo de Gestão
   • Atribuições dos Gestores Acadêmicos
      – Monitorar os resultados das avaliações de reação dos
        módulos de sua escola, fornecendo, sempre que necessário,
        feedback aos instrutores externos e identificando, junto com
        eles, alternativas e ações para a melhoria contínua das
        atividades;
      – Monitorar os resultados das avaliações dos módulos,
        fornecendo, sempre que necessário, feedback aos
        participantes internos e identificando alternativas e ações
        para a melhoria dos resultados alcançados;
      – Identificar, dentre os participantes internos, aqueles com
        potencial para se tornarem instrutores internos e participar
        da banca de avaliação dos candidatos a instrutores internos;
      – Moderar, periodicamente, chats, identificando temas
        relativos aos módulos e programas que contribuam para a
        ampliação das competências organizacionais;
Gestão– Analisar o conteúdo desenvolvido nos chats com vistas a
Modelo de Gestão
   • Atribuições dos Gestores Acadêmicos
      – Moderar, periodicamente, grupos de discussão presenciais,
        identificando temas relativos aos módulos e programas que
        contribuam para a ampliação das competências
        organizacionais através dos processos de socialização de
        conhecimento;
      – Identificar alternativas e atividades que permitam o
        compartilhamento, tanto pela socialização como pela
        codificação de conhecimentos obtidos externamente pelos
        participantes internos;
      – Identificar alternativas e atividades que permitam a
        obtenção de conhecimentos externos complementares aos
        conhecimentos desenvolvidos nos módulos de sua escola
        (p. ex., pesquisas, artigos, palestras, congressos, etc.);
      – Estimular e orientar os participantes internos na elaboração
        e aplicação dos novos conhecimentos gerados a partir dos
Gestão módulos e programas.
Diferenciais Competitivos e
            Ações de Marketing
      Por que usar a Universidade Corporativa
      para o desenvolvimento de competências
      ao invés de adotar qualquer outro meio ou
      ferramenta que conduza aos mesmos
      fins?


Diferenciais Competitivos
Diferenciais Competitivos e
            Ações de Marketing
   • Diferenciais Competitivos
       – Especialização em determinada área de conhecimento e no
         profundo domínio da realidade da empresa e de seu
         mercado de atuação;
       – Desenvolver e direcionar a cultura da organização;
       – Relacionar suas atividades com os sistemas de gestão de
         pessoas;
       – Utilizar tanto instrutores internos como externos e
         incentivar a participação dos instrutores internos em
         eventos externos;

Diferenciais Competitivos
Diferenciais Competitivos e
            Ações de Marketing
   • Diferenciais Competitivos
       – Estabelecimento de parcerias com universidades
         e empresas de consultoria e pesquisa no
         desenvolvimento de projetos;
       – Desenvolver e implementar novos projetos para a
         organização;
       – Aplicar ferramentas adequadas para o
         desenvolvimento e avaliação de competências.

Diferenciais Competitivos
Diferenciais Competitivos e
           Ações de Marketing
   • Ações de Marketing
      – Enobrecer a Universidade
      – O processo de comunicação deve ser muito consistente
        para que seja passada a ideia de algo único e valioso
      – Desenvolver um portal que possa difundir ideias, produtos
        e serviços
      – Boa imagem e bom produto
      – Usar a Universidade como visibilidade para a comunidade e
        a cadeia de valor
      – Usar ferramentas de marketing como forma de obter
        recursos para a Universidade

Ações de Marketing
Diferenciais Competitivos e
            Ações de Marketing
   • Ações de Marketing
      – Usar os diferenciais competitivos da Universidade
      – Ter ferramentas de comunicação interna – não só como meras
         divulgadoras, mas com o intuito de disseminar conhecimento e
         melhores práticas, divulgar artigos dos alunos mostrando
         projetos implantados e propagar a filosofia de competitividade
         e busca de resultados.
      – Valorizar o desempenho excelente e incentivar a adoção de
         melhores práticas
      – A Universidade deve ser vista como uma das ferramentas que
         compõem o esforço de marketing da empresa
      – O marketing corporativo precisa ver a Universidade como um
Ações de meio.
         Marketing
Indicadores de Avaliação e de
              Resultados
  • Como os indivíduos, grupos e a própria
    organização estão acumulando competências?
  • Como o desenvolvimento de competências está
    impactando os resultados da organização?
  • Como a Universidade têm atingido seus
    objetivos técnicos (resultados) e funcionais
    (processos)?

Indicadores
Indicadores de Avaliação e de
              Resultados
  • Indicadores de Avaliação dos Participantes
     – Reação: gostou do treinamento?
     – Aprendizado: aprendeu conceitos, ferramentas e
       técnicas?
     – Aplicação: está aplicando esse conhecimento?
     – Resultados: gerou resultados para a empresa?
     – Quanto custou: valeu a pena o investimento?

                                        Donald Kirkpatrick
Indicadores
Indicadores de Avaliação e de
              Resultados
  • Indicadores de Resultados da Empresa
      –   Avaliação média das competências
      –   Demanda por trabalho na empresa
      –   Grau de motivação dos líderes
      –   Grau de satisfação dos clientes
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      –   Market-share
      –   Rentabilidade
      –   Saída de talentos
      –   Turnover

Indicadores
Indicadores de Avaliação e de
              Resultados
  • Indicadores de Resultados da Universidade
    Corporativa
      – Processo
         •    Composição da receita da Universidade
         •    Número de horas de treinamento por colaborador
         •    Número de participantes internos e externos
         •    Percentual de consultores internos
         •    Número de projetos oriundos das atividades da
              Universidade implementados na empresa
Indicadores
Indicadores de Avaliação e de
              Resultados
   • Indicadores de Resultados da Universidade
     Corporativa
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Indicadores de Avaliação e de
              Resultados
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      – Desempenho
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CORPORATE UNIVERSITIES -FROM A TO Z-

  • 1. João Baptista Vilhena Luiz Augusto Costacurta Junqueira
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  • 4. Universidade Corporativa • “Um guarda-chuva estratégico para desenvolver e educar funcionários, clientes, fornecedores e comunidade, a fim de cumprir as estratégias empresariais da organização”. Jeanne Meister
  • 5. Universidade Corporativa • “Universidade Corporativa é um conceito inspirado no tradicional conceito de universidade, é abrigado pelo ambiente empresarial e diz respeito ao desenvolvimento de funcionários, clientes, fornecedores, franqueados e até da comunidade”. Sylvia Vergara
  • 6. Universidade Corporativa • “Universidade Corporativa não é prédio nem um monte de cursos. É criar programas e princípios. É vincular a educação à estratégia do negócio” Marisa Éboli
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  • 8. Aprendizagem Organizacional • O aprendizado geralmente tem consequências positivas mesmo que os resultados da aprendizagem possam ser negativos, isto é, as organizações também aprendem cometendo erros; • Embora a aprendizagem seja baseada nos indivíduos da força de trabalho, as organizações podem aprender como um todo. Embora seja enfatizado o papel do agente humano no aprendizado, a cultura corporativa e grupal é influenciada pelo aprendizado individual e pode auxiliar na direção e uso deste aprendizado; • A aprendizagem ocorre através de todas as atividades da empresa, em diferentes níveis e velocidades. É função primordial da empresa encorajar e coordenar as várias interações no processo de aprendizado. Mark Dodgson
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  • 10. Decisões Estratégicas A. Missão, Visão e Valores B. Objetivos e Estratégias C. Política Didática e Macrofunções D. Público-Alvo e Modelo Andragógico de Aprendizagem E. Determinação das Competências a serem Desenvolvidas e de Trilhas de Desenvolvimento F. Modelo de Gestão G. Diferenciais Competitivos e Ações de Marketing H. Indicadores de Avaliação e de Resultados
  • 11. Missão, Visão e Valores • A identidade da Universidade Corporativa delimita seu escopo de atuação e orienta o direcionamento dos esforços a serem empreendidos. • Dessa maneira, entre outras coisas, torna mais ágil a tomada de decisão e mais sinérgica a coordenação das diversas iniciativas. • Isso é conseguido através da elaboração da Missão, da Visão e dos Valores da Universidade Corporativa. Identidade
  • 12. Missão • A Missão define o que somos. EXEMPLO de nossa atual Missão: A Universidade Corporativa dos Correios – UniCorreios – existe para construir o conhecimento organizacional com base nas competências requeridas para a sustentabilidade dos negócios dos Correios. Missão
  • 13. Visão • A Visão identifica o que queremos ser . EXEMPLO de nossa atual Visão: Ser referencial de excelência em educação corporativa no Brasil. Visão
  • 14. Princípios Fundamentais (Valores) • Valores são princípios de orientação perenes e essenciais EXEMPLO de nossos atuais Valores: •A igualdade, a cidadania, a integridade, o profissionalismo, o equilíbrio, a tolerância e o comprometimento com resultados constituem princípios éticos fundamentais da UniCorreios. •A UniCorreios deve valorizar a diversidade cultural, defender o pluralismo de ideias, incentivar a pesquisa e a criatividade, de modo a criar condições à educação permanente do seu público-alvo. •A atuação da UniCorreios deve ser transparente e manter compromisso com a verdade.
  • 15. • A todos que frequentam a UniCorreios cabe atuar com profissionalismo, dando provas de competência e de comprometimento com os resultados pretendidos. • As ações da UniCorreios pautam-se pela absoluta sintonia entre discurso e ação. • A UniCorreios deve trabalhar permanentemente na construção e aprimoramento de instrumentos legítimos de educação que propiciem o aperfeiçoamento contínuo do seu público-alvo. • É preceito da UniCorreios empreender suas ações de modo a ajudar a preservar e a respeitar o meio ambiente como condição de sobrevivência das gerações atuais e futuras. • A atuação da UniCorreios baseia-se na reflexão permanente sobre o que deve ser preservado e o que deve ser transformado em busca do equilíbrio entre tradição e renovação, como alicerce da educação.
  • 16. Objetivos • Objetivos determinam aquilo que se quer alcançar. • Visando a maior clareza possível, devem ser:  Específicos  Mensuráveis  Ambiciosos  Realistas  Precisos no Tempo
  • 17. Exemplos genéricos de Objetivos de uma UC, segundo Jeanne Meister a) Oferecer oportunidades de aprendizagem que deem sustentação às questões empresariais mais importantes da organização; b) Considerar o modelo da universidade corporativa um processo e não um espaço físico destinado à aprendizagem; c) Elaborar um currículo que incorpore os três Cs: Cidadania Corporativa, Estrutura Contextual e Competências Básicas; d) Treinar a cadeia de valor e parceiros, inclusive clientes, distribuidores, fornecedores de produtos terceirizados, assim como universidades que possam fornecer os trabalhadores de amanhã; e) Passar do treinamento conduzido pelo instrutor para vários formatos de apresentação da aprendizagem;
  • 18. f) Encorajar e facilitar o envolvimento dos líderes com o aprendizado; g) Passar do modelo de financiamento corporativo por alocação para o ‘autofinanciamento’ pelas unidades de negócio; h) Assumir um foco global no desenvolvimento de soluções de aprendizagem; i) Criar um sistema de avaliação dos resultados e também dos investimentos; j) Utilizar a universidade corporativa para obter vantagem competitiva e entrar em novos mercados. Jeanne Meister
  • 19. Estratégias • Estratégias são opções de ação que potencializam o alcance dos objetivos. TEMA ESTRATÉGIA A ESTRATÉGIA B Alto investimento em Baixo investimento, na maioria instalações, normalmente com das vezes usando dependências Instalações físicas sede própria / campus da própria empresa universitário Escolha de uma forma jurídica Integrada à própria empresa independente, de modo a como seu departamento ou Forma jurídica facilitar controles econômico- função financeiros e a estimular um sentido maior de autonomia Utilização maciça de Uso de critérios mistos entre professores e consultores professores internos e externos Professores internos externos com terceirização consistente das atividades Jeanne Meister
  • 20. Objetivos e Estratégias TEMA ESTRATÉGIA A ESTRATÉGIA B Avaliação de Realização da avaliação de Trabalho em equipe, integrando os desempenho desempenho dentro da Universidade serviços e produtos da em conjunto com as áreas-fim Universidade à avaliação de desempenho feita nos critérios tradicionais por RH e pelas áreas- fim Junção com Áreas autônomas diretamente Áreas vinculadas a RH RH ligadas à Presidência ou à Diretoria Reitor Sim Não Tamanho da Um grande número de pessoal fixo Um pequeno número de pessoal UCR fixo Público-alvo Todos os colaboradores da empresa Determinados estratos da hierarquia (normalmente os mais elevados) Junção com Áreas separadas Áreas acopladas Treinamento Portal Ter portal Não ter portal Jeanne Meister
  • 21. Objetivos e Estratégias • Case os programas de educação corporativa com as necessidades estratégicas e com as competências essenciais requeridas para o sucesso de sua empresa; • Defina resultados mensuráveis e que estejam correlacionados com essas competências essenciais e com os objetivos da empresa; • Preste serviços também para seus clientes, fornecedores, investidores, ou seja, para toda a cadeia produtiva do negócio de sua empresa; • Opere sua Universidade Corporativa como um Centro de Resultados, como um negócio em si mesmo e autossuficiente de recursos. Se necessário, venda serviços para fora atendendo a clientes no mercado; César Souza
  • 22. Objetivos e Estratégias • Desenvolva alianças estratégicas com Universidades, consultorias especializadas e outras instituições similares ou complementares. • Comprometa os líderes de sua empresa no papel de tutores, treinadores, mentores; • Amarre aprendizagem com remuneração; • Seja o ponto de referência (benchmark) no seu setor ao invés de copiar o dos outros. César Souza
  • 23. Matriz OBJETIVOS X ESTRATÉGIAS OBJETIVOS DA UniCorreios ESTRATÉGIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 1 X X O X X 2 X X O 3 O X O 4 X X O X – Forte Correlação O – Fraca Correlação
  • 24. Política Didática • Didática refere-se à técnica de dirigir e orientar a aprendizagem que torna o ensino mais eficiente. • Política Didática envolve Decisões sobre: – métodos de ensino, – conteúdos, – ambiente de aprendizagem – papel do professor / instrutor / facilitador – papel do aluno / aprendiz / participante, – processos Política Didática
  • 25. Política Didática • Quanto aos métodos de ensino, os seguintes pontos devem ser discutidos, entre outros: – devem buscar a adaptação dos participantes ao modelo de formação ou a adaptação do modelo de formação aos participantes? – devem estimular a competição, a cooperação ou mesclar ambos? – devem exigir disciplina ou estimular a liberdade? – devem se pautar na reprodução de conhecimentos ou no desenvolvimento de novos? – devem transmitir certeza ou enfatizar a importância da dúvida? Política Didática
  • 26. Política Didática • Os conteúdos • O ambiente de – Devem se limitar ao que aprendizagem eles necessitam dominar – Deve ser no local de hoje ou devem refletir trabalho? exigências futuras? – E fora do local de trabalho, o – Devem ser específicos da profissional continua a ter função do participante ou responsabilidade sobre sua devem ser mais amplos? aprendizagem (relativa ao seu papel profissional)? – Como disponibilizar múltiplos locais de aprendizagem? Política Didática
  • 27. Política Didática • O instrutor deve deter a exclusividade da função de educador ou ele é apenas um dos agentes educativos, cujo papel pode ser desempenhado por outros agentes? Sua função se reduz à instrução ou sua função deve voltar-se para o estímulo à aprendizagem? – Ser gerente e líder dos envolvidos no processo de educação, engajando-os num processo de mútua investigação; – Ser mediador de processos, com muita clareza do contexto e que saiba colocar-se no lugar do outro, percebendo pontos de vista diversos; – Ser mediador do trabalho educacional dirigido à elaboração conjunta de um saber que resulta da integração de teoria e prática; – Didática Política Ser um pesquisador de práticas diferenciadas de aprendizagem;
  • 28. Política Didática O participante é um simples receptor ou é o protagonista da aprendizagem? Queremos que nossa gente: – saiba envolver-se (tome iniciativas e faça propostas); – queira desenvolver-se para e além de seu nível de atuação; – seja um agente ativo e autônomo de seu processo de aprendizagem; Política Didática
  • 29. Política Didática • Disponibilizar metodologias que estimulem o fluxo multidirecional do conhecimento (trocas); • Utilização intensa de case studies; • Metodologia que estimule a aceleração do conhecimento (fomentar o repasse da informação); • Carga de estudo: sala de aula (80%), individual (20%); • Fomentar a disseminação do conhecimento obtido com o aprendizado; • Adotar a implantação de projetos com objetivos econômicos definidos, buscando a utilização do conhecimento aprendido. Luiz Augusto Costacurta Junqueira Política Didática
  • 30. Política Didática • Promover a produção e divulgação do aprendizado obtido; • Adotar formas de retenção (pós-atividade) das atividades educacionais; • Abordar sempre a dimensão pessoal de qualquer programa institucional; • Acesso de parte do banco de dados a clientes e fornecedores; • Banco de projetos resultantes das atividades educacionais. Luiz Augusto Costacurta Junqueira Política Didática
  • 31. Macrofunções a) Educar: b) Pesquisar: – Operacionalizar – Disponibilizar “espaço de atividades de educação discussão” para os temas que continuada; geram desafios aos – Orientar os participantes profissionais da empresa de para o modo a gerar novos meios de autodesenvolvimento; ação e reflexão; – Aplicar metodologias de – Incentivar a geração de novos avaliação que mensurem conhecimentos a partir dos a internalização e a interesses dos participantes; aplicação do que foi – Ouvir demandas do público- aprendido; alvo; Luiz Augusto Costacurta Junqueira Macrofunções
  • 32. Macrofunções c) Guardar: d) Divulgar: – Disponibilizar espaço – Disponibilizar acesso aos físico e/ou virtual para a conteúdos gerados pelos guarda dos conhecimentos participantes do processo; e resultados gerados; – Tornar público os – Servir como biblioteca das conhecimentos e melhores práticas; resultados gerados através da participação em fóruns, congressos, etc., e de publicações. Luiz Augusto Costacurta Junqueira Macrofunções
  • 33. Público-Alvo • “...o público-alvo dos programas não se limita internamente aos funcionários das empresas. Tem sido dirigido também ao público externo – clientes, fornecedores, comunidade, formadores de opinião, investidores, enfim, os parceiros estratégicos em toda a cadeia produtiva do negócio”. Andréia Teixeira Público-Alvo
  • 34. Modelo Andragógico de Aprendizagem • Alguns aspectos amplamente reconhecidos sobre a aprendizagem de adultos são: – Passam se dependentes a indivíduos independentes, auto direcionados; – Acumulam experiências de vida que se constituirão em fundamento e substrato para aprendizados futuros; – Interessam-se pelo aprendizado e direcionam-se para o desenvolvimento das habilidades que utilizarão nos diferentes papéis e representações sociais, incluindo o âmbito profissional; Modelo Andragógico
  • 35. Modelo Andragógico de Aprendizagem • Alguns aspectos amplamente reconhecidos sobre a aprendizagem de adultos são: – Esperam uma aplicação prática do que aprendem, reduzindo seus interesses por conhecimentos utilitaristas num futuro distante; – Preferem aprender somente para a resolução de problemas e desafios a aprender simplesmente um assunto; – Apresentam motivações (desejos de promoção; sentimento de realização pela proeza de uma ação recém aprendida e outras). Modelo Andragógico
  • 36. Modelo Andragógico de Aprendizagem PARA Tácito Explícito Socialização Externalização Tácito DE Explícito Internalização Combinação Ikujiro Nonaka e Hirotaka Takeuchi Modelo Andragógico
  • 37. Modelo Andragógico de Aprendizagem • Atividades de ensino à distância: transmissão de informações e apresentação de conceitos; – Todos os eixos / trilhas devem contar com atividades de ensino à distância como pré-requisito das atividades presenciais, comprometendo o educando e propiciando que as atividades presenciais tenham foco prático. • Atividades presenciais: aplicação de ferramentas e técnicas e internalização de conceitos; – Essas atividades devem conduzir os educandos à elaboração de projetos, trabalhos e planos de ação que possam ser aplicados tanto em âmbito pessoal como organizacional. Modelo Andragógico
  • 38. Modelo Andragógico de Aprendizagem • Atividades extras (fóruns de discussão, encontros temáticos e grupos de estudos): geração de novos conhecimentos com base nos processos de externalização, codificação, socialização e internalização do conhecimento e da identificação das melhores práticas. – As escolas deverão contar com “linhas de pesquisa” que possibilitem o envolvimento dos educandos nessas atividades. • Atividades lúdicas (business games e atividades vivenciais): experimentação e aplicação dos conceitos e ferramentas visando a consecução de objetivos específicos. Modelo Andragógico
  • 39. Determinação das Competências a serem Desenvolvidas Competência, segundo o dicionário, vem do latim competentia, e significa a qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa, capacidade, habilidade, aptidão e idoneidade. Competências
  • 40. Determinação das Competências a serem Desenvolvidas • Competências sobre processos: os conhecimentos sobre o processo de trabalho; • Competências técnicas: conhecimentos específicos sobre o trabalho que deve ser realizado; • Competências sobre a organização: saber organizar os fluxos de trabalho; • Competências de serviço: aliar à competência técnica a pergunta: qual o impacto que este produto ou serviço terá sobre o consumidor final?; • Competências sociais: saber ser, incluindo atitudes que sustentam os comportamentos das pessoas; o autor identifica três domínios dessas competências: autonomia, Competências responsabilização e comunicação.
  • 41. Determinação das Competências a serem Desenvolvidas a) Os conteúdos de competências são: – Competências tecnológico-produtivas; – Competências mercadológicas; – Competências de gestão. b) Os níveis de competências são: – Competências individuais; – Competências de grupo; – Competências organizacionais. Competências
  • 42. Modelo de Gestão • As Universidades Corporativas necessitam de uma estrutura gerencial e operacional que possibilite a implementação das ações previstas. – Gestores executivos e acadêmicos, – Secretários e – Pessoal de suporte operacional • É preciso, também, que exista um Comitê Diretivo que indique diretrizes, dirima conflitos e delibere sobre assuntos cruciais Gestão ao funcionamento da Universidade.
  • 43. Modelo de Gestão PAPEL Gestão
  • 44. Modelo de Gestão • Atribuições dos Gestores Acadêmicos – Orientar, fornecer as informações necessárias e supervisionar os instrutores externos na elaboração, utilização e atualização dos materiais dos módulos e programas; – Elaborar, em conjunto com os instrutores externos, as ferramentas de avaliação dos módulos e programas, quando esta envolver a elaboração de trabalhos e/ou projetos, visando garantir sua aplicabilidade ao contexto organizacional; – Analisar a viabilidade de aplicação dos trabalhos e/ou projetos desenvolvidos nos módulos e programas, estimulando e orientando esta aplicação com vistas a ampliar as competências organizacionais da organização; – Analisar a viabilidade de elaboração de trabalhos, projetos e/ou atividades multidisciplinares que possam gerar resultados aplicáveis ao contexto organizacional; Gestão
  • 45. Modelo de Gestão • Atribuições dos Gestores Acadêmicos – Monitorar os resultados das avaliações de reação dos módulos de sua escola, fornecendo, sempre que necessário, feedback aos instrutores externos e identificando, junto com eles, alternativas e ações para a melhoria contínua das atividades; – Monitorar os resultados das avaliações dos módulos, fornecendo, sempre que necessário, feedback aos participantes internos e identificando alternativas e ações para a melhoria dos resultados alcançados; – Identificar, dentre os participantes internos, aqueles com potencial para se tornarem instrutores internos e participar da banca de avaliação dos candidatos a instrutores internos; – Moderar, periodicamente, chats, identificando temas relativos aos módulos e programas que contribuam para a ampliação das competências organizacionais; Gestão– Analisar o conteúdo desenvolvido nos chats com vistas a
  • 46. Modelo de Gestão • Atribuições dos Gestores Acadêmicos – Moderar, periodicamente, grupos de discussão presenciais, identificando temas relativos aos módulos e programas que contribuam para a ampliação das competências organizacionais através dos processos de socialização de conhecimento; – Identificar alternativas e atividades que permitam o compartilhamento, tanto pela socialização como pela codificação de conhecimentos obtidos externamente pelos participantes internos; – Identificar alternativas e atividades que permitam a obtenção de conhecimentos externos complementares aos conhecimentos desenvolvidos nos módulos de sua escola (p. ex., pesquisas, artigos, palestras, congressos, etc.); – Estimular e orientar os participantes internos na elaboração e aplicação dos novos conhecimentos gerados a partir dos Gestão módulos e programas.
  • 47. Diferenciais Competitivos e Ações de Marketing Por que usar a Universidade Corporativa para o desenvolvimento de competências ao invés de adotar qualquer outro meio ou ferramenta que conduza aos mesmos fins? Diferenciais Competitivos
  • 48. Diferenciais Competitivos e Ações de Marketing • Diferenciais Competitivos – Especialização em determinada área de conhecimento e no profundo domínio da realidade da empresa e de seu mercado de atuação; – Desenvolver e direcionar a cultura da organização; – Relacionar suas atividades com os sistemas de gestão de pessoas; – Utilizar tanto instrutores internos como externos e incentivar a participação dos instrutores internos em eventos externos; Diferenciais Competitivos
  • 49. Diferenciais Competitivos e Ações de Marketing • Diferenciais Competitivos – Estabelecimento de parcerias com universidades e empresas de consultoria e pesquisa no desenvolvimento de projetos; – Desenvolver e implementar novos projetos para a organização; – Aplicar ferramentas adequadas para o desenvolvimento e avaliação de competências. Diferenciais Competitivos
  • 50. Diferenciais Competitivos e Ações de Marketing • Ações de Marketing – Enobrecer a Universidade – O processo de comunicação deve ser muito consistente para que seja passada a ideia de algo único e valioso – Desenvolver um portal que possa difundir ideias, produtos e serviços – Boa imagem e bom produto – Usar a Universidade como visibilidade para a comunidade e a cadeia de valor – Usar ferramentas de marketing como forma de obter recursos para a Universidade Ações de Marketing
  • 51. Diferenciais Competitivos e Ações de Marketing • Ações de Marketing – Usar os diferenciais competitivos da Universidade – Ter ferramentas de comunicação interna – não só como meras divulgadoras, mas com o intuito de disseminar conhecimento e melhores práticas, divulgar artigos dos alunos mostrando projetos implantados e propagar a filosofia de competitividade e busca de resultados. – Valorizar o desempenho excelente e incentivar a adoção de melhores práticas – A Universidade deve ser vista como uma das ferramentas que compõem o esforço de marketing da empresa – O marketing corporativo precisa ver a Universidade como um Ações de meio. Marketing
  • 52. Indicadores de Avaliação e de Resultados • Como os indivíduos, grupos e a própria organização estão acumulando competências? • Como o desenvolvimento de competências está impactando os resultados da organização? • Como a Universidade têm atingido seus objetivos técnicos (resultados) e funcionais (processos)? Indicadores
  • 53. Indicadores de Avaliação e de Resultados • Indicadores de Avaliação dos Participantes – Reação: gostou do treinamento? – Aprendizado: aprendeu conceitos, ferramentas e técnicas? – Aplicação: está aplicando esse conhecimento? – Resultados: gerou resultados para a empresa? – Quanto custou: valeu a pena o investimento? Donald Kirkpatrick Indicadores
  • 54. Indicadores de Avaliação e de Resultados • Indicadores de Resultados da Empresa – Avaliação média das competências – Demanda por trabalho na empresa – Grau de motivação dos líderes – Grau de satisfação dos clientes – Índice de mobilidade vertical (promoções internas) – Market-share – Rentabilidade – Saída de talentos – Turnover Indicadores
  • 55. Indicadores de Avaliação e de Resultados • Indicadores de Resultados da Universidade Corporativa – Processo • Composição da receita da Universidade • Número de horas de treinamento por colaborador • Número de participantes internos e externos • Percentual de consultores internos • Número de projetos oriundos das atividades da Universidade implementados na empresa Indicadores
  • 56. Indicadores de Avaliação e de Resultados • Indicadores de Resultados da Universidade Corporativa – Qualidade • Avaliação das atividades • Citações positivas na imprensa • Convite para palestras externas • Índice de participação de convidados • Número de alunos assíduos (coeficiente de fidelização / evasão) • Número de organizações interessadas em visitas • Indicadores Percentual do público-alvo interno
  • 57. Indicadores de Avaliação e de Resultados • Indicadores de Resultados da Universidade Corporativa – Desempenho • Custo/hora de treinamento x média do mercado • Índice comparativo de treinamento per capita • Produtividade dos colaboradores fixos – Resultados financeiros • Geração de caixa • Número de projetos implantados Indicadores