Para a maioria das pessoas, a escolha do lugar
onde vai passar as férias de verão é uma
decisão de grande relevância, um verdadeiro
investimento no bem-estar e na qualidade de
vida da família.
1. SHOW
ME
Florianópolis VERÃO 2015 4 Este exemplar é seu.nº4
PARA CURTIR SANTA CATARINA
Vem viver o verão!
APROVEITE AO
MÁXIMO SUAS FÉRIAS
NO LITORAL CATARINENSE
E CONHEÇA AS ATRAÇÕES
DE UM ESTADO DE
MÚLTIPLAS CULTURAS
E ENCANTOS
BEM-VINDO
DESCUBRA AS ATRAÇÕES DA
REGIÃO ONDE ESTÁ HOSPEDADO
NO ROTEIRO
EXPLORE SANTA CATARINA COM
NOSSAS SUGESTÕES DE VIAGEM
NA BAGAGEM
PRODUTOS DO COMÉRCIO LOCAL
QUE SÃO A CARA DO VERÃO
BEM-VINDO
ATRAÇÕES IMPERDÍVEIS EM
BALNEÁRIO CAMBORIÚ E REGIÃO
NO ROTEIRO
NA BAGAGEM
VOLTE SEMPRE
MOTIVOS PARA NOS VISITAR
EM OUTRAS ÉPOCAS DO ANO
BEM-VINDO
DESCUBRA AS ATRAÇÕES DA
REGIÃO ONDE ESTÁ HOSPEDADO
NO ROTEIRO
NA BAGAGEM
PASSEIOS, GASTRONOMIA E LAZER
EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ E REGIÃO
NO ROTEIRO
BEM-VINDO
NA BAGAGEM
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8. Seu melhor momento pode ser um cafezinho. Um sapato novo.
Duas mãos dadas no cinema. Um jantar com os amigos.
Uma nova cor para o cabelo. Um sorvete com as crianças.
Vinte minutos correndo na esteira. Ou uma tarde inteira andando
sem compromisso. Pode ser uma joia. Um bombom. Um livro.
Uma massagem. Seu melhor momento só depende de você.
E nós? Nós sentimos o maior prazer em fazer parte dele.
GRANDES NOVIDADES DESTE VERÃO:
Camicado, Clube Melissa, John John, Kids Park, Le Lis Blanc, Los Paleteros, Maison Trois,
Moncloa, Rosa Chá, Sports Nutrition Center, Tyrol, Superlegal Brinquedos.
10. BEM-VINDO ÍNDICE10
12
editorial
14
verão ric
16
opinião
20
Nossas sugestões para aproveitar todas as
atrações da cidade onde você está hospedado
em 10 dias de passeios e descobertas que
incluem também os municípios vizinhos.
Em seguida, uma amostra das delícias da
gastronomia local em pratos que harmonizam
perfeitamente com o verão.Temos ainda um
mapa das baladas, para você se orientar pelas
melhores festas desta temporada, além de um
panorama do mercado imobiliário local e das
oportunidades para quem quer investir em um
imóvel no litoral catarinense.
58
UM ESTADO A DESCOBRIR
82
sÃO francisco do sul
88
DEZ praias QUE VOCÊ PRECISA CONHECER
102
Verão animal
108
AVENTURA EM SC
116
PELAS TRILHAS DA COSTA ESMERALDA
118
POR DENTRO DOS SHOPPINGS
Márcio Schaefer/Divulgação
12 58Bem-vindo no roteiro
Praia Mole, Floripa
Balneário Camboriú
11. SHOW ME 11
Daniel Queiroz/Arquivo ND
122
BEACHWEAR
124
moda verão
126
ACESSÓRIOS
128
ARTESANATO
130
DELICATESSEN
134
UM ROTEIRO DE DAR ÁGUA NA BOCA
138
VIAJANDO A NEGÓCIOS
142
TE ESPERAMOS NO INVERNO
122 134nA bagagem volte sempre
PMSFS/Divulgação
Divulgação
PMSFS/Divulgação
São Francisco do SulO mapa das baladas
O verão está na mesa
12. BEM-VINDO EDITORIAL12
Uma publicação do Grupo RIC
FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO
Mário J. Gonzaga Petrelli
Grupo RIC/SC
presidente-Executivo Grupo RIC/SC
Marcello Corrêa Petrelli
Diretor Comercial
Reynaldo Ramos
Diretor Administrativo e Financeiro
Albertino Zamarco Jr.
DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ
ALEXANDRE ROCHA
GERENTE RIC EDITORA
PAULO ARTHUR MOREIRA SCHENK
Revista SHOW ME
CoordenaÇÃO geral, EDIÇÃO E diagramação
Diógenes Fischer
REPORTAGEM
Adão Pinheiro, Beatrice Gonçalves,
Fabiana Henrique, Fábio Bianchini,
Fabrício Rodrigues, Jerônimo Rubim,
Juliete Lunkes, Leo Laps, Luciana Zonta,
Marco Túlio Brüning, Mônica Pupo
Fotografia
Daniel Queiroz E Leo Laps
IMAGEM DE CAPA
Jag_cz/Shutterstock.com (Balneário) e
LIUNIAN/SHUTTERSTOCK.COM (FLORIPA)
MAPAS
RENATO NASCIMENTO (BALADAS)
e LUIZ FERNANDO FERRARY
PROJETO GRÁFICO
LUIZ FERNANDO FERRARY
REVISÃO
Lu Coelho
IMPRESSÃO
Gráfica Posigraf
www.revistashowme.com.br
Circulação de 20 de dezembro DE 2014
a março DE 2015
Avenida do Antão, 1.857
CEP 88025-150 – Florianópolis/SC
(48) 3212-4100
Para a maioria das pessoas, a escolha do lugar
onde vai passar as férias de verão é uma
decisão de grande relevância, um verdadeiro
investimento no bem-estar e na qualidade de
vida da família. Imagine economizar durante 12
meses para fazer aquela tão sonhada viagem e,
ao chegar ao destino, não conseguir aproveitar
sua estadia de forma satisfatória. A sensação
que se tem é de ter perdido um ano inteiro.
Para evitar que isso aconteça, ter uma boa
fonte de informação sobre o destino escolhido
é essencial. Ainda mais se você estiver em
Santa Catarina, um dos estados brasileiros de maior
variedade cultural e geográfica, com atrativos para
os mais diversos perfis de turista. Na verdade,
temos tantos recantos naturais, lugares históricos,
restaurantes, lojas e casas noturnas, que fica até
difícil escolher o que fazer diante de tantas opções.
Foi por isso que o Grupo RIC decidiu criar a revista
que você tem em mãos. Em sua quarta edição,
a SHOW ME se consolida como uma das mais
relevantes fontes de informação para o turista que visita Santa
Catarina. Valiosa ferramenta tanto para o leitor quanto para o trade turístico
local, a publicação é distribuída gratuitamente e circula de dezembro
a março em 35 cidades catarinenses, com edições diferenciadas para
Florianópolis e Balneário Camboriú.
Nas páginas a seguir, oferecemos um roteiro completo para que você possa
viajar, se divertir e consumir mais e melhor nesta temporada. Nossa intenção
é que a SHOW ME se torne uma companhia indispensável para que você,
sua família e seus amigos possam aproveitar da melhor forma possível
o tempo que passarem em Santa Catarina. E que todos compartilhem a
sensação de ter escolhido bem seu destino, retornem nos anos seguintes e
indiquem o Estado a outras pessoas.
Uma excelente temporada a todos!
Marcello Corrêa Petrelli
Presidente-Executivo do Grupo RIC/SC
SUA MELHOR COMPANHIA
PARA APROVEITAR AS FÉRIAS
13.
14. BEM-VINDO VERÃO RIC14
em sintonia
com A ESTAÇÃO
Grupo RIC SC conquista o PRÊMIO TOP TURISMO
DA ADVB pelo QUARTo ano consecutivo com
o case “PROJETOS DE VERÃO Da RICTV record”
Otrabalho do Grupo RIC SC foi evi-
denciado com a conquista, pela
quarta vez consecutiva, do Prêmio Top
Turismo ADVB/SC. O conglomerado
de comunicação destacou-se entre os
dez cases concorrentes, conquistando
a maior nota (Top One) na edição 2014
do prêmio, que reconhece lideranças,
empreendimentos e ações públicas ou
privadas que contribuem para o cresci-
mento do turismo catarinense.
Tendo como filosofia corporativa o
enfoque regional, o Grupo RIC SC defi-
niu como prioridade o apoio ao turismo
de forma permanente e qualificada. Por
meio da RICTV Record Santa Catarina
foram promovidas e apoiadas festas,
eventos esportivos, entretenimento, cul-
tura, lazer e gastronomia, movimentan-
do a economia e os negócios em todo
o Estado. Esta cobertura baseou-se na
descentralização da atividade turística e
na valorização de todas as regiões de
Santa Catarina, e não só apenas aque-
las já tradicionalmente consagradas.
Desta forma a RICTV Record estimula o
aumento do fluxo turístico, com a cria-
ção de destinos diferenciados daqueles
mais badalados pela mídia.
Com o case “Projetos de Verão da
RICTV Record: Incentivando o Turismo
em toda Santa Catarina”, o Grupo RIC
e a RICTV Record Santa Catarina assu-
miram o desafio de desencadear um
inédito conjunto de ações interligadas
para atingir o maior público do verão
catarinense. Os principais projetos da
temporada 2013/2014 são: Destino SC
Verão, Summer Balneário, Summer Sul,
Beach Soccer, Estação Verão, Carnaval
de Itajaí, Verão Its, Night Run, Praia Boa
é Praia Limpa e Revista Show Me.
Para o diretor comercial do Grupo
RIC SC, Reynaldo Ramos Júnior, o re-
conhecimento vem do envolvimento
dos mais de 1,3 mil funcionários da
empresa. Segundo ele, valorizar não
só os grandes eventos, mas também os
de médio e pequeno porte, contribuiu
para projetar a diversidade de atrações
de Santa Catarina. “Há vários encon-
tros como a Festa do Colono, em Itajaí,
a Festa do Morango, em Rancho Quei-
mado, e a Festa do Milho, em Santo
Amaro da Imperatriz, que são realiza-
dos e não têm divulgação. Fomentar
esses eventos, que são de muita qua-
lidade, também nos dá visibilidade.
Além de promovermos nossos próprios
eventos, ainda há divulgação e cober-
tura editorial do turismo em todo o Es-
tado”, ressalta Reynaldo.•
Divulgação
O Summer Balneário foi um dos eventos do case vencedor na edição 2014 do Top Turismo
PROMOVENDO O BEM COMUM
A campanha Sou Bem Floripa, do Grupo
RIC SC, promove as boas práticas sociais e
incentiva que moradores e visitantes pensem
a cidade com foco no bem-estar de todos que
a compartilham. Desde setembro de 2013
já foram dezenas de eventos e ações em
toda a capital. Em março de 2014, mês de
aniversário de Florianópolis, foi promovido um
grande seminário para discutir a mobilidade
urbana, um dos motes do movimento e grande
problema vivido pelos florianopolitanos.Totens
coloridos e itinerantes foram distribuídos
em três pontos da cidade, integrando belas
paisagens que inspiram uma foto. Compartilhe
a sua nas redes sociais com a hashtag
#SouBemFloripa. Saiba mais em www.ricmais.
com.br/sc/soubemfloripa/ou facebook.com/
soubemfloripa.
CAMPANHA DO GRUPO RIC SC QUER INCENTIVAR BOAS PRÁTICAS NA SOCIEDADE E AJUDAR A MELHORAR A CONVIVÊNCIA URBANA
FlávioTin/Divulgação
15.
16. BEM-VINDO OPINIÃO16
Às vésperas de mais uma temporada, é inevi-
tável que o setor de bares e restaurantes te-
nha boas perspectivas quanto ao movimento dos
fregueses, realizando melhorias em suas casas e
aguardando um grande número de clientes. Este
otimismo é inerente à atividade, até mesmo por
Santa Catarina estar entre os principais destinos
turísticos do país.
Porém os desafios são muitos e esbarram prin-
cipalmente em infraestrutura. Diante do desastre
da falta de água e luz ocorrido em anos anterio-
res – sem falar em saneamento básico e estrutura
aeroportuária – Celesc e Casan anunciaram obras
para minimizar esses inconvenientes, mas não ex-
tingui-los, com o risco de prejuízos seriíssimos no
caso de não contarmos com estes dois itens básicos
para o funcionamento dos estabelecimentos.
Mesmo assim, a contratação de temporários está
a todo vapor e aguardamos os visitantes de braços
abertos. É notória a vocação do povo catarinense
em receber bem e não é diferente com nosso setor,
pronto para mostrar o que temos de melhor em
gastronomia e atendimento. A equipe da Abrasel
luta para dirimir cada gargalo que possa atrapalhar
esta temporada, tanto para turistas como para os
proprietários de bares e restaurantes. Nossa meta
é colecionar cada vez mais conquistas e conseguir-
mos tranquilidade e infraestrutura para todos.•
OTIMISMO PARA A TEMPORADA
Fábio Queiroz
Presidente da
Associação Brasileira de
Bares e Restaurantes
em Santa Catarina
(Abrasel SC)
Chegamos a mais um verão e Santa Catarina é
novamente um dos destinos mais procurados
por turistas que buscam sol e mar. Mas hoje pode-
mos dizer que nosso estado não é apenas conheci-
do por suas belas praias, contando com inúmeros
atrativos fora do eixo do litoral, como as belezas da
Serra e a tranquilidade das estâncias hidrotermais.
O Conselho Estadual de Turismo orgulha-se de
fazer parte do trabalho de desenvolvimento da ati-
vidade turística em Santa Catarina. O Conselho é
um órgão vinculado à SOL, com caráter delibera-
tivo e consultivo, que realiza reuniões quinzenais
para aprimorar o debate e o diálogo entre os se-
tores público e privado que atuam no segmento
responsável por 12% do PIB catarinense.
Em 2014, fizemos visitas a todas as dez regiões
turísticas, realizando reuniões técnicas nas regiões
do Caminho dos Cânions, Caminho dos Príncipes
e Caminhos da Fronteira. Com essas ações, entra-
mos em contato com as demandas de cada região
e auxiliamos os municípios a trabalhar melhor seus
potenciais turísticos. O objetivo é desenvolver polí-
ticas para atender necessidades específicas desses
locais, com sustentabilidade econômica e social.
Você que nos visita nesta temporada tenha a
certeza de que estamos trabalhando para receber
cada vez melhor todos os turistas em nossa Santa
e Bela Catarina. Seja bem-vindo!•
DESENVOLVENDO O TURISMO catarinense
VERÃO COM ESTRUTURA E SEGURANÇA
Égrande o movimento de turistas circulando pe-
las praias da capital e das principais cidades do
litoral catarinense. Além dos visitantes de outros es-
tados, destacam-se visitantes de várias nacionalida-
des, principalmente argentinos, chilenos, uruguaios
e paraguaios. Em função do câmbio muitos turistas
do Cone Sul deixaram de viajar para outros países
este ano e estão vindo para Santa Catarina. Diante
disso, a expectativa é de que esta seja uma das me-
lhores temporadas em muitos anos.
A questão da segurança está sendo solucionada
pela Operação Veraneio, lançada no dia 4 de de-
zembro em Florianópolis, cujo objetivo é garantir
um verão seguro em todo o Estado. Durante a tem-
porada, 10 mil profissionais da segurança pública
atuarão em Santa Catarina, até março de 2015.
Outras instituições federais, estaduais e municipais
na área de segurança e saúde trabalharão com o
objetivo de fazer o melhor não só para os turistas,
mas para toda a população catarinense.
A cada ano estamos mais equipados e com me-
lhor infraestrutura, incluindo hotéis, restaurantes,
lojas, shoppings e outras áreas de entretenimento e
lazer que proporcionam ao turista uma estada tran-
quila e segura. Além disso, o trabalho que a Santur
desenvolve ao longo dos anos em todas as regiões
turísticas de Santa Catarina proporcionará ao turis-
ta a possibilidade de não limitar sua visita somente
ao litoral, mas aproveitar todas as áreas turísticas
que Santa Catarina oferece.•
Valdir Rubens
Walendowsky
Presidente da Santa
Catarina Turismo
(Santur)
Ivan Cascaes
Presidente do
Conselho Estadual
do Turismo
Divulgação
Divulgação
Divulgação
17.
18.
19. SHOW ME 19
Considerado uma das atividades mais expressi-
vas na economia mundial, o turismo é o maior
prestador de serviços no mundo e um grande gera-
dor de empregos, de renda e de divisas. Para se ter
uma ideia, em 2013 o setor turístico movimentou
600 mil empregos diretos em Santa Catarina e to-
talizou 12,5% do PIB do Estado, graças às belezas
naturais e ao crescente turismo de eventos. Mas
o turista não busca apenas sol, belas praias e pai-
sagens exuberantes – ele investe seu dinheiro em
momentos de lazer com a família e amigos, e isso
envolve infraestrutura e qualidade de serviços.
É chegada a hora de vivermos mais uma tempo-
rada e a expectativa é superar o verão passado em
números e qualidade. Principalmente na rede ho-
teleira, que na última temporada apresentou uma
leve queda no fluxo de turistas no litoral catarinen-
se. O motivo ainda são os acessos ao Estado, seja
por meio aéreo, rodoviário ou náutico.
Os empresários da hotelaria estão investindo em
novos empreendimentos e em qualificação dos re-
cursos humanos e confiam na conclusão das obras
que são de responsabilidade do poder público para
garantir um melhor atendimento aos turistas. E a
parceria entre Governo e trade turístico é muito
importante para elaborar políticas públicas para
desenvolvimento e crescimento sustentável do tu-
rismo de Santa Catarina.•
mais turistas e melhores serviços
Samuel Koch
Diretor-presidente da
Associação Brasileira
da Indústria de Hotéis
em Santa Catarina
(ABIH-SC)
Mais um verão se aproxima. As temperaturas
quentes convidam para longas jornadas à
beira da praia, aos prazeres da gastronomia, aos
roteiros culturais e à convivência social. É momen-
to de treinar os profissionais para a temporada com
os cursos oferecidos por instituições, de contratar
mão de obra extra, de incrementar a infraestrutura
de hotéis, pousadas e restaurantes.
O trade turístico da capital catarinense aguarda
com grande expectativa a chegada dos visitantes
do Brasil e do exterior, em especial dos hermanos
de países do Mercosul. Apesar da retração da eco-
nomia argentina, que comprometerá a vinda dos
nossos costumeiros vizinhos a Santa Catarina, tere-
mos o incremento dos voos provenientes do Uru-
guai, Paraguai e Chile, já anunciados nas últimas
feiras setoriais.
A população flutuante na alta estação precisa de
serviços de qualidade. Por isso, ao longo do ano as
entidades do trade reuniram-se com representan-
tes de órgãos municipais, estaduais e as empresas
Casan e Celesc para cobrar os investimentos pre-
ventivos a fim de evitar um novo apagão no abas-
tecimento de água e energia. A informação é de
que as providências foram tomadas. Agora resta-
nos receber bem nossos hóspedes temporários em
todos os espaços urbanos para abrilhantar ainda
mais suas tão sonhadas férias de verão.•
Floripa de braços abertos
PLANEJAR PARA RECEBER BEM
Segundo destino turístico mais visitado por estran-
geiros, de acordo com o Ministério do Turismo,
Florianópolis se prepara para receber mais de 1,5
milhão de turistas nesta temporada. De dezembro
a março a população praticamente duplica e, para
minimizar os impactos do grande fluxo de pessoas,
o município está promovendo a Operação Presença
– Verão 2015. Com a participação de 70 entidades,
a operação vem sendo planejada desde agosto e é
dividida em quatro eixos temáticos: infraestrutura,
sustentabilidade, serviços e equipamentos turísticos
e cultura e lazer.
Entre as novidades está a criação da linha de ôni-
bus exclusiva para atender os turistas que chegam
ou saem da cidade, além da rede de hotéis, passan-
do pelas principais ruas do Centro. Os horários serão
compatíveis com os de chegadas e partidas dos voos.
A distribuição de material de divulgação sobre a
cidade para taxistas é outra ação de destaque. Cer-
ca de mil kits com mapas, o Manual do Turista Feliz
e o Guia de Bares e Restaurantes serão entregues
aos profissionais para distribuição aos turistas. Ou-
tra ação inédita é a fiscalização da locação irregular
de imóveis. O Conselho Regional de Consultores de
Imóveis (Creci-SC) vai fiscalizar as locações durante a
temporada com o intuito de coibir a superlotação,
evitando problemas como falta de água e energia.
Com planejamento, esperamos uma temporada
proveitosa para quem nos visita e muito melhor
para quem aqui vive.•
Maria Cláudia
Evangelista
Secretária de Turismo
de Florianópolis
Marco Aurélio
Floriani
Presidente do
Floripa Convention
& Visitors Bureau
Divulgação
Divulgação
Daniel Queiroz/Arquivo ND
20. NESTAS FÉRIAS, DEIXE A ROTINA DE LADO E COLOQUE O PÉ
NA ESTRADA PARA EXPLORAR OS MAIS BELOS RECANTOS
DA GRANDE FLORIANÓPOLIS EM UM ROTEIRO PELOS
QUATRO CANTOS DA CAPITAL CATARINENSE E POR cidades
VIZINHAS, REVELANDO NOVAS SURPRESAS A CADA DIA
10dias
paracurtir
floripa
BEM-VINDO20
• Por Jerônimo Rubim
VictorCarlson
21. SHOW ME 21
1ºdia
CENTRO
Comece pelo coração da cidade: a
Praça XV de Novembro. A figuei-
ra centenária, bem no meio, é um dos
orgulhos locais. Foi ali, em 1662, que
Dias Velho iniciou o povoamento Nos-
sa Senhora do Desterro, que depois se
tornaria Florianópolis. Um passeio a pé
pela região desvela as atrações do cen-
tro histórico da capital. Ao lado da pra-
ça está o Palácio Cruz e Sousa, antigo
Palácio Rosado, que foi sede do Gover-
no do Estado até 1984. Construído no
século 18, o casarão já recebeu os im-
peradores D. Pedro I e II e hoje abriga o
Museu Histórico de Santa Catarina.
A poucos passos dali, no local onde
foi erguida a primeira capela do po-
voado, fica a imponente Catedral Me-
tropolitana, com um grande acervo
de arte sacra. Do largo da igreja, na
esquina da Rua Francisco Machado
com a Praça XV, vê-se cinco sobrados
tipicamente portugueses. Casas co-
loniais, aqui e ali, vão colorindo o pas-
seio. Uma volta despreocupada pelas
ruas do Centro, muitas de paralelepí-
pido, revela bonitos prédios oitocentis-
tas que se misturam com a arquitetura
mais recente. O Museu da Escola Ca-
tarinense, o tradicional bar Kibelândia
e o Museu Victor Meirelles, logo ao
lado, são alguns exemplos. Outro pon-
to imperdível no trajeto é a escadaria
que dá acesso à Igreja Nossa Senho-
ra do Rosário, uma das partes mais
charmosas do Centro.
Do lado oposto do largo fica a Praça
Fernando Machado, que hospeda as
colunas construídas como monumento
em homenagem ao Miramar – antigo
trapiche e ponto de encontro da elite
intelectual da cidade, que desapareceu
com a construção do Aterro da Baía
Sul, nos anos 1970. Dali, vá pela Rua
Conselheiro Mafra, seguindo a antiga
orla do mar, para chegar ao Mercado
Público. Durante a caminhada, olhe
para cima e contemple sobrados que
já foram os mais belos da cidade em
sua época portuária. O Largo da Al-
fândega, que normalmente hospeda
uma feirinha de agricultores, está no
meio do caminho. Não deixe de visitar
a Casa da Alfândega, que vende arte-
sanato local.
O Mercado Público oferece gastro-
nomia e cultura: sente-se para ouvir o
verdadeiro sotaque mané e entender
um pouco mais da ilha. A Rua Francisco
Tolentino, logo atrás, tem uma longa e
bem conservada fachada de casario co-
lonial. Subindo nessa direção, a 1 km
dali, fica a cabeceira da Ponte Hercílio
Luz (vá de carro se bater a preguiça).
Um mirante permite a contemplação
do mais famoso cartão-postal da ilha.
Outra dica é visitar o Forte de Santa-
na, bem embaixo da ponte, na Avenida
Beira-Mar Norte. A vista ficará gravada
na memória do visitante.
Palácio Cruz e Sousa
Mirante do Morro da Cruz
Sobrados portugueses
Luis Carlos Torres/shutterstock.com
Victor CarlsonVictor Carlson
22. BEM-VINDO 10 dias para curtir floripa22
2º dia Acaminho do norte da ilha há uma
região indispensável aos visitan-
tes. Na SC-401, faça o retorno na en-
trada marcada pelo empreendimento
Square Corpore, ainda em construção,
e passe por baixo do viaduto para pe-
gar a Estrada Haroldo Soares Glavam,
que leva ao Bairro do Cacupé. Começa
aí um dos melhores passeios da capi-
tal. Dali pode-se seguir até passar por
Santo Antônio de Lisboa, atravessar
o Bairro do Sambaqui e chegar à sua
ponta. Costeando a baía norte, vendo
a Beira-Mar e a ponte Hercílio Luz do
outro lado das águas calmas, você vai
presenciar uma das mais lindas vistas
da capital. Infelizmente, as águas são
impróprias para banho.
Historicamente, o Cacupé era casa
de pescadores e colonizadores que
possuíam terras para lavoura e gado.
Também havia muitos engenhos de
farinha na região. A tranquilidade do
bairro e as residências dos nativos (com
as fachadas voltadas para a estrada, de
costas para o mar) ganharam a com-
panhia de residenciais e casas de alto
padrão nos últimos anos. Restaurantes
como o tradicional Zé do Cacupé apre-
sentam as delícias da culinária ilhoa.
Seguindo reto, pegando a Estrada
Caminho dos Açores, chega-se à vizi-
nhança que é a menina dos olhos dos
turistas de todo o mundo: Santo Antô-
nio de Lisboa. A imponente Igreja de
Nossa Senhora das Necessidades saúda
os visitantes à direita e anuncia o belo
centrinho histórico. Vale estacionar ali
perto e circular a pé pelas ruas com ca-
sas tombadas pelo Patrimônio Históri-
co, lojas de artesanato e restaurantes
com gastronomia de alto padrão e vista
de tirar o fôlego.
De volta ao carro, o passeio conti-
nua pela Rua Gilson da Costa Xavier,
seguindo pelo Sambaqui, bairro que
ainda mantém o charme de vila de pes-
cadores e a beleza dos aglomerados
de pedra ao longo da orla recortada,
cenário para um pôr-do-sol perfeito. A
Ponta do Sambaqui, ao final da via,
conta com ótimos (e concorridos) res-
taurantes. Chegue cedo para se deliciar
com a gastronomia e a paz do lugar.
acaminhodonorte
Santo Antônio de LisboaFim de tarde no Cacupé
Victor Carlson
Dauro Veras
Lionel Baur/wikimedia commons
Sambaqui
23. SHOW ME 23
3º dia Amaior atração, é claro, é Jurerê
Internacional. Ano após ano,
a praia reúne gente de todos os can-
tos que quer ver e ser vista em meio
à badalação e glamour característicos
do lugar. As águas calmas contrastam
com o agito, que começa na areia
lotada e nos beach clubs com festas
diurnas e atravessa a noite em baladas
empolgantes. Sua “irmã mais velha”,
Jurerê, divide a mesma faixa de areia
mas é muito mais calma e sem grandes
pretensões. Se, em vez entrar em Jure-
rê Internacional, o turista segue direto
no último trevo vai encontrar a Praia
da Daniela, de mar calmíssimo e ideal
para crianças. A água quente parece
um espelho e da areia avista-se a parte
continental.
Canasvieiras, na sequência, é a
meca dos turistas argentinos, que fre-
quentam a praia desde os anos 1980. É
quase uma pequena cidade, e é normal
que muita gente nem deixe o bairro
durante o verão. É de seu trapiche que
saem embarcações levando turistas até
a Ilha de Anhatomirim, a Baía dos Gol-
finhos (ambos em Gov. Celso Ramos) e
um mergulho em frente à Ilha do Fran-
cês. A Scuna Sul é um das que realizam
o passeio. A calma Cachoeira do Bom
Jesus divide as areias com Ponta das
Canas, um agradável destino para fa-
mílias que mistura boa infraestrutura
com um ar de colônia de pescadores.
A Praia Brava, cada vez mais cheia
de residenciais e prédios, é um recanto
bonito que reúne gente jovem e sara-
da, com boas ondas para surfistas. In-
gleses, um dos maiores bairros da ilha,
fica lotado no verão. É muito frequen-
tado por famílias com filhos jovens. De-
pois da praia, as pessoas passeiam a pé
pelo bairro para jantar, comprar no co-
mércio ou aproveitar os muitos bares.
O Santinho, de ondas fortes, é a par-
te mais selvagem do norte. O famoso
resort Costão do Santinho fica lá, mas
não há mais estrutura. A visão desde
o costão direito é incrível, e lá está o
Museu Arqueológico ao Ar Livre, aber-
to e gratuito, com inscrições rupestres
datadas de até 5 mil anos e murais in-
formativos com dados históricos.
NORTEDAILHA
Praia da DanielaJurerê
Canasvieiras
Victor Carlson Victor Carlson
Victor Carlson
24. 24 BEM-VINDO 10 dias para curtir floripa
4ºdia
Seguindo em direção ao sul, a pri-
meira e mais movimentada praia
da região, o Campeche, também tem
a melhor infraestrutura. Sequência da
mesma faixa de areia da Joaquina, tem
águas agitadas e se estende por 3,5
km e intercala espaços vazios, famí-
lias e aglomerações como o Riozinho.
Point dos jovens e sarados, o famoso
pico reúne também praticantes de fu-
tevôlei, frescobol e surfe. Fica de fren-
te para a belíssima Ilha do Campeche,
um tesouro tombado como Patrimônio
Histórico que tem águas caribenhas,
areia branca e trilhas com inscrições ru-
pestres. Barcos levam até 400 turistas a
partir da praia e também da Armação.
A dica é ir de manhã bem cedo.
Seguindo a Rodovia SC-405, o tu-
rista terá que tomar uma decisão no
Trevo do Erasmo: à direita, o idílico Ri-
beirão da Ilha; à esquerda, as praias
agrestes do sul. O ideal é conhecer os
dois. O Ribeirão foi um dos primeiros
assentamentos da cidade e é fácil iden-
tificar os sinais da colonização açoria-
na ao longo dos 21 quilômetros da
Baldicero Filomeno, sua via única. De
cara, o bairro apresenta uma de suas
especialidades: a gastronomia. Res-
taurantes para todos os tipos de bolso
servem maravilhas tradicionais como
as famosas ostras da região.
Ao final da via, depois de passear en-
tre as casas de arquitetura portuguesa
dos séculos 17 e 18 e as águas calmas
emolduradas pela Serra do Tabuleiro,
chega-se à Caieira da Barra do Sul.
É dali que partem barcos ou pega-se
a fácil trilha para Naufragados, um
paraíso selvagem na ponta sul da ilha,
casa de surfistas e de gente que busca
o sossego.
Seguindo do outro lado do trevo,
avista-se a praia da Armação, de águas
agitadas. No final dela, depois de uma
pequena trilha pelo costão, surge
o Matadeiro, agraciado com Mata
Atlântica e boas ondas. Exatamente na
outra ponta da Armação está a Lagoa
do Peri, um espelho d’água de 5 km²
dentro de uma reserva biológica.
Seguindo adiante, o caminho até o
Pântano do Sul é cercado de verde,
com animais pastando tranquilos e o
clima de vila de pescadores. Um al-
moço típico em um de seus vários res-
taurantes, olhando para os barcos de
pesca e as ilhas Três Irmãs em frente, é
programa indispensável para entender
a cultura da capital catarinense.
Na mesma extensão de areia estão
Açores e Solidão. Do outro lado, con-
tornando o costão esquerdo por barco
ou atravessando o morro por uma tri-
lha íngreme e que exige bom preparo
físico, está um dos tesouros da ilha: a
Lagoinha do Leste. Figura fácil nas
listas de mais bonitas do Brasil, é o mo-
delo perfeito para quem idealiza a mais
rústica e exuberante Florianópolis.
SULDAILHA
Lagoa do Peri
Campeche
Ribeirão da Ilha
Victor Carlson
Victor CarlsonVictor Carlson
25.
26. 26 BEM-VINDO 10 dias para curtir floripa
5º dia Opasseio começa com uma parada
obrigatória no mirante do Morro
da Lagoa para registrar – na câmera e
na memória – o cenário que mais pa-
rece uma pintura. Descendo o morro,
o centrinho da Lagoa tem ótima in-
fraestrutura de bares, restaurantes e
serviços para receber turistas de todas
as partes do mundo. Mas além do agi-
to da área central, o bairro tem outros
encantos como o Canto dos Araçás,
charmosa região residencial entre o
verde da mata nativa e as águas cal-
mas da Lagoa.
No fim do caminho para o Canto
dos Araçás fica a entrada da trilha que
cruza a Costa da Lagoa, um dos luga-
res mais especiais de Florianópolis. Re-
lativamente fácil, o caminho de duas
horas revela um universo paralelo com
ruínas de engenhos, casarios antigos,
riachos e pontos de banho. É possível ir
de barco também, saindo da ponte da
Lagoa. O Canto da Lagoa, à direita no
fim do morro, também é um passeio
agradável e – assim como a Costa –
tem várias opções de restaurantes.
Em seus 20 km², as águas da Lagoa
da Conceição são perfeitas para es-
portes náuticos. Com vento é possível
fazer aulas de windsurfe e kitesurfe, e
nos dias mais calmos, stand up padd-
le. Há aluguel de pranchas, caiaques e
boias no final da Avenida das Rendei-
ras, que conta com diversos restauran-
tes e bares com vista para a água.
A famosa Joaquina, logo na se-
quência, é point de surfistas mas tam-
bém de excursões de turistas. Subir as
imensas pedras do costão esquerdo
proporciona uma bela e contemplativa
vista. No final das Rendeiras, virando à
esquerda antes de chegar à Joaquina,
o visitante aporta na badalada Praia
Mole. Cercada por dois lindos costões
e com ondas constantes, é frequen-
tada por jovens de corpos esculpidos
e conta com diversos bares do estilo
lounge. No topo do morro da Mole,
outro mirante revela a Lagoa talvez
do seu mais belo ângulo. Seguindo a
avenida, mais restaurantes típicos e,
ao final, a Barra da Lagoa, boa opção
para famílias e esportes aquáticos.
LESTEDAILHA
Praia MoleBarra da Lagoa
Lagoa da Conceição
Victor Carlson
Victor Carlson
Victor Carlson
27. SHOW ME 27
São JoséParque de Coqueiros
Praia de Itaguaçu
Aline Rebequi/PMF Santur/Divulgação
Daniel Pereira/PMSJ
Aparte continental de Florianópolis
tem vida própria e muitas opções
de lazer. Coqueiros, o primeiro bairro
depois da ponte, é residencial e tem
ótima infraestrutura. Logo no início, o
Parque de Coqueiros é uma opção
para se movimentar ou fazer um pi-
quenique com vista para a ponte Co-
lombo Salles. Seguindo a via principal
do bairro, acompanhando a baía sul,
pequenas e charmosas praias (impró-
prias para banho) revelam a Ilha de
um ângulo diferente. E é na Praia do
Meio que fica a Via Gastronômica de
Coqueiros. Botecos, pizzarias, casas de
massa, sushis e restaurantes de outras
especialidades formam um variado car-
dápio de opções para aquele jantar ou
almoço especial.
A Praia de Itaguaçu vem logo em
seguida e revela um cenário apaixo-
nante com suas pedras lisas e redon-
das espalhadas pelas águas calmas da
baía e com o desenho das montanhas
da Serra do Tabuleiro ao fundo. Lugar
ideal para passar o fim de tarde. O bar
Recanto das Pedras, junto a um costão
no canto direito da praia, serve comi-
da e é uma ótima pedida. Vale ir a pé
até a Praia das Palmeiras, logo em
seguida, e se maravilhar com mais um
recanto perfeito para fotos.
Do outro lado de Coqueiros, saindo
da ponte à direita, a recente Beira-Mar
Continental também traz um cenário
de cartão-postal. Passando embaixo
da Ponte Hercílio Luz, apresenta a Bei-
ra-Mar Norte de frente. É impressio-
nante ver a estrutura da ponte de tão
perto. Vale a visita e muitas fotos.
São José, município que faz divisa
com a capital, foi um dos primeiros as-
sentamentos de imigrantes do Estado.
Hoje bastante urbanizada, a cidade ain-
da guarda características coloniais em
regiões como o Centro Histórico, com
vielas sossegadas que são um convite
à caminhada. A Praça Hercílio Luz é
arborizada e o canto dos passarinhos
tenta os visitantes a um descanso bem
à moda manezinha. O casario colonial
em volta, colorido e bastante preserva-
do, encanta. Charmosos restaurantes e
botecos completam o ambiente.
CONTINENTE
ESãoJosé
6º dia
28. 28 BEM-VINDO 10 dias para curtir floripa
7ºdia
Muito mais que acolhedores, os
moradores de Tijucas – encan-
tadora cidade localizada a 50 km de
Florianópolis e 34 km de Balneário
Camboriú – fazem questão de man-
ter os costumes deixados de herança
pelos seus antepassados. Em 1530, o
navegador italiano Sebastião Caboto,
que viajava a serviço dos espanhóis,
foi um dos primeiros a avistar Tiju-
cas, dando-lhe o simpático nome de
Freguesia de São Sebastião. O nome
Tijucas surgiu com o passar dos tem-
pos, após ser observada na foz do Rio
Tijucas e arredores uma lama escura,
chamada de “tyuca” pelos indígenas.
Um dos principais responsáveis pelo
resgate da história do município é o
Museu Tijucas, localizado em um
casarão de 1898 construído para ser
moradia da família Gallotti. Hoje, a
construção preserva fazeres e costu-
mes que identificam a população lo-
cal, além de abrigar o Centro Cultural
Benjamim Gallotti, que se tornou uma
referência cultural para toda a região.
Quem visita o Museu Tijucas, além
de conhecer um pouco da história da
tradicional família Gallotti, poderá via-
jar por um mundo cheio de encantos
e se imaginar dentro de cada mani-
festação cultural, como os desfiles de
Carnaval, o Boi de Mamão e a Festa
do Divino. O museu ainda apresenta
material sobre a cultura da pesca e a
produção artesanal de doces e farinha
de mandioca. Junto a este importan-
te acervo estão guardados também
exemplares dos primeiros jornais a
circular na cidade, ainda da época im-
perial, louças e pertences da família
Gallotti, imagens antigas da cidade e
muito mais.
A cidade de Tijucas conta também
com um roteiro turístico que agrada
em cheio ao paladar da maioria dos
brasileiros: a Rota dos Doces. Uma
tradição repassada de geração a gera-
ção se mantém até hoje numa peque-
na comunidade do interior do municí-
pio, o Bairro Timbé. Os moradores da
localidade produzem os mais diferentes
doces, a sua maioria de forma artesa-
nal, que são comercializados em toda
a região. Cocadas, rapadura, bombo-
cados, queijadinhas, beijus, broas e bo-
lachas caseiras encantam o paladar de
quem visita as fábricas e pode acompa-
nhar de perto o processo de produção
de toda essa riqueza culinária.
Antes de retornar à Ilha, vale dar
uma esticada até Palhoça para conhe-
cer o Passeio Pedra Branca, a primei-
ra rua compartilhada do Brasil. Dentro
de um conceito que prioriza o pedes-
tre, oferece lojas e cafés e costuma ser
palco de eventos culturais, gastronô-
micos e de lazer. Depois de um dia de
praia, é o lugar ideal para curtir o fim
de tarde com a família e os amigos.
Rota dos Doces
Museu de Tijucas
Passeio Pedra Branca
DivulgaçãoDivulgação
TIJUCAS
Divulgação
PASSEIO
PEDRABRANCA
29. SHOW ME 29
8º dia Dentro da mesorregião da Grande
Florianópolis, composta por 22
municípios, há várias possibilidades de
passeios. A ideia desta parte do roteiro
é sair da ilha, seguir pela BR-101, dire-
ção sul, e entrar na BR-282. Começar
o dia com um banho nas águas termais
de Santo Amaro da Imperatriz, a
apenas 33 km da capital, é uma ótima
pedida. Quando ouviu rumores sobre
a descoberta de uma fonte a 39°C no
Sul do País com águas medicinais, o rei
D. João VI decretou imediatamente a
construção de um hospital no local.
Estava fundada a primeira estância
termal brasileira, batizada de Caldas
da Imperatriz após a ilustre visita de
Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Te-
reza Cristina, em 1845. Mais de 150
anos depois, ainda é a maior atração
local. É possível se hospedar em um
dos hotéis da região, como o Hotel
Caldas da Imperatriz ou o mais luxuo-
so Plaza Caldas da Imperatriz Resort,
ou passar o dia no parque público, que
conta com piscinas e churrasqueiras
rodeadas pela mata nativa.
A qualidade das águas termais da
vizinha Águas Mornas é considerada
uma das melhores do mundo. O úni-
co hotel da cidade, o Águas Mornas
Palace Hotel, além de piscinas internas
e externas, oferece trilhas ecológicas,
passeios de charrete e quadras de
esporte. Além das águas, a natureza
exuberante da região é ideal para uma
série de esportes radicais como rafting,
rapel, canoagem e parapente. A Ativa
Rafting e Aventuras é uma das agên-
cias que organiza passeios do tipo.
Subindo pela BR-282 em direção ao
oeste, o clima fica mais frio, a paisa-
gem mais montanhosa e as pessoas
ganham um carregado sotaque ale-
mão. Rancho Queimado, no pé da
serra, está a apenas 63 km da capital e
é o lugar perfeito para o turismo rural.
A mistura de gastronomia serrana com
alemã pode ser degustada em lugares
como o restaurante Costa da Serra e a
cafeteria Kaafeehaus. Também é pos-
sível alugar um chalé no Rancho Eco
Frutícola e conhecer sua produção or-
gânica de frutas nobres.
Santo Amaro da ImperatrizÁguas Mornas
Santur/Divulgação
Santur/Divulgação
Santur/Divulgação
Rancho Queimado
STO.AMARODA
IMPERATRIZ,
ÁGUASMORNASe
RANCHOQUEIMADO
30. 30 BEM-VINDO 10 dias para curtir floripa
Baía dos GolfinhosIlha do Arvoredo
Ilha de Anhatomirim
Santur/Divulgação Santur/Divulgação
Santur/DIvulgação
9º dia Ver a ilha de um novo ângulo, de
fora, desperta um encantamento
instantâneo. No verão, as escunas par-
tem normalmente às 10h, da Beira-Mar
Norte e de Canasvieiras, no norte, e
retornam às 17h. O passeio custa em
média R$ 50, e o almoço é pago sepa-
radamente. Saindo de Canasvieiras, o
passeio costeia as praias de Jurerê, For-
te, Daniela e vai até a Ilha de Anhato-
mirim. Foi a primeira sede do governo
de Santa Catarina, quando ainda era
uma capitania, no município de Gover-
nador Celso Ramos. Lá está a Fortaleza
de Santa Cruz de Anhatomirim, uma
imponente obra construída no século
17 para a proteção de invasões espa-
nholas. Depois a escuna segue para a
Baía dos Golfinhos, que abriga botos
tucuxis, só encontrados ali e que costu-
mam dar o ar da graça, para alegria ge-
ral. Na volta, um mergulho na pequena
Ilha do Francês, a 1 km da costa de
Canasvieiras.
As escunas que saem da Beira-Mar
Norte normalmente fazem trajeto pa-
recido. A primeira parada é na ilha de
Ratones Grande para visita à Fortaleza
Santo Antônio (terceiro vértice de um
sistema triangular de defesa, formado
ainda pelas fortalezas de Santa Cruz
de Anhatomirim e São José da Pon-
ta Grossa). Depois, o passeio segue o
mesmo roteiro. As empresas Scuna Sul
e a Capitão Gancho Escuna Martin fa-
zem o passeio. Alguns oferecem shows
de atores vestidos de piratas a bordo –
consulte a operadora para saber, já que
nem todos apreciam.
Mas algumas operadoras, como a
Vento Sul, oferecem outras opções de
passeios. Uma bastante especial é para
a Ilha do Arvoredo, localizada entre
Florianópolis e Bombinhas. Faz parte
de uma reserva biológica que é um dos
maiores patrimônios naturais e arqueo-
lógicos do litoral brasileiro. Por causa
do encontro de correntes de águas
quentes, vindas do norte, e de águas
frias, vindas do sul, há uma infinidade
de espécies de animais. A ilha é con-
siderada um dos melhores pontos de
mergulho do país, com uma visibilida-
de que pode chegar a 18 metros.
PASSEIOSDEBARCO
31. SHOW ME 31
10ºdia
Ao norte da Ilha de Santa Catari-
na, uma península cheia de ca-
prichos e recortes apresenta 23 praias
aos visitantes. Em Governador Celso
Ramos, repleta de recantos intocados
à beira-mar, a alma açoriana resiste ao
tempo. Em alguns lugares do município
a vida ainda segue o ritmo calmo da
pesca, enquanto em outros – como a
Praia de Palmas, com seus resorts e jet
skis – o progresso já se anuncia.
Depois de dirigir 40 km, saindo da
capital e subindo a BR-101 para pegar
a SC-410, o visitante aporta no centro
administrativo do município, Ganchos
do Meio. Dezenas de barcos e casas de
limpeza de peixe marcam a praia, que
é imprópria para banho. A partir daí,
de preferência com um mapa em mãos
(não hesite em pedir informações), po-
de-se escolher alguma praia específica
para visitar ou dirigir a esmo, curtindo o
remanso do lugar. Quem gosta de con-
tar com infraestrutura pode rumar para
a Praia de Palmas e aproveitar suas
águas limpas, com boas ondas para
o surfe. A maior praia do município
também é o destino mais procurado, e
famílias e jovens se misturam na areia
branca e fina. Há diversos restaurantes
por lá, como o recomendado Raízes.
Há muitas opções para os aventu-
reiros que querem se isolar, e as praias
exclusivas para pedestres, com acesso
geralmente por meio de trilhas, são as
melhores opções. Uma boa dica é a
sequência de praias Tinguá de Fora,
Defunto, Bananeiras e Cordas, que
seguem a mesma curvatura e são se-
paradas por breves costões. Ao final, é
possível contemplar as quatro praias.
Governador Celso Ramos faz parte
da Reserva Biológica Marinha do
Arvoredo, santuário de espécies raras,
um dos melhores locais de mergulho
do país e moradia de golfinhos tucuxis,
que alegram os passeios de barco que
saem da Praia do Antenor. Mais de
cem cetáceos vivem na Baía dos Gol-
finhos, que tem seu início na Armação
da Piedade. Esta praia de apenas 150
metros de extensão, bastante dispu-
tada por turistas, foi sede do maior e
mais importante núcleo baleeiro de
Santa Catarina. É um ótimo lugar para
um típico almoço ou para assistir ao
pôr-do-sol, e os turistas adoram tirar
fotos na frente da igreja Nossa Senhora
da Piedade, de 270 anos.
A gastronomia local merece menção
especial. Inspirada na cozinha açoriana,
com base de frutos do mar, ao longo
dos anos incorporou traços regionais e
a influência dos índios carijó. Entre as
especialidades estão o Marisco Lambe
Lambe, um risoto feito com mariscos
na casca, a tainha assada na folha de
bananeira e o caldo de peixe. Ervas,
urucum e farinha de mandioca ajudam
a ressaltar os sabores.•
Praia de Palmas
Ganchos do Meio
Armação da Piedade
Roberto Tetsuo Okamura/shutterstock.com
Daniel Queiroz/Arquivo NDSantur/Divulgação
GOV.cELSOrAMOS
32. 32
MUIto mais para DESCOBRIR
MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA
Aberto de terça a sexta, das 10h às 18h.
Sábados e domingos, das 10h às 16h. Ingresso:
R$ 5. Alunos e professores de escolas da rede
particular pagam R$ 2. Crianças de até 5 anos,
alunos e professores da rede pública de ensino,
brasileiros maiores de 65 anos e guias turísticos
não pagam. Aos domingos a entrada é gratuita
para todos. Palácio Cruz e Sousa, Praça XV de
Novembro, 227, Centro, Florianópolis. (48) 3665
6363. www.fcc.sc.gov/mhsc
MUSEU VICTOR MEIRELLES
Neste antigo sobrado colonial nasceu o pintor
Victor Meirelles de Lima (1832-1903), autor das
famosas pinturas A Primeira Missa no Brasil,
Combate Naval do Riachuelo, Passagem de
Humaitá, Moema e Casamento da Princesa
Isabel. O museu expõe um acervo de telas e
esboços de Victor Meirelles, além de obras
de artistas contemporâneos. Aberto de terça
a sexta, das 10h às 18h. Ingresso: R$ 2. Rua
Victor Meirelles, 59, Centro, Florianópolis. (48)
3222 0692. www.museuvictormeirelles.gov.br
MUSEU DA ESCOLA CATARINENSE
O casarão construído no início dos anos 1920
para abrigar a Escola Normal Catarinense
também foi sede, a partir de 1963, da Faculdade
de Educação da Universidade do Estado
de Santa Catarina. Mesmo em reformas, a
construção em estilo neoclássico e com colunas
gregas ornamentais vale a visita. Rua Saldanha
Marinho, 196, Centro, Florianópolis. (48) 3225
8658. www.museudaescola.udesc.br
MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL
O coração do centro histórico de Florianópolis
acaba de ser reformado e volta a funcionar
normalmente nesta temporada. Além de ponto
de reunião de artistas, boêmios e intelectuais,
é um dos melhores lugares para se comprar
peixe fresco e degustar de comidinhas de
boteco à culinária típica da Ilha. O vão central
costuma receber apresentações artísticas. Rua
Conselheiro Mafra, 225, Centro. (48) 3225 8464.
CASA DA ALFÂNDEGA
Considerada o melhor exemplo de arquitetura
neoclássica em Florianópolis, foi erguida
em 1875 e encerrou suas atividades em
1964, quando o Porto de Florianópolis foi
desativado. Na construção tombada como
patrimônio histórico-cultural funciona uma loja
de artesanato que reúne obras de dezenas de
artesãos locais. Rua Conselheiro Mafra, 141,
Centro. (48) 3665 6097.
www.fcc.sc.gov.br/casadaalfandega
CATEDRAL METROPOLITANA
A matriz Catedral de Nossa Senhora do
Desterro foi edificada no mesmo local da antiga
capelinha erguida em 1678 pelo fundador da
cidade, Francisco Dias Velho. Ainda preserva
a portada original, o arco cruzeiro em cantaria,
a elaborada porta de madeira da Capela da
Nossa Senhora das Dores e os sete altares de
linhas neoclássicas. No acervo de arte sacra,
destaque para a escultura Fuga para o Egito,
talhada em tamanho natural em dois blocos de
cedro. Rua Padre Miguelinho, 55, Centro. (48)
3224 3357. www.catedralflorianopolis.org.br
FORTE DE SANTANA
Construído em 1761 e restaurado em 1969, foi
tombado como Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional e abriga desde 1975 o Museu de
Armas da Polícia Militar de Santa Catarina.
Aberto à visitação de terça a domingo das 9h às
17h. Av. Beira-Mar Norte, Centro, próximo
à cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz.
(48) 3229 6263.
CHOPERIA KIBELÂNDIA
O tradicional ponto de happy hour do Centro
de Floripa tem petiscos deliciosos e freguesia
variada, misturando políticos, jornalistas,
artistas e intelectuais. Atende de segunda a
quinta, das 16h à meia-noite. Sextas das 11h
à meia-noite e sábados das 10h às 16h. Rua
Victor Meirelles, 98, Centro. (48) 3879 5429.
ZÉ DO CACUPÉ
O simpático proprietário do restaurante
recebe os fregueses com toda a simpatia e a
cordialidade do típico manezinho da Ilha. No
menu, o melhor da gastronomia local baseada
em frutos do mar. Aberto de terça a sábado,
das 11h30 às 23h. Domingos, das 11h30 às
16h. Rodovia Haroldo Soares Glavan, 1964,
Cacupé, Florianópolis. (48) 3335 6229.
www.zedocacupe.com.br
SCUNA SUL
Com filiais em Canasvieiras e no Centro, a
empresa promove passeios marítimos para
conhecer a costa de Florianópolis e as ilhas em
seu entorno. Av. Osvaldo Rodrigues Cabral,
s/nº, Centro. (48) 3225 1806. Rua Antônio Heil,
605, Canasvieiras. (48) 3266 1810.
www.scunasul.com.br
WINDCENTER
Aulas de windsurfe e kitesurfe. Rua Rita
Lourenço da Silveira, 675, Lagoa da
Conceição, Florianópolis. (48) 3232 2278.
www.windcenter.com.br
RECANTO DAS PEDRAS
Um dos mais populares bares e restaurantes
da praia de Itaguaçu, serve petiscos e pratos
baseados em frutos do mar. Perfeito para um
happy hour à beira-mar. Atende de segunda
a sexta, das 17h à 1h. Aos sábados das 11h
à 1h, e aos domingos das 17h à 0h30. Rua
Desembargador Pedro Silva, 3280, Itaguaçu,
Florianópolis. (48) 3249 0766.
PRAÇA HERCÍLIO LUZ
Ponto central do Centro Histórico de São José,
a praça abriga a Casa da Cultura do município
e o Theatro Adolpho Mello. Costuma ser palco
do Festival de Inverno, bem como de feiras,
eventos e mostras literárias. Rua Padre Macário,
Centro, São José.
PASSEIO PEDRA BRANCA
As lojas abrem de segunda a sábado, das 10h
às 21h, e aos domingos e feriados, das 14h
às 20h. As áreas de gastronomia funcionam
de segunda à sábado, das 11h às 21h, e aos
domingos e feriados das 14h às 20. A Alameda
de Serviços abre de segunda à sexta, das 8h
às 20h, e nos sábados das 9h às 15h. Rua da
Universidade, s/nº, Cidade Universitária Pedra
Branca, Palhoça. (48) 3086 9700.
www.passeiopedrabranca.com.br
CAMPING BEIRA RIO
Opção para acampar com segurança na
Guarda do Embaú, com wi-fi grátis, restaurante,
churrasqueiras, banheiros e lavanderia.
Também aluga chalés. No final da Rua Nicolau
Luciano dos Santos (conhecida como Rua da
Torre), Guarda do Embaú, Palhoça. (48) 9963
8880. www.campingbeirario.com.br
ESPAÇO MAEPORÃ
A apenas 400 metros da praia da Guarda
INFORMAÇÕES PARA VOCÊ explorAR as atrações citadas nesta matéria e CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE A REGIÃO
BEM-VINDO 10 dias para curtir floripa
Museu Histórico de SC
Victor Carlson
33. SHOW ME 33
do Embaú, oferece estrutura para camping,
passeios escolares e eventos em instalações de
baixo impacto ambiental. Rua Manoel Alfredo
dos Santos, s/nº, Guarda do Embaú, Palhoça.
(48) 6167 6607. www.maepora.com.br
HOTEL CALDAS DA IMPERATRIZ
Um patrimônio histórico preservado há mais de
150 anos, que abriga uma das mais famosas
estâncias termais do Estado. Fica a apenas 20
minutos do centro da capital. Rodovia Princesa
Leopoldina, km 4, Santo Amaro da Imperatriz.
(48) 3245 7088. www.hotelcaldas.com.br
PLAZA CALDAS DA IMPERATRIZ RESORT
Suas águas termominerais são muito
procuradas devido a suas qualidades curativas.
Conta com um biólogo disponível para orientar
os hóspedes em caminhadas pelas quatro
trilhas do resort localizado em meio à mata
nativa da Serra do Tabuleiro, a 38 km de
Florianópolis. Rodovia Princesa Leopoldina,
3355, Santo Amaro da Imperatriz. (48) 3281
9000. www.plazahoteis.com.br/caldasimperatriz
ÁGUAS MORNAS PALACE HOTEL
Uma fonte natural abastece diariamente
cinco piscinas com quase 500 mil litros de
água que jorra a uma temperatura média
de 39°C. Suas qualidades medicinais são
conhecidas internacionalmente. Rua Hilda Maria
Trierweiler Lehmkuhl, 2487, Centro, Águas
Mornas. (48) 3245 7015.
www.aguasmornaspalacehotel.com.br
ATIVA RAFTING E AVENTURAS
Especializada em turismo ecológico e de
aventura, foi pioneira na implantação do rafting
no Estado. Oferece também atividades como
rapel, canionismo, caminhadas e cicloturismo.
(48) 3245 7021. www.ativarafting.com.br
RESTAURANTE COSTA DA SERRA
Localizado em um empreendimento que reúne
spa e condomínio, abre só no fim de semana
para almoço. Aos sábados serve feijoada e aos
domingos, gastronomia caseira, além de serviço
à la carte. Atende sob reserva. Estrada Geral da
Invernadinha, km 71, Rancho Queimado. (48)
3275 1163. www.costadaserra.com.br
CAFÉ COLONIAL KAFEEHAUS
Em uma casa de traços germânicos, serve um
vasto bufê com especialidades da gastronomia
alemã e produtos coloniais de produção local.
Rua Mathias Augusto Schwabe, 100, Centro,
Rancho Queimado. (48) 3275 0400.
www.cafedorancho.com.br
RANCHO ECO FRUTÍCOLA
Eco-hospedaria localizada em uma propriedade
que é referência na produção de morangos
orgânicos. Com apenas um chalé para
hóspedes, oferece atendimento exclusivo e
possibilita ao visitante participar das atividades
diárias do sítio. Estrada Geral do Rio Acima,
1511, Taquaras, Rancho Queimado. (48) 3275
1437. www.ranchoecofruticola.com.br
CAPITÃO GANCHO SCUNA MARTIN
Passeios em escunas com capacidade para
140 pessoas. O passeio dura aproximadamente
cinco horas e crianças com menos de 1,20 m
de altura não pagam. Descontos especiais para
grupos. Saídas do trapiche de Canasvieiras.
(48) 9963 9273. www.escunamartin.com.br
VENTO SUL
Organiza atividades de turismo ecológico,
educação ambiental, mergulho, surfe e passeios
marítimos. Oferece seis opções de roteiros de
um dia e outras seis de dois dias, com pernoite
a bordo do barco Vento Sul II. (48) 9982 2867.
www.ventosul.com
RPMMULTISERVIÇOS
facebook.com/rpmmultiservicos
rpmmulti@hotmail.comEspecializado em:
Ligue: (48) 9686-1290
- Elétrica
- Hidráulica
- Marcenaria
- Montagens
- Pinturas
- Projetos Especiais
- Reformas
- Serralheria
34. 34
Informações E SERVIÇOS úteis PARA O TURISTA
DDD FLORIANÓPOLIS
(48)
Informaçõesturísticas
0800 644 6300
PortalTurístico de Florianópolis
Av. Engenheiro Max de Souza, 236, Coqueiros
(48) 3244 0002
Aeroporto Internacional Hercílio Luz
Av. Deputado Diomício Freitas, 3393, Carianos
(48) 3331 4000
Terminal Rodoviário Rita Maria
Av. Paulo Fontes, 1101, Centro
(48) 3212 3100
Envio de moedas
Moneygram – Confidence Câmbio Floripa Shopping
Rod. SC-401, 3116, Saco Grande
(48) 4004 5700
Western Union – Aeroporto Internacional Hercílio Luz
Av. Deputado Diomício Freitas, 3393, Carianos
(48) 3421 2771
Documentos
Instituto Geral de Perícias – Instituto de Identificação
Rua Pastor William Richard Schisler Filho, 590, Itacorubi
Atende de segunda a sexta, das 8h às 17h
(48) 3331 4570
Guarda Municipal de Florianópolis
Rua Cap. Euclides de Castro, 236, Coqueiros
(48) 153
SAMU
Rua Esteves Jr., 390, Centro
(48) 192
Atendimento de emergência
Hospital Nereu Ramos
Rua Rui Barbosa, 800, Agronômica
(48) 3216 9300
Pronto Atendimento Unimed 24h
Rua Iracema Nunes da Silva, 60, Trindade
(48) 3216 8999
Taxi 24h
Rua Sete de Setembro, s/nº, Centro
(48) 8861 1766
Transporte executivo
Apritur
Av. Mauro Ramos, 717, Centro
(48) 3204 7258
Aluguel de carros
LeMans Rent a Car 24h
Av. Deputado Diomício Freitas, 3062, Carianos
(48) 3222 9999
Inova Aluguel de Carros
Rua Silva Jardim, 495, Centro
(48) 3225 7777
Alexandro Albornoz/Arquivo ND
BEM-VINDO 10 dias para curtir floripa
Vista aérea da cabeceira da Ponte Hercílio Luz
35.
36.
37.
38. BEM-VINDO38
ENTRE LANCHES RÁPIDOS E REFEIÇÕES LEVES
À BASE DE PEIXES E FRUTOS DO MAR, FLORIPA
oferece DEZENAS DE OPÇÕES gastronômicas
para DAR MAIS SABOR ÀS SUAS FÉRIAS
• Por Mônica Pupo
Porção de carapeva frita
servida à beira da Lagoa,
no restaurante Lagoa Azul
overão
ESTÁ
naMEsa
39. SHOW ME 39
Nem só de belas praias e paisagens
exuberantes são feitos os pas-
seios por Florianópolis. Quem visita a
Ilha da Magia se encanta também com
a variedade de sabores e ingredientes
da culinária local. Muito além das oni-
presentes – e necessárias – sequência
de camarão e anchova grelhada, a
gastronomia ilhéu está a cada dia mais
diversificada e repleta de opções leves
e saborosas que são a cara da estação.
E nada melhor do que aproveitar
os longos dias de verão para petiscar
à beira da Lagoa da Conceição – mais
precisamente vislumbrando o canal da
Fortaleza da Barra, no Leste da Ilha.
Composta por uma rua principal e
diversas servidões perpendiculares, a
região de ares bucólicos concentra di-
versos restaurantes especializados em
peixes e frutos do mar. Fundado há
pouco mais de duas décadas, o Rancho
de Canoa é um dos mais concorridos.
Com mesas dispostas em um deque
sobre o Canal da Barra, oferece aperi-
tivos como os bolinhos de garoupa ou
siri (R$ 7,50 a unidade). Outra especia-
lidade é a porção de lula à dorê (R$
33). Para acompanhar, cervejas artesa-
nais como a Saint Beer Pilsen, produzi-
da na cidade catarinense de Forquilhi-
nha (R$ 14, com 600 ml), ou a gaúcha
Coruja Viva (R$ 31, com 1 litro). Quem
quiser seguir com a refeição completa
pode optar pelo camarão na moranga,
acompanhado de arroz, pirão e fritas
(R$ 82 para duas pessoas).
Curioso para provar um peixe típico
de Florianópolis? Então não deixe de
visitar a Costa da Lagoa, comunidade
acessível apenas por barco (30 minu-
tos a partir do centrinho da Lagoa) ou
trilha (mais ou menos 7 quilômetros de
extensão). Cercados pela vegetação
nativa, na região mais isolada da Lagoa
da Conceição, encontram-se diversos
restaurantes familiares abastecidos pe-
los pescadores locais. Por ali, um dos
destaques é um pequeno e saboroso
peixe nativo do local, chamado de “ca-
rapeva” e servido exclusivamente na
área. “Seja em iscas, filé ou postas, o
peixe está sempre muito fresco e não
pode ser encontrado em nenhum ou-
tro local da cidade”, ressalta Renovato
Laureano, proprietário do restaurante
Lagoa Azul, fundado em 1988.
Preparada por Dona Rosinha, espo-
sa de Renovato, a carapeva à milanesa
com molho de camarão é a sugestão
de prato a ser degustado numa das
mesas localizadas debaixo das árvores
às margens da Lagoa. Acompanhada
de arroz, fritas e pirão, a iguaria custa
R$ 64,50 e serve duas pessoas. Mas
se o objetivo é apenas curtir o visual
enquanto mata a fome depois de ter
encarado a trilha, experimente a cas-
quinha de siri (R$ 6 a unidade). Para
beber, há cerveja Serramalte (R$ 10)
ou Stella Artois (R$ 6,50).
Banquete à beira-mar
Não menos descontraído, o Sul da
Ilha é outro local obrigatório para os
amantes de pescados. Aliás, poucos
programas gastronômicos traduzem
tanto a essência da cidade quanto pro-
var a sequência de frutos do mar no
Bar do Arante, o mais antigo restau-
rante da região. Localizada de frente
para a tranquila Praia do Pântano do
Sul, a casa fundada em 1958 possui as
paredes e o teto forrados de bilhetes
deixados por visitantes, tradição inicia-
Bolinho de siri, no Rancho de Canoa
DanielQueiroz
Daniel Queiroz
40. BEM-VINDO O VERÃO ESTÁ NA MESA40
Camarões à Moda Africana, no Barracuda
O ambiente único do Bar do AranteAs ostras cultivadas no Ribeirão da Ilha são as grandes estrelas do cardápio no Ostradamus
da pelos estudantes que acampavam
por ali na década de 1970.
Tão tradicional quanto bem servida,
a sequência de frutos do mar da casa é
um verdadeiro banquete que inclui ca-
marão nas modalidades à milanesa, ao
bafo e frito ao alho e óleo, além de cas-
quinha de siri, mariscos, ostra gratina-
da e filé de peixe ao molho de camarão
com arroz, batata frita, pirão e salada.
O serviço custa R$ 139 e serve até qua-
tro pessoas. É o tipo de refeição ideal
para ser compartilhada com os amigos
após um longo dia de praia. Cortesia
da casa em pequenas doses, a cachaça
artesanal produzida no Sertão do Peri
também aparece em drinques como a
tradicional caipirinha de limão (R$ 6).
No Barracuda Grill, às margens da
Lagoa da Conceição, as estrelas desta
temporada são os Camarões à Moda
Africana (R$ 187,90). A receita elabo-
rada pelos chefs Sandro José da Silva e
Rivaldo Moisés Silva leva 700g de ca-
marão rosa grelhado e tem um sabor
intenso e inesquecível, inspirado na
culinária da África. Acompanha arroz
e batata sauté, além de uma tigelinha
com uma porção extra do molho à
base de manteiga, uísque, suco de li-
mão e pimenta piri-piri.
O caminho das ostras
Continuando o passeio pelo Sul da
Ilha é possível provar outro prato re-
gional que combina muito bem com o
verão: ostras. Referência internacional
em maricultura, Florianópolis se desta-
ca pelo cultivo da espécie Crassostrea
gigas. Originária do Pacífico, esse tipo
de ostra não se reproduz naturalmente
no litoral brasileiro, mas é criada em
cativeiro pelas dezenas de fazendas
marinhas distribuídas ao longo da cos-
ta do Ribeirão da Ilha.
Não por acaso, esta que também é
considerada a mais antiga comunidade
da Ilha concentra diversos restaurantes
especializados na iguaria, alguns com
nomes engraçadinhos que evocam tro-
cadilhos inevitáveis, como o Ostrada-
mus. Decorada com motivos marinhos,
a casa tem garçons vestidos de marujo
e mesas dispostas por um trapiche co-
berto de vidro que avança sobre o mar
de águas calmas.
Principal estrela do cardápio, os mo-
luscos servidos no local são cultivados
em uma fazenda própria, que fica a
aproximadamente cinco quilômetros
dali. Para garantir a qualidade do pro-
duto e evitar qualquer tipo de conta-
minação, as conchas passam por um
depurador exclusivo que as desinfeta
com radiação ultravioleta. Depois, é
possível provar as ostras das mais di-
versas formas, seja in natura ou em
preparações mais elaboradas, como a
que leva queijo brie, manga e pera (R$
36 a dúzia). Para harmonizar, a carta
de vinhos inclui opções refrescantes
como o espumante catarinense Abreu
Garcia (R$ 70).
Todo roteiro gastronômico de Floripa
que se preze deve passar por Santo An-
Victor Carlson
DivulgaçãoVictor Carlson
41. Tentáculos de polvo caramelizados em molho tarê com purê de mandioquinha, no Rosso Restro
Crepe de morango e chocolate, no Cine Café
Temaki com amêndoas, na Toshi Temakeria
tônio de Lisboa, outro bairro histórico
que reúne alguns dos mais charmosos
restaurantes da cidade, muitos deles
à beira-mar, com opções para hap-
py hour, almoço e jantar. A partir do
deque externo forrado de conchinhas
do Rosso Restro, é possível desfrutar a
vista panorâmica para a Ponte Hercílio
Luz e Baía Norte – que se torna ainda
mais bela durante o pôr-do-sol – en-
quanto se prova as delícias preparadas
pelo chef manezinho Alysson Muller.
Para petiscar, ele sugere a porção de
camarão empanado na farinha pan-
ko e acompanhado de vinagrete rosé
(R$ 59). Depois, a sugestão é provar
o Polvo à Rosso, um dos carros-chefes
da casa, que leva tentáculos de polvo
crocantes caramelizados em molho
tarê, acompanhados de um leve purê
de mandioquinha, arroz de amêndoas
com alho poró e pirão (R$ 125). A ade-
ga prioriza rótulos produzidos em San-
ta Catarina, como o espumante Abreu
Garcia Rosé Brut (R$ 59). No verão, o
cardápio também ganha opções de so-
bremesas geladas como o semifreddo
de doce de leite uruguaio coberto com
ganache de amarula (R$ 18).
Ligeiros e gostosos
Lanches rápidos também são boas
opções para matar a fome durante o
agito do verão. Em meio a restaurantes
e paradores luxuosos, os frequentado-
res da praia de Jurerê Internacional
também têm à disposição opções mais
simples e igualmente saborosas. No
descolado Cine Café & Creperia, por
exemplo, o destaque são os crepes de
camarão (R$ 24,90) e frango com ca-
tupiry (R$ 16,90). Para beber, há o ge-
ladíssimo smoothie de morango, cran-
berry ou maçã verde (R$ 6), além de
mais de 15 sabores de sucos naturais,
incluindo o clássico abacaxi com horte-
lã, um dos mais pedidos. Os amantes
da cerveja contam com opções regio-
nais como a Eisenbahn Strong Golden
Ale (R$ 8). Para adoçar, crepe na ver-
são doce recheado de nutella com mo-
rango e sorvete de creme (R$ 16,90).
Tendência nas grandes cidades, os
food trucks – carros equipados para
vender comida de rua – não são tão
comuns em Florianópolis, mas já é pos-
sível encontrar alternativas, sobretudo
na região central. No coração do Bairro
Santa Mônica, a Toshi Temakeria se au-
tointitula “a primeira temakeria móvel
de Santa Catarina”. Prático e nutritivo,
o temaki é muito procurado nas noites
quentes da alta temporada. Instalados
em mesas ao ar livre em volta do trai-
ler, os clientes provam delícias como
o temaki de salmão, cream cheese,
pepino e suco de limão coberto com
amêndoas laminadas (R$ 14,90). A so-
bremesa é uma versão doce do temaki
preparada com casquinha de sorvete
recheada com morango, creme de ave-
lã e flocos de chocolate (R$ 12,90).•
Daniel Queiroz
Divulgação Divulgação
42. 4242
ROTEIRO GASTRONÔMICO
Rancho de Canoa
Rua Laurindo José de Souza, 188, Fortaleza
da Barra, Florianópolis. Atende de segunda
a sábado, das 11h às 23h30. Domingos e
feriados das 11h às 23h. (48) 3232 3639.
www.ranchodecanoa.com.br
Lagoa Azul
Caminho da Costa da Lagoa, 177, ponto 17,
Costa da Lagoa, Florianópolis. Aberto todos os
dias, das 10h às 19h. (48) 3335 3009.
www.restaurantelagoaazul.com.br
Arante
Rua Abelardo Otacílio Gomes, 254, Pântano
do Sul, Florianópolis. Aberto todos os dias, das
11h30 à meia-noite. (48) 3237 7022.
www.bardoarante.com.br
Barracuda Restaurante
e Grill (pescados)
Av. das Rendeiras, 1562, Lagoa da Conceição,
Florianópolis. Aberto diariamente, 11h30 à
meia-noite.(48) 3232 5301.
Ostradamus
Rod. Baldicero Filomeno, 7640, Ribeirão da
Ilha, Florianópolis. Atende de terça a sábado,
do meio-dia às 23h15. Domingos até 17h. (48)
3337 5711. www.ostradamus.com.br
Rosso
Rua Gilson da Costa Xavier, 201, Santo
Antônio de Lisboa, Florianópolis. Atende de
segunda a sábado, do meio-dia às 23h30.
Domingos até às 17h. (48) 3206 7665.
www.rossorestro.com.br
Cine Café & Creperia
Av. das Raias, 261, Jurerê Internacional,
Florianópolis. Aberto todos os dias, do meio-dia
à meia-noite. (48) 3282 1005.
www.cinecafejurere.com.br
ToshiTemakeria
Av. Madre Benvenuta, 1332, Santa Mônica,
Florianópolis. Atende de segunda a sábado,
das 19h à meia-noite. (48) 3012 3322.
www.facebook.com/toshitemakeria
EXPERIMENTE TAMBÉM
Chef Fedoca (pescados)
Rua Senador Ivo D'Aquino, 133, Marina Ponta
da Areia, Lagoa da Conceição, Florianópolis.
ONDE PROVAR OS PRATOS CITADOS NESTA REPORTAGEM e OUTRAS sugestões para exploraR a gastronomia local
Aberto todos os dias das 11h30 à meia-noite.
(48) 3232 0759.
RED DINNING (cozinha fusion e peruana)
Rua Almirante Lamego, 1147, Centro,
Florianópolis. De quarta a sábado, a partir das
20h. (48) 3225 1266.
Sabor da Costa (pescados)
Costa da Lagoa, ponto 16, Florianópolis. Aberto
todos os dias, das 9h às 19h. (48) 3335 3070.
Porto do Contrato (pescados)
Rodovia Baldicero Filomeno, 5544, Ribeirão da
Ilha, Florianópolis. Atende de terça a sábado
das 11h30 às 23h. Domingos até as 17h.
(48) 3337 1026.
Ponto G Brasa & Fogão (carnes)
Rua Quinze de Novembro, 18, Santo Antônio
de Lisboa, Florianópolis. De terça a sábado,
do meio-dia às 15h e das 19h às 23h. Aos
domingos abre apenas para almoço.
(48) 3235 2623.
Santo Antônio Spaghetteria
e Café (cardápio variado)
Rua Cônego Serpa, 30, anexo à Casa
Açoriana, Santo Antônio de Lisboa,
Florianópolis. (48) 3235-2356.
Marisqueira Sintra (português)
Rua Quinze de Novembro, 147, Santo Antônio
de Lisboa, Florianópolis. Atende do meio-dia
às 15h30 e das 19h à meia-noite. Sábados e
domingos, apenas almoço até as 17h. Fecha às
terças. (48) 3234 4219.
Box 32 (petiscos)
Mercado Público Municipal, box 32, Centro,
Florianópolis. De segunda a sexta, das 10h às
20h. Sábados até as 15h. (48) 3224 5588.
Cantina Sangiovese (italiano)
Rua Padre Lourenço Rodrigues de Andrade,
496, Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis. De
terça a sábado, das 19h30 à meia-noite. Aos
sábados abre também do meio-dia às 16h30.
Aos domingos, apenas almoço. (48) 3371 1200.
Mar Massas (italiano)
Rua Laurindo Januário da Silveira, 3843, Morro
do Badejo, Lagoa da Conceição, Florianópolis.
Aberto de terça a domingo, das 17h à meia-
noite. (48) 3232 6109.
Nave MãE (pizzaria)
Rua Laurindo Januário da Silveira, 1296, Lagoa
da Conceição, Florianópolis. Diariamente,
das19h à meia-noite. Sextas e sábados até 1h.
(48) 3232 8623.
Haikai Sushi Lounge (japonês)
Av. das Raias, 400, loja 9, Jurerê Internacional,
Florianópolis. Aberto de terça a domingo, das
19h à meia-noite. (48) 3282 0182.
Suco da Saúde (sucos e lanches)
Rua Henrique Veras Nascimento, 415, loja 2,
Lagoa da Conceição, Florianópolis. Aberto de
terça a domingo, das 11h à 0h30.
(48) 3232 1998.
Cabral (pescados)
Ponto 19, s/nº, Costa da Lagoa, Florianópolis.
Atende diariamente, das 10h às 19h. Serve
jantar mediante reserva. (48) 3335 3132.
Macarronada Italiana (italiano)
Av. Jornalista Rubens de Arruda Ramos (Beira-
Mar Norte), 2458, Centro, Florianópolis.
Diariamente, das 11h à 0h30. (48) 3223 2666.
Bar do Boni (happy hour)
Av. das Rendeiras, 67, Lagoa da Conceição,
Florianópolis. Diariamente, das 11h à meia-noite.
Sextas e sábados até as 2h. (48) 3232 1139.
Boteco Bacana (boteco)
Av. Madre Benvenuta, 1678, Santa Mônica,
Florianópolis. De segunda a quarta, das 18h à
0h30. Quintas e sextas até 1h30. Aos sábados,
das 19h à 1h30.
Coisas de MariaJoão (happy hour)
Rua Cônego Serpa, 57, Santo Antônio de
Lisboa, Florianópolis. Diariamente, do meio-dia
às 2h. (48) 3338 1937.
BEM-VINDO O VERÃO ESTÁ NA MESA
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Vinhos e Cervejas
Gourmet.
44. BEM-VINDO O MAPA DA BALADA44
omapa
dabalada
SAIBA ONDE ESTÃO aconteceNDO as melhores
festas deste verão e planeje o roteiro PARA
as suas noites na grande florianópolis
Dependendo da área,
o Centro pode ser o
lugar dos hipsters
e indies da cidade,
aquele povo des-
colado que gosta
de música moder-
ninha. Também pode
ser palco para a diversão
desenfreada da música sertaneja, já que
abriga a mais badalada casa da Ilha deste
estilo musical. Ao mesmo tempo, na Avenida
Beira-Mar, reúnem-se os adeptos da house
music e aqueles que preferem – e podem
bancar – ambientes exclusivos e de alto luxo.
PARA BADALAR: Blues Velvet, Jivago,
Fields (foto), Cash Exclusive, Sete Night Club
Foi-se o tempo em que para
pegar balada era preciso
atravessar a ponte e ir para
a Ilha. No Continente, cida-
des vizinhas de Florianópo-
lis já provaram que também
sabem organizar ótimas fes-
tas. Com um perfil mais serta-
nejo e pagodeiro, mas sem exlcuir
as noitadas de música eletrônica, reúnem um público
jovem em busca de curtição.
PARA BADALAR: Quiosque Chopp Brahma e
Cervejaria Original, em São José. Mansão Luchi
e Mumbai Live Club (foto), em Palhoça
No Saco dos Limões fica
o tradicional Armazém
Vieira, que serve uma
cachaça premiada e reúne
público de meia-idade
para ouvir shows com os
clássicos do rock.
•Por Jerônimo Rubim
OlhonaFoto
Divulgação
45. Região relaxada da
cidade durante o
dia, a Lagoa
reúne diferen-
tes estilos du-
rante a noite.
O famoso cen-
trinho, com seus
bares de música ao
vivo, junta gente que veio direto da praia,
mochileiros internacionais de Havaianas e
casais gola-polo-e-minissaia.As baladas se
concentram principalmente nesta região e
na Avenida das Rendeiras.Tenha paciência
com o tráfego e encarne o espírito “estou
de férias em Floripa”.
PARA BADALAR: Confraria Club,
Mustafá, The Black Swan, John Bull Pub
(foto), Casa de Noca
O Norte da Ilha é sede dos
baladeiros de plantão, do
clã adepto aos destila-
dos e aos espumantes.
Capitaneado pelo inter-
nacionalmente conhecido
Bairro de Jurerê Interna-
cional, tem festas diurnas
nos paradores de praia, como
P12 e Taikô, e sunsets com champanhe de R$ 12
mil. Esteja pronto para muito glamour de branco e
dourado – e esteja certo de que sua conta bancária
possa acompanhar. Lugares como a Pacha reúnem
a nata mundial de DJs. Modelos, atores e celebrida-
des costumam dar as caras no verão.
PARA BADALAR: Café de La Musique, Complexo
Music Park, P12, Donna Jurerê Internacional, Posh
Club (foto)
No Córrego Grande,
o Chopp do Gus
reúne um público
jovem com bandas
cover de repertório
baseado em rock e
música pop.
Na Trindade, o destaque é o
General Lee, um pub pequeno
para sentar e ouvir o rock ao
vivo tomando boa cerveja.
O Bairro João Paulo
abriga o Célula Show
Case, com espaço
para shows de bandas
locais e nacionais,
além de outras
atividades artísticas.
SHOW ME 45
Divulgação
Divulgação
46. BEM-VINDO O MAPA DA BALADA46
AGITO PARA TODOS OS GOSTOS
Fields
A maior balada sertaneja da Ilha, com grandes
shows nacionais. Av. Paulo Fontes, 1025,
Centro, Florianópolis. (48) 3025 6646.
www.fieldsfloripa.com.br
Jivago
Alia entretenimento, arte, música, gastronomia
e drinques diferenciados. Com DJs da cena
eletrônica e alternativa, reúne também o
público LGBT. Rua Deputado Leoberto Leal, 4,
Centro, Florianópolis. (48) 3028 0788.
www.jivagolounge.com
Blues Velvet
Fica bem no centrão da cidade, em um sobrado
dos anos 1970. Nas paredes, geralmente
alguma exposição de artes ou fotografia. No
som: jazz, blues, rock e música experimental.
Rua Pedro Ivo, 147, Centro, Florianópolis.
(48) 3225 4111. www.bluesvelvet.com.br
SETE NIGHT CLUB
Ambiente moderno, com tecnologias e efeitos
exclusivos de som e iluminação, aliados a
uma decoração descontraída e sofisticada. Na
programação, os melhores DJs de house music
e suas vertentes. Av. Beira-Mar Norte (em
frente ao trapiche), Centro, Florianópolis.
(48) 3225 1266. www.setenightclub.com.br
CASH EXCLUSIVE
Brincando com desejos e pecados, o private
club de alto luxo abre apenas às sextas-feiras
em um espaço compacto que recebe somente
200 clientes por noite. Rua Almirante Lamego,
1147, Centro, Florianópolis. (48) 3225 1266.
www.cashexclusive.com.br
Confraria Club
Casa de música eletrônica, é a meca local do
beautiful people e da azaração em alto estilo.
Rua João Pacheco da Costa, 31, Lagoa da
Conceição, Florianópolis. (48) 3232 2298.
www.confrariaclub.com.br
Mustafá
A poucos metros do Confraria, no complexo Art
Shop Center, a casa traz hip hop, rock, reggae
e até uma festa para gringos na segunda-feira.
Rua Afonso Delambert Neto, 103, loja 7, Lagoa
da Conceição, Florianópolis. (48) 3232 2018.
www.mustafafloripa.com.br
John Bull Pub
Um clássico da Lagoa, reúne um público à
procura de paquera ao som de muito rock. Av.
explore a noite DA GRANDE FLORIANÓPOLIS com um serviço completo das melhores festas dA ESTAÇÃO
das Rendeiras, 1046, Lagoa da Conceição.
(48) 3232 8535. www.johnbullfloripa.com.br
The Black Swan
Com boa variedade de cervejas importadas, o
pub em estilo irlandês traz bandas cover de rock
de quinta a sábado. Rua Manoel Severino de
Oliveira, 592, Lagoa da Conceição, Florianópolis.
(48) 3234 5682. www.theblackswan.com.br
Casa de Noca
O foco aqui é música brasileira, com artistas
que tocam samba, MPB, samba-rock, forró,
reggae e projetos autorais. Av. das Rendeiras,
1176, Lagoa da Conceição, Florianópolis. (48)
3238 5310. www.casadenocafloripa.com
Chopp do Gus
Mesas dentro e no espaço externo permitem
uma boa conversa, enquanto na área do palco
– com bandas cover de rock e pop – o clima
é de pegação saudável. Rua João Pio Duarte
Silva, 1650, Córrego Grande. (48) 3028 5807.
www.choppdogus.com.br
General Lee
Um pub pequeno para sentar e ouvir rock ao
vivo tomando uma boa cerveja. Rua Cônego
Bernardo, 101, Trindade, Florianópolis. (48)
9173 2981. www.generalleefloripa.com.br
Célula Show Case
Seu palco hospeda tanto bandas locais quanto
shows nacionais, além de dança, teatro,
cinema e instalações artísticas. Rod. João
Paulo, 75, Saco Grande, Florianópolis. (48)
8416 9900. www.celulacultural.com
Armazém Vieira
O casarão em estilo açoriano reúne público de
meia-idade para ouvir shows com os clássicos
do rock. Destaque para as premiadas cachaças
da casa. Rua Aldo Alves, 2, Saco dos Limões.
(48) 3333 8687. www.armazemvieira.com.br
Café DE La Musique
Ponto de encontro para os fins de tarde de
janeiro. Música lounge para combinar com o
mar tranquilo de Jurerê. Av. dos Merlins,
s/nº, Posto 1-B, Jurerê Internacional,
Florianópolis. (48) 3282 1325.
www.cafedelamusiquefloripa.com.br
COMPLEXO Music Park
O ponto das grandes atrações internacionais
de verão. Além do espaço para shows, no
Devassa On Stage, traz ainda as casas de
música eletrônica Pacha, Terraza, Garden
Music Park e Posh. Rod. Maurício Sirotsky
Sobrinho, s/nº, Km 1,5, Jurerê, Florianópolis.
(48) 3282 2054. www.musicpark.com.br
P12
Segue a linha dos maiores day clubs mundiais,
com espaço para 2 mil pessoas. Servidão
José Cardoso Oliveira, Jurerê Internacional,
Florianópolis. (48) 3284 8156.
www.parador12.com.br
Taikô
Decoração de inspiração asiática, gente jovem
e saudável com champanhes à beira-mar.
Av. das Lagostas, s/nº, Jurerê Internacional,
Florianópolis. (48) 3024 3270.
www.taikofloripa.com.br
Donna jurerê internacional
Aposta na fusão entre música e gastronomia.
Batidas mais lentas no fim de tarde dão
lugar a um ritmo mais acelerado no início da
noite. Av. dos Pampos, Jurerê Internacional,
Florianópolis. (48) 3282 1816.
www.donnajurere.com.br
Mansão Luchi
Em um casarão de 1950, a casa tem diversos
ambientes e uma agenda variada: de dupla
sertaneja a DJs de música eletrônica, de
grupos de pagode a revivals dos anos 1980.
Rua João Born, 2070, Centro, Palhoça.
(48) 3286 6704. www.mansaoluchi.com.br
Mumbai Live Club
A casa se apresenta como versátil e abraça os
diversos estilos musicais. A estrutura traz palco,
lounges e camarotes. Reúne público jovem e
bastante produzido. Caetano Silveira de Mattos,
2463, Centro, Palhoça. (48) 3093 0593.
www.mumbailive.com.br
P12, em Jurerê Internacional
Divulgação
47.
48. BEM-VINDO48
Memórias
à beira-mar
Quem não tem idade o bastan-
te para ter circulado de roupa
de banho, cadeira e guarda-sol pelo
Bairro Coqueiros, em Florianópolis, na
década de 1960, talvez não consiga
imaginar o que aquelas praias já signi-
ficaram para a alma da cidade. O que
hoje em dia nada mais é do que um
belo pano de fundo para quem utiliza
as calçadas e ruas do bairro, um dia já
foi o coração da capital, principalmen-
te nos dias quentes de verão. Na época
era praticamente impossível chegar às
hoje badaladas praias do Norte da Ilha
em tempo hábil para se divertir e re-
tornar ao cair da noite, por causa da
falta de estradas em boas condições.
Bem mais próximas do Centro, a Praia
da Saudade, a Praia do Meio e a Praia
de Itaguaçu eram alguns dos destinos
preferidos de jovens e famílias da re-
gião. Isso, claro, depois que vestir rou-
pas de banho deixou de ser um tabu,
e principalmente depois que a popu-
lação deixou de enxergar o mar como
mero depósito de detritos.
Ao completar 70 anos, o fiscal da Fa-
zenda aposentado e eterno pesquisa-
dor das histórias de Florianópolis, Ney
Viegas, lembra que os primeiros colo-
nizadores que chegaram à Ilha trouxe-
ram consigo o hábito de erguer as ca-
sas com fundos para o mar e de frente
para a estrada, como comprovam os
poucos exemplares ainda preservados.
“Algumas praias serviam realmente
como depósito de lixo, outras tinham
balneabilidade mas eram pedregosas
e lamacentas. O fundo das casas dava
para o mar porque ficava mais fácil de-
positar dejetos ali.”
Mais tarde, entre as décadas de
1930 e 1940, depois que o banho de
mar passou a ser recomendado pelos
médicos da cidade e passou a se tornar
um hábito cada vez mais corriqueiro,
os banhistas começaram a se espalhar
pela Baía Norte – onde toda a exten-
são que hoje é a Avenida Beira-Mar
dividia-se em 14 diferentes praias com
nomes de cada família que ali morava
–, pela Baía Sul, onde ficava a famosa
“Praia do Vai Quem Quer”, e também
pela parte continental da cidade.
VOCÊ SABIA QUE O CONTINENTE JÁ TEVE AS PRAIAS MAIS
agitadas DE FLORIPA? ACOMPANHE A HISTÓRIA DE COMO
nasceu o turismo de verão NA CAPITAL CATARINENSE
A hoje movimentada Praia de Canasvieiras, no Norte da Ilha, durante a década de 1960 A Saudade lotada num dia de verão em 1965
Praia da Saudade, Coqueiros, nos anos 1960•Por Juliete Lunkes
49. SHOW ME 49
“A partir da década de 1950, Co-
queiros, no Continente, virou uma ver-
dadeira coqueluche, já com as moças
usando maiôs bem mais ousados. Ha-
via muitos bares na praia, a água era
limpa e dava para mergulhar de um
trampolim que deve estar por lá até
hoje”, lembra o advogado Edy Leopol-
do Tremel, 86, um dos personagens
mais célebres de Florianópolis, conhe-
cido por presidir o famoso Senadinho.
Mas a badalação na areia, que logo se
estendeu para locais como o Praia Clu-
be e o famoso bar Tritão, durou bem
menos do que todos esperavam.
Ao longo da década de 1960,
quando as maravilhas das praias do
Continente já chegavam aos ouvidos
de quem morava longe, as primeiras
movimentações de turistas e de gente
interessada em fixar residência na cida-
de começaram a dar sinais. Na década
seguinte, as praias de Coqueiros e da
região em seu entorno já não eram
mais as mesmas. Poucos banhistas se
arriscavam a cair no mar, já com traços
de poluição, e os prédios começavam a
brotar às dezenas pelo Centro.
Desbravando o Norte
“A poluição chegou no momen-
to em que a gente percebeu que a
praia não era mais nossa. Perdemos
a hegemonia nos anos 1970. A partir
daí já não éramos mais a maioria dos
frequentadores”, lembra Edson da Sil-
va, 61, conhecido como Velho Bruxo,
um verdadeiro acervo ambulante de
histórias sobre Florianópolis. "Foi um
grande baque quando percebemos
que não podíamos mais frequentar as
praias do Continente. De repente está
tudo poluído, como assim? Foi uma
grande sacanagem com a minha gera-
ção.” Segundo Edson, isso aconteceu
na mesma época em que novas estra-
das melhoravam o acesso ao Norte da
Ilha e “todo mundo começou a partir
para outras praias”.
O pesquisador Ney Viegas lembra
que até então sua família era uma das
poucas a manter uma casa de veraneio
em Canasvieiras, em meio aos vas-
tos cajueiros que se espalhavam pela
Praia de Itaguaçu na década de 1950
Trapiche da Praia da Saudade, em 1962
Cartão-postal de 1970 mostra a Praia do Meio, em Coqueiros, quando ainda recebia banhistas
Fotos: Edson da Silva (acervo pessoal)
50. BEM-VINDO MEMÓRIAS À BEIRA-MAR5050
região. Foi em meados da década de
1970 que o bairro passou a ganhar
uma rápida adesão. “Nessa época os
argentinos também começavam a che-
gar em bandos. Eles eram apelidados
de ‘dame dos’, porque para eles era
tudo tão barato que eles já compra-
vam logo dois”, lembra Viegas.
Enquanto isso, surfistas vindos de
todo o Brasil descobriam o mar da
Joaquina e passaram a dominar o ter-
ritório, criando campeonatos, festas e
lançando para o país e o mundo vários
campeões do esporte. “Os surfistas co-
meçaram a chegar por causa das on-
das e do acesso. A partir da Joaquina
foram indo para a Mole e para a Barra
da Lagoa, onde só se chegava de bal-
sa. Nessa época quase não havia ba-
res nas praias. A gente levava bebida,
pescava e comia por lá mesmo. Só na
Joaquina que logo surgiu o famoso Bar
do Chico”, conta o Velho Bruxo.
Poucos olhares para o Sul
Em meados dos anos 1980, depois
que praias do Norte e do Leste da Ilha
se popularizaram de vez entre turistas
e novos moradores – além de começa-
rem a atrair celebridades brasileiras e
estrangeiras –, a região do Sul da Ilha
começou a ser mais procurada pelos
banhistas. “As pessoas não iam mui-
to para o Sul porque era muito longe
e ainda não havia estradas, por isso o
Ribeirão da Ilha acabou mais preserva-
do. Um terreno lá não valia nada na
época”, lembra o Velho Bruxo.
Para Ney Viegas, a região demorou
a se desenvolver por falta de investi-
mentos do poder público. “O Sul da
Ilha até hoje tem pouca atenção. O
Ribeirão era um lugar de pesca, anti-
quíssimo, e o Campeche, mesmo com
o campo de pouso, não se desenvol-
veu. A predileção sempre foi mesmo
pelo Norte. A luz chegou primeiro lá,
o asfalto chegou primeiro lá”, observa
o pesquisador. Para quem visita Floria-
nópolis nos dias de hoje, a parte boa
dessa polêmica é que o Sul da Ilha tor-
nou-se a região da cidade onde mais
se encontram praias agrestes e paraí-
sos naturais ainda preservados.•
Canal da Barra da Lagoa, nos anos 1970
Bar das Pedras, Itaguaçu, nos anos 1970 A Praia da Joaquina, no Leste da Ilha, já era uma das preferidas dos banhistas desde a década de 1970
Na mesma época, a Praia Mole só era frequentada por alguns poucos surfistas e aventureiros
51. A vida nas calçadas está de volta. No Passeio Pedra Branca, você encontra lojas, gastronomia, serviços e
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52. BEM-VINDO52
• Por Beatrice Gonçalves
devisitante
amorador
APROVEITE AS FÉRIAS EM FLORIPA PARA CONHECER O
MERCADO IMOBILIÁRIO DE SANTA CATARINA E QUEM
SABE REALIZAR O SONHO DE VIR MORAR NO LITORAL
Se você se encantou pelas belezas
da Grande Florianópolis e gosta-
ria de passar mais tempo na região ou
está apenas à procura de um investi-
mento com retorno garantido, saiba
que esse é um dos melhores momen-
tos para adquirir imóveis no litoral.
Segundo Hélio Bairros, presidente do
Sindicato das Indústrias da Construção
Civil (Sinduscon) da Grande Florianó-
polis, as construtoras têm unidades em
estoque e estão oferecendo descon-
tos especiais. “No caso de obras que
já tenham sido concluídas, é possível
negociar o valor dos imóveis, porque
para as construtoras não é vantajoso
manter esses imóveis parados.”
O presidente do Sinduscon da capi-
tal explica também que mesmo com
o aumento da taxa Selic, as taxas de
financiamento de imóveis se mantêm
estáveis. “O crédito imobiliário conti-
nua alto e as taxas não subiram. Isso
porque os juros imobiliários não cos-
tumam ser indexados pela Selic e sim
pelo FGTS e pela poupança.” Segun-
do Bairros, o mercado da construção
civil se manteve estável em 2014 por
conta das indefinições a respeito do
Plano Diretor de Florianópolis, mas há
perspectiva de crescimento para 2015
e inclusive de aumento nos valores dos
imóveis. “As obras que estão sendo
Passear no fim de tarde pela
Avenida Beira-Mar pode entrar
na lista de suas rotinas diárias
Eduardo Valente/Arquivo ND
53. SHOW ME 53
construídas na cidade foram aprova-
das no Plano Diretor antigo. Entre as
regiões que mais crescem estão Cam-
peche, Estreito, Canasvieiras, Agro-
nômica e Córrego Grande. Nessas re-
giões, a valorização média dos imóveis
a cada ano varia de 10% a 20%.”
Alto padrão
Se essas regiões são as que mais
crescem, as que mais registram valori-
zação dos imóveis são Jurerê, Abraão,
Centro e João Paulo, áreas conhecidas
pelo alto padrão dos imóveis. É o que
mostra a pesquisa sobre o mercado
imobiliário realizada pela Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo
de Santa Catarina (Fecomércio SC) e
pelo Sindicato da Habitação (Secovi)
de Florianópolis e Tubarão. “À medida
que cada bairro vai sendo gradativa-
mente adensado, com construções de
boa qualidade, a valorização vai acom-
panhando esse movimento. O merca-
do de luxo é mais restrito, qualificado
e portanto de menor volume, mas
mantém um alto nível de atratividade
e volume de negócios”, explica Mar-
celo Brognoli, presidente da Câmara
Empresarial de Mercado Imobiliário da
Fecomércio de Santa Catarina.
Segundo a pesquisa, esses bairros
registram os maiores valores do metro
quadrado na Grande Florianópolis, se-
gundo o levantamento da Fecomércio.
No Bairro Abraão, que fica no conti-
nente, e no Centro o preço médio do
metro quadrado é de R$ 5,4 mil. Na
Agronômica, em Jurerê e no João Pau-
lo o valor médio é de R$ 5,2 mil.
De acordo com Brognoli, a demanda
por imóveis é alta para todas as faixas
de investimentos na Grande Florianó-
polis. “Profissionais liberais, estudan-
tes e técnicos costumam procurar imó-
veis para comprar no Centro, Kobrasol
e Trindade. Há um outro perfil de con-
sumidor que quer morar próximo das
praias e no interior da Ilha, e ainda há
os clientes de alto poder aquisitivo que
buscam imóveis em Jurerê Internacio-
nal e Cacupé.”
Brognoli avalia que a temporada de
verão é um período de aquecimento
das vendas no setor imobiliário. “A re-
gião da Grande Florianópolis continua
tendo grande poder de atração para
investidores imobiliários pelas caracte-
rísticas naturais, socioeconômicas e pe-
las vantagens implícitas da segurança e
rentabilidade deste tipo de investimen-
to. Muitas pessoas de outros estados
e inclusive do exterior têm escolhido
morar na Grande Florianópolis. O que
nós observamos é que depois do fluxo
histórico da vinda de gaúchos para a
região, nos últimos anos há uma forte
migração de clientes de São Paulo, Pa-
raná, Rio de Janeiro e Goiás.”
Quem adquire um imóvel na região
da Grande Florianópolis tem também
uma alta taxa de retorno com a locação
do bem. “Além da valorização média
de 10% do imóvel por ano, com o alu-
guel é possível ter um retorno na faixa
De ocupação recente, a região do Novo Campeche é uma das que mais crescem hoje na capital No Centro há imóveis para diferentes perfis
Casas de luxo em Jurerê Internacional
Victor Carlson Janine Turco/Arquivo ND
Daniel Queiroz/Arquivo ND
54. BEM-VINDO DE VISITANTE A MORADOR54
de 6% ao ano. Esse é um dos melhores
investimentos disponíveis no mercado.”
Oportunidades na costa
Assim como na Grande Florianópo-
lis, o mercado imobiliário na região da
Costa Verde e Mar é um dos que mais
crescem no Estado. Em 2013 foram
aprovados cerca de 8 milhões de me-
tros quadrados para novas construções
em Itajaí, 1 milhão de metros quadra-
dos em Balneário Camboriú e cerca de
1,2 milhão em Itapema. “Itajaí é um
dos municípios com maior potencial
para verticalização e, por conta dis-
so, a tendência é de crescimento nos
próximos anos”, avalia Sérgio Luiz dos
Santos, presidente do Sindicato da Ha-
bitação de Santa Catarina (Secovi).
Em Balneário Camboriú, o destaque
são as obras de alto padrão. “A cidade
é referência em imóveis de luxo e esse
segmento continua aquecido. As imo-
biliárias chegam a receber de 5 mil a 6
mil consultas de compra por mês. Isso
demonstra que há muita gente interes-
sada em investir na região”, diz Santos.
Em Itapema, o mercado de alto
padrão também cresceu nos últimos
anos. As construtoras locais se espe-
cializaram em imóveis amplos, com
opção de várias garagens por apar-
tamento e com metro quadrado com
valor mais baixo do que o de Balneário
Camboriú – o que atraiu muitas pes-
soas para a região, inclusive muitos fa-
mosos. “Neymar e o cantor Alexandre
Pires têm apartamentos em Itapema,
e quem adquiriu, recentemente, um
imóvel em Balneário Camboriú foi o
cantor Luan Santana”, diz o presidente
do Secovi.•
WOA empreendimentos imobiliários
Comercializa unidades do empreendimento
Simphonia Woa Beiramar, composto por quatro
condomínios de luxo na Avenida Beira-Mar
Norte: Soprano Hall, Jazz Club, Sonata Place
e Opera House. Cada um deles é totalmente
independente, com fachadas diferenciadas,
materiais contemporâneos e projetos assinados
por profissionais de renome nacional. Avenida
Beira-Mar Norte, 3974, Florianópolis. (48) 3224
1001. www.woa.com.br
KOERICH IMÓVEIS
Oferece atualmente seis modelos de
empreendimentos, entre edifícios residenciais
e corporativos. Em 2015 prepara a entrega de
três novos condomínios, dois no Centro e um
na região do Novo Estreito. Avenida Prefeito
Osmar Cunha, 528, Centro, Florianópolis.
(48) 3330 9000. www.koerichimoveis.com.br
COTA EMPREENDIMENTOS
Atua em Florianópolis, Itajaí, Palhoça e
Bombinhas. Nestas cidades, conta com
oito empreendimentos prontos e cinco
em construção, tanto residenciais quanto
comerciais. Rua Victor Konder, 125, 11º andar,
Largo Benjamin Constant, Florianópolis.
(48) 3028 0100. www.cota.com.br
EMBRAED EMPREENDIMENTOS
De frente para o mar de Balneário Camboriú,
dispõe de um empreendimento pronto para
morar e outros três em construção, além de
diversos outros imóveis no Centro e a uma
quadra do mar. Rua 3300, esq. Av. Brasil, 3223,
Centro, Balneário Camboriú. (47) 3264 0008.
www.embraed.com.br
FG EMPREENDIMENTOS
A construtora está lançando em breve seis
novos empreendimentos de alto luxo na
região de Balneário Camboriú, dois deles de
frente para o mar. Há ainda outros imóveis em
construção, disponíveis na planta. Av. Brasil,
2260, Centro, Balneário Camboriú (47) 3361
2000. www.fgempreendimentos.com.br
CONSTRUTORA MENDES SIBARA
A empresa está construindo em Balneário
Camboriú o Marina Beach Towers, único
residencial da América do Sul equipado com
marina.Tem outros dois imóveis em construção
em Itajaí e um em Camboriú. Av. Ministro Victor
Konder (Beira-Rio), 800, Centro, Itajaí. (48)
3045 4200. www.mendessibara.com.br
PARA FECHAR NEGÓCIO
CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS
NO LITORAL CATARINENSE
Balneário Camboriú e região também atraem o interesse de quem busca investir em imóveis
Flávio Tin/Arquivo ND
55. O Paraíso das Águas
é o melhor lugar para
curtir as férias!
56.
57.
58. 58 NO ROTEIRO
umestado
adescobrir
DO LITORAL AO
EXTREMO-OESTE,
EMBARQUE CONOSCO
EM UMA VIAGEM
PELA DIVERSIDADE
NATURAL E CULTURAL
QUE FAZ DE SANTA
CATARINA UM LUGAR
ÚNICO NO MUNDO
• Por Marco Túlio Brüning
As dunas da Praia da Joaquina, no
Leste da Ilha de Santa Catarina, atraem
turistas de todas as idades para praticar
sandboard ou apenas caminhar pela areia
59. SHOW ME 59
Uma imensa variedade de cenários,
passando de praias paradisíacas a
enormes campos perfeitos para uma
cavalgada, além de um verdadeiro cal-
deirão cultural – herança dos imigran-
tes oriundos da Alemanha, Itália, Por-
tugal, Áustria, Rússia, Japão, Hungria,
Ucrânia, Noruega e Polônia –, são os
atributos que fazem de Santa Catarina
um estado ímpar quando se fala em
turismo, seja de aventura, negócios,
campeiro, litorâneo ou simplesmente
para relaxar, como ocorre nas diversas
estâncias de águas termais com efeito
terapêutico disponíveis para os que es-
colhem as terras catarinas por destino.
Com geografia diversificada, o clima
subtropical traz uma característica rara
a este estado do Sul do Brasil: quatro
estações bem definidas no decorrer do
ano. Portanto, não importa a época, os
visitantes encontrarão as mais encanta-
doras opções de hospedagem, lazer e
gastronomia, seja sob o sol que deixa
verdes as águas cristalinas do mar nas
praias de Bombinhas, na Costa Verde
e Mar, ou debaixo de neve na cidade
mais fria do país, Urupema, que integra
o roteiro da Serra Catarinense.
Não podem ficar de fora da progra-
mação as festas típicas que fazem par-
te do calendário de eventos, das quais
a mais famosa é a Oktoberfest, que
ocorre desde 1984 em Blumenau, no
Vale Europeu. Também merece desta-
que nacional o Festival de Dança de Jo-
inville, cidade que abriga a única escola
do renomado Balé Bolshoi – criado em
Moscou em 1773 – fora da Rússia. Indo
para sua 18ª edição em 2015, o Festival
de Música de Itajaí consolida-se como
o mais importante do Sul do país, e já
trouxe para deleite do público nomes
como Paulinho da Viola, Domingui-
nhos e Milton Nascimento.
Os amantes de esportes de aventura
encontram opções que agradam a to-
dos: rafting e canoagem nas corredei-
ras do Rio Itajaí-Açu; pesca esportiva
do robalo em Garuva; mergulho na
Reserva Biológica Marinha do Arvore-
do (onde está a Ilha de Anhatomirim e
sua centenária Fortaleza de Santa Cruz,
erguida pelos portugueses durante os
tempos do Império); voo livre em Itape-
ma, a capital catarinense de ultraleves;
exploração de cavernas em Botuverá,
que abriga a maior formação deste tipo
no Sul do Brasil e considerada uma das
mais belas de toda a América Latina;
e muito, muito mais. Prepare o seu ro-
teiro e venha. Santa Catarina está de
portas abertas!
VictorCarlson
60. 60 NO ROTEIRO UM ESTADO A DESCOBRIR
GRANDE
florianópolis
AGrande Florianópolis é um dos
destinos turísticos mais visita-
dos de Santa Catarina. É nessa região
que está situada a capital do Estado,
Florianópolis, reconhecida pelas bele-
zas naturais e alta qualidade de vida.
Além das belíssimas praias – na Ilha,
em Governador Celso Ramos ou Pa-
lhoça – existem outros atrativos nas re-
dondezas, como as estâncias de águas
termais de Santo Amaro da Imperatriz
e as paisagens rurais de Rancho Quei-
mado, Anitápolis, São Bonifácio e São
Pedro de Alcântara.
A bela Governador Celso Ramos
integra a Reserva Biológica Marinha do
Arvoredo. É um dos melhores locais de
mergulho do país, com espécies raras
da fauna marinha, incluindo golfinhos
da espécie tucuxi. Outra atração é a Ilha
de Anhatomirim, que abriga a centená-
ria Fortaleza de Santa Cruz, construída
pelos portugueses durante os tempos
do Império. A vizinha Biguaçu tem por
destaque seu acervo arquitetônico, que
conserva edificações coloniais centená-
rias. Há ainda atrativos naturais como o
Balneário de São Miguel, que apresen-
ta a gastronomia açoriana, com restau-
rantes especializados em frutos do mar.
Victor Carlson
Principal cartão-postal
de Florianópolis, a Ponte
Hercílio Luz recepciona os
visitantes que chegam à
capital catarinense
Não é à toa que a capital catarinense
é conhecida como Ilha da Magia. A be-
leza natural de Florianópolis encan-
ta à primeira vista. São cerca de cem
praias espalhadas pela ilha costeira e
na pequena península continental que
formam a cidade. Há muito para se co-
nhecer, como a bela e agitada Lagoa
da Conceição, a tranquila Lagoa do
Peri, o tradicional Centro Histórico, a
cosmopolita Avenida Beira-Mar Norte,
os bucólicos bairros açorianos de San-
to Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha,
além de fortalezas portuguesas, mu-
seus, igrejas, teatros e o cartão-postal
da cidade: a Ponte Hercílio Luz.
São José, fundada em 1750 por
açorianos, mantém traços dessa cultu-
ra no casario do charmoso Centro His-
tórico. Mas sobretudo é um importan-
te polo industrial catarinense e possui
comércio intenso. Há diversas opções
de compras e também gastronomia e
vida noturna. Já Palhoça é famosa em
todo o Brasil pela praia da Guarda do
Embaú. As belezas naturais são o seu
maior destaque. Localizada entre o li-
toral e a serra, possui rios, cachoeiras,
angelina
Florianópolis
biguaçu
São josé
palhoça
Sto. Amaro
da Imperatriz
águas
mornas
rancho
queimado
anitápolis
São Pedro de
alcântara
antônio carlos
são bonifácio
governador
celso ramos