1. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO
FEDERAL
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA – SUBEB
COORDENAÇÃO DE DIVERSIDADE EM EDUCAÇÃO
2. • Coordenação de Educação em Diversidade
Ana José Marques
• Assessoria Pedagógica
Jaqueline Fernandes
• Assessoria Técnica
Gilda Ferreira da Costa
• Gerência de Diversidade, Programas e Projetos Especiais
Wédina Barreto
• Núcleo de Educação do Campo
Deborah Moema Campos Ribeiro
• Núcleo de Atendimento à Diversidade Étnico Racial
Renata Parreira Peixoto
• Núcleo de Atendimento à Diversidade de Gênero e
Sexualidade
Dhara Cristiane de Souza Rodrigues
• Núcleo de Programas Especiais – Diversidade
Latife Nemetala
3. “A Educação do Campo nasce sobretudo de
um outro olhar sobre o papel do campo em um
projeto de desenvolvimento e sobre os
diferentes sujeitos do campo. Um olhar que
projeta o campo como espaço de
democratização da sociedade brasileira e de
inclusão social, e que projeta seus sujeitos
como sujeitos de história e de direitos; como
sujeitos coletivos de sua formação enquanto
sujeitos sociais, culturais, éticos, políticos. A
questão nuclear para pesquisas e políticas
educativas será reconhecer esse protagonismo
político e cultural, formador, que está se dando
especialmente nos movimentos sociais do
4. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO
FEDERAL
SUBSECRETARIA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA – SUBEB
COORDENAÇÃO DE DIVERSIDADE EM EDUCAÇÃO
Deborah Moema Campos Ribeiro
Anna Izabel
E-mail: nec.diversidade@gmail.com
Telefone: 3901.3192 / 3901.4424
Celular: 9634.0804
5. EDUCAÇÃO DO CAMPO
Educação vinculada às especificidades do
campo, associada à produção da vida, do
conhecimento e da cultura do campo, em
que são propostas ações para as escolas
e para a formação de educadores.
6. ESCOLA DO CAMPO
Escola vinculada ao mundo do
trabalho, da cultura, ao modo de
produção, à luta pela terra, ao
projeto de desenvolvimento do
campo.
7. A luta principal da Educação do
Campo tem sido por políticas
públicas que garantam o direito da
população do campo à educação e
a uma educação que seja no e do
campo. as pessoas têm direito
a ser educadas no lugar onde
vivem; as pessoas têm direito a
uma educação pensada desde o seu
lugar e com a sua
8. Conquistas recentes de grande relevância:
• a aprovação das “Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica
nas Escolas do Campo” (Parecer no
36/2001 e Resolução 1/2002 do
Conselho Nacional de Educação);
• a assinatura do Decreto nº 7.352, de 4
de novembro de 2010, que dispõe
sobre a política de Educação do
Campo e o Programa Nacional de
9. Este Decreto traz aspectos importantes a serem
destacados para que se compreenda a Educação do
Campo. São eles:
§ 1º Para os efeitos deste Decreto, entende-se por:
I – Populações do Campo: os agricultores
familiares, os extrativistas, os pescadores
artesanais, os ribeirinhos, os assentados
e acampados da reforma agrária, os
trabalhadores assalariados rurais, os
quilombolas, os caiçaras, os povos da
floresta, os caboclos e outros que
produzam suas condições materiais de
10. II – escola do campo: aquela situada em área
rural, conforme definida pela Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou
aquela situada em área urbana, desde que
atenda predominantemente a populações do
campo.
§ 2º Serão consideradas do campo as turmas
anexas vinculadas a escolas com sede em área
urbana, que funcionem nas condições
especificadas no inciso II do § 1º.
§ 3º As escolas do campo e as turmas anexas
deverão elaborar seu projeto político
pedagógico, na forma estabelecida pelo Conselho
11. § 4º A educação do campo concretizar-
se-á mediante a oferta de formação
inicial e continuada de profissionais da
educação, a garantia de condições de
infraestrutura e transporte escolar, bem
como de materiais e livros
didáticos, equipamentos, laboratórios,
biblioteca e áreas de lazer e
desporto adequados ao projeto político
pedagógico e em conformidade com a
realidade local e a diversidade das
12. Art. 2º São princípios da Educação do
Campo:
I – respeito à diversidade do campo em
seus aspectos
sociais, culturais, ambientais, políticos,
econômicos, de gênero, geracional e
de raça e etnia;
13. Art. 2º São princípios da Educação do
Campo:
II – incentivo à formulação de projetos
político pedagógicos específicos para as
escolas do campo, estimulando o
desenvolvimento das unidades
escolares como espaços públicos de
investigação e articulação de
experiências e estudos direcionados
para o desenvolvimento
social, economicamente justo e
14. Art. 2º São princípios da Educação do
Campo:
III – desenvolvimento de políticas de
formação de profissionais da educação
para o atendimento da especificidade das
escolas do campo, considerando-se as
condições concretas da produção e
reprodução social da vida no campo;
15. Art. 2º São princípios da
Educação do Campo:
IV – valorização da identidade da
escola do campo por meio de
projetos pedagógicos com
conteúdos curriculares e
metodologias adequados às
reais necessidades dos alunos
do campo, bem como
flexibilidade na organização
escolar, incluindo adequação
do calendário escolar às fases
do ciclo agrícola e às condições
climáticas;
16. Art. 2º São princípios da Educação do
Campo:
V – controle social da qualidade da
educação escolar, mediante a efetiva
participação da comunidade e dos
movimentos sociais do campo.
17.
18. Ações do Núcleo de Educação do Campo em
2012:
Realizar diagnóstico relativo à realidade
educacional das 75 escolas rurais do
DF, bem como acerca de seus
conhecimentos sobre a Educação do
Campo;
Realizar diagnóstico acerca da realidade
socioeducacional dos assentamentos rurais
existentes no DF;
Implantar políticas públicas nas escolas
rurais do DF em consonância com as
19. Inserir a discussão das temáticas
relacionadas à Educação do Campo
nas escolas rurais do DF, por meio de
fóruns, realizados em 4 polos;
Promover atividades em parceria com
as 14 Coordenações Regionais de
Ensino do DF;
20. Promover formação de
docentes e gestores, 180
horas, em parceria com a
EAPE.
Realizar os 1º e 2º Seminários
de Educação do Campo da
SEDF (1º e 2º semestres de
21.
22. O correr da vida embrulha tudo;
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é
coragem.