SlideShare a Scribd company logo
1 of 29
O RELEVO LITORAL GEOGRAFIA – 7º ANO DE ESCOLARIDADE Docente: Cláudia Fonseca
 A linha de costa portuguesaapresentaaspectodiferente de lugarparalugar, de acordo com o relevolitorale as rochasque o compõem: ,[object Object]
Costa baixa, geralmentearenosa.,[object Object]
EVOLUÇÃO DE UMA ARRIBA Quando o mar contacta com o litoralemzona de costa de arribadão-se fenómenos de recuo da arriba. A - As ondasescavam a base da arriba. Estatorna-se instáveldevidoàperda de base de sustentação.  B - Essainstabilidadeorigina a fragmentação e queda de blocos. C - Assim, a arribavairecuando, desenvolvendo-se nasua base (entre o mar e a arriba), umaplataforma de abrasão.
ARRIBA MORTA OU FÓSSIL   A arribamortaoufóssiléaquelaquejásofreu a erosãoactiva das ondas do mar. Resultaquer do abaixamento do nível do mar, quer do levantamento dos continentes, querainda, do recuo das própriasarribasdevidoaodesmoronamento de rochas.   A maioria das arribasfósseissãocobertas de vegetaçãoe sãoutilizadasparaospássarosnidificaremdevidoàdificuldade de acessoparaoshumanos.
Links As arribasno Algarve: http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=333857&headline=20&tm=8&visual=9
Costa Baixa  A costa baixa, geralmentearenosa. Este tipo de costa époucoestáveldevidoàacção da derivalitoral. Em Portugal, infelizmente, a acçãoerosiva do mar tem vindo a destruirmuitasáreas de praia e cordõeslitorais. A subida do nível do mar, a retenção de areiasnasbarragens (queassimdeixam de alimentar as praias) e a acçãodescuidada dos sereshumanossãoosprincipaisresponsáveisporessasituação.
Links As praias- a ilha da Fuzeta: http://www.youtube.com/watch?v=DJX1hxKs6p8
OUTRAS FORMAS DO RELEVO LITORAL
AS FORMAS DE RELEVO COSTEIROS Osacidentes da linha de costa ouformas de relevolitoraisresultam da predominânciada erosãomarinhaeoutras da acumulação de sedimentos.  Osacidentes da linha de costa queresultam da erosão: as plataformas de abrasão, as arribas, as arribasfósseis, oscabos e as baías (ouenseadas); ,[object Object],    O nomeatribuídoaodesgastenasrochasprovocado pelo mar éabrasãomarinha.
BACIA OU ENSEADA Éumaporção de mar ouoceanorodeadapor terra. Éumareentrância da costa bemabertaemdirecçãoao mar. Formam-se quandoexistemformaçõesrochosasmenosdurasquepermitem a penetração do mar.  O termoenseada (quederiva da palavraseio), refere-se aorecorte da linhacosteiraque forma umapequenabaía.
EXEMPLO DE UMA BAÍA
ARCOS E FARILHÕES Arcos (A) – Forma-se quando se unemgrutas de ambos oslados de um cabooupromontório. 				A Farilhão (B) – Quando a ponte de um arcocai, deixa do mar umarochaisolada, de maiordureza.                                            B
TÔMBOLO  Um tômboloresulta da acumulação de sedimentosarenosos, entre o continente e a antigailha. Ossedimentosdepositadosformam um cordão-  istmo. Essessedimentossãotransportadospelascorrentesmarítimasquedepositam-se emresultado da perda de velocidade das correntesmarítimas. Em Portugal existeestetipo de acidentelitoral: o tômbolo de Peniche.
O TÔMBOLO ISTMO
ESTUÁRIOS      Forma de relevoqueresulta de umaacçãoconjunto entre osrios e o oceano. Osriostransportamumaquantidadeimportante de sedimentos, mas se as marésforemsuficientemente fortes, invandem a parte inferior do vale do rio e vãoprogressivamentearrastandoosaluviõespara o mar. Forma-se assim, um Estuário.     O Estuáriomaisimportante de Portugal é o do rioTejo, emboratambémhaja o do rioSado.
ESTUÁRIO DO RIO TEJO
RESTINGAS OU CORDÕES Oscordões de areiaourestingas forma-se emresultado da deposição de materiaistransportadospelascorrentesmarítimas. Essadeposição de sedimentosfaz-se junto da linha de costaemestreitasfaixasarenosasquepenetrampelo mar dentro. Quandoduasrestingas se juntam forma-se umabarreira(ilha) de areia. Em Portugal, a “riaformosa” de Faro é o exemplo de cordõesqueacabamporformarilhasbarreiraarenosas.
A “RIA FORMOSA” - FARO CORDÕES DE AREIA
GOLFO E PENÍNSULA Golfoéumaporção de águaqueavançaem terra firme, desenha no litoralumacurvamuitoampla. O golfoéumabaía de grandesdimensões. Penínsulaéumaextensão de terra rodeada de mar portodososladosmenospor um, relativamenteestreito, peloqualestáunida a outra terra de maiorextensão. A zona de união entre a península e a terra designa-se porIstmo.
DELTAS Quando as marésnãotêmforçasuficienteparatransportarossedimentosoualuviõesestesvão-se acumulandonadesembocadura dos rios, obrigando-os a dividir-se emváriosramos, dandoorigemaos deltas. Nestescasos, a velocidade de deposição dos sedimentosé superior àvelocidade de erosão das correntes e marés. Emgeral, os Deltas têmforma de leque.   O delta maisconhecidoé o Delta do Nilo.
O HAFF-DELTA DE AVEIRO   A ria de Aveiro (haff-delta), resultou da acumulação de sedimentosdeorigemmarinha e fluvial (rioVouga), osquaisforamformando um cordãolitoralparaleloàlinha de costa, impedindo o contacto do rio com o mar. O haff-delta de Aveiroépois, umalagunaseparada do mar porumarestinga. Também se chamahaff-delta, pois o riodesaguanalaguna (haff), formando um delta interior.
EVOLUÇÃO DO HAFF-DELTA
OS CABOS E AS DUNAS Cabos (A) – Formaçõesrochosasmaisresistentesque se projectam no mar, salientando-se emrelaçãoà costa.  				        A Dunas (B) – Formam-se devidoàareiatransportadapeloventopara a parte superior da praia. As dunasnãosãomais do quecordõesde areia, normalmenteparalelosà costa. São elevaçõesmóveis, em forma de montes.              B
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS - SUPERPOVOAMENTO Mais e melhorempregoatraimuitapopulação de áreasdesfavorecidas, sendonecessárioespaçoparanovashabitações, comércio, escolas, estradas, etc., o quediminui a áreaagrícoladisponível e osespaçosnaturais, paraalém de exercermuitapressãosobre o costa litoral. SOLUÇÕES - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Deve-se estudar o espaço e aplicarplanos com políticas de desenvolvimentoeconómico-social e ambiental. Assim, o crescimentopoderáfazer-se de forma harmoniosa, preservando o ambiente e osrecursosnaturais.
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – POLUIÇÃO As grandesconcentraçõespopulacionais, as fábricas, osveículos, etc., geramumaenormecarga de poluiçãoque a Naturezanãoconsegueassimilar. SOLUÇÕES – LUTA ANTIPOLUIÇÃO Implementar o tratamento das águasresiduaisnascidades, agricultura e indústria, promover a reutilização e a reciclagem de materiais e, de umamaneirageral, nãodesperdiçar, éuma boa respostaàpoluição.
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – EROSÃO Apesar da erosãocosteiraser um fenómeno natural, o excesso de construçãojuntoàlinha de costa, com a destruição de dunas e outros relevoslitorais, acelera a erosãomarinha. As construçõeshumanasficamemrisco e a actividadeagrícolajuntoàfoz dos riosficacomprometida com o aumento da salinidade dos solos. SOLUÇÕES – OBRAS DE PROTECÇÃO Proteger as praias com esporões de rochaou de betãopermitediminuir a erosãonaspraias. A colocação de redes e plantasnasáreasdunares, assimcomo o controlo da circulação e da construção, ajudam a fixar as dunas.
PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – DESTRUIÇÃO DE HABITATS MARINHOS A procura, cadavezmaior, de espaçospara o turismobalnear e o lazeroriginoumuitadestruiçãonosambienteshúmidosmarinhos. Essaagressãopõeemrisco a biodiversidade, poisessesambientessãofundamentaispara a reprodução de muitasespécies de aves e peixes.  SOLUÇÕES – ÁREA PROTEGIDA (PARQUES NATUARAIS) As áreasprotegidas e, em particular, osparques e reservasnaturais, impõemregrasqueevitam a degradação dos ecossistemas e a extinção de muitasespécies.

More Related Content

What's hot

Principais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaPrincipais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesa
Thepatriciamartins12
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficas
claudiamf11
 
Descoberta e exploração da costa ocidental africana
Descoberta e exploração da costa ocidental africanaDescoberta e exploração da costa ocidental africana
Descoberta e exploração da costa ocidental africana
Susana Simões
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficas
Emília Cabral
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºse
mariajosantos
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoral
Mayjö .
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Raffaella Ergün
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimos
manjosp
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Ilda Bicacro
 

What's hot (20)

Principais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaPrincipais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesa
 
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º GeografiaDinâmica do litoral - 7º Geografia
Dinâmica do litoral - 7º Geografia
 
As disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricasAs disponibilidades hídricas
As disponibilidades hídricas
 
Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)Potencialidades do litoral (1)
Potencialidades do litoral (1)
 
Os rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficasOs rios e bacias hidrográficas
Os rios e bacias hidrográficas
 
Costa portuguesa
Costa portuguesaCosta portuguesa
Costa portuguesa
 
Descoberta e exploração da costa ocidental africana
Descoberta e exploração da costa ocidental africanaDescoberta e exploração da costa ocidental africana
Descoberta e exploração da costa ocidental africana
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficas
 
Conceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºseConceitos subsolo 10ºse
Conceitos subsolo 10ºse
 
O reinado de D.João V
O reinado de D.João VO reinado de D.João V
O reinado de D.João V
 
Dinâmica do litoral
Dinâmica do litoralDinâmica do litoral
Dinâmica do litoral
 
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos MarítimosGeografia A 10 ano - Recursos Marítimos
Geografia A 10 ano - Recursos Marítimos
 
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
Rios portugueses, da nascente à foz-1 (10º_Recursos Hídricos)
 
Formas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugalFormas de relevo no literal de portugal
Formas de relevo no literal de portugal
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
 
Diversidade dos Recursos do Subsolo
Diversidade dos Recursos do SubsoloDiversidade dos Recursos do Subsolo
Diversidade dos Recursos do Subsolo
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimos
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
Cheias e inundações
Cheias e inundaçõesCheias e inundações
Cheias e inundações
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
 

Similar to O relevo litoral

Similar to O relevo litoral (20)

trabalho
trabalhotrabalho
trabalho
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Trabalho final
Trabalho finalTrabalho final
Trabalho final
 
Ap carina e joanas
Ap carina e joanasAp carina e joanas
Ap carina e joanas
 
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
1   ocupação antrópica - zonas costeiras1   ocupação antrópica - zonas costeiras
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
 
geo o litoral
geo o litoralgeo o litoral
geo o litoral
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorânea
 
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoralDocumento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
Documento apoio ao estudo meio natural relevo litoral
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia
 
Dinamica litoral
Dinamica litoralDinamica litoral
Dinamica litoral
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
A dinâmica do litoral
A dinâmica do litoralA dinâmica do litoral
A dinâmica do litoral
 
RELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICORELEVO OCEÂNICO
RELEVO OCEÂNICO
 
Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
 
1676
16761676
1676
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Oceano..
Oceano..Oceano..
Oceano..
 
162
162162
162
 

More from claudiamf11

Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperatura
claudiamf11
 
Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperatura
claudiamf11
 
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsiSobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
claudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
claudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
claudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
claudiamf11
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
claudiamf11
 
Soluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimentoSoluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimento
claudiamf11
 

More from claudiamf11 (12)

Cartoons
CartoonsCartoons
Cartoons
 
Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperatura
 
Variação diurna da temperatura
Variação diurna da temperaturaVariação diurna da temperatura
Variação diurna da temperatura
 
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsiSobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
Sobrevivi... immaculée ilibagiza tútsi
 
Cartoons
CartoonsCartoons
Cartoons
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
Cartoons
CartoonsCartoons
Cartoons
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
O comércio internacional
O comércio internacionalO comércio internacional
O comércio internacional
 
A altitude
A altitudeA altitude
A altitude
 
Soluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimentoSoluções para o subdesenvolimento
Soluções para o subdesenvolimento
 

Recently uploaded

Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Plano de aula ensino fundamental escola pública
Plano de aula ensino fundamental escola públicaPlano de aula ensino fundamental escola pública
Plano de aula ensino fundamental escola pública
anapsuls
 

Recently uploaded (20)

TIPOS DE CALOR CALOR LATENTE E CALOR SENSIVEL.pptx
TIPOS DE CALOR CALOR LATENTE E CALOR SENSIVEL.pptxTIPOS DE CALOR CALOR LATENTE E CALOR SENSIVEL.pptx
TIPOS DE CALOR CALOR LATENTE E CALOR SENSIVEL.pptx
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
 
Nós Propomos! Infraestruturas em Proença-a-Nova
Nós Propomos! Infraestruturas em Proença-a-NovaNós Propomos! Infraestruturas em Proença-a-Nova
Nós Propomos! Infraestruturas em Proença-a-Nova
 
Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número
 
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdfo-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
 
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdfEnunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
 
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
 
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
Slides Lição 8, Betel, Ordenança para confessar os pecados e perdoar as ofens...
 
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º anoNós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
Nós Propomos! Sertã 2024 - Geografia C - 12º ano
 
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdfPlanejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Plano de aula ensino fundamental escola pública
Plano de aula ensino fundamental escola públicaPlano de aula ensino fundamental escola pública
Plano de aula ensino fundamental escola pública
 
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdfAtividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Geometria para 6 ano retas angulos .docx
Geometria para 6 ano retas angulos .docxGeometria para 6 ano retas angulos .docx
Geometria para 6 ano retas angulos .docx
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptxCONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
 

O relevo litoral

  • 1. O RELEVO LITORAL GEOGRAFIA – 7º ANO DE ESCOLARIDADE Docente: Cláudia Fonseca
  • 2.
  • 3.
  • 4. EVOLUÇÃO DE UMA ARRIBA Quando o mar contacta com o litoralemzona de costa de arribadão-se fenómenos de recuo da arriba. A - As ondasescavam a base da arriba. Estatorna-se instáveldevidoàperda de base de sustentação. B - Essainstabilidadeorigina a fragmentação e queda de blocos. C - Assim, a arribavairecuando, desenvolvendo-se nasua base (entre o mar e a arriba), umaplataforma de abrasão.
  • 5. ARRIBA MORTA OU FÓSSIL A arribamortaoufóssiléaquelaquejásofreu a erosãoactiva das ondas do mar. Resultaquer do abaixamento do nível do mar, quer do levantamento dos continentes, querainda, do recuo das própriasarribasdevidoaodesmoronamento de rochas. A maioria das arribasfósseissãocobertas de vegetaçãoe sãoutilizadasparaospássarosnidificaremdevidoàdificuldade de acessoparaoshumanos.
  • 6. Links As arribasno Algarve: http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=333857&headline=20&tm=8&visual=9
  • 7. Costa Baixa A costa baixa, geralmentearenosa. Este tipo de costa époucoestáveldevidoàacção da derivalitoral. Em Portugal, infelizmente, a acçãoerosiva do mar tem vindo a destruirmuitasáreas de praia e cordõeslitorais. A subida do nível do mar, a retenção de areiasnasbarragens (queassimdeixam de alimentar as praias) e a acçãodescuidada dos sereshumanossãoosprincipaisresponsáveisporessasituação.
  • 8. Links As praias- a ilha da Fuzeta: http://www.youtube.com/watch?v=DJX1hxKs6p8
  • 9. OUTRAS FORMAS DO RELEVO LITORAL
  • 10.
  • 11. BACIA OU ENSEADA Éumaporção de mar ouoceanorodeadapor terra. Éumareentrância da costa bemabertaemdirecçãoao mar. Formam-se quandoexistemformaçõesrochosasmenosdurasquepermitem a penetração do mar. O termoenseada (quederiva da palavraseio), refere-se aorecorte da linhacosteiraque forma umapequenabaía.
  • 12. EXEMPLO DE UMA BAÍA
  • 13. ARCOS E FARILHÕES Arcos (A) – Forma-se quando se unemgrutas de ambos oslados de um cabooupromontório. A Farilhão (B) – Quando a ponte de um arcocai, deixa do mar umarochaisolada, de maiordureza. B
  • 14. TÔMBOLO Um tômboloresulta da acumulação de sedimentosarenosos, entre o continente e a antigailha. Ossedimentosdepositadosformam um cordão- istmo. Essessedimentossãotransportadospelascorrentesmarítimasquedepositam-se emresultado da perda de velocidade das correntesmarítimas. Em Portugal existeestetipo de acidentelitoral: o tômbolo de Peniche.
  • 16. ESTUÁRIOS Forma de relevoqueresulta de umaacçãoconjunto entre osrios e o oceano. Osriostransportamumaquantidadeimportante de sedimentos, mas se as marésforemsuficientemente fortes, invandem a parte inferior do vale do rio e vãoprogressivamentearrastandoosaluviõespara o mar. Forma-se assim, um Estuário. O Estuáriomaisimportante de Portugal é o do rioTejo, emboratambémhaja o do rioSado.
  • 18. RESTINGAS OU CORDÕES Oscordões de areiaourestingas forma-se emresultado da deposição de materiaistransportadospelascorrentesmarítimas. Essadeposição de sedimentosfaz-se junto da linha de costaemestreitasfaixasarenosasquepenetrampelo mar dentro. Quandoduasrestingas se juntam forma-se umabarreira(ilha) de areia. Em Portugal, a “riaformosa” de Faro é o exemplo de cordõesqueacabamporformarilhasbarreiraarenosas.
  • 19. A “RIA FORMOSA” - FARO CORDÕES DE AREIA
  • 20. GOLFO E PENÍNSULA Golfoéumaporção de águaqueavançaem terra firme, desenha no litoralumacurvamuitoampla. O golfoéumabaía de grandesdimensões. Penínsulaéumaextensão de terra rodeada de mar portodososladosmenospor um, relativamenteestreito, peloqualestáunida a outra terra de maiorextensão. A zona de união entre a península e a terra designa-se porIstmo.
  • 21. DELTAS Quando as marésnãotêmforçasuficienteparatransportarossedimentosoualuviõesestesvão-se acumulandonadesembocadura dos rios, obrigando-os a dividir-se emváriosramos, dandoorigemaos deltas. Nestescasos, a velocidade de deposição dos sedimentosé superior àvelocidade de erosão das correntes e marés. Emgeral, os Deltas têmforma de leque. O delta maisconhecidoé o Delta do Nilo.
  • 22. O HAFF-DELTA DE AVEIRO A ria de Aveiro (haff-delta), resultou da acumulação de sedimentosdeorigemmarinha e fluvial (rioVouga), osquaisforamformando um cordãolitoralparaleloàlinha de costa, impedindo o contacto do rio com o mar. O haff-delta de Aveiroépois, umalagunaseparada do mar porumarestinga. Também se chamahaff-delta, pois o riodesaguanalaguna (haff), formando um delta interior.
  • 24. OS CABOS E AS DUNAS Cabos (A) – Formaçõesrochosasmaisresistentesque se projectam no mar, salientando-se emrelaçãoà costa. A Dunas (B) – Formam-se devidoàareiatransportadapeloventopara a parte superior da praia. As dunasnãosãomais do quecordõesde areia, normalmenteparalelosà costa. São elevaçõesmóveis, em forma de montes. B
  • 26. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS - SUPERPOVOAMENTO Mais e melhorempregoatraimuitapopulação de áreasdesfavorecidas, sendonecessárioespaçoparanovashabitações, comércio, escolas, estradas, etc., o quediminui a áreaagrícoladisponível e osespaçosnaturais, paraalém de exercermuitapressãosobre o costa litoral. SOLUÇÕES - ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Deve-se estudar o espaço e aplicarplanos com políticas de desenvolvimentoeconómico-social e ambiental. Assim, o crescimentopoderáfazer-se de forma harmoniosa, preservando o ambiente e osrecursosnaturais.
  • 27. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – POLUIÇÃO As grandesconcentraçõespopulacionais, as fábricas, osveículos, etc., geramumaenormecarga de poluiçãoque a Naturezanãoconsegueassimilar. SOLUÇÕES – LUTA ANTIPOLUIÇÃO Implementar o tratamento das águasresiduaisnascidades, agricultura e indústria, promover a reutilização e a reciclagem de materiais e, de umamaneirageral, nãodesperdiçar, éuma boa respostaàpoluição.
  • 28. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – EROSÃO Apesar da erosãocosteiraser um fenómeno natural, o excesso de construçãojuntoàlinha de costa, com a destruição de dunas e outros relevoslitorais, acelera a erosãomarinha. As construçõeshumanasficamemrisco e a actividadeagrícolajuntoàfoz dos riosficacomprometida com o aumento da salinidade dos solos. SOLUÇÕES – OBRAS DE PROTECÇÃO Proteger as praias com esporões de rochaou de betãopermitediminuir a erosãonaspraias. A colocação de redes e plantasnasáreasdunares, assimcomo o controlo da circulação e da construção, ajudam a fixar as dunas.
  • 29. PROBLEMAS DO ESPAÇO LITORAL PROBLEMAS – DESTRUIÇÃO DE HABITATS MARINHOS A procura, cadavezmaior, de espaçospara o turismobalnear e o lazeroriginoumuitadestruiçãonosambienteshúmidosmarinhos. Essaagressãopõeemrisco a biodiversidade, poisessesambientessãofundamentaispara a reprodução de muitasespécies de aves e peixes. SOLUÇÕES – ÁREA PROTEGIDA (PARQUES NATUARAIS) As áreasprotegidas e, em particular, osparques e reservasnaturais, impõemregrasqueevitam a degradação dos ecossistemas e a extinção de muitasespécies.