2. RISCO SOCIAL PERIGO SOCIAL
“tudo o que pode Está relacionado com a
alterar a relação do ampliação de
indivíduo com o meio problemas sociais ou
social e que exerce de um problema social
consequências sobre
especifico.(Beck
os contextos de vida
2000:69) .
e as formas de estar
na vida”(Guiddens,
2002:34)
a ameaça que o risco
apresentava, inicialmente,
probabilidade
já se encontra instalada.
Ameaça de ocorrência
malefício
3. Os dois processos não são lineares
Risco Social Perigo Social
Não Conduz
Risco Social
Perigo Social
Não Advêm
4. Significa que a acção profissional do assistente social
deverá ser distinta pois as situações são diferentes:
prevê a mudança e deve
prever estratégias e
Risco Social modelos de intervenção
baseados na prevenção e
na intervenção nos
contextos sociais
circundantes.
prevê uma acção numa
Perigo Social situação que degenerou ou
se potencializou não
promovendo a mudança
Na prática dos assistentes sociais ainda assistimos a situações
equivocadas entre perigo e risco
5. Intervenção actual (Besson et al. 2000) Intervençã
o
Dissocia Instituc
Atitudes ção ionaliza
Stress e Parentais familiar ção
condições Rígidas Crise
da vida
Comportamen O limite
quotidiana tos
Acusaçã Perda
de oe de
Incapacida inadequados tolerânci Autono
a da Vitimiza
de em gerir Comportamen mia
família é ção
o stress tos
ultrapas
negligentes Desorga
Isolamento sado nização
Problemas
Social conjugais
Desvio à
norma
6. Intervenção Ideal (Besson et al. 2000) Intervençã
o
Dissoci Institu
Atitudes ação cionali
Stress e Parentais familiar zação
condições Rígidas Crise
da vida
Comportamen O limite
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Incapacida inadequados tolerânci Auton
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de em gerir Comportamen omia
família é ção
o stress tos
ultrapas
negligentes Desorga
Isolamento sado nização
Problemas
Social conjugais
Desvio à
norma Intervenção Intervenção
Intervenção
Coordenação dos serviços/Intervenção em
rede
7. estratégia de prevenção de carácter
micro e meso, podendo basear-se num
modelo de advocacia social.
8. Perigo Está relacionado com a Localiza-se no Tem uma A intervenção
inexistência de imediato correlação exige a
mudança com a interacção
degradação
Risco Está relacionado com Distende-se no Tem uma A intervenção
as consequências da período correlação exige uma
dinâmica em que espaço - com a mediação
assenta o processo de
tempo vulnerabilidad interpretativa
transformação social
e que conduza
ao equilibrio
9. Amigos
Vizinhos Familiares
Manuel 45 Maria
50 Ajudante
Desempregado
familiar
Grupo de
Amigos
Paula
Grupo de
colegas Dª
Paula Pedro Maria
Estudante 20 6 Estudante
Grupo
Colegas
Educadora Paula
CS
Assistente
Social IPSS
10. Esta família habita numa casa alugada numa zona periférica de
um espaço urbano pela qual paga de renda 600€/mensais.
A Paula encontra-se na Faculdade (tendo excelentes notas).
A Dª Maria trabalha para uma IPSS do centro urbano como
ajudante familiar, tem que pagar a um centro de Ocupação de
Tempos Livres cerca de 100 € por mês. Aufere cerca de 450 €
por mês do seu trabalho.
O subsídio de desemprego do Sr. Manuel está a terminar.
Trabalhou cerca de 30 anos para a mesma fábrica. Na altura
auferia cerca de 1200 € de ordenado.
Pede apoio do RSI. (Segurança Social)
11. A assistente social que os atendeu informou-os que
tinham direito à prestação e iniciou o processo de
celebração da contratualização do processo de inserção
nas seguintes áreas: Formação profissional para o Sr.
Manuel na área da metalurgia (área onde nunca
trabalhou já que a sua experiência se prendeu desde
sempre na indústria têxtil), acompanhamento psicológico
obrigatório e a mudança de casa para uma outra de
renda mais baixa. Por outro lado, conseguiu com que o
Pedro não tivesse que pagar o centro de ocupação de
tempos livres e autonomizou a Paula do agregado
familiar, responsabilizando-a numa procura de trabalho
conciliador com a sua vida na faculdade, mas que ao
mesmo tempo reduzia a prestação pecuniária dada à
família.
12. Familiares
Manuel 45 Maria
50 Ajudante
Desempregado
familiar
Grupo de
colegas Dª
Paula Pedro Maria
Estudante 20 6 Estudante
Educadora
CS
Assistente Assistente Técnicos da
Social IPSS Socia SS Formação
Psicólogo
13. Mudaram para uma zona residencial de carácter social,
perdendo todos os laços de vizinhança e de amizade que
possuíam e o comportamento do Sr. Manuel estava a
tornar-se incompatível com a formação, atingindo o
máximo de faltas que podia além de que tinha adquirido
hábitos alcoólicos
A assistente social ficou bastante preocupada e chamou
a atenção da família que para além das áreas de inserção
anteriores o Sr. Manuel teria agora que frequentar um
hospital psiquiátrico conhecido para um processo de
desabituação alcoólica. Esta assistente social sentiu-se
bastante impotente face ao comportamento de perigo da
família com um menor a cargo e a Dª Maria apresentava,
já por sua vez, sintomas de se encontrar em grande
desgaste físico e emocional.
14.
15. Aparente passagem de uma situação
de risco social para uma de perigo
social paradoxalmente através da
intervenção social.
Diminuição das redes de suporte
primárias e aumento das redes de
suporte secundário.
16. As ameaças exosistémicas que influenciavam o seu
funcionamento familiar não foram tomadas em conta,
como o facto da “desfiliação” ou perda de identidade
social e profissional sentida pelo Sr. Manuel e a
necessidade de manter as redes sociais de suporte que
podiam ser uma mais-valia em termos de intervenção
social;
Problemas geradores de problemas, aumentando o seu
sentimento de perda identitária e procurando
comportamentos compensatórios excludentes.
Uma acção de carácter mais organizada ou planeada em
termos dos recursos comunitários e institucionais
existentes, podendo através do trabalho em rede
secundária e adoptando, a nosso ver, uma metodologia
de advocacia social, verificar nos sistemas significantes
para a família outro tipo de respostas.
17. 1º Momento: Entrevista de acolhimento e de reunião de
informação com a utilização de novos instrumentos para
além dos dados demográficos e económicos.
POTENCIALIDADES PRESSÃO
AMEAÇAS
SOCIAL,
FAMILIAR.
INDIVIDUAL
ASPECTOS ENDÓGENOS DA FAMÍLIA
18. 2º Momento – Fase da Contratualização
Por Parte dos Técnicos e Família.
Técnicos: 1.definição de prioridades e de
1.análise da problemas
informação recolhida 2.conotação positiva da família
2.planeamento inter- 3. Delimitação de áreas
serviços estratégicas
3.delimitar 4.Definição do mapa de
estratégias a propor suporte de rede e sua
à família rentabilização
5.Definição de um plano de
acompanhamento por fases
temporárias
INTERVENÇÃO PARA A
TRANSFORMAÇÃO
SOCIAL
19. 3º Momento: Acompanhamento e avaliação
permanente da família
Utilização dos recursos comunitários e das redes
secundárias e primárias que podem servir de
suporte evitando uma duplicação de respostas e
uma dependência desta aos serviços.
20. RESPOSTAS Passagem
PADRONIZADAS
Mecanismos
endógenos à
família para a
sua resolução RESPOSTAS
CASUÍSTICAS
OU
FOCALIZADAS
Problemas Entendimento
anteriores de como a
vivenciados família vive o
pela família problema
21. O “Road-Map” é uma representação gráfica dos maiores
eventos/ocorrências vivenciadas no contexto mais alargado
da vida do sujeito ou num contexto mais restrito, numa
situação especial que necessita de ser resolvida.
Hipoteticamente podia ser o seguinte:
Ir para
a Casa
Nova As Dras dizem que
tenho que
Fui para um Colégio. A minha filha
trabalhar. Tenho
Estava muito triste. nasceu. Parei os
que por a minha
Queria a minha mãe. consumos
Senti a falta de filha num colégio.
um pai. Os meus A CPCJ diz que não sei
avós bebiam Os meus avós Comecei a consumir. Fui
cuidar da minha filha.
morreram a minha viver com a minha mãe.
Iniciei consumos
Fiquei grávida
mãe estava muito
22. Focalização nos PASSAGEM DA
problemas PERSPECTIVA
DE
INTERVENÇÃO
Focalização nos
Soluções
Dificuldades
Exemplo: O “Gestor de Caso” na passagem
da teoria para
a Prática
CPCJ RSI