O documento discute os principais riscos naturais na Região Autónoma da Madeira, incluindo inundações costeiras, tsunamis causados por deslizamentos de terra e quedas de blocos. Ele fornece definições desses riscos e medidas preventivas para proteger as pessoas.
2. Projeto: Educação para a Segurança e Prevenção de Riscos
Riscos Naturais: Conceitos Básicos
Capitulo 1
PRINCIPAIS CONCEITOS
Capitulo 2
RISCOS NATURAIS Vs CATÁSTROFES
Capitulo 3
Capitulo 4
OS RISCOS NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE PREVENÇÃO
3. A SOCIEDADE DO RISCO…
“O Homem ocupa a superfície terrestre do planeta, organizado
em sociedades cada vez mais complexas e artificiais, numa
aparente harmonia com a natureza, mas sujeito a riscos e a
fenómenos
naturais
intensos
que
comprometem,
frequentemente, o equilíbrio entre o ambiente social e o
ambiente natural”.
Autoridade Nacional de Proteção Civil
Video: http://www.youtube.com/watch?v=7ziILN5NtHo
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4. O QUE É O RISCO?
RISCO é
a possibilidade de ocorrência de um fenómeno com consequências
gravosas para pessoas, bens e/ou equipamentos.
- NÍVEL DE EXPOSIÇÃO DE PESSOAS
BENS OU EQUIPAMENTOS;
+
- GRAU DE PREPARAÇÃO
DA
SOCIEDADE PARA ENFRENTAR OS
FENÓMENOS.
- AMEAÇA OU POSSIBILIDADE DE
OCORRÊNCIA DE UM FENÓMENO
PERIGOSO.
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5. PERCEBER OS CONCEITOS…
RISCO
CATÁSTROFE
RISCO
É a probabilidade de uma catástrofe ocorrer. O risco resulta da possibilidade do fenómeno acontecer e
da presença vulnerável de pessoas, bens, equipamentos e infra-estruturas.
CATÁSTROFE
É a concretização do risco. Para que um acontecimento possa ser considerado uma catástrofe é necessário
que o mesmo tenha consequências devastadoras, um carácter súbito e que seja um fenómeno excepcional, ou
seja, que não ocorra com frequência.
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6. PRINCIPAIS FENÓMENOS NATURAIS
DE QUE PODEM RESULTAR CATÁSTROFES NATURAIS
SISMOS (TERRAMOTOS/ MAREMOTOS);
TSUNAMIS;
VULCÕES;
MOVIMENTOS DE MASSA;
CICLONES TROPICAIS/ FURACÕES/ TUFÕES;
TORNADOS;
INUNDAÇÕES;
VAGAS DE CALOR E DE FRIO;
A OCORRÊNCIA DE UM FENÓMENO, PODE DESENCADEAR OUTROS, AGRAVANDO OS SEUS EFEITOS DEVASTADORES
Video: http://www.youtube.com/watch?v=HE4eOdVnjtE
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7. Vulnerabilidade Vs Resiliência
Como tornar as sociedades menos vulneráveis?
RENTABILIZAR A TECNOLOGIA DE QUE DISPOMOS
EFECTUAR UMA CORRECTA UTILIZAÇÃO E OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO
ELABORAR E APLICAR PLANOS DE PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA
INFORMAR E SENSIBILIZAR OS CIDADÃOS
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8. OS PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA RAM
RISCOS HIDROLÓGICOS
• Inundações Marítimas e Galgamentos
• Cheias rápidas e fluxos (Aluviões)
• Inundações
RISCOS GEOLÓGICOS (MOVIMENTOS DE MASSA)
• Queda de Blocos e Detritos
• Deslizamentos
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9. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA RAM
RISCOS HIDROLÓGICOS
• Inundações Marítimas e Galgamentos
• Cheias rápidas e fluxos (Aluviões)
• Inundações
RISCOS GEOLÓGICOS (MOVIMENTOS DE MASSA)
• Queda de Blocos e Detritos
• Deslizamentos
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10. O QUE FAZER…
CONHECER OS RISCOS
PREVENIR OS DANOS
As ilhas são espaços que pelas suas características
físicas, socioeconómicas e estruturais, possuem
um elevado grau de vulnerabilidade em relação
aos desastres naturais.
O comportamento de cada pessoa é importante
para reduzir os efeitos dos desastres naturais.
Muitas vidas e muitos bens podem ser salvos se
cada um de nós seguir regras simples.
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11. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
Tsunamis Inundações por deslizamentos)
(originados Costeiras inundações costeiras
INUNDAÇÕES COSTEIRAS:
Elevação do nível do mar, originada por temporais ou
ocasiões de marés vivas.
PRINCIPAIS CAUSAS:
Agitação marítima forte;
Marés vivas;
Ocupação humana do litoral.
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12. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
Tsunamis Inundações por deslizamentos)
(originados Costeiras inundações costeiras
MEDIDAS PREVENTIVAS:
- Evite a construção em arribas instáveis ou
sobranceiras ao mar;
- Em situações de mar agitado ou marés vivas,
evite circular em áreas ribeirinhas;
- Evitar o acesso a locais em risco de
desabamento iminente ou muito provável;
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13. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
tsunamis
Tsunamis (originados por deslizamentos)
Câmara de Lobos (1930)
TSUNAMIS
São ondas de grande energia que podem ter origem em
grandes deslizamentos ocorridos na orla costeira ou abalos
sísmicos de grande magnitude em áreas de confrontação de
placas tectónicas.
PRINCIPAIS CAUSAS:
- Grandes deslizamentos de arribas provocados pela erosão
marítima.
- Sismos em áreas de confrontação de placas tectónicas.
Faial (1993)
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14. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
tsunamis por deslizamentos)
Tsunamis Inundaçõesoriginados por deslizamentos
(originados Costeiras
1960
MEDIDAS PREVENTIVAS:
- Se verificar um recuo rápido da linha de
costa, afaste-se imediata e rapidamente;
- Quando presencie um deslizamento costeiro,
evite permanecer ou circular em áreas
ribeirinhas;
1975
- Não contribua para a erosão das áreas
costeiras.
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15. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
queda de blocos
Tsunamis Inundações por deslizamentos)
(originados Costeiras e detritos/ deslizamentos
DESABAMENTOS/ DERROCADAS/ QUEDA DE BLOCOS
Estes movimentos caracterizam-se por um brusco desprendimento,
muitas vezes devido a fracturas e diáclases que deixam em
desequilíbrio estruturas rochosas coesas.
PRINCIPAIS CAUSAS
Forte declive e efeito da gravidade;
Erosão por efeito da água, vento ou do mar;
Precipitação intensa ou prolongada.
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16. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
desabamentos/derrocadas/queda de blocos
Tsunamis Inundações por deslizamentos)
(originados Costeiras
MEDIDAS PREVENTIVAS:
-Evitar construir em encostas muito íngremes;
- Respeitar as sinalizações preventivas e de segurança;
- Não realizar cortes em encostas, pois aumentam os
declives e contribuem para a destabilização dos taludes;
- Não desarborizar as encostas;
- Não deixar lixo ou entulho nas encostas e cursos de
água;
-Verificar a estrutura de casas, muros e terrenos,
observando se aparecem fissuras ou abatimentos;
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17. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
ALUVIÕES
Cheias rápidas e
Tsunamis Inundações Costeiras Fluxos hiperconcentrados
Cheias Rápidas/ Fluxos(originados por deslizamentos)
de Detritos (Enxurradas)/ Deslizamentos
(Aluviões)
ALUVIÕES
Constituídos por movimentos de detritos e cheias repentinas, os
aluviões constituem um fenómeno natural perigoso.
PRINCIPAIS CAUSAS
Precipitação intensa e/ou prolongada;
Bacias hidrográficas pequenas e de grande inclinação;
Linhas de água de grande declive;
Ocupação humana dos leitos de cheia;
Saturação dos solos.
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18. PRINCIPAIS RISCOS NATURAIS NA MADEIRA
Tsunamis Inundações porCheias rápidas e Fluxos (Aluviões)
(originados Costeiras
deslizamentos)
MEDIDAS PREVENTIVAS:
- Evite construir em encostas muito íngremes, próximo de cursos de
água, ou em leito de cheia (área aplanada no fundo dos vales);
-Não efectue aterros de lixos ou inertes (entulhos, terras, etc.)
próximo de cursos de água ou em locais inclinados.
-Preserve os socalcos e muros de suporte que estabilizam as encostas;
-Evite circular de carro ou a pé durante os episódios de precipitação
intensa;
- Colabore na limpeza e desobstrução de cursos de água e sistemas de
escoamento de águas pluviais,
- Colabore na fiscalização, informando as autoridades de situações
passíveis de risco.
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19. RISCOS
Recomendações Gerais de Segurança
RECOMENDAÇÕES GERAIS DE PREVENÇÃO
Manter-se informado sobre os risco da sua área de residência ou permanência;
Conhecer os contactos telefónicos dos serviços de emergência da área;
Discutir no seu agregado familiar as questões da segurança, definindo um PLANO
FAMILIAR DE EMERGÊNCIA.
Ter devidamente preparado um KIT DE SOBREVIVÊNCIA e um ESTOJO DE PRIMEIROS
SOCORROS.
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20. RISCOS – Recomendações Gerais de Prevenção
O QUE É UM PLANO FAMILIAR DE EMERGÊNCIA?
• Conhecer os perigos existentes na sua área de habitação ou de permanência;
• Identificar os locais mais seguros, na habitação e no espaço exterior, de acordo com os vários riscos;
• Planear os circuitos de evacuação, dando especial atenção aos elementos da família com limitações de reação ou
mobilidade – crianças, idosos, acamados, portadores de deficiência, ou outros;
• Conhecer a localização e atribuir tarefas para fechar as torneiras de segurança da eletricidade, gás e água.
Em caso de fuga ou evacuação, ter devidamente preparado:
Documentos a transportar:
Elementos que o podem ajudar a retomar a normalidade:
• Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão, Nº de Contribuinte;
• Cartão de Saúde, Boletim Individual de Saúde, Cartão de Vacinação,
Cartão com Grupo Sanguíneo;
• Nome e Número de contacto do Médico de Família;
• Número e Cartões bancários e de seguros;
• Escrituras/ registos de bens.
• Um montante em dinheiro;
• Certificados ou comprovativos de formação ou habilitações;
• Duplicado dos óculos graduados ou lentes de contacto;
• Medicamento diários e/ou lista dos medicamentos habituais;
• Lista de contactos de familiares e amigos, lista de palavras passe;
• Fotografias dos elementos da família;
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21. RISCOS – Recomendações Gerais de Prevenção
KIT DE SOBREVIVÊNCIA – EM CASO DE FUGA OU EVACUAÇÃO
• Alimentos não perecíveis para um mínimo de 3 dias;
• Rádio portátil e pilhas de reposição;
• Lanterna e pilhas de reposição;
• Agasalhos;
• Medicamentos essenciais;
• Água engarrafada;
• Cópia das chaves importantes;
• Lista de contactos úteis;
• Documentos importantes.
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22. RISCOS – Recomendações Gerais de Prevenção
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS – UM EXEMPLO
• Desinfetante antisséptico para feridas ou cortes (Betadine);
• Soro fisiológico para os olhos;
• Pomada com ação antibacteriana para aplicação na pele;
• Vaselina esterilizada para aplicar em queimaduras;
• Pensos rápidos sortidos com diversos tamanhos;
• Compressas para limpeza / desinfeção ou aplicação direta;
• Ligaduras;
•Saco de frio instantâneo;
• Saco de calor instantâneo;
• Cotonetes;
• Rolo de adesivo antialérgico;
• Luvas de látex;
• Uma pinça;
• Uma tesoura pequena;
• Termómetro;
•Alfinetes-de-ama;
Acrescente os medicamentos que já é de seu hábito utilizar.
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23. PRODUÇÃO
Associação Insular de
Geografia - 2013
AUTORES
Ilídio Sousa
Marco Teles
COLABORAÇÃO
Uriel Abreu
FOTOGRAFIAS
Domingos Abreu
Domingos Rodrigues
Uriel Abreu
Marco Teles
Ilídio Sousa
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