Dia 3 Apresentações Orais - Sistemas agroflorestais silvipastoris e diversificados no Mato Grosso do Sul - Sergilaine Silva
1. Produção de alimentos em sistemas agroflorestais diversificados no Cerrado na Região Sul de Mato Grosso do Sul Sergilaine de Matos da Silva, Milton Parron Padovan, Omar Daniel, Débora Menani Heid, Zefa Valdivina Pereira
2. Ambiente e a qualidade de vida Adoção de métodos de produção agrícola menos agressivos e socialmente justos Exige
3. Os sistemas agroflorestais (SAFs) Contemplam grande diversidade de espécies vegetais = USOS MÚLTIPLOS Melhoram as características ambientais do local Fontes de alimentos Apresentam propriedades medicinais
4. Combinações agroflorestais Alternativa de estímulo econômico à recuperação florestal, estimulando a incorporação do componente arbóreo em estabelecimentos rurais
5. Presença de Árvores Melhora a ciclagem de nutrientes Aumenta a diversidade de espécies
6. Tenta-se utilizar os modelos de produção predominantes nas unidades de produção patronais, com mecanização intensiva, monoculturas e uso de agroquímicos. Em assentamentos no Mato Grosso do Sul
8. Desde o início do assentamento, em 1998, várias tentativas de produção agrícola foram experimentadas e frustradas, resultando em severas dificuldades das famílias produzirem o mínimo para suas subsistências.
9. A partir de 2005 Foram desenvolvidas atividades coletivas nesse assentamento, coordenadas pela Embrapa Agropecuária Oeste, visando despertar interesse para a necessidade de diversificação de atividades produtivas , aliada à conservação e melhoria ambiental .
10. Diferentes atores locais agricultores(as) da comunidade Visualizaram os sistemas agroflorestais (SAFs) sob bases agroecológicas como uma opção promissora Implantação de uma “Unidade Experimental Participativa com SAF sob bases agroecológicas”
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13. Distrito de Itahum - Dourados, MS. Os SAFs estudados situam-se no bioma Cerrado, num Neossolo Quartzarênico, com altitude média de 430 m.
14. Levantamento sobre as experiências com SAFs nas unidades de produção de base familiar no assentamento As visitas ao local foram realizadas em agosto de 2010
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16. 8 participarem da pesquisa Questionário semi-estruturado (questões do tipo abertas e fechadas) 25 SAFs identificados no assentamento
17. Utilizou-se o diário de campo, a observação direta e os registros fotográficos previamente autorizados pelas famílias responsáveis pelos SAFs.
18. Idade, Escolaridade. Sexo, e Dentre os dados levantados, buscaram-se algumas informações inerentes às famílias como:
19. Com relação aos SAFs, levantou-se a área total de cada um a época e forma de implantação os motivos que levaram as famílias a implantarem os sistemas seus objetivos custo de implantação e manutenção
20. Informações sobre o solo, como: preparo terraceamento bem como eventuais melhorias feitas posteriormente.
21. Também foram levantados dados sobre a utilização de insumos, como: Agrotóxicos e fertilizantes Em comparação aos sistemas tradicionais.
22. Ainda foram identificadas Espécies arbóreas implantadas (nativas e exóticas) Espécies para produção de alimentos.
23. Os sistemas agroflorestais foram implantados a partir do final do ano de 2005, coincidindo com a implantação do SAF experimental e os primeiros manejos realizados coletivamente.
24. Constatou-se que 16,6% das famílias do assentamento possuem SAFs em seus lotes Adoção altamente expressiva desse sistema de uso da terra.
25. A localização dos SAFs concentra-se próximo às residências “ Quintais agroflorestais”
26. Todos possuem boa diversidade de espécies arbóreas, arbustivas e plantas herbáceas, os quais foram alguns dos componentes básicos trabalhados nas atividades coletivas. Nenhum SAF com o mesmo desenho daquele implantado como “Unidade Experimental Participativa”
27. Tal constatação mostra que as famílias compreenderam e internalizaram os processos inerentes ao SAF implantado Conduzido coletivamente
28. Os sistemas foram modificados segundo suas pecualiaridades disponibilidade de mão-de-obra os objetivos visão de futuro culturais
29. As idades dos moradores do assentamento variaram de uma criança com um mês a 65 anos.
30. Proporção de m oradores envolvidos com SAFs no Assentamento Lagoa Grande, em Dourados, MS
33. As arbóreas eram manejadas com podas ou até mesmo eliminadas quando se constatava que estavam em excesso no agroecossistema , ou gerando sombreamento prejudicial .
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36. Expressaram a conquista de boa diversidade de produção de alimentos para consumo familiar, assim como excedente para a comercialização e matéria prima para artesanato (fibra de bananeira e bambu). Depoimentos das famílias
37. Convívio harmônico das famílias com a natureza. Adicionalmente, foi evidenciado: O bem-estar das famílias através da regulação térmica (microclima)
38. O custo de implantação dos SAFs variou de R$ 100,00 a R$ 600,00 O custo de manutenção variou de R$ 50,00 a R$ 75,00 mudas frutíferas. mão-de-obra familiar
39. Não houve terraceamento em nenhuma das áreas levantadas Em 25% dos SAFs solo foi mecanizado para o plantio Nos demais coveamento manual para plantio de espécies arbóreas e arbustivas, sem revolvimento do solo.
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41. Agrotóxicos e fertilizantes , comparando-se aos sistemas tradicionais. Houve do uso de insumos externos como :
42. Fez-se a utilização de adubação verde com feijão-de-porco, mucuna-preta, mucuna-cinza, guandu, feijão-bravo-do-ceará, Crotalaria juncea e C. spectabilis .
43. Foram identificadas 47 espécies alimentícias nos SAFs analisados, comumente utilizadas na alimentação humana
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46. Foi solicitado às famílias para expressarem seus sentimentos em relação aos SAFs, utilizando frases curtas, as quais são apresentadas a seguir:
47. “ Sistema agroflorestal diversificado é sinônimo de qualidade de vida, que só conhecemos depois que abrimos a mente para a diversificação”.