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MÓDULO 1: RAÍZES
       MEDITERRÂNICAS DA
       CIVILIZAÇÃO EUROPEIA




Unidade 1. O modelo romano – parte III
A integração de uma região
 periférica no universo imperial: a
romanização da Península Ibérica
A conquista da Península
• Primeiro desembarque em 218 a.C.

• Conquista muito irregular (rápida na costa, mas lenta no interior);

• Grande resistência dos povos autóctones (nomeadamente os
   Lusitanos);
• Estabelecimento na península e divisão em três províncias
   (Terraconenses – incluindo a Galécia, Lusitânia e Bética) e vários
   conventos (no território português: Pacensis, Scalabitanus e
   Bracarum).
A Romanização

• Processo de difusão da cultura romana pelos povos indígenas;

• Processo lento, a ritmos diversificados;

• Leva à padronização do império romano:

    • Urbanismo (colónias e municípios segundo o modelo de Roma),

    • Igual aplicação do direito,

    • Latim como língua oficial,

    • Instituições administrativas romanas,

    • Cultos oficiais (incluindo o do Imperador),

    • Estrutura social idêntica para todo o império.
Veículos de romanização

• Uma densa rede de cidades;

• O Exército e a pax romana;

• As leis (o direito e a administração);

• A língua (latim);

• As vias de comunicação.
As cidades

•   Centro da vida política, social, económica e cultural;
•   Forma encontrada para estruturar e administrar o império;
•   Polo de atração dos habitantes locais;
•   Remodelação de zonas urbanas preexistentes e fundação de
    novas urbes:
     • Colónias (direito romano),

     • Municípios (direito latino),

     • Cidades federadas,

     • Cidades estipendiárias.
Exército e imigração

•   Exército: o primeiro a chegar e aquele que
    impõe a ordem;
•   Portadores e difusores da cultura romana
    (o pacto de hospitalidade);
•   Estabelecem contato com os indígenas –
    processo de miscigenação;
•   Tropas auxiliares licenciados os veteranos);

•   Colonos romanos deslocados para regiões
    onde podem ter melhores condições de
    vida;
•   A crise política do séc.      A.C. reforça a
    romanização.
A ação das autoridades provinciais

• Ação determinante na aculturação dos povos dominados;

• Criação de um sólido edifício administrativo;

• Estabelecimento de um clima de paz, tolerância e confiança;

• Criação e fomento de escolas e campanhas de difusão da cultura
   romana – estabelecimento de elites locais;
• Política de obras públicas e monumentalidade das cidades.
A língua, a religião e o direito

• O latim tornou-se a língua oficial, facilitando a comunicação entre
  conquistadores e conquistados;
• Uniformização cultural;

• Religião romana tolerante, absorve os deuses locais;

• Coexistência e aculturação;

• Difusão do culto imperial, permitindo a coesão;

• Todo o império se rege pelas mesmas leis;

• Manutenção da ordem, segurança e paz, colocando em igualdade
  conquistadores e conquistados.
Desenvolvimento económico

• Desenvolvimento das áreas conquistadas (especialmente a norte);

• Introdução da agricultura intensiva;

• Estabelecimento de grandes propriedades rurais, as villae;

• Introdução de novas culturas, como o trigo, o azeite ou o vinho;

• Desenvolvimento da pecuária (bovinos, equídeos, suínos…);

• Desenvolvimento     das   indústrias   urbanas   (olaria,   tecelagem,
   preparação de peixe - garum…);
• Exploração mineira (ouro, prata e cobre) e extração do sal;

• Desenvolvimento dos mercados e feiras;

• Aumento da circulação de moeda.
Desenvolvimento da rede viária

• “Todas as estradas vão dar a Roma”.

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Modelo romano parte 3

  • 1. MÓDULO 1: RAÍZES MEDITERRÂNICAS DA CIVILIZAÇÃO EUROPEIA Unidade 1. O modelo romano – parte III
  • 2. A integração de uma região periférica no universo imperial: a romanização da Península Ibérica
  • 3. A conquista da Península • Primeiro desembarque em 218 a.C. • Conquista muito irregular (rápida na costa, mas lenta no interior); • Grande resistência dos povos autóctones (nomeadamente os Lusitanos); • Estabelecimento na península e divisão em três províncias (Terraconenses – incluindo a Galécia, Lusitânia e Bética) e vários conventos (no território português: Pacensis, Scalabitanus e Bracarum).
  • 4. A Romanização • Processo de difusão da cultura romana pelos povos indígenas; • Processo lento, a ritmos diversificados; • Leva à padronização do império romano: • Urbanismo (colónias e municípios segundo o modelo de Roma), • Igual aplicação do direito, • Latim como língua oficial, • Instituições administrativas romanas, • Cultos oficiais (incluindo o do Imperador), • Estrutura social idêntica para todo o império.
  • 5.
  • 6. Veículos de romanização • Uma densa rede de cidades; • O Exército e a pax romana; • As leis (o direito e a administração); • A língua (latim); • As vias de comunicação.
  • 7. As cidades • Centro da vida política, social, económica e cultural; • Forma encontrada para estruturar e administrar o império; • Polo de atração dos habitantes locais; • Remodelação de zonas urbanas preexistentes e fundação de novas urbes: • Colónias (direito romano), • Municípios (direito latino), • Cidades federadas, • Cidades estipendiárias.
  • 8. Exército e imigração • Exército: o primeiro a chegar e aquele que impõe a ordem; • Portadores e difusores da cultura romana (o pacto de hospitalidade); • Estabelecem contato com os indígenas – processo de miscigenação; • Tropas auxiliares licenciados os veteranos); • Colonos romanos deslocados para regiões onde podem ter melhores condições de vida; • A crise política do séc. A.C. reforça a romanização.
  • 9. A ação das autoridades provinciais • Ação determinante na aculturação dos povos dominados; • Criação de um sólido edifício administrativo; • Estabelecimento de um clima de paz, tolerância e confiança; • Criação e fomento de escolas e campanhas de difusão da cultura romana – estabelecimento de elites locais; • Política de obras públicas e monumentalidade das cidades.
  • 10. A língua, a religião e o direito • O latim tornou-se a língua oficial, facilitando a comunicação entre conquistadores e conquistados; • Uniformização cultural; • Religião romana tolerante, absorve os deuses locais; • Coexistência e aculturação; • Difusão do culto imperial, permitindo a coesão; • Todo o império se rege pelas mesmas leis; • Manutenção da ordem, segurança e paz, colocando em igualdade conquistadores e conquistados.
  • 11. Desenvolvimento económico • Desenvolvimento das áreas conquistadas (especialmente a norte); • Introdução da agricultura intensiva; • Estabelecimento de grandes propriedades rurais, as villae; • Introdução de novas culturas, como o trigo, o azeite ou o vinho; • Desenvolvimento da pecuária (bovinos, equídeos, suínos…); • Desenvolvimento das indústrias urbanas (olaria, tecelagem, preparação de peixe - garum…); • Exploração mineira (ouro, prata e cobre) e extração do sal; • Desenvolvimento dos mercados e feiras; • Aumento da circulação de moeda.
  • 12. Desenvolvimento da rede viária • “Todas as estradas vão dar a Roma”.