SlideShare a Scribd company logo
1 of 27
MNPEF – UFERSA, 2016.2
Carlos Alberto dos Santos
Professor Visitante
Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Univ. Federal Rural do Semi-Árido
Mestrado Nacional Profissional de Ensino de Física
Marcos no Desenvolvimento da Física
cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, 7 (Número Especial): 27-45 , jun. 1990.
MNPEF – UFERSA, 2016.2https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s02.html
A Descoberta da Radioatividade
Baseado no artigo de R.A. MARTINS
Como Becquerel não descobriu a radioatividade
Caderno Catarinense de Ensino de Física 7 (1990) 27-45)
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
Produção científica de Becquerel
anterior a Marie e Pierre Curie
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
BECQUEREL, H. Sur les radiations émises par phosphorescence.
Comptes Rendus, 122, 420-421 (1896).
______. Sur les radiations invisibles émises par les corps
phosphorescents. Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896).
______. Sur quelques proprietés nouvelles des radiations invisibles
émises par divers corps phosphorescents. Comptes Rendus, 122,
559-564 (1896).
______. Sur les radiations invisibles émises par les sels d’uranium.
Comptes Rendus, 122, 689-694 (1896).
______. Sur les propriétés différentes des radiations invisibles
émises par les sels d’uranium, et du rayonnement de la paroi
anticathodique d’un tube de Crookes. Comptes Rendus, 122, 762-
767 (1896).
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
BECQUEREL, H. Émission de radiations nouvelles par l’uranium
métallique. Comptes Rendus, 122, 1086-1088 (1896).
______. Sur diverses propriétés des rayons uraniques. Comptes
Rendus, 123, 855-858 (1896).
______. Recherches sur les rayons uraniques. Comptes Rendus, 124,
438-444 (1897).
______. Sur la loi de la décharge dans l’air de l’uranium électrisé.
Comptes Rendus, 124, 800-803 (1897).
Então, no início
de 1898 a
situação era
assim ...
MNPEF – UFERSA, 2016.2
 Os trabalhos de Becquerel não estabeleceram nem a natureza das
radiações emitidas pelo urânio nem a natureza sub-atômica do processo.
 Eram pesquisas que não tiveram o impacto nem a fecundidade da
descoberta dos raios X.
 Poucos pesquisadores se dedicaram ao estudo dos "raios de Becquerel" ou
"raios do urânio" até início de 1898.
 Em 1897, Gustave le Bon repetiu os experimentos de Becquerel e não
observou qualquer sinal de reflexão, refração ou polarização, mas ninguém
lhe deu atenção.
 de maio de 1896 ao início de 1898, esse campo de estudos ficou estagnado.
 Embora Becquerel ainda afirmasse que a excitação pela luz aumentava a
radiação emitida, Elster e Geitel não encontraram esse efeito (que, é
claro, não existe).
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s02.html
Über die von den Thorverbindungen und
einigen anderen Substanzen ausgehende
Strahlung (On the radiation emitted by
thorium compounds and some other
substances).
Annalen der Physik und Chemie. 65:
141–151, 1898.
Marie Sklodowska CurieGerhard Carl Schmidt
Rayons émis par les
composés de l’uranium et
du thorium. Comptes
Rendus, 126, 1101-1103
(1898).
MNPEF – UFERSA, 2016.2
CURIE, M.S. Rayons émis par les composés de l’uranium et du thorium. Comptes
Rendus, 126, 1101-1103 (1898)
Todos os minerais que se mostraram ativos contêm os
elementos ativos. Dois minerais de urânio - a pechblenda
[óxido de urânio] e a calcolita [fosfato de cobre e
uranila] são muito mais ativos do que o próprio urânio.
Esse fato é muito notável e leva a crer que esses minerais
podem conter um elemento muito mais ativo do
que o urânio. Reproduzi a calcolita pelo processo de
Debray com produtos puros; essa calcolita artificial não é
mais ativa do que outros sais de urânio.
MNPEF – UFERSA, 2016.2
CURIE, M.S. Les rayons de Becquerel et le polonium. Révue Générale des Sciences, 10,
41-50 (1899)
Os raios urânicos foram frequentemente chamados raios
de Becquerel. Pode-se generalizar esse nome, aplicando-
o não apenas aos raios urânicos mas também aos raios
tóricos e a todas as radiações semelhantes. Chamarei de
radioativas as substâncias que emitem raios de
Becquerel. O nome de hiperfosforescência que foi
proposto para o fenômeno, parece-me dar uma falsa idéia
de sua natureza.
MNPEF – UFERSA, 2016.2
MNPEF – UFERSA, 2016.2
CURIE, P., CURIE, M.S. Sur une substance nouvelle radio-active, contenue dans la
pechblende. Comptes Rendus, 127, 175-178 (1898)
Cremos portanto que a substância que retiramos da
pechblenda contém um metal ainda não identificado,
vizinho ao bismuto por suas propriedades analíticas. Se a
existência desse novo metal for confirmada, propomos dar-
lhe o nome de polônio, nome do país de origem de um de
nós
MNPEF – UFERSA, 2016.2
CURIE, P., CURIE, M.S., BÉMONT, G. Sur une nouvelle substance fortement radioactive,
contenue dans la pechblende. Comptes Rendus, 127, 1215-1217 (1898)
Na última reunião de 1898 da Academia de Ciências, os
Curie e Bémont apresentavam um novo trabalho, relatando
evidências de um novo elemento radioativo, quimicamente
semelhante ao bário, extraído também da pechblenda, 900
vezes mais ativo do que o urânio. Deram a esse novo
elemento o nome de rádio, por parecer mais radioativo do
que qualquer outro elemento.
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
MNPEF – UFERSA, 2016.2
MNPEF – UFERSA, 2016.2
MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com

More Related Content

Similar to A descoberta da radioatividade na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2: Marie e Pierre Curie

Difratometria e fluorescencia de raios-X
Difratometria e fluorescencia de raios-XDifratometria e fluorescencia de raios-X
Difratometria e fluorescencia de raios-Xcasifufrgs
 
Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)
Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)
Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)Ernesto Alberto Guilengue
 
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADEDESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADEFernanda Meijon
 
Radioatividade Prof. Manuel Barros
Radioatividade Prof. Manuel BarrosRadioatividade Prof. Manuel Barros
Radioatividade Prof. Manuel Barrosmikebarros
 
Descoberta da Radioatividade
Descoberta da RadioatividadeDescoberta da Radioatividade
Descoberta da RadioatividadeFernanda Meijon
 
Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2
Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2
Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2Claudia Cinara Braga
 
Horizon Magazine 0
Horizon Magazine 0Horizon Magazine 0
Horizon Magazine 0HorizonFCUL
 
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADEDESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADEFernanda Meijon
 
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2casifufrgs
 
2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)profzwipp
 
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômica
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômicaCapítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômica
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômicaMárcio Martins
 

Similar to A descoberta da radioatividade na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2: Marie e Pierre Curie (20)

Historia da inorganica
Historia da inorganicaHistoria da inorganica
Historia da inorganica
 
Difratometria e fluorescencia de raios-X
Difratometria e fluorescencia de raios-XDifratometria e fluorescencia de raios-X
Difratometria e fluorescencia de raios-X
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Astronomia do século XIX: Es
Astronomia do século XIX: EsAstronomia do século XIX: Es
Astronomia do século XIX: Es
 
Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)
Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)
Datação radiometrica, metodo Rubidio - Estroncio (Rb/Sr)
 
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADEDESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
 
RADIOATIVIDADE
RADIOATIVIDADERADIOATIVIDADE
RADIOATIVIDADE
 
RADIOATIVIDADE
RADIOATIVIDADERADIOATIVIDADE
RADIOATIVIDADE
 
Radioatividade Prof. Manuel Barros
Radioatividade Prof. Manuel BarrosRadioatividade Prof. Manuel Barros
Radioatividade Prof. Manuel Barros
 
Descoberta da Radioatividade
Descoberta da RadioatividadeDescoberta da Radioatividade
Descoberta da Radioatividade
 
Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2
Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2
Antonie henri becquerel descobriu a radioatividade em 1896 por acaso v2
 
Ano miraculoso de_einstein
Ano miraculoso de_einsteinAno miraculoso de_einstein
Ano miraculoso de_einstein
 
Horizon Magazine 0
Horizon Magazine 0Horizon Magazine 0
Horizon Magazine 0
 
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADEDESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
DESCOBERTA DA RADIOATIVIDADE
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Descoberta da radioatividade
Descoberta da radioatividadeDescoberta da radioatividade
Descoberta da radioatividade
 
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2
A descoberta dos raios-X na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2
 
"Somos Físicos" Marie Curie e Becquerel
"Somos Físicos" Marie Curie e Becquerel"Somos Físicos" Marie Curie e Becquerel
"Somos Físicos" Marie Curie e Becquerel
 
2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)
2010 volume4 cadernodoaluno_fisica_ensinomedio_3aserie_gabarito (1)
 
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômica
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômicaCapítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômica
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômica
 

More from casifufrgs

Réstias da história no filme Oppenheimer
Réstias da história no filme OppenheimerRéstias da história no filme Oppenheimer
Réstias da história no filme Oppenheimercasifufrgs
 
Desafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da natureza
Desafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da naturezaDesafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da natureza
Desafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da naturezacasifufrgs
 
ALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMER
ALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMERALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMER
ALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMERcasifufrgs
 
Os primeiros anos da mecânica quântica
Os primeiros anos da mecânica quânticaOs primeiros anos da mecânica quântica
Os primeiros anos da mecânica quânticacasifufrgs
 
Fundamentos científicos e aplicações tecnológicas da física nuclear
Fundamentos científicos e aplicações tecnológicas da  física nuclearFundamentos científicos e aplicações tecnológicas da  física nuclear
Fundamentos científicos e aplicações tecnológicas da física nuclearcasifufrgs
 
Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20
Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20
Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20casifufrgs
 
Fisica Moderna e Fisica Contemporanea
Fisica Moderna  e  Fisica ContemporaneaFisica Moderna  e  Fisica Contemporanea
Fisica Moderna e Fisica Contemporaneacasifufrgs
 
O metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisa
O metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisaO metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisa
O metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisacasifufrgs
 
Aspectos metodológicos na descoberta da radioatividade
Aspectos metodológicos na descoberta da radioatividadeAspectos metodológicos na descoberta da radioatividade
Aspectos metodológicos na descoberta da radioatividadecasifufrgs
 
Paradigma dominante & metodologia inadequada
Paradigma dominante & metodologia inadequadaParadigma dominante & metodologia inadequada
Paradigma dominante & metodologia inadequadacasifufrgs
 
A ciência de Marie Curie
A ciência de Marie CurieA ciência de Marie Curie
A ciência de Marie Curiecasifufrgs
 
A história que o filme Radioactive não conta
A história que o filme Radioactive não contaA história que o filme Radioactive não conta
A história que o filme Radioactive não contacasifufrgs
 
Produtos Educacionais no MNPEF
Produtos Educacionais no MNPEFProdutos Educacionais no MNPEF
Produtos Educacionais no MNPEFcasifufrgs
 
Marie Curie: ícone da física e da química
Marie Curie: ícone da física e da químicaMarie Curie: ícone da física e da química
Marie Curie: ícone da física e da químicacasifufrgs
 
Pesquisa em ensino de Física no Brasil
Pesquisa em ensino de Física no BrasilPesquisa em ensino de Física no Brasil
Pesquisa em ensino de Física no Brasilcasifufrgs
 
Primórdios da Pesquisa em Ensino de Física no Brasil
Primórdios da Pesquisa em Ensino de Física no BrasilPrimórdios da Pesquisa em Ensino de Física no Brasil
Primórdios da Pesquisa em Ensino de Física no Brasilcasifufrgs
 
Grossmann, amigo e protetor de Einstein
Grossmann, amigo e protetor de EinsteinGrossmann, amigo e protetor de Einstein
Grossmann, amigo e protetor de Einsteincasifufrgs
 
Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...
Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...
Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...casifufrgs
 
A preparação de Einstein para o seu ano miraculoso
A preparação de Einstein para o seu ano miraculosoA preparação de Einstein para o seu ano miraculoso
A preparação de Einstein para o seu ano miraculosocasifufrgs
 
Ensino de Física no Brasil: Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF
Ensino de Física no Brasil:  Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF Ensino de Física no Brasil:  Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF
Ensino de Física no Brasil: Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF casifufrgs
 

More from casifufrgs (20)

Réstias da história no filme Oppenheimer
Réstias da história no filme OppenheimerRéstias da história no filme Oppenheimer
Réstias da história no filme Oppenheimer
 
Desafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da natureza
Desafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da naturezaDesafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da natureza
Desafios da interdisciplinaridade no ensino das ciências da natureza
 
ALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMER
ALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMERALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMER
ALÉM DA TELA: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OPPENHEIMER
 
Os primeiros anos da mecânica quântica
Os primeiros anos da mecânica quânticaOs primeiros anos da mecânica quântica
Os primeiros anos da mecânica quântica
 
Fundamentos científicos e aplicações tecnológicas da física nuclear
Fundamentos científicos e aplicações tecnológicas da  física nuclearFundamentos científicos e aplicações tecnológicas da  física nuclear
Fundamentos científicos e aplicações tecnológicas da física nuclear
 
Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20
Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20
Estado da Arte da pesquisa sobre raios cósmicos no início do século 20
 
Fisica Moderna e Fisica Contemporanea
Fisica Moderna  e  Fisica ContemporaneaFisica Moderna  e  Fisica Contemporanea
Fisica Moderna e Fisica Contemporanea
 
O metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisa
O metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisaO metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisa
O metodo cientifico e as etapas de um projeto de pesquisa
 
Aspectos metodológicos na descoberta da radioatividade
Aspectos metodológicos na descoberta da radioatividadeAspectos metodológicos na descoberta da radioatividade
Aspectos metodológicos na descoberta da radioatividade
 
Paradigma dominante & metodologia inadequada
Paradigma dominante & metodologia inadequadaParadigma dominante & metodologia inadequada
Paradigma dominante & metodologia inadequada
 
A ciência de Marie Curie
A ciência de Marie CurieA ciência de Marie Curie
A ciência de Marie Curie
 
A história que o filme Radioactive não conta
A história que o filme Radioactive não contaA história que o filme Radioactive não conta
A história que o filme Radioactive não conta
 
Produtos Educacionais no MNPEF
Produtos Educacionais no MNPEFProdutos Educacionais no MNPEF
Produtos Educacionais no MNPEF
 
Marie Curie: ícone da física e da química
Marie Curie: ícone da física e da químicaMarie Curie: ícone da física e da química
Marie Curie: ícone da física e da química
 
Pesquisa em ensino de Física no Brasil
Pesquisa em ensino de Física no BrasilPesquisa em ensino de Física no Brasil
Pesquisa em ensino de Física no Brasil
 
Primórdios da Pesquisa em Ensino de Física no Brasil
Primórdios da Pesquisa em Ensino de Física no BrasilPrimórdios da Pesquisa em Ensino de Física no Brasil
Primórdios da Pesquisa em Ensino de Física no Brasil
 
Grossmann, amigo e protetor de Einstein
Grossmann, amigo e protetor de EinsteinGrossmann, amigo e protetor de Einstein
Grossmann, amigo e protetor de Einstein
 
Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...
Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...
Cientista e jornalista, a dupla hélice para compartilhar fazeres e democratiz...
 
A preparação de Einstein para o seu ano miraculoso
A preparação de Einstein para o seu ano miraculosoA preparação de Einstein para o seu ano miraculoso
A preparação de Einstein para o seu ano miraculoso
 
Ensino de Física no Brasil: Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF
Ensino de Física no Brasil:  Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF Ensino de Física no Brasil:  Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF
Ensino de Física no Brasil: Da pesquisa básica nos anos 70 ao MNPEF
 

Recently uploaded

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxMARIADEFATIMASILVADE
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

A descoberta da radioatividade na perspectiva da teoria de Kuhn Parte 2: Marie e Pierre Curie

  • 1. MNPEF – UFERSA, 2016.2 Carlos Alberto dos Santos Professor Visitante Departamento de Ciências Exatas e Naturais Univ. Federal Rural do Semi-Árido Mestrado Nacional Profissional de Ensino de Física Marcos no Desenvolvimento da Física cas.ufrgs@gmail.com
  • 2. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 3. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 4. MNPEF – UFERSA, 2016.2Cad. Cat. Ens. Fís., Florianópolis, 7 (Número Especial): 27-45 , jun. 1990.
  • 5. MNPEF – UFERSA, 2016.2https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s02.html A Descoberta da Radioatividade Baseado no artigo de R.A. MARTINS Como Becquerel não descobriu a radioatividade Caderno Catarinense de Ensino de Física 7 (1990) 27-45)
  • 6. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com Produção científica de Becquerel anterior a Marie e Pierre Curie
  • 7. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com BECQUEREL, H. Sur les radiations émises par phosphorescence. Comptes Rendus, 122, 420-421 (1896). ______. Sur les radiations invisibles émises par les corps phosphorescents. Comptes Rendus, 122, 501-503 (1896). ______. Sur quelques proprietés nouvelles des radiations invisibles émises par divers corps phosphorescents. Comptes Rendus, 122, 559-564 (1896). ______. Sur les radiations invisibles émises par les sels d’uranium. Comptes Rendus, 122, 689-694 (1896). ______. Sur les propriétés différentes des radiations invisibles émises par les sels d’uranium, et du rayonnement de la paroi anticathodique d’un tube de Crookes. Comptes Rendus, 122, 762- 767 (1896).
  • 8. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com BECQUEREL, H. Émission de radiations nouvelles par l’uranium métallique. Comptes Rendus, 122, 1086-1088 (1896). ______. Sur diverses propriétés des rayons uraniques. Comptes Rendus, 123, 855-858 (1896). ______. Recherches sur les rayons uraniques. Comptes Rendus, 124, 438-444 (1897). ______. Sur la loi de la décharge dans l’air de l’uranium électrisé. Comptes Rendus, 124, 800-803 (1897). Então, no início de 1898 a situação era assim ...
  • 9. MNPEF – UFERSA, 2016.2  Os trabalhos de Becquerel não estabeleceram nem a natureza das radiações emitidas pelo urânio nem a natureza sub-atômica do processo.  Eram pesquisas que não tiveram o impacto nem a fecundidade da descoberta dos raios X.  Poucos pesquisadores se dedicaram ao estudo dos "raios de Becquerel" ou "raios do urânio" até início de 1898.  Em 1897, Gustave le Bon repetiu os experimentos de Becquerel e não observou qualquer sinal de reflexão, refração ou polarização, mas ninguém lhe deu atenção.  de maio de 1896 ao início de 1898, esse campo de estudos ficou estagnado.  Embora Becquerel ainda afirmasse que a excitação pela luz aumentava a radiação emitida, Elster e Geitel não encontraram esse efeito (que, é claro, não existe).
  • 10. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 11. MNPEF – UFERSA, 2016.2https://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod06/m_s02.html Über die von den Thorverbindungen und einigen anderen Substanzen ausgehende Strahlung (On the radiation emitted by thorium compounds and some other substances). Annalen der Physik und Chemie. 65: 141–151, 1898. Marie Sklodowska CurieGerhard Carl Schmidt Rayons émis par les composés de l’uranium et du thorium. Comptes Rendus, 126, 1101-1103 (1898).
  • 12. MNPEF – UFERSA, 2016.2 CURIE, M.S. Rayons émis par les composés de l’uranium et du thorium. Comptes Rendus, 126, 1101-1103 (1898) Todos os minerais que se mostraram ativos contêm os elementos ativos. Dois minerais de urânio - a pechblenda [óxido de urânio] e a calcolita [fosfato de cobre e uranila] são muito mais ativos do que o próprio urânio. Esse fato é muito notável e leva a crer que esses minerais podem conter um elemento muito mais ativo do que o urânio. Reproduzi a calcolita pelo processo de Debray com produtos puros; essa calcolita artificial não é mais ativa do que outros sais de urânio.
  • 13. MNPEF – UFERSA, 2016.2 CURIE, M.S. Les rayons de Becquerel et le polonium. Révue Générale des Sciences, 10, 41-50 (1899) Os raios urânicos foram frequentemente chamados raios de Becquerel. Pode-se generalizar esse nome, aplicando- o não apenas aos raios urânicos mas também aos raios tóricos e a todas as radiações semelhantes. Chamarei de radioativas as substâncias que emitem raios de Becquerel. O nome de hiperfosforescência que foi proposto para o fenômeno, parece-me dar uma falsa idéia de sua natureza.
  • 15. MNPEF – UFERSA, 2016.2 CURIE, P., CURIE, M.S. Sur une substance nouvelle radio-active, contenue dans la pechblende. Comptes Rendus, 127, 175-178 (1898) Cremos portanto que a substância que retiramos da pechblenda contém um metal ainda não identificado, vizinho ao bismuto por suas propriedades analíticas. Se a existência desse novo metal for confirmada, propomos dar- lhe o nome de polônio, nome do país de origem de um de nós
  • 16. MNPEF – UFERSA, 2016.2 CURIE, P., CURIE, M.S., BÉMONT, G. Sur une nouvelle substance fortement radioactive, contenue dans la pechblende. Comptes Rendus, 127, 1215-1217 (1898) Na última reunião de 1898 da Academia de Ciências, os Curie e Bémont apresentavam um novo trabalho, relatando evidências de um novo elemento radioativo, quimicamente semelhante ao bário, extraído também da pechblenda, 900 vezes mais ativo do que o urânio. Deram a esse novo elemento o nome de rádio, por parecer mais radioativo do que qualquer outro elemento.
  • 17. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 18. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 20. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 22. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 23. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 24. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com
  • 27. MNPEF – UFERSA, 2016.2cas.ufrgs@gmail.com