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Tratamento de Carcinoma
Diferenciado de Tiróide


Desafios atuais

             Carlos Frederico Pinto
                Instituto de Oncologia do Vale
          Hospital Regional do Vale do Paraíba
Carcinoma Tiroideano


                       papilar
                       folicular
                       medular
                       anaplásico
                       linfoma
Tipos histológicos



  Célula      •Papilar          Carcinoma
                                              Carcinoma
 Folicular    •Folicular           pouco
                                              anaplásico
da Tireóide   •Hurthle         Diferenciado


 Célula         Carcinoma Medular
   C                 da Tireóide
CÂNCER DE TIREÓIDE : TNM
                       TNM (UICC)

 Pós-        Papilar/Folicular      Medular    Anaplásico
operat
Estágio   <45 anos     ≥45 anos     Qualquer   Qualquer
                                     Idade      Idade
   I        M0             T1         T1           -

  II        M1             T2         T2           -

  III        -            T3           T3          -
                       T1-3 N1a     T1-3 N1a

  IV         -         T1-3 N1b     T1-3 N1b   Qualquer
                          T4           T4
                          M1           M1
Estagiamento e Prognóstico
Sistema prognóstico
AGES e AMES
 A        Age of patient
 G        Tumour Grade
 M        Distant metastasis
 E        Extent of tumour
 S        Size of tumour
Prognóstico
 Dois grupos distintos de prognóstico:
   Grupo de baixo risco; homem com 40 anos ou
   menos, mulher com 50 anos ou menos, sem
   doença a distância (osso ou pulmão).
   Pacientes mais velhos com carcinoma
   papilar/folicular intratiroideano, , com invasão
   capsular mínima e tumor com menos de 5 cm.

   Grupo de alto risco; todos com doença
   metastática
   Todos pacientes mais velhos com carcinoma
   papilar/folicular extratiroideano e tumores > 5
   cm independente da extensão da doença.
Estratificação de Risco
             Baixo        Intermediário       Alto
   Idade     <45 a                          > 45a

    Sexo     Mulher                        Homem

Tamanho      <4 cm            Mix          >4 cm

Extensão Intraglandular                   Extragland

    Grau     Baixo                           Alto

Meta dist   Ausente                       presente
Estratificação de Risco MSKCC


            Baixo   Intermediário   alto
% tratado    40          38         22


% morte      <1          15         54
Estratificação de Risco
               Baixo          Intermediário         Alto
   Idade        <45 a                               > 45a

    Sexo       Mulher                              Homem

Tamanho        <4 cm               Mix             >4 cm

Extensão    Intraglandular                        Extragland

    Grau        Baixo                                Alto

Meta dist      Ausente                            presente

         Bem diferenciado                     Pouco diferenciado
          TG controlada                       TG mal controlada
        Concentra Iodo bem                    Concentra Iodo Mal
        Recidiva ganglionar                    Recidiva Distante
Supressão de TSH em pacientes com
          Câncer de Tireóide
                                   TSH IDEAL

                  Baixo ou        Suprimido mas   Normal baixo
                indetectável        detectável
TSH                 <0,1            0,1 a 0,4        0,5 a 1
(mlU/L)

Pacientes     Persistente ou       Maior parte    Pacientes de
              doença recorrente   dos pacientes   risco muito
              Paciente de alto    sem evidência   baixo
              risco               de doença       Sobreviventes
                                                  de longo
                                                   termo
Controvérsias Atuais


Manejo de TG e RAI Conflitantes
Caso 2:TNS, 20 anos (29 anos) 1
 03/1999
   Tiroidectomia total e esv. Funcional:
       Carcinoma papilífero Lfn+
   Scan(4/99): captação em pulmões, mediastino,
   cervicais (vários), bacia(?)
   Supressão adjuvante T4
 04/1999
   RAI 150mCi
 10/1999
   RAI diag: captação em axilas, pulmões e cervicais
 10/1999
   RAI 150 mCi
Caso 2:TNS, 20 anos (29 anos) 1
 10/2000
    TC com nódulos
 03/2005
    RAI diag: captação cervical anterior 0,3%
    TC estável se comparada com exame de 2000
    TG:69,7
 05/2005
    FDG-PET: múltiplos micronódulos disseminados em pulmão,
    SEM CAPTAÇÃO ANÔMALA


 07/2005      12/2005          03/2006          09/2006
  TG 67,8     TG 43,3          TG 44,9          TG 66,9
Caso 2:TNS, 20 anos (29 anos) 3
  02/2006
    Octreoscan: captação em região cervical e mediastino
  02/2007
    TC Tórax estável
    TG 53,1

02/2007      09/2007        01/2008        03/2008
TG 53,1      TG 47,99       TG 44,85       TG 133,0


  04/2008
    TC TÓRAX INALTERADA
    AGUARDA FDG-PET
Tg estimulada pelo TSH é mais
sensível que cintigrafia de iodo

 256 pcts, tiroidectomia + RAI
 Todos com Tg suprimida < 1
 Scan:
    Sem captação            93%
    Leito apenas             7%
 Tiroglobulina TSH estimulada
    Não detectável          82%
    Detectável              18%
      1-10                  12%
      >10                    6%


     Cailleux et al, 2000
Tireoglobulina TSH estimulada é mais
sensível que TSH suprimido
Risco & Seguimento
               Baixo         Intermediário       Alto
   Idade        <45 a                            > 45a

    Sexo       Mulher                           Homem

Tamanho        <4 cm              Mix           >4 cm

Extensão    Intraglandular                    Extragland

    Grau        Baixo                            Alto

Meta dist      Ausente                         presente

            US CERVICAL                       US CERVICAL
                                                   TG
                 TG                          TC Tórax / RAI
                                                 PET-CT
Razões para RAI e TG Conflitantes

TG falso positivo e
RAI negativo
  TG ab
  Tecido benigno (contendo tiroidite) em tecido
  tiroideano residual ou tecido não tiroideano
  produzindo Tg
TG positivo e RAI falso negativo
  Captura de iodo deficiente:
  mutação de NIS, TPO e pendrina
  Dediferenciação do tumor, produz Tg mas não
  capta iodo
  Metástases dispersas muito pequenas Preparo
  inadequado antes do RAI diagnóstico:
     Contaminação da dieta
     Elevação do TSH insuficiente
Fatourechi : RAI Terapêutico empírico
 em paciente RAI negativo
24 pacientes com
doença RAI negativo
mensurável,
previamente tratados
com RAI;
Apenas 2/24 captaram
dose terapêutica;
Sem benefício avaliável
para esse grupo de
pacientes com doença
mensurável.
Benefício da RAI empírica

                    RAI                Seguimento
Pacientes            42                         28
Scan+              71%                           -
Fup mediano       6,7 anos                 7 anos
TG -               29%                          68%
Mortes               1                           0
Progressão           0                           3
                         Pacini, et al , 2001
Qual o resultado para o paciente com
TG+ e scan negativo?

 Invasão de tecido mole prognóstico
 apenas para TG+ e Scan- em 1 ano
 42 pac: supressão do TSH apenas
   Fup mediano de 6 anos
   TG mediana cai de 9,3 para 1,6 em 1
   ano
   Remissão completa em 74%
      Scan negativo
      Tg estimulada < 2
      Sem doença palpável ou radiológica
Prognóstico ruim para metástases RAI
negativas em doença diferenciada
                     Grupo 1: <40 anos,
                     metástases
                     micronodulares
                     (RAI + em geral)
                     Grupo 3: >40 anos,
                     micronodular ou <40
                     macronodular
                     Grupo 2: >40 anos,
                     macronodular ou
                     metástases ósseas
                     (RAI – em geral)

                   Durante et al 2006
ATA Guidelines
 R62. para muitos pacientes, a doença
 metastática é lentamente progressiva e
 pode ser seguida conservadoramente com
 supressão do TSH com mínima evidência
 de progressão sintomática ou
 radiológica... Considerar referir para
 estudo clínico.

Cooper 2006
ATA Guideline
 R78. Terapia empírica com iodo
 radioativo (100-200 mcl) pode ser
 considerado em pacientes com Tg
 em elevação ou elevada onde o
 scan diagnóstico não revelou um
 potencial foco de tumor.


Cooper 2006
Doença Iodo Refratária

 25-50% dos tumores mestastáticos
 perdem habilidade de concentrar
 iodo

 Correlaciona-se inversamente com
 a avidez ao PET-CT
Caso 1: MIPS, 52 anos
11/2003
  Tiroidectomia total + esv func: carcinoma papilífero
  GII, 3 lnf +
  RAI 100mCi, captação 0,8%
  Supressão TSH c/ T4
03/2008
  TC multislice tórax: nódulo pulmonar e lesão em T10
  Tg= 63,0; Ab negativos
  Não testado com TSH estimulado
05/2008
  FDG-PET     captação em:
     linfonodos cervicais (SUV 2,9)
     Mediastinais (SUV 4,7)
     Paratraqueal (SUV 3,6)
08/2008
  Cirurgia mediastinal e cervical
PET-CT X RAI & Metástases




Robbins et al. J Clin Endocrinol Metab, 2006, 91(2):498–505
FDG X Estágio Clínico




 Robbins et al. J Clin Endocrinol Metab, 2006, 91(2):498–505
Caso 1: LHLO, 33 anos (39 at.)1
 10/2002
   Tiroidectomia total + esv funcional
   Carcinoma papilífero GII, multifocal, 8lfn+
   Supressão adjuvante T4
 11/2002
   RAI 100mCi com captação residual 1,7%
   cervical anterior
 06/2005
   RAI Captação cervical anterior 1,5%
 03/2006
   RAI sem captação
Caso 1: LHLO, 33 anos (39 at.) 2
 06/2008
   TG 121,0 estimulada
   TSH 182,2
   Ac anti TG <20
 06/2008
   RAI com estímulo de TSH endógeno negativa
 08/2008
   FDG-PET: negativa, sem áreas metabólicas
   anômalas
   FDG-PET com estímulo de TSH(??)
GENES E
EXPRESSÃO GÊNICA
Transporte iônico pela
     Célula Folicular Tiroidiana
      ClO4-, SCN-


Sangue
     I-
              I-    organificação        Colóide




 NaI symporter (NIS)                Propiltiouracil (PTU)
                                    bloqueia a iodinação
 Peroxidase tirodiana (TPO)         da tiroglobulina
Retinóides

Rediferenciação do receptor NIS
 13-cis RA 1,0 mg/kg x 3m em 25
 pacientes
 TPT(40%); TFT (52%), TCH(8%)
 68% com metástase distante
 Aumentou captação em 8%
 Aumentou Tg em 12%
 Toxicidade G I/II: 70%
Ácido Retinóico e Célula Folicular
Tiroideana
Estudos Clínicos AR
Subtipos Moleculares

 B-RAF V600E    40%    dos   TPT
 RET/PTC        25%    dos   TPT
 RAS            20%    dos   TFT
 PAX8-PPARy     45%    dos   TFT

 RET           100% dos TMT here
                40% dos TMT esp
 p53            Anaplásicos
Genótipo-Fenótipo em Tumor Papilar

 RET/PTC1    TPT clássico
             progressão rara p/ CIT
 RET/PTC3    Variante sólida do TPT
 RAS         Variante folicular do TPT
             Propensão meta pulmonar
             Diss. Linfática infrequente
 BRAF        Var. clássica/colunarTPT
             Apresentação avançada
             Mais invasivo
             Alto risco de progressão p/
                    t. indiferenciado
PapT           TPD          TAT

              RET-TRK      NRAS-HRAS    NRAS-HRAS
             NRAS-HRAS        BRAF         BRAF
               BRAF         PIK3CA?       PIK3CA

PTEN (-/+)
                FolT          TPD
Germline
              NRAS-HRAS    NRAS-HRAS
              PAX8-PPARy    PIK3CA?


% pacts.     >80%           ~10%         1-5%
Avidez RAI   ++++             +            -
FDG-PET        +/-          +++         ++++
Sobrevida    Normal        3,5 anos    6-8 meses
VEGF e Câncer de Tireóide
Expressão de VEGF está associado a tumor
primário grande, alta taxa de recidiva local e
distante, e SLR menor
VEGF sérico é significativamente maior em
pacientes com doença
recorrente/metastática quando comparado
com SED
MOAb anti-VEGF inibe o crescimento de
tumores papilares e anaplásicos “in vivo”
Inibidores de Quinases Relevantes
Para o Carcinoma de Tireóide
Terapias Alvo Dirigidas em
Carcinoma de Tireóide
Sorafenib (Gupta-Abramson, JCO 2008)
Sorafenib (Gupta-Abramson, JCO 2008)
Sorafenib resposta (Gupta-Abramson, JCO 2008)
Axitinib: resposta após (Cohen, JCO 2008)
Axitinib (Cohen, JCO 2008)
Axitinib (Cohen, JCO 2008)
( AMG 706 )
Condições clínicas pré tratamento
(Sherman, NEJM 2008)
Waterfall plot AMG 706
(Sherman, NEJM 2008)
IMPRESSÕES
Controvérsias pendentes sobre o impacto do
RAI (diag. e terap.)!?!?!
Relevante papel para a FDG-PET !!!
Novos agentes em franca expansão para os
poucos pacientes com evidente progressão:
  Axitinib
  Sorafenib (NEXAVAR®)
  Motesanib - AMG 706
  Lenalidomida (REVLIMID®)
Carlos F. Pinto
carlosfpinto@hotmail.com
Slides adicionais
Estratégia de Tratamento Inicial
   Diagnóstico de Câncer de Tireóide



                CIRURGIA


  Lobectomia               Tiroidectomia
Istmusectomia                  Total



                            Ablação RAI
CANCER DE TIREÓIDE
       carcinoma bem diferenciado da tireóide
     Tratamento
     Cirurgia
     DLN
     Procedimento
1.   T > 15 mm: DLN central “en bloc”
2.   Limited LN + (extra thyroid) or palpable LN:
     functional Cx/M LND (unilateral)
3.   Extensive LN + (extra thyroid): radical Cx/M
     LND
     (unilateral or bilateral, ± thymectomy)
CANCER DE TIREÓIDE
     carcinoma bem diferenciado da tireóide
     Tratamento
     Terapia Adjuvante
1.   Supressão do TSH
     T4 reiniciado após ablação com RAI
     150-200 mcg/dia (2mcg/kg)
     níveis séricos (a) HR: < 0.1 µIU/mL
                   (b) LR: 0.1 – 0.4µIU/mL
     Sem benefício comprovado de sobrevida
CANCER DE TIREÓIDE
   carcinoma bem diferenciado da tireóide
    Tratamento
    Terapia Adjuvante
2.  RAI
i.  Ablação com RAI
Para todos pacientes após TT/NTT, exceto
a)  jovem, mulher com primário oculto <
    15 mm
b)  Tiroidectomia parcial
CANCER DE TIREÓIDE
     carcinoma bem diferenciado da tireóide
     Tratamento
     Terapia Adjuvante
2.   RAI
i.   Ablação com RAI
     Rationale
a)   Ablação de tecido tiroideano residual e
     carcinoma adjacente microscópico
b)   Ensaio de TG mais específico
c)   ↓ 2’ CA
d)   ↑ TSH aumenta captação do RAI
e)   Scans com Radioisótopos mais sensíveis para
     tumores
CANCER DE TIREÓIDE
     carcinoma bem diferenciado da tireóide
     Tratamento
     Terapia Adjuvante
2.   RAI
i.   Ablação com RAI
     Contra indicações
a)   Recusa
b)   Performance clínica ruim
c)   Paciente não cooperativo
d)   Incontinência urinária intratável
e)   Gravidez
CANCER DE TIREÓIDE
     carcinoma bem diferenciado da tireóide
     Tratamento
     Terapia Adjuvante
2.   RAI
i.   Ablação com RAI
     Preparação
1)   6/52 dias de pós operatório
2)   TG antes do RAI
3)   Dieta livre de iodo por 2/52 dias
4)   Teste de gravidez e anticoncepcionais
5)   Sem reposição de T3/4
CANCER DE TIREÓIDE
     carcinoma bem diferenciado da tireóide
     Tratamento
     Terapia Adjuvante
2.   RAI
i.   Ablação com RAI
     Procedimento
1)   75-150 mCi (2,775-5,550 MBq) – controversial
2)   Admissão por 1-2 dias (físico confere)
3)   Cateter urinário se mulher (dose ovariana – 0.3
     cGy/mCi)
4)   NSAID/paracetamol ou esteróides para dor
5)   Precauções pós-operatórias(em casa/hospital)

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Tratamento de Carcinoma Diferenciado de Tiróide

  • 1. Tratamento de Carcinoma Diferenciado de Tiróide Desafios atuais Carlos Frederico Pinto Instituto de Oncologia do Vale Hospital Regional do Vale do Paraíba
  • 2. Carcinoma Tiroideano papilar folicular medular anaplásico linfoma
  • 3.
  • 4. Tipos histológicos Célula •Papilar Carcinoma Carcinoma Folicular •Folicular pouco anaplásico da Tireóide •Hurthle Diferenciado Célula Carcinoma Medular C da Tireóide
  • 5. CÂNCER DE TIREÓIDE : TNM TNM (UICC) Pós- Papilar/Folicular Medular Anaplásico operat Estágio <45 anos ≥45 anos Qualquer Qualquer Idade Idade I M0 T1 T1 - II M1 T2 T2 - III - T3 T3 - T1-3 N1a T1-3 N1a IV - T1-3 N1b T1-3 N1b Qualquer T4 T4 M1 M1
  • 6. Estagiamento e Prognóstico Sistema prognóstico AGES e AMES A Age of patient G Tumour Grade M Distant metastasis E Extent of tumour S Size of tumour
  • 7. Prognóstico Dois grupos distintos de prognóstico: Grupo de baixo risco; homem com 40 anos ou menos, mulher com 50 anos ou menos, sem doença a distância (osso ou pulmão). Pacientes mais velhos com carcinoma papilar/folicular intratiroideano, , com invasão capsular mínima e tumor com menos de 5 cm. Grupo de alto risco; todos com doença metastática Todos pacientes mais velhos com carcinoma papilar/folicular extratiroideano e tumores > 5 cm independente da extensão da doença.
  • 8. Estratificação de Risco Baixo Intermediário Alto Idade <45 a > 45a Sexo Mulher Homem Tamanho <4 cm Mix >4 cm Extensão Intraglandular Extragland Grau Baixo Alto Meta dist Ausente presente
  • 9. Estratificação de Risco MSKCC Baixo Intermediário alto % tratado 40 38 22 % morte <1 15 54
  • 10. Estratificação de Risco Baixo Intermediário Alto Idade <45 a > 45a Sexo Mulher Homem Tamanho <4 cm Mix >4 cm Extensão Intraglandular Extragland Grau Baixo Alto Meta dist Ausente presente Bem diferenciado Pouco diferenciado TG controlada TG mal controlada Concentra Iodo bem Concentra Iodo Mal Recidiva ganglionar Recidiva Distante
  • 11. Supressão de TSH em pacientes com Câncer de Tireóide TSH IDEAL Baixo ou Suprimido mas Normal baixo indetectável detectável TSH <0,1 0,1 a 0,4 0,5 a 1 (mlU/L) Pacientes Persistente ou Maior parte Pacientes de doença recorrente dos pacientes risco muito Paciente de alto sem evidência baixo risco de doença Sobreviventes de longo termo
  • 12. Controvérsias Atuais Manejo de TG e RAI Conflitantes
  • 13. Caso 2:TNS, 20 anos (29 anos) 1 03/1999 Tiroidectomia total e esv. Funcional: Carcinoma papilífero Lfn+ Scan(4/99): captação em pulmões, mediastino, cervicais (vários), bacia(?) Supressão adjuvante T4 04/1999 RAI 150mCi 10/1999 RAI diag: captação em axilas, pulmões e cervicais 10/1999 RAI 150 mCi
  • 14. Caso 2:TNS, 20 anos (29 anos) 1 10/2000 TC com nódulos 03/2005 RAI diag: captação cervical anterior 0,3% TC estável se comparada com exame de 2000 TG:69,7 05/2005 FDG-PET: múltiplos micronódulos disseminados em pulmão, SEM CAPTAÇÃO ANÔMALA 07/2005 12/2005 03/2006 09/2006 TG 67,8 TG 43,3 TG 44,9 TG 66,9
  • 15. Caso 2:TNS, 20 anos (29 anos) 3 02/2006 Octreoscan: captação em região cervical e mediastino 02/2007 TC Tórax estável TG 53,1 02/2007 09/2007 01/2008 03/2008 TG 53,1 TG 47,99 TG 44,85 TG 133,0 04/2008 TC TÓRAX INALTERADA AGUARDA FDG-PET
  • 16. Tg estimulada pelo TSH é mais sensível que cintigrafia de iodo 256 pcts, tiroidectomia + RAI Todos com Tg suprimida < 1 Scan: Sem captação 93% Leito apenas 7% Tiroglobulina TSH estimulada Não detectável 82% Detectável 18% 1-10 12% >10 6% Cailleux et al, 2000
  • 17. Tireoglobulina TSH estimulada é mais sensível que TSH suprimido
  • 18.
  • 19.
  • 20. Risco & Seguimento Baixo Intermediário Alto Idade <45 a > 45a Sexo Mulher Homem Tamanho <4 cm Mix >4 cm Extensão Intraglandular Extragland Grau Baixo Alto Meta dist Ausente presente US CERVICAL US CERVICAL TG TG TC Tórax / RAI PET-CT
  • 21. Razões para RAI e TG Conflitantes TG falso positivo e RAI negativo TG ab Tecido benigno (contendo tiroidite) em tecido tiroideano residual ou tecido não tiroideano produzindo Tg TG positivo e RAI falso negativo Captura de iodo deficiente: mutação de NIS, TPO e pendrina Dediferenciação do tumor, produz Tg mas não capta iodo Metástases dispersas muito pequenas Preparo inadequado antes do RAI diagnóstico: Contaminação da dieta Elevação do TSH insuficiente
  • 22. Fatourechi : RAI Terapêutico empírico em paciente RAI negativo 24 pacientes com doença RAI negativo mensurável, previamente tratados com RAI; Apenas 2/24 captaram dose terapêutica; Sem benefício avaliável para esse grupo de pacientes com doença mensurável.
  • 23. Benefício da RAI empírica RAI Seguimento Pacientes 42 28 Scan+ 71% - Fup mediano 6,7 anos 7 anos TG - 29% 68% Mortes 1 0 Progressão 0 3 Pacini, et al , 2001
  • 24. Qual o resultado para o paciente com TG+ e scan negativo? Invasão de tecido mole prognóstico apenas para TG+ e Scan- em 1 ano 42 pac: supressão do TSH apenas Fup mediano de 6 anos TG mediana cai de 9,3 para 1,6 em 1 ano Remissão completa em 74% Scan negativo Tg estimulada < 2 Sem doença palpável ou radiológica
  • 25. Prognóstico ruim para metástases RAI negativas em doença diferenciada Grupo 1: <40 anos, metástases micronodulares (RAI + em geral) Grupo 3: >40 anos, micronodular ou <40 macronodular Grupo 2: >40 anos, macronodular ou metástases ósseas (RAI – em geral) Durante et al 2006
  • 26. ATA Guidelines R62. para muitos pacientes, a doença metastática é lentamente progressiva e pode ser seguida conservadoramente com supressão do TSH com mínima evidência de progressão sintomática ou radiológica... Considerar referir para estudo clínico. Cooper 2006
  • 27. ATA Guideline R78. Terapia empírica com iodo radioativo (100-200 mcl) pode ser considerado em pacientes com Tg em elevação ou elevada onde o scan diagnóstico não revelou um potencial foco de tumor. Cooper 2006
  • 28. Doença Iodo Refratária 25-50% dos tumores mestastáticos perdem habilidade de concentrar iodo Correlaciona-se inversamente com a avidez ao PET-CT
  • 29. Caso 1: MIPS, 52 anos 11/2003 Tiroidectomia total + esv func: carcinoma papilífero GII, 3 lnf + RAI 100mCi, captação 0,8% Supressão TSH c/ T4 03/2008 TC multislice tórax: nódulo pulmonar e lesão em T10 Tg= 63,0; Ab negativos Não testado com TSH estimulado 05/2008 FDG-PET captação em: linfonodos cervicais (SUV 2,9) Mediastinais (SUV 4,7) Paratraqueal (SUV 3,6) 08/2008 Cirurgia mediastinal e cervical
  • 30.
  • 31.
  • 32. PET-CT X RAI & Metástases Robbins et al. J Clin Endocrinol Metab, 2006, 91(2):498–505
  • 33. FDG X Estágio Clínico Robbins et al. J Clin Endocrinol Metab, 2006, 91(2):498–505
  • 34.
  • 35.
  • 36. Caso 1: LHLO, 33 anos (39 at.)1 10/2002 Tiroidectomia total + esv funcional Carcinoma papilífero GII, multifocal, 8lfn+ Supressão adjuvante T4 11/2002 RAI 100mCi com captação residual 1,7% cervical anterior 06/2005 RAI Captação cervical anterior 1,5% 03/2006 RAI sem captação
  • 37. Caso 1: LHLO, 33 anos (39 at.) 2 06/2008 TG 121,0 estimulada TSH 182,2 Ac anti TG <20 06/2008 RAI com estímulo de TSH endógeno negativa 08/2008 FDG-PET: negativa, sem áreas metabólicas anômalas FDG-PET com estímulo de TSH(??)
  • 39. Transporte iônico pela Célula Folicular Tiroidiana ClO4-, SCN- Sangue I- I- organificação Colóide NaI symporter (NIS) Propiltiouracil (PTU) bloqueia a iodinação Peroxidase tirodiana (TPO) da tiroglobulina
  • 40. Retinóides Rediferenciação do receptor NIS 13-cis RA 1,0 mg/kg x 3m em 25 pacientes TPT(40%); TFT (52%), TCH(8%) 68% com metástase distante Aumentou captação em 8% Aumentou Tg em 12% Toxicidade G I/II: 70%
  • 41. Ácido Retinóico e Célula Folicular Tiroideana
  • 43. Subtipos Moleculares B-RAF V600E 40% dos TPT RET/PTC 25% dos TPT RAS 20% dos TFT PAX8-PPARy 45% dos TFT RET 100% dos TMT here 40% dos TMT esp p53 Anaplásicos
  • 44. Genótipo-Fenótipo em Tumor Papilar RET/PTC1 TPT clássico progressão rara p/ CIT RET/PTC3 Variante sólida do TPT RAS Variante folicular do TPT Propensão meta pulmonar Diss. Linfática infrequente BRAF Var. clássica/colunarTPT Apresentação avançada Mais invasivo Alto risco de progressão p/ t. indiferenciado
  • 45. PapT TPD TAT RET-TRK NRAS-HRAS NRAS-HRAS NRAS-HRAS BRAF BRAF BRAF PIK3CA? PIK3CA PTEN (-/+) FolT TPD Germline NRAS-HRAS NRAS-HRAS PAX8-PPARy PIK3CA? % pacts. >80% ~10% 1-5% Avidez RAI ++++ + - FDG-PET +/- +++ ++++ Sobrevida Normal 3,5 anos 6-8 meses
  • 46. VEGF e Câncer de Tireóide Expressão de VEGF está associado a tumor primário grande, alta taxa de recidiva local e distante, e SLR menor VEGF sérico é significativamente maior em pacientes com doença recorrente/metastática quando comparado com SED MOAb anti-VEGF inibe o crescimento de tumores papilares e anaplásicos “in vivo”
  • 47. Inibidores de Quinases Relevantes Para o Carcinoma de Tireóide
  • 48. Terapias Alvo Dirigidas em Carcinoma de Tireóide
  • 49.
  • 53.
  • 54. Axitinib: resposta após (Cohen, JCO 2008)
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 64. Condições clínicas pré tratamento (Sherman, NEJM 2008)
  • 65. Waterfall plot AMG 706 (Sherman, NEJM 2008)
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73. IMPRESSÕES Controvérsias pendentes sobre o impacto do RAI (diag. e terap.)!?!?! Relevante papel para a FDG-PET !!! Novos agentes em franca expansão para os poucos pacientes com evidente progressão: Axitinib Sorafenib (NEXAVAR®) Motesanib - AMG 706 Lenalidomida (REVLIMID®)
  • 76. Estratégia de Tratamento Inicial Diagnóstico de Câncer de Tireóide CIRURGIA Lobectomia Tiroidectomia Istmusectomia Total Ablação RAI
  • 77. CANCER DE TIREÓIDE carcinoma bem diferenciado da tireóide Tratamento Cirurgia DLN Procedimento 1. T > 15 mm: DLN central “en bloc” 2. Limited LN + (extra thyroid) or palpable LN: functional Cx/M LND (unilateral) 3. Extensive LN + (extra thyroid): radical Cx/M LND (unilateral or bilateral, ± thymectomy)
  • 78. CANCER DE TIREÓIDE carcinoma bem diferenciado da tireóide Tratamento Terapia Adjuvante 1. Supressão do TSH T4 reiniciado após ablação com RAI 150-200 mcg/dia (2mcg/kg) níveis séricos (a) HR: < 0.1 µIU/mL (b) LR: 0.1 – 0.4µIU/mL Sem benefício comprovado de sobrevida
  • 79. CANCER DE TIREÓIDE carcinoma bem diferenciado da tireóide Tratamento Terapia Adjuvante 2. RAI i. Ablação com RAI Para todos pacientes após TT/NTT, exceto a) jovem, mulher com primário oculto < 15 mm b) Tiroidectomia parcial
  • 80. CANCER DE TIREÓIDE carcinoma bem diferenciado da tireóide Tratamento Terapia Adjuvante 2. RAI i. Ablação com RAI Rationale a) Ablação de tecido tiroideano residual e carcinoma adjacente microscópico b) Ensaio de TG mais específico c) ↓ 2’ CA d) ↑ TSH aumenta captação do RAI e) Scans com Radioisótopos mais sensíveis para tumores
  • 81. CANCER DE TIREÓIDE carcinoma bem diferenciado da tireóide Tratamento Terapia Adjuvante 2. RAI i. Ablação com RAI Contra indicações a) Recusa b) Performance clínica ruim c) Paciente não cooperativo d) Incontinência urinária intratável e) Gravidez
  • 82. CANCER DE TIREÓIDE carcinoma bem diferenciado da tireóide Tratamento Terapia Adjuvante 2. RAI i. Ablação com RAI Preparação 1) 6/52 dias de pós operatório 2) TG antes do RAI 3) Dieta livre de iodo por 2/52 dias 4) Teste de gravidez e anticoncepcionais 5) Sem reposição de T3/4
  • 83. CANCER DE TIREÓIDE carcinoma bem diferenciado da tireóide Tratamento Terapia Adjuvante 2. RAI i. Ablação com RAI Procedimento 1) 75-150 mCi (2,775-5,550 MBq) – controversial 2) Admissão por 1-2 dias (físico confere) 3) Cateter urinário se mulher (dose ovariana – 0.3 cGy/mCi) 4) NSAID/paracetamol ou esteróides para dor 5) Precauções pós-operatórias(em casa/hospital)