O documento discute o cultivo e usos de algas. Apresenta as principais espécies de macroalgas e microalgas, destacando seus aspectos biológicos e aplicações industriais e farmacêuticas, como na produção de biocombustíveis, tratamento de efluentes e suplementos. Também aborda o consumo humano de algas na alimentação e seus benefícios nutricionais.
2. Ementa
• Aspectos biológicos e Contexto ambiental;
•Definição: macroalgas e microalgas;
• Aplicações Industriais (algas): farmacêuticas , alimentícias, tratamento de efluentes,
produção de bioetanol, biodiesel, biogás, bio-óleo.
• Formas e técnicas de cultivo e Etapas de crescimento;
•Composição e formas de reserva energética;
• Créditos de carbono;
• Técnicas de extração de lipídios;
• Análise instrumental;
• Linhas de pesquisas associadas e Projetos inovadores;
•Planta piloto de produção de microalgas do RN. 2
4. Plâncton
Do grego “andarilho”: Organismos em geral microscópicos, pouco
móveis (vivem em suspensão), não muito complexos, base da cadeia
alimentar aquática
FitoplânctonZooplâncton Bacterioplâncton
pulga d`água dáfnia
(Daphnia pulex),
Exemplo de
Bacterioplacton (Não
realiza fotossíntese)
Microalga Spirulina –
suplemento protéico
e vitamínico
4
6. Algas
•“Algae” – Erva do mar (Latin);
• Sem vasos condutores de seiva;
• Não possuem folhas, caules e raízes legítimos
•Uni ou pluricelulares;
•Células eucariontes;
•Seres autotróficos – fotossíntese.
6
11. Algas verdes
• Únicas algas presentes no reino plantae*
* Ancestral em comum com as plantas terrestres
11
• Parede celular: Celulose;
• Substância de reserva: Amido;
• Presença de becaroteno;
• Nos cloroplastos presença da clorofila A e B
•Absorvem na região no vermelho e do azul, espalham a luz verde
16. • Carboidrato formado por ligações glicosídicas;
• Fonte de energia;
• Encontrado também no arroz, no milho, na mandioca e em
outros vegetais.
16
Algas verdes
Amido
Alfa glicose
18. Algas marrons
•Parede celular: Celulose;
•Substância de reserva: Manitol (um tipo de açúcar);
•Nos cloroplastos presença da clorofila A e C
•Pigmento Fucoxantina (cor marrom)
Fucoxantina
18
20. Algas vermelhas
• Presentes em salgada (maioria)
• Podem se reproduzir de forma sexuada e assexuada;
• Parede celular: Celulose;
• Substância de reserva: Amido
• Nos cloroplastos presença da clorofila A
20
21. Principais usos de algas
•Alimentação;
•Fabricação de fertilizantes;
•Produção de cosméticos;
•Investigação fitoquímicas;
•Extração de produtos naturais (antioxidantes, corantes, ácidos graxos,
pigmentos);
•Produção de bio combustíveis (biodiesel; bioetanol; biogás)
•Tratamento de efluentes industriais e domésticos;
•Captura de gás carbônico industrial;
21
22. Consumo de humano de algas
• Uso desde antiguidade no extremo oriente (uso associado à saúde) e com os nativos
americanos;
• Atualmente a FAO (Organização de comida e agricultura – ONU) estimam a
produção anual de 7.000.000 t de algas (metade destinado apenas para alimentação
humana);
Gellidum – espécie de algas muito
utilizada no consumo humano
Gelatina de Gellidum (ágar-ágar)
22
23. Consumo humano de algas
Principais espécies de Macroalgas cultivadas para consumo humano
•Monostroma
•Enteromorpha
•Laminaria
•Porphyra
•Eucheuma
•Kappaphycus
•Glacilaria
Monostroma
Cultivo Monostroma
Uso Monostroma no Sushi
23
24. Consumo humano de algas
Benefícios do consumo
•Fonte natural de ferro, magnésio, iodo, fósforo;
•Vitaminas A,C, E e B12;
•Aminoácidos essenciais e proteínas;
•Presença de fibras (Abaixa o LDL);
•Baixo teor calórico;
Kombu – comida típica
japonesa, comum em sopas.
Macroalga do gênero Laminária
•Algumas algas podem vir com muito sódio;
•A presença de arsênio pode ser um problema
(diarréia, dores abdominais; fastio; problemas no
coração e fígado);
•Dependendo do lugar do cultivo as algas podem
se contaminar com metais tóxicos e pesados;
Cuidados
24
25. Consumo humano de algas
Coréia do Sul, Japão e China
•Maiores produtor e consumidor de algas;
•Histórico de produção deste antiguidade;
•Boa parte das comidas típicas contém algas;
Vista área do Japão
Obentô comida
típica feita de algas
brancas
Nori – muito utilizado no sushi
e bolo de arroz 25
26. Consumo humano de algas
Coréia do Sul, Japão e China
Sopa de frutos do mar com algas –
Coréia do Sul
Caulerpa lentillifera – consumidas nas
Filipinas
26
27. Consumo humano de algas
Ocidente
•No Brasil – índios pataxó consomem algas verdes na
alimentação;
•Na America do Norte , índios consumia a alga Porphyra;
•Aos poucos o consumo de algas na cultura ocidental vem
se tornando algo comum
Indios Pataxó – reservas na BahiaPorphyra – alga vermelha 27
28. Consumo humano de algas
Alga Arame (Eisenia bicyclis)
Tipo de algas
“Normalmente são compradas secas e podem
ser hidratadas rapidamente, levando cerca de
cinco minutos para que isso aconteça. A
Arame tem como características a coloração
castanha, tem um sabor suave, semi-doce e
uma textura firme. Ele é adicionada no
preparo de aperitivos, cozidos, bolos, pilafs,
sopas, pratos com torradas, e muitos outros
tipos de pratos culinários. Seu sabor leve faz
com que esse tipo de alga marinha seja
adaptável para muitos usos.”
Fonte: http://portal.konbini.com.br/produtos-
orientais/algas-marinhas/
28
29. Consumo humano de algas
Kombu (Saccharina japonica)
Tipo de algas
“Usado para preparar caldo usado em sopas
chamado dashi. Ele é usualmente vendido
seco, em pedaços grandes ou esfarelado
assim sendo chamado. Também consumido
fresco com peixe cru cortado em fatias
(Sashimi).Pode-se comer kombu em tiras
acompanhado de chá verde, temperando com
vinagre doce .É também uma fonte rica de
Ácido glutâmico.”
Fonte: http://portal.konbini.com.br/produtos-
orientais/algas-marinhas/
Ácido glutâmico,
usado para prepara
o glutamato de
sódio (realçador de
sabor)
29
30. Consumo humano de algas
Nori (Porphyra)
Tipo de algas
“Pode ser usada para enrolar oniguiris e
sushis , muito populares no Japão, também
são muito usadas em migalhas, ou cortadas
em pequenas tiras misturadas ou polvilhadas
por cima da comida. A alga Nori é rica em
proteína, cálcio, ferro, vitamina A, B e C. A
alga nori contém duas vezes mais proteína
do que algumas carnes.”
Fonte: http://portal.konbini.com.br/produtos-
orientais/algas-marinhas/
30
31. Consumo humano de algas
Hiziki (Sargassum fusiforme):
Tipo de algas
“ Cresce em litorais rochosos no Japão, Coreia
e China. O nome significa literalmente
grama. É um alimento tradicional e vem sendo
parte da dieta balanceada japonesa por
séculos. Rico em fibras e minerais, como
cálcio, ferro e magnésio. De acordo com o
folclore japonês, o hiziki ajuda a melhorar a
saúde e a beleza; e cabelos finos, negros e
lustrosos estão associados ao consumo
regular de pequenas quantidades da alga. O
hijiki vem sendo vendido nas lojas de produtos
naturais do Reino Unido por 30 anos e pratos
que levam a alga vem sendo adotados na
América do Norte.”
Fonte: http://portal.konbini.com.br/produtos-
orientais/algas-marinhas/ 31
32. Usos farmacêuticos
•Há cerca de 14000 anos atrás os primeiros colonos da América já
consumia algas para curar doenças.
•Um documento de 2700 anos na China
mostra o uso de algas em fins
terapéuticos.
32
33. Usos farmacêuticos
•Na idade contemporânea na Europa costumava-se usar o musgo-do-mar
(Chondrus crispus) para tratar dores de barriga e problemas respiratórios.
•Fonte de carregenina (espessante e
estabilizante alimentar – sorvetes,
etc.
•O suco de alga ainda é utilizado
como clarificante de bebidas
33
34. Usos farmacêuticos
Fava do mar (Focus Vesiculus)
“Utilizada para problemas de tireoide,
asma, tosse, distúrbios estomacais,
doenças urinárias, diabetes, colesterol
alto, desequilíbrio hormonal, dores de
cabeça, úlceras. As propriedades
medicinais da Fucus vesiculosus se
estendem para a prevenção e
tratamento de cânceres e tumores,
redução de açúcares no sangue,
desintoxicação por metais pesados,
efeitos antioxidantes e até mesmo
utilidade em dietas para perda de peso.”
“Possui algina, carragenina, iodo, potássio,
bromina, mucopolissacarídeos, manitol,
ácido algínico, ácido caínico, laminina,
histamina, zeaxantina, proteína, vitaminas B-
2 e vitamina C. Na culinária, a alga é
consumida crua ou cozida em sopas e grãos
por seu sabor salgado e os minerais que
possui. Acrescentada ao feijão, melhora a
digestibilidade e absorção dos nutrientes.”
Fonte:
http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com
/fucus-vesiculosus.html 34
35. Usos farmacêuticos
Cultivo de microalgas para extração de ácidos graxos tipo Omega-3
Atum fonte secundária de O-3 Microalgas – fonte natural de ácido graxos
35
37. Usos farmacêuticos
Anti-oxidante – Tocoferol
Radial estabilizado
por mesomeria
Presença de sítios alílicos – ácidos
mais suscetíveis à oxidação
37
38. Usos farmacêuticos
Cultivo de microalgas para extração de ácidos graxos tipo Omega-3
Ilhas Canárias
As empresas Clean Algae e
AlgaeBiotech se destacam na
produção de microalgas para
extração do ácido graxo.
38
39. Histórico do cultivo de algas
China (2700 a.C)
Cultivo de algas na Indonésia
50’s início das
pesquisas com
microalgas
60’s produção em
escala industrail de
Clorella - Japão
39
40. Microalgas
•São algas unicelulares (em escala de
micrômetros);
•São autotróficas e às vezes heterotróficas
•Podem viver em colônias;
•Presentes em água doce e salgada;
•Reprodução assexuada
Produzem boa parte do
oxigênio terrestre
Base da cadeia alimentar aquática
(constituem boa parte do placton)
40
41. Gêneros mais comuns de microalgas
Monoraphidium sp.
Monoraphidium arcuatum
•Formato em gancho;
•Alto teor lipídico;
•Boa adaptação no cultivo;
•Resistente à contaminação;
•Algumas espécies podem apresentar
flagelo.
41
42. Gêneros mais comuns de microalgas
Monoraphidium sp.
Análise de CG-MS – Perfil lipídico da Monoraphidium sp;
Costa; Gomes; Souto; Kramer, 2016
42
43. Gêneros mais comuns de microalgas
Chlamydomonas sp.
MEV Chlamydomonas reinhardtii
•Presença de flagelos;
•Geralmente encontrada em ambientes
ricos em amônia;
•Reprodução assexuada e sexuada;
•Parede celular é composta por
glicoproteínas e polissacarídeos-não
celulóicos;
43
44. Gêneros mais comuns de microalgas
Scenedesmus sp.
•Existem cerca de 74 espécies;
•Resistência às condições adversas;
•Boa adaptação;
•Alto teor de proteínas;
•Das mais eficientes fixadoras de CO2;
•Em geral baixo teor de lipídios;
•Comum em água fresca;
•Em 1942, Gaffron e Rubin descobriram a
presença da enzina hidrogenase na
Scenedesmus oblíquo sob condições
anearóbias; Scenedesmus brasiliensis.
44
45. Gêneros mais comuns de microalgas
Desmodesmus sp.
•Boa adaptação à salinidade;
•Microalga de climas moderados;
•Teor lipídico próximo à 30% (m/m);
•Boa produtividade lipídios/dia;
Fonte: Sen Zhang, et al, 2014
45
46. Gêneros mais comuns de microalgas
Clorella sp.
“[...]evada resistência a condições adversas de temperatura, pH e
concentração de CO2, mas também o seu elevado teor em óleo, próximo dos
40% para a Chlorella sp. [...] tempo de duplicação de 4,6 dia. A concentração
máxima atingida foi de 343 mg/L e a produtividade máxima de 0,031 g/(L.dia).
A remoção de carbono foi de 0,8g para 1,4L de meio, o que corresponde à
remoção de 570Kg de CO2 com produção de 310 kg de biomassa algal por cada
1000 m3 de meio em 11 dias de cultivo.”
Fonte: Utilização de microalgas para mitigação de CO2 industrial
(http://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/5851/1/Relat%C3%B3rio%20de%20est%C3%A1gio.pdf
46
48. Comparação de perfil lipído entre
microalgas de água doce e salgada
Fonte: Sen Zhang, et al, 2014
48
49. Etapas do cultivo
Cepa reprodução/crescimento Concentração/colheita
Preparação das
cepas em
laboratório
Os nutrientes fornecidos e as
condições do cultivo tem
impacto na reprodução e
crescimento – Cultivo no telhado
de residências
Diminuição da quantidade
de água do meio das
microalgas – dependendo
do método pode haver
custo elevado
49
50. Etapas do crescimento
Maior teor substâncias de reserva
Maior teor
substâncias de
reserva
Maior teor proteínas
Escassez de nutrientes, falta luz, etc.
Fonte: Utilização de microalgas para mitigação de CO2 industrial
(http://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/5851/1/Relat%C3%B3rio%20de%20est%C3%A1gio.pdf
50
54. Condições de stress no cultivo
Carência de sais minerais
Diminuir a taxa de reprodução
Ou dependendo do gênero
Aumentar taxa de
reprodução/microalgas desnutridas e
“magras”
Carência de luz e CO2 Diminuir a taxa de reprodução
Excesso de O2 Diminuir a taxa de reprodução
pH muito elevado Precipita carbonatos de
baixa solubilidade Carência de CO2
CO2(g) CO2(aq) + H2O(l) H2CO3(aq) + Mg2+
(aq) MgCO3(s) + 2H+
(aq) 54
55. Cuidados prévios antes do cultivo
•Escolha do gênero/espécie adequada ao interesse de cultivo;
•Adaptação do gênero/espécie às condições locais;
•Ajuste de pH, salinidade; temperatura; turbidez;
•Cuidados com espécies invasoras ou contaminantes;
•Cuidados com predadores naturais;
•Contaminação com fungos ou bactérias;
Cultivo de microalgas em escala
laboratorial
55
57. Cultivo Outdoor
Cultivo de macroalgas em Zanzibar
•Ambiente aberto;
•Variáveis de cultivo controladas
pela natureza;
•Menor taxa de reproduzução;
•Maior risco de contaminação;
•Maior espaço ocupada em relação
ao método indoor;
• Vantagem financeira em relação
ao método indoor;
57
60. Cultivo Outdoor
Sistema Raceway – Influência das posição do aerador na pressão da água
Vermelho: Maior
pressão
Azul: Menor pressão
Fonte: http://kurtliffman.blogspot.com.br/2014/01/comparing-different-high-rate-algal.html
60
61. Cultivo Outdoor
Sistema Raceway – Influência das posição do aerador na velocidade da água
Vermelho: Maior
velocidade
Azul: Menor
velocidade
Fonte: http://kurtliffman.blogspot.com.br/2014/01/comparing-different-high-rate-algal.html
Depósito de
nutrientes e algas
61
62. Cultivo Outdoor
Sistema Raceway – Influência das geometria do raceway na pressão da água
Vermelho: Maior
pressão
Azul: Menor pressão
Fonte: http://kurtliffman.blogspot.com.br/2014/01/comparing-different-high-rate-algal.html
62
63. Cultivo Outdoor
Sistema Raceway – Influência das geometria do raceway na velocidade da água
Vermelho: Maior
velocidade
Azul: Menor
velocidade
Fonte: http://kurtliffman.blogspot.com.br/2014/01/comparing-different-high-rate-algal.html
Depósito de nutrientes
e algas
63
64. Cultivo Outdoor
Sistema Raceway – Influência das geometria do raceway e posição do aerador no
consumo de energia
Fonte: http://kurtliffman.blogspot.com.br/2014/01/comparing-different-high-rate-algal.html
Energia gasta
desnecessariamente
(efeito da curva do
raceway)
64
65. Cultivo Outdoor
Sistema Raceway – Melhor geometria e posição do aerador
Fonte: http://kurtliffman.blogspot.com.br/2014/01/comparing-different-high-rate-algal.html
65
66. Cultivo Indoor
•Ambiente fechado
•Variáveis de cultivo controladas;
•Maior taxa de reprodução;
•Menor risco de contaminação;
•Método mais caro
Esquema de um otobiorreator
66
73. Métodos para secagem da microalga
Secagem natural ao sol
Vantagens
•Menor custo;
•Secagem em grande escala;
Desvantagens
•Secagem heterogênea;
•Secagem mais lenta;
•Risco de contaminação biológica;
•Amostra sujeita intempéries; Microalga seca ao sol
73
74. Métodos para secagem da microalga
Estufas
Vantagens
•Secagem em grande escala;
•Controle de temperatura;
•Secagem rápida;
Desvantagens
•Risco de degradação do material de
interesse;
•Perda de propriedades naturais da
microalga;
Estufa industrial
74
75. Métodos para secagem da microalga
Liofilização
Vantagens
•Secagem rápida;
•Integridades do material de interesse;
•Secagem homogênea;
Desvantagens
•Alto custo;
•Pequena à média escala;
Modelo de liofilizador
75
76. Uso de microalgas como ração de peixe
*Referência:
http://www.caunesp.unesp.br/publicacoes/dissertacoes_teses/dissertacoes/Dissertacao%20Flavia%20Almeid
a%20Berchielli%20Morais.pdf
•Alimento natural de peixes (fazem parte do
plâcton);
•Alimento barato;
•Fonte de ácidos graxos essenciais;
•Os pigmentos naturais das microalgas
melhoram as cores dos peixes*;
•70 a 90% dos custos com ração está ligado
a alimentos protéicos de origem animal
como a sardinha – as microalgas podem
substituí-los e diminuir tais custos;
•A propriedades da ração à base de
microalgas podem ser fonte de alimentação
de ruminantes e aves também.
Ração para peixe
comercializada pela Algae
76
77. Uso de microalgas para tratamento de efluentes
Descarte direto de efluente num rio
Altas concentração de
compostos de N, P e
compostos orgânicos
Baixa luminosidade e
oxigênio dissolvido
Crescimento de
algas na camada
superior da água
EUTROFIZAÇÃO
DA ÁGUA
Morte de organismo
aeróbios
Acúmulo de matéria
orgânica
Multiplicação de
bactéria anaeróbias,
como as coliformes
Toxinas e doenças
ETE
Aeróbio Anaeróbio
77
78. Uso de microalgas para tratamento de efluentes
ETE – processo Aeróbio
Algas e bactérias
presentes no esgoto
consomem/digerem
o material orgânico e
inorgânico
78
79. Uso de microalgas para tratamento de efluentes
ETE – processo Anaeróbio
Bio-reatores anaeróbios da S. Carlos
Os compostos inorgânicos?
Ref: http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=611979
80. Uso de microalgas para tratamento de efluentes
Altas concentração de
compostos de N, P e
compostos orgânicos
Ambiente ideal
para crescimento
de microalgas
Redução de custos
na produção de
microalgas e no
tratamento de
efluentes
Consumo de
nitratos e fosfato e
algumas formas de
matéria orgânica
ETE
Resultado após
tratamento do
efluente
80
81. Uso de microalgas para tratamento de efluentes
Dissertação de mestrado: Cultivo de Microalgas e redução de coliformes em efluente de
tratamento anaeróbio – Adriano Evandir Marchello*
* http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6119
Efluente municipal
de S. Carlos-SP
Tratamento com
microalgas (dentre
elas Clorella
Vulgaris)
Teste Não-
aerado
Teste Aerado
Resultados
insatisfatórios
– morte de
microalgas
Redução de
matéria
orgânica e
inorgânica
Redução de
99,9% das
bactérias
anaeróbias
Efluente mais
limpo
81
83. Uso de microalgas para tratamento de efluentes
Resumo das espécies presentes
83
84. Material lipídicos das microalgas
•Fonte secundária de energia;
•As microalgas são ricas em HUFAs (Highly unsatured fatty
acids);
•Os gêneros e espécies possuem tipos e quantidades de lipídos
variáveis;
•As condições de cultivo influenciam na quantidade de lipídios
(em geral deficiencia de N e diminuinção da temperatura fazem
aumentar quantidades de lipídios);
•Em geral os lipídos são extraídos com muitos pigmentos;
Ceras são lipídios comuns
em microalgas
Óleos Vegetais
A primeira forma de reserva das
microalgas, os carboidrados liberam
4cal/g e as gorduras 9cal/g
84
85. Material lipídicos das microalgas
Relembrando o conceitos de lipídios
Toda biomolécula
solúvel em solvente
orgânicos
Lipídios polares
Lipídios apolares
Fosfolipídios – componente de
membrana celular
Triglicerídeo – presente em óleos e gorduras
85
86. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ceras
•São extremamente insolúveis em água;
•Sensíveis à temperatura;
•São formados por um álcool e um ácido graxo;
•Alto peso molecular;
•Podem sofrer reação de hidrólise;
•Nos extrato lipídicos de microalgas as ceras costumas
se depositar no fundo e nas paredes do recipiente;
•Precipitam quando resfriadas;
86
87. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Fosfolipídios
•Compõe as membranas, fazem interface entre
os meios intra e extracelular;
•Formam gomas no extrato lipídico;
•São retirados dos óleos vegetais;
•São agentes emulsificantes;
Estrutura de fosfolipídio
87
88. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Esteróides
•São terpenóides;
•Desempenham função hormonal;
•São sintetizados a partir do colesterol;
Progesterona –
hormônio sexual
feminino
Testosterona–
hormônio sexual
masculino
Colesterol
88
89. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ácidos graxos
•São ácidos carboxílicos com apenas um grupo carboxilato;
•Contém cadeias carbônicas saturadas ou insaturadas com números pares
(sob raras exceções) de carbono, entre 4 e 28;
Ácido
Graxo
Saturados
Insaturados
Monoinsaturados
(MUFA)
Poli-insaturados
(PUFA)
Essencial
Não
essencial
Ômega-3 Ômega-6
Ômega-9
89
90. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ácidos graxos saturados
Algumas de suas aplicações são sabores artificiais de queijo e manteiga.
Butanoato de cálcio é utilizado na tratamento do couro, e os ésteres de glicol
e triglicerol são usados como agentes plastificantes.
Ácido hexanóico (capróico), Presente na maioria do
óleos animais e leite de cabra e derivados
90
91. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ácidos graxos monoinsaturados (MUFA)
Estrutura geral de um MUFA
Benefícios ômega-9
•Propriedades anti-inflamatórias,
•Antioxidante;
•Protege o sistema cardiovascular;
•Redução do mau colesterol (LDL) e da
aterosclerose,
•Melhora as funções imunológicas e
•Prevenção contra o câncer.
91
92. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ácidos graxos monoinsaturados (MUFA)
Ácido oléico
•Ácido graxo essencial;
•Presente na membrana celular;
•Sólido a baixo dos 15°C
•Presente na epiderme;
•Encontrado nos lídios de origem,
animal, vegetal e microalgal;
•Usado em cremes e sabões;
•Poder substituir gorduras
saturadas na cozinha
92
93. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ácidos graxos monoinsaturados (MUFA)
•Ácido erúcico: Uma gordura monoinsaturada que tem suscitado
alguma preocupação. Com base em testes feitos em animais,
supõe-se que pode ser perigoso para os seres humanos.
•Ácido nervônico: uma gordura monoinsaturada importante
para a saúde do cérebro. É encontrado no salmão, nozes
(especialmente macadâmia), e sementes.
Fonte: http://www.mundoboaforma.com.br/acido-oleico-beneficios-propriedades-alimentos-e-para-que-
serve/
Ácido erúcico Ácido nervônico
93
94. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ácidos graxos Poli-insaturados (PUFA) essenciais
São tipos de ácidos graxos insaturados que não são sintetizados pelos seres
humanos e muitos outros mamíferos e que se apresentam como
fundamentais ao correto funcionamento biológico deste seres, e portanto
devem ser incluído na dieta.
Os ácidos graxos essenciais são subdivididos em ômega-3 e ômega-6
94
95. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ômega-3
•Atividade anti-inflamatória;
•Diminuição da pressão arterial;
•Redução dos níveis de colesterol de baixa densidade e
triglicerídeos;
•Atividade anti entupimento vascular;
•Atividade anti-oxidante.
Ácido Alfa-Linolênico
Encontra-se líquido em temperatura
ambiente, coloração acastanhada, Apresenta
propriedades benéficas ao sistema cardíaco
Sítio bi-alílico
95
96. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ômega-3
•Atividade anti-inflamatória;
•Diminuição da pressão arterial;
•Redução dos níveis de colesterol de baixa densidade e
triglicerídeos;
•Atividade anti entupimento vascular;
•Atividade anti-oxidante.
Ácido Eicosapentanóico
Tipo de ácido ômega-3, presente em óleos,
peixes, azeite de Olivia, e muito comum nas
microalgas
96
97. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Ômega-6
Estudos apontam que o consumo excessivo de gordura omega-6 em relação ao ômega-
3 podem provocar um desequilíbrio, trazendo consequências negativas, como
processos inflamatórios
•Pele saudável;
•Combate à alergias;
•Efeitos positivos no humor;
•Atividade antioxidante;
Ácido linoléico, encontrado em
naturalmente em peixes e vegetais –
líquido à temperatura ambiente.
Obtido naturalmente pela conversão do ácido
linoléico por alguns mamíferos. Segundo o Jornal
britânico The Guardian (ver link abaixo), estudos
apontam que moléculas do ácido araquidômico
provocam a destruição de neurônio, provocando o mal
de Alzheimer
Ácido Araquidônico, presente em
nozes, frutas e vegetais em geral
http://www.theguardian.com/science/2008/oct/20/alzheimers-disease-omega-6
97
98. Material lipídicos das microalgas
Lipídios que encontramos nas microalgas
Triglicerídeos
Exemplo de triglicerídeo
•Insolúveis em água;
•Função de armazenar energia e
manter temperatura;
•Formado pela reação entre três
ácidos graxos com um glicerol.
98
100. Material lipídicos das microalgas
Material
lipídico de
microalgal
20 a 30%
ácidos graxos
essenciais
Ceras
Fosfolipídidios
Ácidos graxos
Triglicerídeos
70 a 80%
Principalmente
Funções
metabólicas
Reserva de energia
100
101. Material lipídicos das microalgas
Principais ácidos graxos em gêneros de microalgas
101
102. Métodos para extração de lipídios
Extração
Moagem
Solvente
Blyer e Dyer
Etanólica
Hexânica
Concentração de
lipídios
102
103. Métodos para extração de lipídios
Parede celular, formada com
carboidratos complexos,
garantem a integridade da
célula
Núcleo da célula que
guarda o material
genético
Cápsulas intracelulares com
guardam o material lipídico
Outros materiais
intracelulares
Estrutura da célula da microalga
103
104. Esquema geral para extrair material
lipídico via uso de solvente
Amostra de biomassa
(preferencialmente seca)
Concentração
Contato com solvente +
agitação
Extrato lipídico +
solvente
Extrato lipídico
Pesagem
Separação da biomassa
Extração com hexano em um agitador
magnético
104
105. Modelo para extração via solvente
Solvente
orgânico
Poucas moléculas do
solvente conseguem
penetrar pela parede
celular
Formação do
complexo Solvente-
Lipídio
Migração do complexo para fora da
parede celular (mais uma vez é
necessário passar pela parede)
Métodos de
separação
105
106. Concentração do material lipídico
Evaporador rotativo – método geralmente aplicado em escala laboratorial
Solvente - Lipídios
Solvente
Controle de
temperatura e
rotação
Ambiente fechado
106
108. Técnicas que auxiliam a extração de lipídios
Método Soxhlet
Franz Ritter von Soxhlet
Fonte de aquecimento
Concentração da amostra
Biomassa de microalga
Condensador
108
109. Técnicas que auxiliam a extração de lipídios
Ultrassom
Equipamento de ultrassom
Escala de nível sonoro
•Variação brusca da pressão do sistema;
•Cavitação;
•Desintegração da parede celular;
•Pode catalisar reações de degradação do
material de interesse;
Hélice gerando cavitação na água
109
110. Técnicas que auxiliam a extração de lipídios
Ultrassom vs Soxhlet
COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DE ÓLEO DE MICROALGAS -
Revista Iniciação Científica, v. 12, n. 1, 2014, Criciúma, Santa Catarina. ISSN 1678-7706
Ambos sistemas sob solvente hexano – livre de agitação externa
2,1% (m/m) 32% (m/m)
110
111. Técnicas que auxiliam a extração de lipídios
Agitação mecânica
Tensão de cisalhamento
Exemplo de agitador mecânico
•Ambiente aberto – evaporação do solvente;
•Não promove degradação direta do material de
interesse;
Extração de lipídios de
microalgas
111
112. Técnicas que auxiliam a extração de lipídios
Agitação mecânica acoplada com ultrassom
Dissertação: Extração e análise de fração lipídica da
microalga Monoraphidium sp., síntese e
caracterização do seu biodiesel – Anderson
Fernandes Gomes
Disponível em: http://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/17702/1/AndersonFG_DISSERT.pdf
Extração com solvente
hexano
112
113. Técnicas que auxiliam a extração de lipídios
Vantagens
•Aumenta consideralvemente o rendimento da extração lípidica;
•Reduz o tempo de extração;
•Diminui a quantidade de solventes orgânicos utilizado;
Desvantagens
• Reduz a qualidade o material extraído
•O uso de agentes oxidantes torna o processo mais insalubre;
Oxidação da parede celular
113
114. Uso de peróxido de
hidrogênio a baixas
concentrações
Rápida diluição com solvente
orgânico para barrar ação
oxidante e proteger os lipídios
Técnicas que auxiliam a extração de lipídios
114
116. Biocombustíveis
1ª Geração de
bicombustíveis
2ª Geração de
bicombustíveis
3ª Geração de
bicombustíveis
Biodiesel de óleo de
vegetal/gordura animal
Álcool de Cana
Álcool de celulose
Biogás de resíduo animal
Biodiesel de microalga
Bio-óleo de origem
animal/vegetal
116
117. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
Busca por energia renovável
•Segunda a U. S. Energy Information Administration a demanda
por energia deve aumentar 49% entre 2007 e 2035;
•Estima-se que o consumo de petróleo está de 2 litro para 1litro de
petróleo descoberto;
•300 milhões de litros de petróleo são consumidos por dia;
•Equilíbrio do ciclo do carbono;
•Aquecimento global(?);
117
118. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
O que é o biodiesel?
Mistura de ésteres sintetizado a partir da reação entre lipídios transesterificáveis
com um álcool de cadeia curta, cuja função é utilização como combustível
Amostra de biodiesel
Reação de transesterificação de um TAG
Reação de esterificação de um ácido graxo livre
118
119. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
O que é o biodiesel?
Fonte: http://tpqb.eq.ufrj.br/download/determinacao-do-indice-de-iodo-em-biodiesel-b100.pdf
O Metanol e etanol são o álcoois mais empregados na síntese.
119
120. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
Principais propriedades do biodiesel
•Menor viscosidade que o diesel e óleo vegetal;
•Maior número de cetano ;
•Baixo teor de enxofre em relação ao diesel;
•B20 pode queimar em qualquer motor ciclo diesel;
•Alto ponto de fulgor;
Estrutura química do cetano (C16H34 – usado
padão na avaliação de ignição do diesel)
120
121. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
Uma das principais vantagens do biodiesel de microalga é o potencial baixo custo de produção
de lipídios por área
Estimativa produção de óleo de microalga: 15.000-
30.000 l/Km², cerca de 120 - 240kg/ha
Fonte: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/agroenergia+_PDeI_Biodiesel_Algas_000g6f3kcwr02wx5ok0o71pxt430fm5w.pdf
121
122. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
Comparação biodiesel oleaginosa x microalga
0,50
122
129. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
Cenário atual das microalgas na produção do biodiesel
Anos 80Anos 50
Estudos pioneiros nos EUA
e Japão
Primeiro biodiesel de
microalga
Anos 70
Crise do petróleo
Aumento de 400% no
preço em 1974
Preocupação com fontes
renováveis
Investimentos pesado em
bicombustível, dentre eles
biodiesel de microalga
Anos 90
Estabilização do preço do
petróleo.
Amortecimento das
pesquisas
129
130. Potencial de produção de biodiesel a partir de
microalgas
Cenário atual das microalgas na produção do biodiesel
Anos 2000
Interesse no biocombustíveis
Ressurgem pesquisas sobre
microalgas
Anos 2010
Forte presença de trabalhos
acadêmicos nacionais na área
130
131. Potencial de produção de bioetanol a partir de
microalgas
Biomassa rica em
amido/carboidratos
Hidrólise enzimática
à sacarose
C12H22O11 → C6H12O6 + C6H12O6
Sacarose Glicose Frutose
Quebra da
sacarose
Fermentação
Ag. Fermentador mais comum:
Saccharomyces cerevisiae
Destilação simples
C6H12O6 → 2C2H5OH + 2CO2
Glicose ou frutose Etanol Gás ou carbônico
Bioálcool
131
132. Vantagens do bioálcool de microalgas
Baixo custo
de produção
Fermentação de microalgas
“Vinhaça” reutilizada na
própria produção de
microalgas
Não competição com
mercado de alimentos
Alta eficiência
fotossintética/Ciclo
do carbono
132
133. Pré-tratamento microalgas
para produção de bio-etanol
Pré-tratamento (Quebrar
parede celular)
Físicos Químicos Biológicos
Micro-organismos EnzimaÁcido BásicoUltrassom
Autoclave
Banho
hidrotérmico
133
135. Potencial de produção de biogás a partir de
microalgas
Biodigestores
Biomassa
Biodigestor
Bactérias anaeróbias
(ausência de O2)
Biogás
135
136. Usos de biomassa residual de microalgas
•Fertilização de solo para agricultura;
•Fermentação;
•Biodigestão;
•Ração animal (Depende da presença de contaminantes)
•Nutrição de Raceways;
•Pirólise;
136
137. Potencial de produção de bio-óleo a partir da pirólise
de microalgas
•Do grego “pyros” fogo e “lise” –
quebra;
•O craqueamento ou pirólise de
óleos, gorduras ou ácidos graxos
•Temperaturas acima de 350 ºC;
•Pesquisas apontam o uso de altas
pressões
Bio-óleo a partir de pirólise de biomassaReator autoclave
137
138. Potencial de produção de bio-óleo a partir da pirólise
de microalgas
Biomassa sem
tratamento
Reator auto-clave
Carvão
ativado
Gás Natural
(principalmente o
metano)
Gás
hidrogênio
Bio-óleoAromáticos
Betume e
materiais
carbonizados
Altas temperaturas
Pressão ambiente/alta pressão
Presença ou não de craqueadores
catalíticos
Óxidos de
carbono/enxofr
e/nitrogênio
138
141. Créditos de Carbono
Produção de
microalga
CO2
Atmosférico
1t de CO2 = 1 crédito de C
Pessoa física
ou jurídica Guardar os créditos -> Contribuir para
redução de gases puluentes
Negociar créditos = lucro = investiment0
na produção de microalgas
Ajudar a empresas a
bater metas de
redução de poluentes
141
142. Créditos de Carbono
7% de energia solar é
absorvida o resto é refletido
de volta ou dissipado na
forma de calor
As microalgas fixam CO2 35
vezes mais eficientemente
que o milho
Fonte:
http://www.repositorio.furg.br/bitstream/handle/1/672/POTENCIAL%20DE%20ABSOR%C3%87%C3%83O%20DE%20CARBONO%20POR%20E
SP%C3%89CIES%20DE%20MICROALGAS%20USADAS.pdf?sequence=1
Microalgas
Absorção de de C: 11–36 t ha-1/ano
Floresta
Absorção de C: 3-4 t de ha-1/ano
142
143. Créditos de Carbono
Cada vaca emite 80
a 110 kg de
metano/ano
Uma fazenda com 50
vagas irá emir cerca
de 5t de metano/ano
105 créditos de
carbono são
necessários = U$
770,00 ou cerca de R$
2.500,00
Cerca de 0,15 ha
(1.500m²) de
microalgas
Valores baseados no
potencial de efeito estufa
de cada gás
143
144. Empresas que produzem e comercializam algas
Link: https://hdoisall.wordpress.com/sobre/
Cede: Blumenau (SC)
Início de atividade: 2001
Financiadores: Fundação de Apoio à
Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa
Catarina (Fapesc) e pela Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep)
Principais projetos: Estudo do uso de
painéis como fotobioreatores de microalgas
em telhados residenciais; Estudo da pirólise
da microalga senedesmius;
Principal fonte de renda: Venda créditos de
carbono
H2all
144
145. Empresas que produzem e comercializam algas
Algae
Cede: Piracicaba (SP)
Início de atividade: 2009
Financiadores:
Principais projetos: Tratamento de
efluentes; Biofixação de CO2; Nutrição
animal; Saúde Humana; Biocombustíveis.
Principal fonte de renda: Venda de reação
para peixes, aves e ruminante. Tratamento de
efluentes.
http://www.algae.com.br/site/pt/
145
146. Empresas que produzem e comercializam algas
Algae Biotech
Cede:
Início de atividade: 2
Financiadores:
Principais projetos:
http://www.algae.com.br/site/pt/
146
147. Cenário brasileiro na produção de biocombustíveis de
microalgas
•Início das pesquisas tardio em relação a outro países;
•No início do anos 2000 começa o interesse brasileiro nas
pesquisas;
•Pesquisas ainda descentralizadas;
•Ainda não há tecnologia nacional para produção em
larga escala de biocombustível;
•Surgimento de pequenas empresas
Pesquisadoras;
•Número significante de patentes no
Assunto;
UFPR, UFBA, UFRJ, UFRN, UFSC e
FURG
Principais universidades com
linhas de pesquisa no assunto.
Matriz energética brasileira 147
148. Cenário brasileiro na produção de biocombustíveis de
microalgas
Projetos financiadores de pesquisa
•Já se insistiu cerca de R$ 130 milhões em projetos no Brasil;
•Principais entidades financiadores: Petróbrás, Finep e Embrapa;
Pioneira em financiamento
no Brasil, desde 2005
estabelece programas com
instituições de pesquisa,
principalmente o CENPES.
Segundo grande edital para
financiamento de pesquisas
de biocombustíveis, dede
2008 conta com 10
universidades.
Financiamento deste 2013 em
instituições de pesquisa, além
de laboratório próprios desde
o cultivo à pesquisa.
148
149. Vantagens do Brasil na produção de
microalgas
•Diversidade de gêneros;
•Boa insolação;
•Áreas pouco usadas na agricultura (Como cerrado e caatinga);
•Presença de pesquisadores na área;
•Incentivos do governo;
•Tradição em uso de energia limpa.
149
153. Urban Algae Canopy
“Árvore de plástico”
Produção de 2Kg de O2/dia =
25 árvores de grande porte
Desenvolvido pelo escritório de arquitetura
ecoLogicStudio, fundado em Londres pelos
arquitetos Marco Poletto e Claudia Pasquero
Polímero ETFE –
Resistente ao sol e
altas temperaturas
Spirulina – Rica em vitaminas,
lipídios e proteínas
6 anos de pesquisas ->
Cobertura de prédios, casas, etc.
Alimentação Bioenergia
153
155. Grupos de pesquisa no Brasil
Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Autossustentável (Paraná)
http://npdeas.blogspot.com.br/2013/10/um-pouco-da-historia-do-npdeas-e-
da.html
155
156. Planta piloto RN
“a produção de microalgas é um dos projetos de pesquisa prioritários, devido à
potencialidade de produção, além de atuar na absorção de CO2 e limpeza da
água.” Miguel Rossetto – Presidente da petroleira na época
Custo do projeto: R$ 2.241.960,20.
156
161. Laboratório de Química Orgânica Aplicada
Equipe
Drª Marta Costa –
Coordenadora
PRH 30
Drª Suzan Medeiros–
Pesquisadora
Anderson Gomes
(Doutorado) Carlos Kramer
(Mestrado)
Elizeu Mazzo (IC)
Jéssica Sant’ana
(IC)
Eloiza Santos
(mestrado)
Edmilson Matias
(IC)
Dr. Carlos Souto
(Professor orientador)
Victor Reis (IC)
161
162. LAQOA – linhas de pesquisa
•Biorrefinaria de microalgas;
•Estudo da oxidação da parede celular e impactos na qualidade
dos lipídios;
•Uso de enzimas na transestericação de lipídios de microalgas;
•Estudos de catálises químicas na extração lipídica;
•Estudo de propriedades do óleo de cártamo.
162