SlideShare a Scribd company logo
1 of 35
1
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
PROPRIEDADES DOS METAIS
DEFORMADOS PLASTICAMENTE
A capacidade de um material se deformar plasticamente
está relacionado com a habilidade das discordâncias se
movimentarem
2
7. Discordâncias e
Mecanismos de Aumento de
Resistência
- Conceitos básicos: características das
discordâncias, sistemas de
escorregamento
- Aumento da resistência por diminuição
do tamanho de grão
- Aumento da resistência por solução
sólida
- Encruamento, recuperação,
recristalização e crescimento de grão
3
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
PROPRIEDADES DOS METAIS
DEFORMADOS PLASTICAMENTE
A capacidade de um material se deformar plasticamente
está relacionado com a habilidade das discordâncias se
movimentarem
4
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
 Os materiais podem ser solicitados por tensões
de compressão, tração ou de cisalhamento.
 Como a maioria dos metais são menos
resistentes ao cisalhamento que à tração e
compressão e como estes últimos podem
ser decompostos em componentes de
cisalhamento, pode-se dizer que os metais
se deformam pelo cisalhamento plástico ou
pelo escorregamento de um plano cristalino
em relação ao outro.
 O escorregamento de planos atômicos envolve o
movimento de discordâncias
5
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
DISCORDÂNCIAS E
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
 Em uma escala microscópica a deformação plástica é o
resultado do movimento dos átomos devido à tensão
aplicada. Durante este processo ligações são
quebradas e outras refeitas.
 Nos sólidos cristalinos a deformação plástica geralmente
envolve o escorregamento de planos atômicos, o
movimento de discordâncias e a formação de maclas
 Então, a formação e movimento das discordâncias
têm papel fundamental para o aumento da
resistência mecânica em muitos materiais.
A resistência Mecânica pode ser aumentada
restringindo-se o movimento das discordâncias
6
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
E A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
 Discordâncias em cunha
movem-se devido à aplicação
de uma tensão de
cisalhamento perpendicular à
linha de discordância
 O movimento das
discordâncias pode parar na
superfície do material, no
contorno de grão ou num
precipitado ou outro
defeito
 A deformação plástica
corresponde à deformação
permanente que resulta
principalmente do movimento
de discordâncias (em cunha
ou em hélice)
7
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
Plano de escorregamento
Direção de escorregamento
Uma distância
interatômica
8
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
EM CUNHA E EM HÉLICE
Fonte: Prof. Sidnei/ DCMM/PUCRJ
9
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
DENSIDADES DE
DISCORDÂNCIAS TÍPICAS
 Materiais solidificados lentamente = 103
discord./mm2
 Materiais deformados= 109 -
1010
discord./mm2
 Materiais deformados e tratados termicamente=
105 -
106
discord./mm2
10
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
CARACTERÍSTICAS DAS
DISCORDÂNCIAS IMPORTANTES PARA
AS PROP. MECÂNICAS
 Quando os metais são
deformados plasticamente cerca
de 5% da energia é retida
internamente, o restante é
dissipado na forma de calor.
 A maior parte desta energia
armazenada está associada
com as tensões associadas às
discordâncias
 A presença de discordâncias
promove uma distorção da rede
cristalina de modo que certas
regiões sofrem tensões
compressivas e outras tensões
de tração.
11
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
INTERAÇÃO DE
DISCORDÂNCIAS
 ATRAÇÃO  REPULSÃO
12
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS EM
MONOCRISTAIS
 Durante a deformação
plástica o número de
discordâncias aumenta
drasticamente
 As discordâncias movem-
se mais facilmente nos
planos de maior densidade
atômica (chamados planos
de escorregamento).
Neste caso, a energia
necessária para mover
uma discordância é
mínima
 Então, o número de
planos nos quais pode
ocorrer o escorregamento
depende da estrutura
13
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
Planos e direções de deslizamento
das discordâncias
 Sistemas de delizamento:conjunto de planos e
direções de maior densidade atômica
 CFC: {111}<110> (mínimo 12 sistemas)
 CCC: {110}<111> (mínimo 12 sistemas)
 HC: apresenta poucos sistemas de
deslizamento (3 ou 6) por isso os metais
que cristalizam nesta estrutura são
frágeis
PARA ALGUNS MATERIAIS COM ESTRUTURAS CCC E HC O
ESCORREGAMENTO DE ALGUNS PLANOS SÓ SE TORNAM
OPERATIVOS A ALTAS TEMPERATURAS
14
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
CFC: {111}<110>
(mínimo 12 sistemas de
escorregamento)
Planos: {111}= 4
Direções: 3 para cada plano
15
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
Maclas
 Discordâncias não é o único defeito
cristalino responsável pela
deformação plástica, maclas
também contribuem.
 Deformação em materiais cfc, como
o cobre, é comum ocorrer por
maclação
16
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
Mecanismos de aumento de
resistência dos metais
 Aumento da resistência por adição de elemento
de liga (formação de solução sólida ou
precipitação de fases)
 Aumento da resistência por redução do tamanho
de grão
 Aumento da resistência por encruamento
 Aumento da resistência por tratamento térmico
(transformação de fase): será visto
posteriormente
17
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
INTERAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS
EM SOLUÇÕES SÓLIDAS
Quando um átomo de uma impureza esta presente,
o movimento da discordância fica restringido, ou seja,
deve-se fornecer energia adicional para que continue
havendo escorregamento. Por isso soluções sólidas
de metais são sempre mais resistentes que seus
metais puros constituintes
18
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA EM
MATERIAIS POLICRISTALINOS
O contorno de grão
interfere no
movimento das
discordâncias
 Devido as diferentes
orientações cristalinas
presentes, resultantes
do grande número de
grãos, as direções
de escorregamento
das discordâncias
variam de grão
para grão
19
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
Aumento da resistência por
diminuição do tamanho de grão
 O contorno de grão funciona como
um barreira para a continuação do
movimento das discordâncias devido
as diferentes orientações presentes
e também devido às inúmeras
descontinuidades presentes no
contorno de grão.
20
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
Dependência da tensão de
escoamento com o tamanho de grão
 σesc= σo + Ke (d)-1/2
 σo e Ke são constantes
 d= tamanho de grão
 Essa equação não é válida para
grãos muito grosseiros ou muito
pequenos
21
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
ENCRUAMENTO OU ENDURECIMENTO
PELA DEFORMAÇÃO À FRIO
 É o fenômeno no qual um material endurece
devido à deformação plástica (realizado
pelo trabalho à frio)
 Esse endurecimento dá-se devido ao
aumento de discordâncias e imperfeições
promovidas pela deformação, que impedem
o escorregamento dos planos atômicos
 A medida que se aumenta o encruamento maior
é a força necessária para produzir uma maior
deformação
 O encruamento pode ser removido por
tratamento térmico (recristalização)
22
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES
MECÂNICAS EM FUNÇÃO DO
ENCRUAMENTO
O encruamento aumenta a
resistência mecânica
O encruamento aumenta
o limite de escoamento
O encruamento
diminui a ductilidade
23
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
ENCRUAMENTO E
MICROESTRUTURA
 Antes da
deformação
 Depois da
deformação
24
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
RECRISTALIZAÇÃO
(Processo de Recozimento para
Recristalização)
 Se os metais deformados
plasticamente forem submetidos ao
um aquecimento controlado, este
aquecimento fará com que haja um
rearranjo dos cristais deformados
plasticamente, diminuindo a dureza
dos mesmos
25
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
MECANISMO QUE OCORRE NO
AQUECIMENTO DE UM MATERIAL
ENCRUADO
ESTÁGIOS:
 Recuperação
 Recristalização
 Crescimento de grão
26
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
MECANISMO QUE OCORRE NO
AQUECIMENTO DE UM MATERIAL
ENCRUADO
Ex: Latão
27
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
RECUPERAÇÃO
 Há um alívio das tensões internas
armazenadas durante a deformação
devido ao movimento das discordâncias
resultante da difusão atômica
 Nesta etapa há uma redução do número
de discordâncias e um rearranjo das
mesmas
 Propriedades físicas como condutividade
térmica e elétrica voltam ao seu estado
original (correspondente ao material não-
deformado)
28
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
RECRISTALIZAÇÃO
 Depois da recuperação, os grãos ainda
estão tensionados
 Na recristalização os grão se tornam
novamente equiaxiais (dimensões iguais
em todas as direções)
 O número de discordâncias reduz mais
ainda
 As propriedades mecânicas voltam ao seu
estado original
29
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
CRESCIMENTO DE GRÃO
 Depois da recristalização se o
material permanecer por mais
tempo em temperaturas elevadas o
grão continuará à crescer
 Em geral, quanto maior o tamanho
de grão mais mole é o material e
menor é sua resistência
30
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
TEMPERATURAS DE
RECRISTALIZAÇÃO
 A temperatura de recristalização é
dependente do tempo
 A temperatura de recristalização
está entre 1/3 e ½ da temperatura
de fusão
31
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
TEMPERATURAS DE
RECRISTALIZAÇÃO
 Chumbo - 4°C
 Estanho - 4°C
 Zinco 10°C
 Alumínio de alta pureza 80°C
 Cobre de alta pureza 120°C
 Latão 60-40 475°C
 Níquel 370°C
 Ferro 450°C
 Tungstênio 1200°C
32
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
DEFORMAÇÃO À QUENTE E
DEFORMAÇÃO À FRIO
 Deformação à quente: quando a
deformação ou trabalho mecânico é
realizado acima da temperatura de
recristalização do material
 Deformação à frio: quando a
deformação ou trabalho mecânico é
realizado abaixo da temperatura de
recristalização do material
33
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
DEFORMAÇÃO À QUENTE
VANTAGENS
• Permite o emprego de menor esforço mecânico para a mesma
deformação (necessita-se então de máquinas de menor capacidade
se comparado com o trabalho a frio).
• Promove o refinamento da estrutura do material, melhorando a
tenacidade
• Elimina porosidades
• Deforma profundamente devido a recristalização
DESVANTAGENS:
• Exige ferramental de boa resistência ao calor, o que implica em
custo
• O material sofre maior oxidação, formando casca de óxidos
• Não permite a obtenção de dimensões dentro de tolerâncias estreitas
34
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
DEFORMAÇÃO À FRIO
• Aumenta a dureza e a resistência dos materiais,
mas a ductilidade diminui
• Permite a obtenção de dimensões dentro de
tolerâncias estreitas
• Produz melhor acabamento superficial
35
EleaniMariadaCosta-DEM/PUCRS
VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES EM
FUNÇÃO DO ENCRUAMENTO

More Related Content

What's hot

Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoemc5714
 
Ciências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fases
Ciências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fasesCiências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fases
Ciências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fasesFelipe Machado
 
Aspectos gerais de Compósitos Reforçados com Fibras
Aspectos gerais de Compósitos Reforçados com FibrasAspectos gerais de Compósitos Reforçados com Fibras
Aspectos gerais de Compósitos Reforçados com FibrasGéssica Nicolau
 
Metais propriedades mecânicas
Metais   propriedades mecânicasMetais   propriedades mecânicas
Metais propriedades mecânicasdamartini
 
Defeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidosDefeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidosPublicaTUDO
 
Conformação mecânica
Conformação mecânicaConformação mecânica
Conformação mecânicaVitor Paese
 
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metaisCapítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metaisMaria Adrina Silva
 
Processos de conformação parte i
Processos de conformação   parte iProcessos de conformação   parte i
Processos de conformação parte iMaria Adrina Silva
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenhariaFelipe Rosa
 
Processo de Trefilação
Processo de TrefilaçãoProcesso de Trefilação
Processo de TrefilaçãoRafael Leal
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigasWillian De Sá
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinaselizethalves
 
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
Aula 4   dimensionamento elementos comprimidoAula 4   dimensionamento elementos comprimido
Aula 4 dimensionamento elementos comprimidoGerson Justino
 
Aula 2 ensaios mecânicos e end - ensaio de tração
Aula 2   ensaios mecânicos e end - ensaio de traçãoAula 2   ensaios mecânicos e end - ensaio de tração
Aula 2 ensaios mecânicos e end - ensaio de traçãoAlex Leal
 
Aula 02 conceitos básicos de resistência dos materiais
Aula 02   conceitos básicos de resistência dos materiaisAula 02   conceitos básicos de resistência dos materiais
Aula 02 conceitos básicos de resistência dos materiaisJuliano Aparecido de Oliveira
 

What's hot (20)

Estrutura cristalina
Estrutura cristalinaEstrutura cristalina
Estrutura cristalina
 
Grupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimentoGrupo encruamento e recozimento
Grupo encruamento e recozimento
 
Ciências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fases
Ciências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fasesCiências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fases
Ciências dos Materiais - Aula 16 e 17 - Apresentação dos Diagramas de fases
 
Aspectos gerais de Compósitos Reforçados com Fibras
Aspectos gerais de Compósitos Reforçados com FibrasAspectos gerais de Compósitos Reforçados com Fibras
Aspectos gerais de Compósitos Reforçados com Fibras
 
Lista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabaritoLista 1 2 e 3 gabarito
Lista 1 2 e 3 gabarito
 
Metais propriedades mecânicas
Metais   propriedades mecânicasMetais   propriedades mecânicas
Metais propriedades mecânicas
 
Compósitos
CompósitosCompósitos
Compósitos
 
Defeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidosDefeitos nos sólidos
Defeitos nos sólidos
 
Conformação mecânica
Conformação mecânicaConformação mecânica
Conformação mecânica
 
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metaisCapítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
Capítulo 2 mecânica da conformação plástica dos metais
 
Processos de conformação parte i
Processos de conformação   parte iProcessos de conformação   parte i
Processos de conformação parte i
 
Cien mat aula3
Cien mat aula3Cien mat aula3
Cien mat aula3
 
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas  , emgenhariaAula 6 propriedades mecânicas  , emgenharia
Aula 6 propriedades mecânicas , emgenharia
 
Processo de Trefilação
Processo de TrefilaçãoProcesso de Trefilação
Processo de Trefilação
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Estruturas cristalinas
Estruturas cristalinasEstruturas cristalinas
Estruturas cristalinas
 
Aula03 transformacoes nucleacao
Aula03 transformacoes nucleacaoAula03 transformacoes nucleacao
Aula03 transformacoes nucleacao
 
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
Aula 4   dimensionamento elementos comprimidoAula 4   dimensionamento elementos comprimido
Aula 4 dimensionamento elementos comprimido
 
Aula 2 ensaios mecânicos e end - ensaio de tração
Aula 2   ensaios mecânicos e end - ensaio de traçãoAula 2   ensaios mecânicos e end - ensaio de tração
Aula 2 ensaios mecânicos e end - ensaio de tração
 
Aula 02 conceitos básicos de resistência dos materiais
Aula 02   conceitos básicos de resistência dos materiaisAula 02   conceitos básicos de resistência dos materiais
Aula 02 conceitos básicos de resistência dos materiais
 

Viewers also liked

Habilidade h13 definitivo
Habilidade h13 definitivoHabilidade h13 definitivo
Habilidade h13 definitivoLudz_Tamboro
 
039.haikai camadas nitretadas e aplicação
039.haikai  camadas nitretadas e aplicação039.haikai  camadas nitretadas e aplicação
039.haikai camadas nitretadas e aplicaçãoJoão Carmo Vendramim
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformaçãoLais Figueiredo
 
Boletim aluminio tabela de seleção de metal de adição
Boletim aluminio   tabela de seleção de metal de adiçãoBoletim aluminio   tabela de seleção de metal de adição
Boletim aluminio tabela de seleção de metal de adiçãoMessias Carvalho
 
09 1fundamentos alumínio
09 1fundamentos alumínio09 1fundamentos alumínio
09 1fundamentos alumínioBorges Nando
 
Catalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminioCatalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminioSuziPinto
 
Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes clayton paul - blog - conh...
Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes   clayton paul - blog - conh...Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes   clayton paul - blog - conh...
Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes clayton paul - blog - conh...Tin Junior
 
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagens
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagensFórmulas para-cálculos-de-engrenagens
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagensTiago Pisquiotini
 
Processos de conformação parte ii
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte iiMaria Adrina Silva
 
Palestra PET.Com - Sistemas Embarcados
Palestra PET.Com - Sistemas EmbarcadosPalestra PET.Com - Sistemas Embarcados
Palestra PET.Com - Sistemas EmbarcadosPET Computação
 

Viewers also liked (20)

Alumínio
AlumínioAlumínio
Alumínio
 
4 imperfeicoes cristalinas
4  imperfeicoes cristalinas4  imperfeicoes cristalinas
4 imperfeicoes cristalinas
 
Tesededoutorado
TesededoutoradoTesededoutorado
Tesededoutorado
 
Aula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmicoAula 6 - trat térmico
Aula 6 - trat térmico
 
Habilidade h13 definitivo
Habilidade h13 definitivoHabilidade h13 definitivo
Habilidade h13 definitivo
 
039.haikai camadas nitretadas e aplicação
039.haikai  camadas nitretadas e aplicação039.haikai  camadas nitretadas e aplicação
039.haikai camadas nitretadas e aplicação
 
Processos de conformação
Processos de conformaçãoProcessos de conformação
Processos de conformação
 
Al
AlAl
Al
 
Boletim aluminio tabela de seleção de metal de adição
Boletim aluminio   tabela de seleção de metal de adiçãoBoletim aluminio   tabela de seleção de metal de adição
Boletim aluminio tabela de seleção de metal de adição
 
09 1fundamentos alumínio
09 1fundamentos alumínio09 1fundamentos alumínio
09 1fundamentos alumínio
 
Catalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminioCatalogo completo-macro-aluminio
Catalogo completo-macro-aluminio
 
5 propriedades mecânicas
5  propriedades mecânicas5  propriedades mecânicas
5 propriedades mecânicas
 
Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes clayton paul - blog - conh...
Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes   clayton paul - blog - conh...Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes   clayton paul - blog - conh...
Eletromagnetismo para engenheiros com aplicacoes clayton paul - blog - conh...
 
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagens
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagensFórmulas para-cálculos-de-engrenagens
Fórmulas para-cálculos-de-engrenagens
 
Processos de conformação parte ii
Processos de conformação   parte iiProcessos de conformação   parte ii
Processos de conformação parte ii
 
Alumínio
AlumínioAlumínio
Alumínio
 
Sistemas embarcados
Sistemas embarcadosSistemas embarcados
Sistemas embarcados
 
Extrusão
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
 
Palestra PET.Com - Sistemas Embarcados
Palestra PET.Com - Sistemas EmbarcadosPalestra PET.Com - Sistemas Embarcados
Palestra PET.Com - Sistemas Embarcados
 
Aco liga apresentacao
Aco liga apresentacaoAco liga apresentacao
Aco liga apresentacao
 

Similar to 7 discordancias deformacao

3 discordancias e deformacao
3  discordancias e deformacao3  discordancias e deformacao
3 discordancias e deformacaoJuliana Faber
 
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...rafaelluiz87
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoelizethalves
 
Apostila fabio martins
Apostila  fabio martinsApostila  fabio martins
Apostila fabio martinsRodrigo Santos
 
propriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdfpropriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdfMarclioDQuintela
 
Comportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micos
Comportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micosComportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micos
Comportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micosGabriela Escobar
 
Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02Alexandre da Mello
 
Aula tensões residuais
Aula tensões residuaisAula tensões residuais
Aula tensões residuaisjunio Juninho
 
Falha ou ruptura nos metais
Falha ou ruptura nos metaisFalha ou ruptura nos metais
Falha ou ruptura nos metaisedmarluis
 
Capítulo 3 metalurgia da conformação
Capítulo 3 metalurgia da conformaçãoCapítulo 3 metalurgia da conformação
Capítulo 3 metalurgia da conformaçãoMaria Adrina Silva
 
Aula 7 cargas e reforços
Aula 7  cargas  e reforçosAula 7  cargas  e reforços
Aula 7 cargas e reforçosUDESC - CESFI
 
Tratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfícieTratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfícieEngenheiroMarcio
 

Similar to 7 discordancias deformacao (20)

3 discordancias e deformacao
3  discordancias e deformacao3  discordancias e deformacao
3 discordancias e deformacao
 
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
3ª+aula+ +fundamentos+de+materiais+metálicos+i+-+mecanismos+de+endurecimento+...
 
Mecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimentoMecanismos de endurecimento
Mecanismos de endurecimento
 
Apostila fabio martins
Apostila  fabio martinsApostila  fabio martins
Apostila fabio martins
 
propriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdfpropriedades mecânicas metálicas.pdf
propriedades mecânicas metálicas.pdf
 
Comportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micos
Comportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micosComportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micos
Comportamento mec%e2nico dos materiais cer%e2micos
 
Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02Introducao e conteudo_ceramicos_v02
Introducao e conteudo_ceramicos_v02
 
Aula tensões residuais
Aula tensões residuaisAula tensões residuais
Aula tensões residuais
 
Ensaios de Dureza.pdf
Ensaios de Dureza.pdfEnsaios de Dureza.pdf
Ensaios de Dureza.pdf
 
Falha ou ruptura nos metais
Falha ou ruptura nos metaisFalha ou ruptura nos metais
Falha ou ruptura nos metais
 
Resumo - EPP.pptx
Resumo - EPP.pptxResumo - EPP.pptx
Resumo - EPP.pptx
 
Materiais dentários
Materiais dentáriosMateriais dentários
Materiais dentários
 
Polimeros Principais Propriedades
Polimeros Principais PropriedadesPolimeros Principais Propriedades
Polimeros Principais Propriedades
 
Capítulo 3 metalurgia da conformação
Capítulo 3 metalurgia da conformaçãoCapítulo 3 metalurgia da conformação
Capítulo 3 metalurgia da conformação
 
Trabalho de fisica
Trabalho de fisicaTrabalho de fisica
Trabalho de fisica
 
Compendiov5
Compendiov5Compendiov5
Compendiov5
 
Aula 7 cargas e reforços
Aula 7  cargas  e reforçosAula 7  cargas  e reforços
Aula 7 cargas e reforços
 
TRATAMENTOS TERMICOS - GERAL.ppt
TRATAMENTOS TERMICOS - GERAL.pptTRATAMENTOS TERMICOS - GERAL.ppt
TRATAMENTOS TERMICOS - GERAL.ppt
 
Tratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfícieTratamentos térmicos e de superfície
Tratamentos térmicos e de superfície
 
Silva telles
Silva tellesSilva telles
Silva telles
 

More from carlomitro

Solucionário engenharia de sistemas térmicos
Solucionário engenharia de sistemas térmicosSolucionário engenharia de sistemas térmicos
Solucionário engenharia de sistemas térmicoscarlomitro
 
Taylor admcientifica
Taylor admcientificaTaylor admcientifica
Taylor admcientificacarlomitro
 
Apostila transf oxigenio
Apostila transf oxigenioApostila transf oxigenio
Apostila transf oxigeniocarlomitro
 
Apresentaã‡ãƒo defesa
Apresentaã‡ãƒo defesaApresentaã‡ãƒo defesa
Apresentaã‡ãƒo defesacarlomitro
 
Aula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaoAula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaocarlomitro
 
Controleexpressaogenica3
Controleexpressaogenica3Controleexpressaogenica3
Controleexpressaogenica3carlomitro
 
191207859 bebidas-alcoolicas
191207859 bebidas-alcoolicas191207859 bebidas-alcoolicas
191207859 bebidas-alcoolicascarlomitro
 
11 biomateriais8degrpolimeros
11 biomateriais8degrpolimeros11 biomateriais8degrpolimeros
11 biomateriais8degrpolimeroscarlomitro
 
Lista balancos de energia 2015
Lista balancos de energia 2015Lista balancos de energia 2015
Lista balancos de energia 2015carlomitro
 

More from carlomitro (9)

Solucionário engenharia de sistemas térmicos
Solucionário engenharia de sistemas térmicosSolucionário engenharia de sistemas térmicos
Solucionário engenharia de sistemas térmicos
 
Taylor admcientifica
Taylor admcientificaTaylor admcientifica
Taylor admcientifica
 
Apostila transf oxigenio
Apostila transf oxigenioApostila transf oxigenio
Apostila transf oxigenio
 
Apresentaã‡ãƒo defesa
Apresentaã‡ãƒo defesaApresentaã‡ãƒo defesa
Apresentaã‡ãƒo defesa
 
Aula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazaoAula10 medidores vazao
Aula10 medidores vazao
 
Controleexpressaogenica3
Controleexpressaogenica3Controleexpressaogenica3
Controleexpressaogenica3
 
191207859 bebidas-alcoolicas
191207859 bebidas-alcoolicas191207859 bebidas-alcoolicas
191207859 bebidas-alcoolicas
 
11 biomateriais8degrpolimeros
11 biomateriais8degrpolimeros11 biomateriais8degrpolimeros
11 biomateriais8degrpolimeros
 
Lista balancos de energia 2015
Lista balancos de energia 2015Lista balancos de energia 2015
Lista balancos de energia 2015
 

7 discordancias deformacao