O documento discute a importância da semiótica na comunicação, explicando que signos se organizam em processos comunicacionais que seguem códigos como linguagens. A comunicação é uma relação estabelecida por mensagens que tornam-se o meio para entrar em relação com outros. Produtos também passaram a ter função significativa ao difundirem valores culturais.
4. Trabalha diretamente com a circulação das
significações entre os homens.
O estudo das significações na comunicação é,
hoje, no meio dos incontáveis textos que
circulam nos grupos sociais, uma necessidade
universal.
5. De modo que o mundo moderno, estruturado
em torno da circulação social da significação e
da produção dos sentidos, se vê urgido a
conhecer e refletir as estratégias básicas
dessas práticas socioculturais.
6. Jogo da significação
(na linguagem).
Aprender a jogar qualquer coisa
é alfabetizar-se nessa coisa.
9. O que entra na água e não se molha?
O que é? O que é?
10.
11. Que tem luz e só vive no escuro?
O que é? O que é?
12.
13. Que a gente pode perder sem
nunca ter conseguido?
O que é? O que é?
14.
15. Que de dia tem 4 pés e a
noite tem 6?
O que é? O que é?
16.
17. Identificou mensagens compostas com
elementos do código verbal da Língua
Portuguesa escrita e foi às outras mensagens
gráficas (de desenhos) para obter o
complemento.
Indo de um sinal a outro, de uma matéria
gráfica a outra e ligando as associações
mentais.
Matéria linguística = “matéria significante”,
significa que seriam signos (sinais) e
associações de signos para decodificar a
informação.
18. “Todo o pensar é conceitual, sua
esfera é a da concepção das coisas,
não delas mesmas, o mundo, dito
“bruto”, dos órgãos sensoriais.”
Peruzzolo, 2016.
19.
20. “Toda frase/ mensagem está
fundamentada num campo de
significados socialmente
circunscrito e grandemente
dinâmico.”
Peruzzolo, 2016.
21. Todas as mensagens são imparciais e os
complementos (respostas) são obtidos por um
exercício mental de análise semiológica.
No exemplo, fizemos uso de dois sistemas de
comunicação visual - a escrita e a imagem.
23. Porquê...
Os signos se organizam e fazem sentido
sempre dentro de processos comunicacionais
que, por sua vez, inscrevem-se sempre dentro
de códigos (que vamos chamar de linguagens).
Os signos podem ser agenciados, definidos e
redefinidos num jogo entre as subjetividades.
25. A comunicação é primordialmente uma
RELAÇÃO.
Uma relação entre um sujeito que procura de
alguma forma um encontro com alguém e
que, por sua vez, é procurado.
26. Nem toda relação é
comunicação, mas toda
comunicação é uma relação.
Peruzzolo, 2016.
27. A relação é estabelecida por um meio – a
mensagem – que se torna o meio de entrar
em relação.
E = Ser
M = Mensagem
R = Outro ser
E = Emissor
M = Mensagem
R = Receptor
E = Destinador
M = Mensagem
R = Destinatário
28. A mensagem é o meio de entrar em relação,
mas, de modo mais fundamental, é o lugar
das representações dos significados e dos
sentidos que, na verdade, é o lugar das
manifestações dos interesses dos
comunicantes.
Não esquecer que há uma intencionalidade.
34. Então, pode ser mensagem, primeiro que
tudo, aquilo que tem sentido no nível do
programa operatório da espécie, porque algo
só se constitui em estímulo se houver, no
comunicante receptor, um mecanismo capaz
de ser sensibilizado por ele.
Em segundo lugar, constitui-se em mensagem
o que se soma às possibilidades do ser.
A comunicação se dá por meio da relação,
relação estão que necessita de uma
representação.
35. Assim a mensagem é um bloco de
representações, que serve de ponto de
passagem para as significações sociais.
37. Vídeo – Fralda Huggies Turma da Mônica -
Submarino.com.br
Link: https://youtu.be/Zn1oOIthjIU
38. A semiose é o processo que possibilidade
contínua de futura restauração desse objeto.
A semiótica, assim, permite a compreensão do
jogo complexo das relações que estabelecem
numa semiose (NIEMEYER, 2003).
39. A semiologia se aplica ao entendimento dos
significados e sentidos, que se põem em jogo
na comunicação.
A Teoria da Comunicação estuda o processo
de relacionamento de comunicantes.
40. Após a II Guerra Mundial, outro valor
incorporado ao funcionalismo, foi a
adequação do produto ao usuário, que teve
seu surgimento com a consolidação da
ergonomia (NIEMEYER, 2003).
A partir desse momento, tanto a estética,
quanto a funcionalidade ou uma boa
interface, não são mais suficientes. Pois, o
produto de design também precisa portar
uma mensagem.
41. Desde 1908
Marques Converse - EUA
Basquete
Chuck Taylor - 1921
A partir de 1930
Popularizou-se
Anos 70
Rock in roll
Símbolo de rebeldia
42. “O produto carrega expressões das instâncias de
elaboração e de produção: cultural e tecnológica.
Quando ele entra em circulação, além de portar
essas expressões, passa a ser um elemento de
comunicação – não só portando informações
objetivas mas passando a ser suporte também de
mensagens dos usuário para si próprio e para os
outros. Ou seja, ele “diz” àquele que o usa, ao que o
contempla – e também por meio dele os indivíduos
se articulam. É o caso que se fala “Diga-me o que
usas que te direi quem és.”
(NIEMEYER, 2010)
43.
44.
45. Assim, o produto, além das funções práticas,
estética e de uso, tem a função significativa.
O produto difunde valores e características
culturais no âmbito que atinge.
46. O produto de design passa a ter um função
significativa, e a semiótica compreende o
processo de construção deste sistema.
Tornando-o portador de representações e
participante de um processo de comunicação.
47. Lembrando!
A semiose gera uma série de significações.
Para Peirce, “cada signo cria um interpretante
que, por sua vez, é representante de um novo
signo”.
Peruzzolo, Adair Caetano. Elementos de Semiótica da Comunicação: 3ª
edição (Locais do Kindle 1171-1172). Paco e Littera. Edição do Kindle.
48. PERCEPÇÃO DA ALTERIDADE
A relação de comunicação parte do desejo e
da necessidade de se comunicar com o outro.
É isso que significa dizer “relação de
comunicação”: uma situação/ esquema que
possibilita o intercâmbio de significados...
Entretanto, é primordial a percepção e
representação do outro,
49. A relação de comunicação, portanto, parte da
necessidade de se comunicar com o outro
para a sobrevivência, quer dizer, o outro é
essencial ao meu ser já no ato fundamental de
nascer, mas é também essencial ao meu
sobreviver.
A construção da alteridade humana tem
momentos e modalidades diferentes.
50. o processo semiótico não precisa estar dentro
de um processo de comunicação, mas sempre
precisa estar dentro de uma linguagem
(código).
51. Não nos comunicamos apenas por meio da
língua, também nos comunicamos e nos
orientamos através de imagens, gráficos,
sinais, setas, números, luzes... Através de
objetos, sons, músicas, gestos, expressões,
cheiros e tato, através do olhar, do sentir e do
a palpar.
Somos uma espécie tão complexa quanto são
complexas e plurais as linguagens que nos
constituem como seres simbólicos, isto é
seres de linguagem. (NIEMEYER, 2003).
52. “Assim, todo discurso, antes de testemunhar
as coisas do mundo, testemunha uma relação
ou, mais exatamente, testemunha o mundo
testemunhando uma relação”.
(Charaudeau, 1997, p. 42)
53. Peruzzolo, Adair Caetano. Elementos de
Semiótica da Comunicação. 3ª edição (Locais
do Kindle 119-120). Jundiaí: Paco editorial,
2016. Edição do Kindle.
NIEMEYER, Lucy. Elementos de Semiótica
Aplicados ao Design. Rio de Janeiro: 2AB, 2003.
54. Leitura e estudo do Capítulo 1
de Santaella (SANTAELLA,
Lúcia. Semiótica Aplicada. São
Paulo: Thomson Learning,
2005). Respondendo a seguinte
questão: Qual a natureza de
um signo?
Trazer o sketchbook e uma
embalagem/rótulo para
atividade em sala de aula
(individual).