1. Lê a
biografia
de
Galileu
Julgamento de Galileu pela Inquisição (1632-33): Galileu foi obrigado a
desdizer-se publicamente quanto à Teoria Heliocêntrica para não ser
condenado à morte.
2. Principais meios de difusão do conhecimento científico
Academias (associações onde os cientistas trocavam entre si os resultados das suas experiências e
pesquisas; foram importantes para divulgar os novos conhecimentos científicos que iam surgindo;
exemplos: Academia Real das Ciências de Paris, Real Academia de Londres e Academia Real das
Ciências de Lisboa);
Salões e cafés;
Bibliotecas;
Gazetas e jornais.
3. Calculadora mecânica de Pascal
(1623).
Termómetro de Galileu (1592). Luneta astronómica de Galileu (1608).
Microscópio de Hooke (1665).
Barómetro de Torricelli (1644). Relógio de pêndulo de Huygens (1654).
4.
5. Críticos do absolutismo e de qualquer forma de tirania, os iluministas defendiam uma
sociedade igualitária. As suas ideias difundiram-se nos clubes, cafés e salões aristocráticos onde,
sob a protecção de nobres esclarecidos discutiam as novas ideias.
Anicet-Charles-Gabriel Lemonnier
O salão de Madame Geoffrin
1755-1812
Château du Malmaison, Rueil
7. A Encyclopédie foi uma obra dirigida pelo filósofo Denis Diderot e pelo matemático
D’Alembert. Com a participação de vários sábios, pretendia reunir todo o conhecimento
humano. Foram publicados 35 volumes, entre 1751 e 1772.
Diderot D’Alembert
(1713 – 1784) (1717- 1783).
8. A razão está para o filósofo tal como a graça está para o cristão. A graça
obriga o cristão a agir; a razão obriga o filósofo... Ele gosta de saber os
mais pequenos detalhes e de aprofundar tudo o que de mal se adivinha;
assim, olha como sendo um princípio totalmente oposto ao progresso das
luzes do espírito o facto de se limitar somente à meditação e de acreditar
que o homem não encontra a verdade senão no fundo de si próprio. (...)
O espírito filosófico é um espírito de observação e de justiça que
relaciona tudo com os seus verdadeiros princípios (...).
O filósofo é, em suma, um homem honesto que age em todas as
circunstâncias pela razão e que junta a um espírito de reflexão e de
justiça, os costumes e as qualidades sociáveis.
Diderot
9. As nossas esperanças sobre o estado futuro da espécie humana podem
reduzir-se a estes pontos importantes: a destruição da desigualdade entre os
homens e, finalmente, o seu aperfeiçoamento.
Chegará o momento em que o sol só iluminará homens livres que apenas
obedecerão à razão; em que os tiranos e os escravos... já não existirão.
Por uma escolha feliz, não só dos próprios conhecimentos mas também dos
métodos de os ensinar; pode instruir-se a massa inteira dum povo acerca de
tudo o que os homens têm necessidade de saber sobre economia,
administração, indústria e direito... para serem senhores de si próprios.
A igualdade de Instrução corrigiria a desigualdade das aptidões, assim como
uma legislação preventiva diminuiria a desigualdade das riquezas, acele-raria
o progresso das ciências e das artes, multiplicando os artistas num meio que
lhes fosse favorável. O efeito seria um aumento de bem-estar para todos.
Condorcet
10. (...) sendo todo o homem livre e senhor de si próprio, ninguém
pode sob qualquer pretexto submetê-lo contra a sua vontade.
Decidir que um filho de escravo nasça escravo, é decidir que ele
não nasça homem.
(...) O cidadão aceita todas as leis, mesmo aquelas que o
contrariam e mesmo aquelas que o castigam quando ele violar
alguma. A escolha consciente de todos os membros do estado é a
vontade geral; é essa que deve prevalecer.
J. J. Rousseau, Contrato Social
(…) É este o problema fundamental a que o contrato social dá
solução. (...) O governo recebe do soberano as ordens que ele dá
ao povo, e para que o Estado esteja num bom equilíbrio é preciso,
com todas as compensações, que haja uma igualdade entre o
produto ou o poder do governo tomado em si próprio e o produto
ou o poder dos cidadãos, que são soberanos por um lado e
súbditos por outro.
Jean-Jacques Rousseau, o Contrato Social, 1762
11. Não é ao homem que eu me dirijo, é a ti,
Deus de todos os seres de todos os
mundos e de todos os tempos...
Tu não nos deste um coração para odiar e
mãos para matarem: faz com que nos
ajudemos a suportar mutuamente o fardo
de uma vida penosa e passageira; que as
pequenas diferenças, entre as vestes que
cobrem os nossos pobres corpos, entre os
nossos costumes ridículos, entre todas as
nossas leis imperfeitas, entre todas as
nossas opiniões insensatas, que
distinguem os átomos chamados homens,
não sejam sinal de ódio e perseguição;
que todos aqueles que acendem círios em
pleno meio-dia para te louvar, suportem os
que se contentam com a luz do teu sol; os
que se cobrem com um pano branco para
dizerem que é necessário amar-te, não
detestem os que dizem a mesma coisa
sob um manto de lã negra...
Voltaire, in Traité sur Ia Tolérance, 1763
12. • Crença no valor da Razão( pensamento
crítico) como forma de libertação do
1 homem da ignorância
• Defesa da educação como forma de
libertação das mentes , considerando-a
2 como essencial ao progresso de um país
• Defesa da tolerância,igualdade social,
progresso e bem estar como forma de
3 atingir a felicidade
13. Sociedade
de ordens
Absolutismo
Igreja
Católica
(Inquisição)
Críticas iluministas
14. As ideias dos pensadores iluministas ingleses encontraram grande aceitação
na França do século XVIII, onde atingiram o seu auge. Investigando
problemas políticos, religiosos e culturais, os franceses procuraram idealizar
uma sociedade na qual houvesse liberdade e justiça social.
Dos franceses, Outro crítico do Antigo Regime foi
Voltaire(1694-1770) foi o Montesquieu(1698-1755), que propunha
maior dos filósofos a divisão tripartida do poder: poder
iluministas e um dos executivo, poder legislativo e judicial,
maiores críticos do Antigo mantendo-se os três em equilíbrio
Regime e da Igreja. permanente.
Defendeu a liberdade de •Escreveu “O Espírito das Leis” e
pensamento e de “Cartas Persas”. Defendeu ainda a
expressão. posição de que somente as pessoas de
Como forma de governo, boa renda poderiam ter direitos
era a favor de uma políticos, ou seja, direito de votar e de
monarquia esclarecida, candidatar-se a cargos públicos.
na qual o governante
fizesse reformas
influenciado pelas ideias
iluministas.
15. •Rousseau(1712-1778), outro
pensador francês, distinguiu-se
dos demais iluministas por
criticar a burguesia e a
propriedade privada.
Considerava os homens bons
por natureza e capazes de viver
em harmonia, não fosse alguns
terem se apoderado da terra,
dando origem à desigualdade e
aos conflitos sociais. Propunha
um governo no qual o povo
participasse politicamente e a
vontade da maioria
determinasse as decisões
políticas. Expôs suas ideias
principalmente em duas obras:
“O Contrato Social” e “Discurso
Sobre a Origem da
Desigualdade.”