Palestra ministrada em 31.03.2015 no evento "O Pré-Sal e seu impacto sobre o crescimento do país: Desafios e perspectivas palpáveis".
http://advivo.com.br/seminario/57º-forum-de-debates-brasilianas-o-pre-sal-e-seu-impacto-sobre-o-crescimento-do-pais-desafios-e-perspectivas-palpaveis
O vídeo da Palestra pode ser obtido no link: https://youtu.be/-Fq_m190DV4
1. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
30.Jan.2014 (Turma I)
03.Abr.2014 (Turma II)
O Pré-Sal e seu impacto sobre o
crescimento do país:
Desafios e perspectivas palpáveis
Análise do Modelo de Partilha no Pré-Sal
2. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Disclaimer - Exclusão de Responsabilidade
Todo o conteúdo constante desta apresentação foi elaborado para fins
acadêmicos. As opiniões emitidas não representam a opinião dos
patrocinadores ou organizadores do evento. Esta apresentação pode conter
previsões sobre eventos futuros como previsões que reflitam as análises feitas
em palestra ou sala de aula. Palavras ou expressões tais como, mas sem se
limitar a, “acreditar”, “esperar”, “previsão”, “intenção”, “tendência”, “plano”,
“projeto” podem se relacionar a essas previsões. Essas previsões podem
envolver riscos ou incertezas não mensuráveis no momento em que foram
proferidas. As expectativas geradas sobre previsões futuras podem ter
diferentes resultados para diferentes pessoas. As previsões são apenas para
fins acadêmicos e didáticos, não representando a opinião legal sobre
determinada matéria ou assunto, que deve ser sempre consultado e
formalizado por meio de contrato de honorários e para fins específicos. As
previsões e análises refletem a opinião pessoal do professor estando
expressamente excluídas, todas as instituições acadêmicas ou profissionais
das quais o professor participe.
3. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Regulamentação
legal, aspectos
técnicos e
econômicos
Geopolítica
Ciência Política
Ferramentas de
desenvolvimento da
atividade econômica
Tendências da
atividade econômica
em face da política
econômica adotada
Motivação e implicações
na tomada de decisão
de determinada política
econômica
Níveis de análise das atividades econômicas
4. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Regulamentação
legal, aspectos
técnicos e
econômicos
Geopolítica
Ciência Política Dentro dos objetivos de
nossa abordagem
observaremos a
regulação e
regulamentação legal
dentro de determinada
política econômica já
estabelecida sem nos
atermos a este ou
aquele pensamento
dentro da ciência
política
Níveis de análise das atividades econômicas
5. Claudio A. Pinho
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Perspectiva Financeira da Indústria do Petróleo
Estamos falando de uma
atividade
preponderantemente
financeira (capital intensivo)
impulsionada por alta
tecnologia e de alto risco
pelas incertezas na obtenção
de uma commodity especial
(petróleo)
7. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Marco Regulatório (operação, aspectos ambientais)
Contratualização
Tributação
Conhecimento geológico
Infraestrutura de operação e de escoamento
Mitigação de risco e "compliance"
Financiamento
Análise de uma oportunidade
8. Claudio A. Pinho
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Contratualização no Mundo do Petróleo
A expressão chave que sintetiza todo o trabalho do
planejamento à execução na indústria do petróleo
(bem como em atividades financeiras e de capital intensivo) é
Mitigação de Risco
9. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Contratualização no Mundo do Petróleo
Em verdade algo é feito ou não é
feito não em virtude de ser mais
ou menos eficiente.
A melhor solução será sempre a
que tem o menor risco!!
Isso é
Mitigação de Risco!
11. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Modelos Regulatórios
Concessão Partilha da Produção
Regime de exploração e produção de
petróleo, de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos no qual o
contratado exerce, por sua conta e
risco, as atividades de exploração,
avaliação, desenvolvimento e produção
e, em caso de descoberta comercial,
adquire o direito à apropriação do
custo em óleo, do volume da produção
correspondente aos royalties devidos,
bem como de parcela do excedente
em óleo, na proporção, condições e
prazos estabelecidos em contrato
(art. 2º, I da Lei nº 12.351/10)
Regime de exploração e produção de
petróleo, de gás natural e de outros
hidrocarbonetos fluidos no qual o
cessionário exerce a atividade, por sua
conta e risco, pagando as participações
governamentais e impostos sobre o
petróleo efetivamente explorado (petróleo
desenterrado ou na boca do poço).
Nesse regime jurídico o governo (cedente)
não fica com a propriedade do petróleo
recebendo apenas o que cobra em face da
descoberta.
A
propriedade do
petróleo é a grande
diferença
12. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Receita Bruta
Excedente EconômicoCustos
Custos
Exploratórios
Custos Totais sob a Ótica do Governo
Renda Petrolífera
Custos de
Desenvolvimento
Custos
Operacionais
Custos de
Abandono
Parcela da
Empresa
Parcela do
Governo
Custos Totais sob a Ótica da Empresa
Royalties, Impostos e
Participações
Governamentais
13. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Produção
Excedente em
Óleo
Custo em Óleo Royalty
Parcela do
Contratante (PC)
Total do Contratante
Participação
Governamental
PC depois
dos impostos
Tributação
sobre PC
Total do Governo
Esquema do Contrato de Partilha da Produção
14. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
NOC IOC
custos
60% 40%
National Oil Company International Oil Company
Empresa nacional Operador
Contrato de Partilha da Produção (simplificado)
15. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Quanto ao Marco Regulatório Brasileiro
1a. Parte (1953/1997)
Da criação da Petrobras até a Lei do Petróleo
(Lei nº 9.478/97)
2a. Parte (1997/2010)
O período do contrato de concessão
3a. Parte (a partir de 2010)
Novos regimes
Exclusivamente para os fins didáticos deste módulo
dividiremos a regulação em três partes
16. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
A Constituição de 1988 e a abertura do mercado
A maioria dos problemas gerados com a abertura do
mercado após a promulgação da Emenda Constitucional
nº 9/95 foi que o modelo da atividade de petróleo e gás
havia sido idealizado no regime de monopólio e com a
criação de mercado e a multiplicação dos agentes
econômicos gerou grandes distorções
As correções das distorções foram imaginadas
pontualmente sem uma revisão sistêmica da base
constitucional do setor do petróleo e gás sem resolver
problemas que perduram até hoje
17. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Fatos ocorridos em 2010
É retirado o pedido de urgência dos projetos na
condição de que fossa a provada a capitalização da
Petrobras antes da eleição Presidencial, deixando a
discussão dos royalties para depois da eleição.
Com a inversão dos projetos é dada outra
interpretação à capitalização da Petrobras que dá
possibilidade à criação de um
terceiro marco regulatório:
Lei nº 9.478/97 - Lei do Petróleo (ou Lei do Pós-Sal)
Lei nº 12.351/10 - Lei do Pré-Sal
Lei nº 12.304/10 - “Lei da Cessão Onerosa”
18. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
O conjunto regulatório do Pré-Sal
Marco Regulatório do Pré-Sal
O Governo encaminha em regime de urgência quatro
projetos que posteriormente foram consolidades em três:
Criação da PPSA
Capitalização da Petrobras e
cessão onerosa do Pré-Sal
19. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
NOC IOC
custos
60% 40%
Contrato de Partilha da Produção
National Oil Company International Oil Company
Empresa nacional Operador
Lei nº 12.351/10
22. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Pontos para a criação de uma política de O&G
- Necessidade urgente de elementos de planejamento
Na página
eletrônica do
Ministério das
Minas e Energia o
Plano Nacional de
Energia para 2030
é baseado em
dados de 2005
23. Claudio A. Pinho
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Pontos para a criação de uma política de O&G
- Necessidade urgente de elementos de planejamento
Na página eletrônica
da Empresa de
Pesquisa Energética
os dados do Plano
Nacional de Energia
datam de 2008
24. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Pontos para a criação de uma política de O&G
- Necessidade urgente de elementos de planejamento
- Não há um modelo bom e um modelo ruim “per se”,
tampouco a experiência com um inviabiliza o outro,
todavia há a necessidade de se fomentar a concorrência
e participação de outros agentes econômicos
25. Claudio A. Pinho
patrocínioorganização
Pontos para a criação de uma política de O&G
- Necessidade urgente de elementos de planejamento
- Não há um modelo bom e um modelo ruim “per se”,
tampouco a experiência com um inviabiliza o outro,
todavia há a necessidade de se fomentar a concorrência
e participação de outros agentes econômicos
É necessário identificar se é
conveniente que a Petrobras
participe do leilão além dos
30% obrigatórios: ou participa
e não dá lance, ou a
participação é facultativa
27. Claudio A. Pinho
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Pontos para a criação de uma política de O&G
- Necessidade urgente de elementos de planejamento
- Não há um modelo bom e um modelo ruim “per se”,
tampouco a experiência com um inviabiliza o outro,
todavia há a necessidade de se fomentar a concorrência
e participação de outros agentes econômicos
- Melhor definir o papel dos stakeholders
(ANP participando do Conselho de Adm. da PPSA[?])
28. Claudio A. Pinho
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Pontos para a criação de uma política de O&G
- Necessidade urgente de elementos de planejamento
- Não há um modelo bom e um modelo ruim “per se”,
tampouco a experiência com um inviabiliza o outro,
todavia há a necessidade de se fomentar a concorrência
e participação de outros agentes econômicos
- Melhor definir o papel dos stakeholders
(ANP participando do Conselho de Adm. da PPSA[?])
- Conteúdo local como sanção premial