O documento discute o cenário econômico internacional e brasileiro. Apresenta que países emergentes, como China e América Latina, estão em franca expansão, enquanto países desenvolvidos enfrentam estagnação. No Brasil, o PIB cresceu 2,7% em 2011, impulsionado por investimentos em infraestrutura e eventos como a Copa. Há expectativa de crescimento consistente nos próximos anos, com riscos como alta carga tributária e juros elevados.
2. Cenário internacional: mudou o eixo
dinâmico da economia
• Duas direções: Países Desenvolvidos em semi-
estagnação (sinais recuperação EUA)
x
Países emergentes em ascensão.
Medidas duras nos endividados que salvaram os
bancos: Grécia, Espanha, Itália, etc. Mas também nos
EUA, Inglaterra, França, etc. Capital financeiro
faturou antes e agora quem paga a conta é a
população.
3. Cenário internacional: mudou o eixo
dinâmico da economia
• Unanimidade de que emergentes com taxas
mais elevadas de crescimento
• China reduziu crescimento a 8,5% aa; mira o
mercado interno: há 7 anos salários crescem, menos
I mais C, marcha a oeste.
• Ásia virou usina de processamento. olho EUA
• África com altas taxas. Casos entre 10% e 20%.
• América Latina em franca expansão.
• Comércio entre emergentes. moedas próprias
4. Cenário Brasil 2011
• PIB cresceu 2,7%, em termos reais. (aproxim
9,4% nominal).
• PIB indústria + 1,6% reais (aproxim 8,2%
nominal); e Ind Transf 0,1% (aproxim 6,6%
nominal).
• Afetado por alta do juro, corte gastos e
câmbio desfavorável.
• Base de comparação (2009) elevada (7,5%)
5. Cenário Brasil perspectivas
• Tendência de crescimento consistente até
2016/22.
Investimentos externos (vide dados)
Investimentos Pré-sal (R$ 230 bilhões), Copa,
PAC (estradas, Usinas Hidro, Eólicas, linhas transmissão)
Minha Casa,
• Desenvolvidos de olho demanda Brasil: trio
mortal nacional ajuda exterior.
6. Cenário Brasil
• Risco desindustrialização TM: juros altos,
dólar baixo, corte gastos, impostos altos.
• Juro é custo de oportunidade: Custo Brasil
• Real supervalorizado ajuda o exterior
• Energia, estradas caras: privatização. Investir
não é desperdício Gastos juros x
investimentos
• Duas visões: arrocho ou desenvolvimento
7. Cenário Brasil: mudança
• Governo muda política macroeconômica:
• a) reduz juros Selic e enfrenta spread bancos,
• b) força a queda do Real c IOF sobre câmbio
• Reduz impostos (ainda setores, pode ampliar).
• Precisa amplo apoio social para persistir,
enfrenta resistência brutal financeirismo
daqui e potências tradicionais.
8. Cenário Brasil
• Nova política industrial estimula setores:
financiamento, tributos, INSS
• Aqui alerta: o INSS cortado hoje pode faltar
amanhã: riscos p futuro aposentado
12. M áqui nas e equi pament os
Setor metalúrgico
M et al ur gi a bás i ca
2011
P r f odut os de meat l 2010
2009
T r ans f or maç ão
V eíc ul os aut omot or es
0 20 40 60 80 100 120 140 160
13. Setor metalúrgico
• Empresas Caxias bom desempenho balanços:
• Randon 2011: Rec L 11,8% Lucro L 7,9% Em 2
anos: RL 50,6% e LL 84,6%
• Marcopolo 2011: RL 13,6% e LL 16,3%%
Em 2 anos: RL 44,1% e LL 118,2%
• Ambos prevêem crescimento mais forte
segundo semestre ou antes. Sazonal 1º s.
14. Setor metalúrgico
• Relatório Mundial SA reconhece o que STIME afirma
há anos: “redução dos juros deve turbinar demanda
doméstica e junto com medidas de crédito e estímulos fiscais
acelerarão o crescimento ao longo do ano, estimulando o
consumo das famílias... “O ambiente de mercado de trabalho
mostra-se bastante favorável, com aumento da ocupação e
da renda real, ajudada pela elevação do salário mínimo. “O
cenário de consumo mais otimista tem impacto direto nas
vendas da Mundial. A perspectiva de aumento das receitas
provocada por uma maior demanda dos produtos, aliada ao
programa de aumento de eficiência e redução de custos,
geram um cenário promissor para 2012”.
15. Previsão crescimento país
• PIB 4 a 4,5%. Investimentos. Europa, EUA e
todos de olho na nossa demanda
e nosso crescimento. Atrai capitais produtivos
(IED)
• Soluço primeiro semestre era esperado,
previsão é acelerar no segundo semestre.
16. Previsão setor crescer
• Unanimidade de crescimento segundo
semestre: vide declarações: Randon,
Marcopolo, Mundial,
• Investimentos, aquisições, greenfield em
curso, com horizonte além de 2016.
• Bloco de investimentos da Randon de R$ 2,5
bilhões até 2016 é expectativa mais do que
otimista e mira mais longe.
17. Realidade adversa ao trabalhador
Jornadas século XIX: 60 h extras semanais
Metas estressantes
Ritmo mais intenso: mais trabalho por unidade de
tempo e + qualidade: rende mais ao capital
Essa conjugação: a) extenua, estressa, doenças
profissionais (LER, DORT) e psicológicas (depressão,
ansiedade) e b) agrega mais valor por trabalhador
Salários rebaixados por rotatividade
18. Realidade adversa ao trabalhador
Rotatividade: saldo positivo só até 2 SM (64,71%)
Faixa de Rendimentos em Salário Médio de Admissão Saldo (admitidos -
Salarios Minimos Numero de Admitidos % R$ desligados)
ATE 0,5 246 1,03% 293,78 104
0,51 A 1,0 654 2,74% 372,34 65
1,01 A 1,5 5.040 21,15% 777,25 1378
1,51 A 2,0 9.477 39,78% 973,58 2591
2,01 A 3,0 6.022 25,27% 1.326,21 -1920
3,01 A 4,0 1.241 5,21% 1.919,57 -724
4,01 A 5,0 480 2,01% 2.496,88 -235
5,01 A 7,0 358 1,50% 3.295,22 -185
7,01 A 10,0 163 0,68% 4.655,46 -135
10,01 A 15,0 77 0,32% 6.700,71 -43
15,01 A 20,0 16 0,07% 9.620,50 -32
MAIS DE 20,0 38 0,16% 21.862,32 -16
IGNORADO 14 0,06% 0,00 -6
TOTAL 23.826 100,00% 1.194,75 842
Fonte: Ministerio do Trabalho e Emprego - Caged
Elaboração : DIEESE RS
19. Tem condições: pauta razoável
• 10% é menos que inflação + crescimento
• Piso R$ 1000,00 (hoje menor que RS)
• Redução jornada: produtividade Século XXI é
fantástica.
• Transporte subsidiado
• Estabilidade em caso de acidente trabalho
• Igualdade salário homens e mulheres
20. Tem condições: pauta razoável
• Falta de transparência nas relações.
• Muitas empresas nem publicam balanço
• Nível produtividade e custo mão-de-obra no
produto final: desafio para imprensa investigar.
• Há indícios de que peso pessoal e encargos
não supere 12% do preço final. Se isso se
confirmar, aumento de 10% significa um custo
a mais de 1,2% (comparar isso com: redução INSS, juro
menor, infra melhor,etc.)
21. Salário não é problema
• Como explicar EUA dobrou exportações ao
Brasil de 2008 a 2010, com salários
trabalhadores n vezes maiores?
• Idem Alemanha
• China subindo salário 15% aa desde 2005
• Salários centro do país bem maiores.
• Pôr a culpa no salário é defesa do
financeirismo de 20 vinte anos: pauta datada,
de costas ao povo e ao país.
22. Salário não é problema
• Desoneração da folha é redução de custo
• Empresas Caxias beneficiadas.
• Criou folga extra, além dos mecanismos de
sempre (rotatividade, aumento produtividade,
horas-extras, etc.).
• Risco para a previdência no futuro
23. Duas visões
• A saída: Nação unida pela produção x especulação.
Corta juro, sobe o dólar, aí mais investimento, menos
imposto, melhor salário (mais mercado interno) e
maior escala de produção, menor custo unitário.
• A saída individualista e excludente: mantém setor
financeiro sugando e arrocha trabalhador: no longo
prazo destrói indústria e mercado interno. PIB vôo da
galinha. Desaparece Nação e viramos colônia
moderna.