SlideShare a Scribd company logo
1 of 20
A contribuição da Antropologia
para os estudos da sociedade
       Roberto Mosca Junior
Sociologia
• Estudo da sociedade europeia.
• Descoberta de leis gerais que
  regulamentam                   o
  comportamento social e as
  transformações da sociedade.
• Análises qualitativas e estudos
  estatísticos.
• Possibilidade de um modelo
  teórico único que explicasse os
  diversos       aspectos       da
  sociedade capitalista (urbano x
  rural/ agrário x industrial).
• Não perceberam a diversidade
  que marcaria o séc. XX.
Antropologia
• Estudo       dos     povos
  colonizados              na
  África, Ásia e América.
• Método empiricista e
  qualitativo, voltado para
  descoberta              das
  particularidades.
• Identificar    de    forma
  precisa o não europeu.
• Falsa imagem da cultura
  europeia: homogênea e
  integrada.
Antropologia
• Ciência da alteridade, isto
  é, que busca investigar o
  outro, aquele que é
  diferente de mim.
• Baseada na descrição dos
  exóticos costumes dos
  povos.
• A aparência fisíca, culturas
  milenares, línguas e um rico
  legado       cultural     da
  antiguidade, geravam uma
  amplitude de temas que
  precisava ser delimitada em
  subáreas.
Subáreas da antropologia
• Arqueologia: estuda a evolução
  da espécie humana, da chamada
  pré-história e do passado das
  civilizações já desaparecidas da
  antiguidade. (Egípcios e Hebreus)
• Etnologia: estuda a diversidade
  da espécie humana, ou seja, a
  identificação das diversas etnias
  existentes     e   sua     herança
  genética.
• Antropologia cultural: estuda as
  sociedades não europeias e
  povos sem escrita, para que
  fossem desvelados seus modelos
  de organização social e dinâmica.
O evolucionismo
• Séc. XIX: Europa se organiza
  num modelo econômico e
  político único, que julgava
  universal:
  capitalista, industrial e
  nacionalista.
• Base teórica para os
  interesses econômicos e a
  expansão do capitalismo.
• Desenvolvimento uniforme
  numa escala evolutiva, indo
  da mais atrasada para as
  mais complexas.
Edward Tylor (1832-1917)
• Etnólogo e evolucionista inglês, defendeu a
  existência de uma natureza humana universal
• Demonstrou que a cultura é um conjunto de
  traços     comportamentais       e   psicológicos
  adquiridos e não herdados biologicamente.
• Cultura:     um    conjunto      “complexo      de
  conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costum
  es ou qualquer outra capacidade ou hábitos
  adquiridos pelo homem como membro de uma
  sociedade” (Cultura Primitiva, 1871)
Franz Boas (1858-1942)
• Antropólogo       norte-americano,       criticou    o
  evolucionismo.
• Não estava interessado nas leis, mas nos processos e
  na história do desenvolvimento de costumes e crenças.
• Recusou-se a comparar culturas diferentes como parte
  de um mesmo processo histórico
• Pretendia estudar determinado fenômeno em relação
  às complexas relações de cada cultura em particular
• “Particularismo histórico”: cada cultura segue os seus
  próprios caminhos em função dos diferentes eventos
  históricos que enfrentou.
A escola funcionalista
• No séc. XX surgiu o
  funcionalismo       tentando
  responder as críticas que se
  faziam ao evolucionismo.
• eurocentrismo: tendência
  de julgar as sociedades não-
  europeias a partir dos
  valores europeus.
• Etnocentrismo: o princípio
  de considerar o seu grupo
  étnico,       nação       ou
  nacionalidade como padrão
  e modelo.
Escola funcionalista
• Sociedades não devem ser comparadas, mas estudadas em
  si mesmas de forma particular e isolada.
• Cada sociedade constitui uma totalidade integrada e tem
  por função satisfazer as necessidades essenciais dos seus
  integrantes.
• Um traço cultural só pode ser entendido no contexto da
  cultural à qual pertence e não em relação a outra qualquer.
• A função que o traço ou costume desempenha é que
  justifica sua existência e sua permanência.
• Sua alteração vai depender não de um processo evolutivo,
  mas da perda de sua função, razão de sua existência.
Bronislaw Malinowski (1884-1942)
• Definiu o conceito de função
  como resposta de uma cultura
  às     necessidades     básicas:
  alimentação,      proteção     e
  reprodução.
• A      função      social     de
  determinados costumes e
  instituições           deveriam
  responder a necessidades
  sociais do grupo.
• “A função das relações
  conjugais e da paternidade é
  obviamente o processo de
  reprodução        culturalmente
  definido”.
Bronislaw Malinowski (1884-1942)
• Estudou os nativos das ilhas Trobriand (Nova
  Guiné).
• Foi o primeiro a organizar e sintetizar uma visão
  integrada e totalizante do modo de vida não-
  europeu.
• Analisar as culturas em seu estado atual e na sua
  especificidade, sem preocupações com as
  origens.
• Observar cada detalhe da vida social - mesmo os
  sem importância e incoerentes, tentando
  descobrir seu significados e inter-relações.
Observação participante
• Método de pesquisa caracterizado pelo longo
  processo de investigação e convivência do
  antropólogo com o grupo estudado.
• Substitui as informações superficiais e
  questionários     inadequados     pelo     estudo
  sistemático das sociedades.
• O investigador “mergulha” na vida nativa,
  penetra na cultura, desvenda significados, guiado
  por suas informações e não por teorias externas à
  realidade estudada.
Observação participante

•   Observar
•   Escutar
•   Descrever
•   Interpretar
Conceitos funcionalistas
• Aculturação: processo pelo qual sociedades
  diferentes, entrando em contato, tendem a
  intercambiar traços culturais e costumes.
• Sistemas: relações constantes e repetitivas que o
  investigador é capaz de observar. Essas relações
  não se apresentam em forma de sistema, mas é a
  interpretação do cientista que o constrói.
• Estrutura: relações básicas a partir das quais uma
  sociedade se organiza. A partir da estrutura as
  demais relações sociais se organizam e se tornam
  inteligíveis.
Polêmicas do funcionalismo
• relativismo cultural - postura de tolerância e
  respeito em relação aos costumes e traços
  culturais diferentes do nosso.
• Método etnográfico
• Crítica pela ênfase nas forças de integração,
  não dando destaque aos conflitos sociais
ESTRUTURALISMO
• Séc. XX: estudo de aspectos subjetivos e
  ligados à linguagem e ao imaginário dos
  indivíduos
• Análise das manifestações simbólicas
• Estrutura social: o que não pode ser
  observado,       mas     apreendido  pela
  interpretação científica
Lévi-Strauss (1908-2009)
• A     estrutura    é    a
  elaboração teórica capaz
  de dar sentido aos dados
  observados em uma
  realidade
• Organizando de forma
  sistemática a sociedade e
  tendo por objetivo a sua
  preservação, a estrutura
  assemelha-se a uma
  “máquina” que “funciona
  indefinidamente”
ESTRUTURALISMO
• Desloca a ênfase da observação para a construção teórica e
  abstrata de um conceito
• Supervalorização do movimento sincrônico da sociedade e
  das forças que o mantêm
• Estudo de processos não-histórico, diferenciando a
  estrutura (elementos permanentes) da conjuntura
  (elementos variáveis)
• A história perde sua importância como elemento de
  compreensão e o indivíduo deixa de ser o protagonista da
  vida social
• Os problemas vividos pelos homens decorrem de relações
  estruturais que estão acima e aquém da decisão individual
CRÍTICAS AO ESTRUTURALISMO
• À semelhança dos evolucionistas, expressam
  uma visão naturalista da sociedade na medida
  em que a realidade social passava a ser
  dependente        de      estruturas    pré-
  existentes, sobre as quais os seres humanos
  não tinham consciência nem responsabilidade
• Ênfase aos aspectos sincrônicos em
  detrimento dos aspectos diacrônicos e de
  mudança social.

More Related Content

What's hot

Sociologia introducao as teorias sociologicas
Sociologia   introducao as teorias sociologicasSociologia   introducao as teorias sociologicas
Sociologia introducao as teorias sociologicasGustavo Soares
 
Mudanças sociais
Mudanças sociaisMudanças sociais
Mudanças sociaisColegio GGE
 
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoFlávia De Mattos Motta
 
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoSlides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoTurma Olímpica
 
A sociedade e a relação entre o indivíduo
A  sociedade e a relação entre o indivíduoA  sociedade e a relação entre o indivíduo
A sociedade e a relação entre o indivíduoCaio Vinícius
 
Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho? Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho? Leticia Santos
 
Genero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaGenero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaSaulo Lucena
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à SociologiaAlison Nunes
 
Cap 2 antropologia
Cap 2 antropologiaCap 2 antropologia
Cap 2 antropologiaJoao Balbi
 
Movimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na AtualidadeMovimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na AtualidadeBrenda Grazielle
 
Aula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de Mudanças
Aula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de MudançasAula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de Mudanças
Aula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de MudançasClaudio Henrique Ramos Sales
 

What's hot (20)

Aula 1 o que é antropologia
Aula 1   o que é antropologiaAula 1   o que é antropologia
Aula 1 o que é antropologia
 
Aula 3 - Durkheim
Aula 3 - DurkheimAula 3 - Durkheim
Aula 3 - Durkheim
 
Sociologia introducao as teorias sociologicas
Sociologia   introducao as teorias sociologicasSociologia   introducao as teorias sociologicas
Sociologia introducao as teorias sociologicas
 
Mudanças sociais
Mudanças sociaisMudanças sociais
Mudanças sociais
 
O que é antropologia
O que é antropologiaO que é antropologia
O que é antropologia
 
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
 
Estratificação e Desigualdade Social
Estratificação e Desigualdade SocialEstratificação e Desigualdade Social
Estratificação e Desigualdade Social
 
Elementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturaçãoElementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturação
 
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do TrabalhoSlides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Divisão Social do Trabalho
 
A sociedade e a relação entre o indivíduo
A  sociedade e a relação entre o indivíduoA  sociedade e a relação entre o indivíduo
A sociedade e a relação entre o indivíduo
 
Sociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula IntrodutóriaSociologia - Aula Introdutória
Sociologia - Aula Introdutória
 
Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho? Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho?
 
Genero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
Genero e sexualidade - Aula Completa de SociologiaGenero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
Genero e sexualidade - Aula Completa de Sociologia
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à Sociologia
 
história da sociologia
   história da sociologia   história da sociologia
história da sociologia
 
Cap 2 antropologia
Cap 2 antropologiaCap 2 antropologia
Cap 2 antropologia
 
Movimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na AtualidadeMovimentos Sociais na Atualidade
Movimentos Sociais na Atualidade
 
Exclusão social tsp
Exclusão social tspExclusão social tsp
Exclusão social tsp
 
Antropologia e Evolucionismo Social
Antropologia e Evolucionismo SocialAntropologia e Evolucionismo Social
Antropologia e Evolucionismo Social
 
Aula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de Mudanças
Aula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de MudançasAula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de Mudanças
Aula 03 - Instituições Sociais Num Mundo de Mudanças
 

Viewers also liked

Viewers also liked (20)

Funcionalismo na Antropologia
Funcionalismo na AntropologiaFuncionalismo na Antropologia
Funcionalismo na Antropologia
 
Antropologia: conceitos basicos
 Antropologia: conceitos basicos Antropologia: conceitos basicos
Antropologia: conceitos basicos
 
Antropologia introdução
Antropologia introduçãoAntropologia introdução
Antropologia introdução
 
Antropologia funcionalismo
Antropologia funcionalismoAntropologia funcionalismo
Antropologia funcionalismo
 
Antropologia
AntropologiaAntropologia
Antropologia
 
Antropologia.
Antropologia.Antropologia.
Antropologia.
 
Os pais fundadores da etnografia
Os pais fundadores da etnografiaOs pais fundadores da etnografia
Os pais fundadores da etnografia
 
Antropologia segundo Franz Boaz
Antropologia segundo Franz BoazAntropologia segundo Franz Boaz
Antropologia segundo Franz Boaz
 
Estruturalismo
EstruturalismoEstruturalismo
Estruturalismo
 
Estruturalismo
EstruturalismoEstruturalismo
Estruturalismo
 
Cultura: um conceito antropologico - Parte 1
Cultura: um conceito antropologico - Parte 1Cultura: um conceito antropologico - Parte 1
Cultura: um conceito antropologico - Parte 1
 
EVOLUCIONISMO
EVOLUCIONISMOEVOLUCIONISMO
EVOLUCIONISMO
 
Teoria funcionalista
Teoria funcionalistaTeoria funcionalista
Teoria funcionalista
 
07 semiotica-atual 92sl
07 semiotica-atual 92sl07 semiotica-atual 92sl
07 semiotica-atual 92sl
 
Trabalho e sociedade fordismo e toyotismo
Trabalho e sociedade   fordismo e toyotismoTrabalho e sociedade   fordismo e toyotismo
Trabalho e sociedade fordismo e toyotismo
 
Capítulo 1 - Evolucionismo e Diferença
Capítulo 1 - Evolucionismo e DiferençaCapítulo 1 - Evolucionismo e Diferença
Capítulo 1 - Evolucionismo e Diferença
 
Escola Funcionalista
Escola  FuncionalistaEscola  Funcionalista
Escola Funcionalista
 
Cultura um conceito antropológico
Cultura  um conceito antropológicoCultura  um conceito antropológico
Cultura um conceito antropológico
 
Questões de Antropologia (livro)
Questões de Antropologia (livro)Questões de Antropologia (livro)
Questões de Antropologia (livro)
 
1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)
1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)
1 Resumo: cultura, um conceito antropológico (LARAIA)
 

Similar to Antropologia.

tcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptx
tcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptxtcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptx
tcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptxJooVictorBarroso2
 
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdfSlides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdfNatan Baptista
 
Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.
Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.
Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.Miro Santos
 
Fundamentos antropológ icos e sociológicos
Fundamentos antropológ icos e sociológicosFundamentos antropológ icos e sociológicos
Fundamentos antropológ icos e sociológicosEdivânia Monteiro
 
O que é e como surgiu a sociologia?
O que é e como surgiu a sociologia?O que é e como surgiu a sociologia?
O que é e como surgiu a sociologia?Roberto Izoton
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
CULTURA E IDEOLOGIA [Salvo automaticamente].ppt
CULTURA E IDEOLOGIA   [Salvo automaticamente].pptCULTURA E IDEOLOGIA   [Salvo automaticamente].ppt
CULTURA E IDEOLOGIA [Salvo automaticamente].pptAdelmaFerreiradeSouz
 
Atividade 1 – relações sociais e identidade
Atividade 1 – relações sociais e identidadeAtividade 1 – relações sociais e identidade
Atividade 1 – relações sociais e identidadesociologianocivitatis
 
Antropologia contemporânea
Antropologia contemporânea Antropologia contemporânea
Antropologia contemporânea Edenilson Morais
 
História da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdf
História da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdfHistória da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdf
História da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdfFelipeCavalcantiFerr
 
Sociologia: Revisando os Primeiros Conceitos
Sociologia: Revisando os Primeiros ConceitosSociologia: Revisando os Primeiros Conceitos
Sociologia: Revisando os Primeiros ConceitosCarlos Benjoino Bidu
 

Similar to Antropologia. (20)

Antropologia alteridade
Antropologia alteridadeAntropologia alteridade
Antropologia alteridade
 
Cap. 8 antrop
Cap. 8 antropCap. 8 antrop
Cap. 8 antrop
 
ANTROPOLOGIA: CIÊNCIA DA ALTERIDADE.
ANTROPOLOGIA: CIÊNCIA DA ALTERIDADE.ANTROPOLOGIA: CIÊNCIA DA ALTERIDADE.
ANTROPOLOGIA: CIÊNCIA DA ALTERIDADE.
 
TC - Estudos Culturais
TC - Estudos CulturaisTC - Estudos Culturais
TC - Estudos Culturais
 
tcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptx
tcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptxtcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptx
tcestudosculturais-150401100449-conversion-gate01.pptx
 
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdfSlides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
 
Sociologia em Movimento
Sociologia em MovimentoSociologia em Movimento
Sociologia em Movimento
 
Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.
Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.
Cap 1_Sociologia em Movimento - Formas de conhecimento.
 
Fundamentos antropológ icos e sociológicos
Fundamentos antropológ icos e sociológicosFundamentos antropológ icos e sociológicos
Fundamentos antropológ icos e sociológicos
 
O que é e como surgiu a sociologia?
O que é e como surgiu a sociologia?O que é e como surgiu a sociologia?
O que é e como surgiu a sociologia?
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
CULTURA E IDEOLOGIA [Salvo automaticamente].ppt
CULTURA E IDEOLOGIA   [Salvo automaticamente].pptCULTURA E IDEOLOGIA   [Salvo automaticamente].ppt
CULTURA E IDEOLOGIA [Salvo automaticamente].ppt
 
Atividade 1 – relações sociais e identidade
Atividade 1 – relações sociais e identidadeAtividade 1 – relações sociais e identidade
Atividade 1 – relações sociais e identidade
 
Antropologia contemporânea
Antropologia contemporânea Antropologia contemporânea
Antropologia contemporânea
 
Gabarito cap.8
Gabarito cap.8Gabarito cap.8
Gabarito cap.8
 
CCM. CULTURA E IDENTIDADE
CCM. CULTURA E IDENTIDADECCM. CULTURA E IDENTIDADE
CCM. CULTURA E IDENTIDADE
 
Ciências Sociais 1
Ciências Sociais 1Ciências Sociais 1
Ciências Sociais 1
 
História da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdf
História da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdfHistória da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdf
História da Antropologia_ teoria, método e colonialismo.pdf
 
Dce sociologia
Dce sociologiaDce sociologia
Dce sociologia
 
Sociologia: Revisando os Primeiros Conceitos
Sociologia: Revisando os Primeiros ConceitosSociologia: Revisando os Primeiros Conceitos
Sociologia: Revisando os Primeiros Conceitos
 

More from roberto mosca junior

Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalroberto mosca junior
 
Aula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º anoAula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º anoroberto mosca junior
 
Aula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º anoAula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º anoroberto mosca junior
 
Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.roberto mosca junior
 
Aula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminaçãoAula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminaçãoroberto mosca junior
 
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociaisMosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociaisroberto mosca junior
 
Constituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasilConstituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasilroberto mosca junior
 
texto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do EDtexto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do EDroberto mosca junior
 

More from roberto mosca junior (20)

Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedade
 
Cultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria culturalCultura, ideologia e indústria cultural
Cultura, ideologia e indústria cultural
 
Questões de antropologia_01
Questões de antropologia_01Questões de antropologia_01
Questões de antropologia_01
 
Aula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º anoAula de revisão de conteúdo – 8º ano
Aula de revisão de conteúdo – 8º ano
 
Aula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º anoAula de revisão de conteúdo – 7º ano
Aula de revisão de conteúdo – 7º ano
 
RASCISMO CIENTIFICO
RASCISMO CIENTIFICORASCISMO CIENTIFICO
RASCISMO CIENTIFICO
 
Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.Racismo e miscigenação, democracia racial.
Racismo e miscigenação, democracia racial.
 
Aula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminaçãoAula preconceito e discriminação
Aula preconceito e discriminação
 
Revisão 3º tri
Revisão 3º triRevisão 3º tri
Revisão 3º tri
 
Direitos humanos
Direitos humanosDireitos humanos
Direitos humanos
 
Discussão doc. "Atrásdaporta"
Discussão doc. "Atrásdaporta"Discussão doc. "Atrásdaporta"
Discussão doc. "Atrásdaporta"
 
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociaisMosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
Mosca viu correção de atividade - texto de apoio movimentos sociais
 
Etnocentrismo e relativismo
Etnocentrismo e relativismoEtnocentrismo e relativismo
Etnocentrismo e relativismo
 
Constituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasilConstituição da república federativa do brasil
Constituição da república federativa do brasil
 
texto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do EDtexto de apoio movimentos sociais e correção do ED
texto de apoio movimentos sociais e correção do ED
 
Movimentos sociais
Movimentos sociaisMovimentos sociais
Movimentos sociais
 
Aula 25 09_14
Aula 25 09_14Aula 25 09_14
Aula 25 09_14
 
Cultura material imaterial
Cultura material imaterialCultura material imaterial
Cultura material imaterial
 
Aula juventude
Aula juventudeAula juventude
Aula juventude
 
Exercícios juv
Exercícios juvExercícios juv
Exercícios juv
 

Recently uploaded

APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.HandersonFabio
 
livro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensoriallivro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensorialNeuroppIsnayaLciaMar
 
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-criançasLivro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-criançasMonizeEvellin2
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfssuserbb4ac2
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfMaiteFerreira4
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfManuais Formação
 
O que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaO que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaHenrique Santos
 
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditivaO que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditivaCludiaRodrigues693635
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroBrenda Fritz
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfPastor Robson Colaço
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxIlda Bicacro
 
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdfAtividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdfmaria794949
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdfo-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdfCarolineNunes80
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxIlda Bicacro
 
Produção de poemas - Reciclar é preciso
Produção  de  poemas  -  Reciclar é precisoProdução  de  poemas  -  Reciclar é preciso
Produção de poemas - Reciclar é precisoMary Alvarenga
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...Manuais Formação
 
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdfPlanejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdfdanielagracia9
 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Rosana Andrea Miranda
 

Recently uploaded (20)

APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
 
livro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensoriallivro para educação infantil conceitos sensorial
livro para educação infantil conceitos sensorial
 
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-criançasLivro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
Livro infantil: A onda da raiva. pdf-crianças
 
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdfAS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
AS COLUNAS B E J E SUAS POSICOES CONFORME O RITO.pdf
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
 
O que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de InfânciaO que é, de facto, a Educação de Infância
O que é, de facto, a Educação de Infância
 
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditivaO que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
O que é uma Revolução Solar. tecnica preditiva
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
 
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdfManual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
Manual dos Principio básicos do Relacionamento e sexologia humana .pdf
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
 
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdfAtividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
Atividade do poema sobre mãe de mário quintana.pdf
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
 
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdfo-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
o-homem-que-calculava-malba-tahan-1_123516.pdf
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
 
Produção de poemas - Reciclar é preciso
Produção  de  poemas  -  Reciclar é precisoProdução  de  poemas  -  Reciclar é preciso
Produção de poemas - Reciclar é preciso
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
 
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdfPlanejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
 
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
Semana Interna de Prevenção de Acidentes SIPAT/2024
 

Antropologia.

  • 1. A contribuição da Antropologia para os estudos da sociedade Roberto Mosca Junior
  • 2. Sociologia • Estudo da sociedade europeia. • Descoberta de leis gerais que regulamentam o comportamento social e as transformações da sociedade. • Análises qualitativas e estudos estatísticos. • Possibilidade de um modelo teórico único que explicasse os diversos aspectos da sociedade capitalista (urbano x rural/ agrário x industrial). • Não perceberam a diversidade que marcaria o séc. XX.
  • 3. Antropologia • Estudo dos povos colonizados na África, Ásia e América. • Método empiricista e qualitativo, voltado para descoberta das particularidades. • Identificar de forma precisa o não europeu. • Falsa imagem da cultura europeia: homogênea e integrada.
  • 4. Antropologia • Ciência da alteridade, isto é, que busca investigar o outro, aquele que é diferente de mim. • Baseada na descrição dos exóticos costumes dos povos. • A aparência fisíca, culturas milenares, línguas e um rico legado cultural da antiguidade, geravam uma amplitude de temas que precisava ser delimitada em subáreas.
  • 5. Subáreas da antropologia • Arqueologia: estuda a evolução da espécie humana, da chamada pré-história e do passado das civilizações já desaparecidas da antiguidade. (Egípcios e Hebreus) • Etnologia: estuda a diversidade da espécie humana, ou seja, a identificação das diversas etnias existentes e sua herança genética. • Antropologia cultural: estuda as sociedades não europeias e povos sem escrita, para que fossem desvelados seus modelos de organização social e dinâmica.
  • 6. O evolucionismo • Séc. XIX: Europa se organiza num modelo econômico e político único, que julgava universal: capitalista, industrial e nacionalista. • Base teórica para os interesses econômicos e a expansão do capitalismo. • Desenvolvimento uniforme numa escala evolutiva, indo da mais atrasada para as mais complexas.
  • 7. Edward Tylor (1832-1917) • Etnólogo e evolucionista inglês, defendeu a existência de uma natureza humana universal • Demonstrou que a cultura é um conjunto de traços comportamentais e psicológicos adquiridos e não herdados biologicamente. • Cultura: um conjunto “complexo de conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costum es ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade” (Cultura Primitiva, 1871)
  • 8. Franz Boas (1858-1942) • Antropólogo norte-americano, criticou o evolucionismo. • Não estava interessado nas leis, mas nos processos e na história do desenvolvimento de costumes e crenças. • Recusou-se a comparar culturas diferentes como parte de um mesmo processo histórico • Pretendia estudar determinado fenômeno em relação às complexas relações de cada cultura em particular • “Particularismo histórico”: cada cultura segue os seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos históricos que enfrentou.
  • 9. A escola funcionalista • No séc. XX surgiu o funcionalismo tentando responder as críticas que se faziam ao evolucionismo. • eurocentrismo: tendência de julgar as sociedades não- europeias a partir dos valores europeus. • Etnocentrismo: o princípio de considerar o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade como padrão e modelo.
  • 10. Escola funcionalista • Sociedades não devem ser comparadas, mas estudadas em si mesmas de forma particular e isolada. • Cada sociedade constitui uma totalidade integrada e tem por função satisfazer as necessidades essenciais dos seus integrantes. • Um traço cultural só pode ser entendido no contexto da cultural à qual pertence e não em relação a outra qualquer. • A função que o traço ou costume desempenha é que justifica sua existência e sua permanência. • Sua alteração vai depender não de um processo evolutivo, mas da perda de sua função, razão de sua existência.
  • 11. Bronislaw Malinowski (1884-1942) • Definiu o conceito de função como resposta de uma cultura às necessidades básicas: alimentação, proteção e reprodução. • A função social de determinados costumes e instituições deveriam responder a necessidades sociais do grupo. • “A função das relações conjugais e da paternidade é obviamente o processo de reprodução culturalmente definido”.
  • 12. Bronislaw Malinowski (1884-1942) • Estudou os nativos das ilhas Trobriand (Nova Guiné). • Foi o primeiro a organizar e sintetizar uma visão integrada e totalizante do modo de vida não- europeu. • Analisar as culturas em seu estado atual e na sua especificidade, sem preocupações com as origens. • Observar cada detalhe da vida social - mesmo os sem importância e incoerentes, tentando descobrir seu significados e inter-relações.
  • 13. Observação participante • Método de pesquisa caracterizado pelo longo processo de investigação e convivência do antropólogo com o grupo estudado. • Substitui as informações superficiais e questionários inadequados pelo estudo sistemático das sociedades. • O investigador “mergulha” na vida nativa, penetra na cultura, desvenda significados, guiado por suas informações e não por teorias externas à realidade estudada.
  • 14. Observação participante • Observar • Escutar • Descrever • Interpretar
  • 15. Conceitos funcionalistas • Aculturação: processo pelo qual sociedades diferentes, entrando em contato, tendem a intercambiar traços culturais e costumes. • Sistemas: relações constantes e repetitivas que o investigador é capaz de observar. Essas relações não se apresentam em forma de sistema, mas é a interpretação do cientista que o constrói. • Estrutura: relações básicas a partir das quais uma sociedade se organiza. A partir da estrutura as demais relações sociais se organizam e se tornam inteligíveis.
  • 16. Polêmicas do funcionalismo • relativismo cultural - postura de tolerância e respeito em relação aos costumes e traços culturais diferentes do nosso. • Método etnográfico • Crítica pela ênfase nas forças de integração, não dando destaque aos conflitos sociais
  • 17. ESTRUTURALISMO • Séc. XX: estudo de aspectos subjetivos e ligados à linguagem e ao imaginário dos indivíduos • Análise das manifestações simbólicas • Estrutura social: o que não pode ser observado, mas apreendido pela interpretação científica
  • 18. Lévi-Strauss (1908-2009) • A estrutura é a elaboração teórica capaz de dar sentido aos dados observados em uma realidade • Organizando de forma sistemática a sociedade e tendo por objetivo a sua preservação, a estrutura assemelha-se a uma “máquina” que “funciona indefinidamente”
  • 19. ESTRUTURALISMO • Desloca a ênfase da observação para a construção teórica e abstrata de um conceito • Supervalorização do movimento sincrônico da sociedade e das forças que o mantêm • Estudo de processos não-histórico, diferenciando a estrutura (elementos permanentes) da conjuntura (elementos variáveis) • A história perde sua importância como elemento de compreensão e o indivíduo deixa de ser o protagonista da vida social • Os problemas vividos pelos homens decorrem de relações estruturais que estão acima e aquém da decisão individual
  • 20. CRÍTICAS AO ESTRUTURALISMO • À semelhança dos evolucionistas, expressam uma visão naturalista da sociedade na medida em que a realidade social passava a ser dependente de estruturas pré- existentes, sobre as quais os seres humanos não tinham consciência nem responsabilidade • Ênfase aos aspectos sincrônicos em detrimento dos aspectos diacrônicos e de mudança social.