Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Aula01 desenho linguagem
1. Desenho,
a
Linguagem
da
Arquitetura
Prof.
Carla
Freitas
Pacheco
estudio@caliandradesenhos.com.br
www.caliandradesenhos.blogspot.com.br
2. Pinturas rupestres em Vão Grande - Palmas / TO
Grafismos
pré-‐históricos
-‐ linguagem
que
nasce
antes
da
linguagem
oral
|
expressão
de
uma
técnica
ainda
rudimentar
dos
primeiros
planos
da
natureza
humana.
-‐ herança
|
patrimônio
deixado
por
nossos
antepassados
|
marcas
do
fazer
humano
mais
primiGvo.
Desenho
desígnio
|
intenção
de
fazer
3. O
homem
uGliza
o
desenho
para
representar
e
transmiGr
conhecimento
desde
a
pré-‐história.
Desenho
desígnio
|
intenção
de
fazer
Desenho
uma
forma
de
expressar
idéias
6. Século
XV
Descoberta
da
perspecGva
muda
radicalmente
a
forma
de
desenhar
do
mundo
ocidental.
A
perspecGva
exata
revelou
a
matemáGca
do
espaço
visual,
e
fez
com
que
o
anGgo
espaço
geométrico
e
abstrato
fosse
abandonado.
A
nova
ferramenta
permiGu
explorar
relações
de
proporção
e
de
formas
de
composição
ainda
não
experimentadas.
Além
de
possibilitar
o
controle
total
sobre
o
espaço
a
ser
trabalhado,
pois
unia
visual
e
proporcionalmente
todas
as
partes
de
um
mesmo
desenho
.
Demonstração de Dürer do princípio da representação da perspectiva.
Ilustração do tratado de De Vries, de 1560.
7. “No
Renascimento
o
desenho
ganha
cidadania.
E
se
de
um
lado
é
risco,
traçado,
mediação
para
expressão
de
um
plano
a
realizar,
linguagem
de
uma
técnica
construGva,
de
outro
lado
é
desígnio,
intenção,
propósito,
projeto
humano
no
senGdo
de
proposta
do
espírito.
Um
espírito
que
cria
objetos
novos
e
os
introduz
na
vida
real”.(Vilanova
ArGgas)
8. E
assim
como
no
século
XV
a
descoberta
da
perspecGva
mudou
os
rumos
da
história
das
idéias,
dos
desígnios
humanos
impulsionando
o
período
que
conhecemos
como
Renascimento
é
possível
que
neste
século
a
computação
gráfica
esteja
impulsionando
uma
nova
revolução
nas
formas
de
pensar,
gerar
e
transmiGr
conhecimento
através
das
imagens,
do
desenho.
10. walking
ci@es
Concebidas
como
estruturas
que
se
arrastam
por
um
mundo
destroçado
depois
da
guerra
nuclear.
11. Centro
George
Pompidou
Realização
da
retórica
tecnológica
e
da
infraestrutura
do
Archigram.
12. A
Nova
Onda
Japonesa
A
Exposição
de
Osaka
de
1970
marca
o
declínio
ideológico
do
movimento
metabolista.
A
liderança
críGca
da
arquitetura
japonesa
passa
a
ser
exercida
por
um
grupo
denominado
Nova
Onda
Japonesa.
Obras
de
Arata
Isozaki
13. Lucio
Costa
propõe
um
programa
para
o
ensino
do
desenho
que
visa
desenvolver
igualmente
no
indivíduo
os
dois
lados
desta
consciência
humana,
o
lado
racional
e
o
sensível.
Desenho
é
linguagem
passível
de
ser
ensinado
e
apreendido
≠
dom
divino
forma
legíGma
de
expressão
da
consciência
humana
Desenvolver:
-‐ Hábito
da
observação;
-‐ Espírito
de
análise;
-‐ Gosto
pela
precisão;
-‐ Reavivar
a
pureza
da
imaginação;
-‐ Intenção
de
criar
14. Desenho
técnico:
para
a
inteligência
quando
concebe
e
deseja
construir,
o
desenho
como
meio
de
fazer;
Desenho
de
observação:
para
a
curiosidade
quando
observa
e
deseja
registrar;
Desenho
de
criação:
para
o
senGmento
quando
se
toca;
para
a
imaginação
quando
se
solta;
para
a
inteligência
quando
bola
a
coisa
ou
está
diante
dela
e
deseja
penetrar-‐lhe
o
âmago
e
significar,
o
desenho
como
meio
de
expressão
plásGca.
15. Hoje
a
computação
gráfica
como
a
ferramenta
de
desenho
do
século
XXI
trouxe
novas
formas
de
projetar,
de
construir
imagens,
de
simular
o
porvir
para
além
da
perspecGva
exata
do
século
XV.
A
computação
gráfica
trouxe
para
a
disciplina
desenho
o
componente
tempo:
objetos
que
se
deslocam
no
espaço,
no
espaço
virtual
simulado.
16. Desenho
ArGs@co
x
Desenho
Técnico
Desenho
ArisGco
ou
Desenho
de
Criação
É
o
desenho
como
meio
de
expressão
plásGca;
apresenta
conceitos,
idéias
e
sensações
sem
necessidade
de
representar
a
realidade.
Desenho
de
Observação
É
o
desenho
apropriado
para
as
ciências:
botânica,
biologia,
medicina,
etc.
Desenho
Técnico
É
o
desenho
como
meio
de
fazer;
busca
a
maior
proximidade
possível
com
a
realidade,
em
formas
e
dimensões.
O
desenho
técnico
não
pode
sujeitar-‐se
aos
gostos
e
caprichos
de
cada
desenhista,
pois
será
uGlizado
por
profissionais
diversos
para
chegar
à
fabricação
de
um
objeto
específico:
máquina,
cadeira
ou
casa.
17. O
Desenho
Arquitetônico
Desenho
técnico
normaGzado
para
representação
de
projetos
de
arquitetura;
permite
registrar
o
maior
número
de
informações,
a
serem
acessadas
por
diferentes
profissionais
envolvidos
no
processo
de
concepção
e
execução
de
um
projeto;
transmite-‐se
as
mesmas
informações
necessárias
à
construção
do
objeto
ou
elemento
arquitetônico
é
um
documento
e
deve
atender
às
normas
de
representação
gráfica
(NBR’s).
18. O
desenho
arquitetônico
pode
ser
executados
à
mão,
sobre
pranchetas,
com
uso
de
instrumentos
(réguas,
lápis,
caneta,
esquadro,
escala,
compasso,
etc.)
ou
digitalizadas,
por
meio
da
computação
gráfica.
19. O
Projeto
Arquitetônico
Deve
conter
todas
as
informações
necessárias
para
ser
entendido
e
executado;
ConsGtui-‐se
de
diversos
documentos
contendo:
informações
gráficas:
desenhos
técnicos
-‐
plantas,
cortes,
vistas,
elevações,
perspecGvas
informações
escritas:
memorial
descriGvo,
especificações
técnicas
de
materiais
e
sistemas
construGvos.
Para
que
as
informações
sejam
corretamente
entendidas
devem
ser
indicadas
ainda
dimensões,
nomes
de
ambientes,
áreas,
pé
direito,
níveis,
entre
outros,
cada
qual
com
localização
e
hierarquia
adequadas
à
sua
função
no
desenho.
20. CAD
–
Desenho
auxiliado
por
computador
-‐ possibilita
ao
projeGsta
visualizar
o
produto
e
os
diferentes
subsistemas,
favorecendo
a
visão
global;
-‐ permite
que
a
informação
possa
ser
mais
facilmente
comunicada,
aumentando
a
eficiência
e
rapidez
do
processo;
-‐ aumenta
a
viabilidade
de
projetos
complexos,
que
não
seriam
possíveis
de
forma
manual;
-‐ facilita
a
manipulação
e
integração
de
informações;
-‐ pode
trabalhar
com
representação
em
três
dimensões;
21. CAD
-‐
Computer
Aided
Design
ou
Desenho
Auxiliado
por
Computador
CAE
-‐
Computer
Aided
Engineering
ou
Engenharia
Auxiliada
por
Computador
CAM*
-‐
Computer
Aided
Manufacturing
ou
Fabricação
AssisGda
por
Computador
*programas
uGlizados
para
fabricação
das
peças
desenhadas
em
CAD,
a
tecnologia
CAD/CAM
corresponde
à
integração
das
técnicas
CAD
e
CAM
num
sistema.
Pode-‐se
projetar
um
componente
qualquer
na
tela
do
computador
e
transmiGr
as
informações
entre
o
computador
e
uma
máquina
CNC
(máquinas
controladas
numericamente).
22. “Todas
as
coisas
que
conhecemos
e
que
estamos
habituados
a
ver,
se
apresentam
aos
nossos
olhos
como
formas
geométricas.
“
Carvalho,
Benjamin
de
A.
Desenho
Geométrico.
27. ArGgas
ainda
sem
conhecer
das
diversas
possibilidades
da
computação
gráfica
para
o
exercício
do
desenho
encerra
sua
aula
inaugural
com
a
seguinte
pergunta
/
provocação
aos
seus
alunos
na
FAU
USP:
“Como
se
viu,
ninguém
desenha
pelo
desenho.
Para
construir
igrejas
há
que
tê-‐
las
na
mente,
em
projeto.
Parodiando
Bluteau,
agrada-‐me
interpelar-‐vos,
par>cularmente
aos
mais
jovens,
os
que
ingressam
hoje
em
nossa
Escola:
que
catedrais
tendes
no
pensamento?
Aqui
aprendereis
a
construí-‐las
duas
vezes:
aprendereis
da
nova
técnica
e
ajudareis
na
criação
de
novos
símbolos.
Uma
síntese
que
só
ela
é
criação”.
E
nós
o
que
temos
em
mente,
quais
são
as
nossas
catedrais,
que
projetos
sonhamos
para
o
nosso
tempo,
para
nossas
cidades?