9. O fato de valorizarmos muito pouco a prece
está na falta de conhecimento do seu mecanismo
de ação, o que nos leva por vezes a duvidar da
sua eficácia (ciência – magnetismo).
Costumamos Orar/Prece quando:
Iniciamos e terminamos trabalhos
doutrinários;
Iniciamos os trabalhos de passe ou cura;
Deitamos e, por vezes, quando levantamos;
Dos momentos tristes ou, em agradecimentos
nos momentos de alegria;
Porém, mais oramos quando, estamos em
profunda aflição.
10. Magnetismo Animal:
1 Segundo o médico alemão Franz
Anton Mesmer - 1734/1815, força vital
dos seres vivos, na forma de uma
espécie de fluido magnético,
transmissível (no caso dele, por
hipnotismo) e com propriedades
curativas.
Dicionário Aulete.
12. No sentido teológico significa:
Conjunto de palavras que expressam um
PENSAMENTO completo;
Elevação da alma a Deus;
Intercessão;
Suplica;
Convicção que o Pai celeste providencia
cuidado sobre nós.
13. Podemos dizer que a prece é uma
projeção do pensamento.
Por quê?
Porque é a partir do pensamento que irá
se estabelecer uma corrente fluídica cuja
intensidade dependerá do teor vibratório de
quem ora;
É aí que reside o seu poder e o seu
alcance, pois é nesta relação fluídica que o
homem atraí para si a ajuda dos Espíritos
Superiores a lhe inspirar bons pensamentos.
15. Por que pensamentos?
Porque são a origem da quase totalidade
de nossas ações. (1º pensamos depois agimos).
Podemos dizer também que a prece é uma
invocação e que por meio dela pomos o
pensamento em contato com o ente a quem nos
dirigimos.
A prece é a expressão de um sentimento
que sempre alcança a Deus, quando ditada
conjuntamente com o coração de quem ora.
Qual o veículo de transmissão dessas
vibrações (pensamento)?
16. Na Terra podemos dizer que é através da
vibração do ar, que são circunscritas ao Planeta
Terra, ao passo que as do fluído universal se
estendem ao infinito.
Logo o pensamento dirigido é uma corrente
fluídica que se estabelece entre o ser
materializados e desmaterializados ou vice-
versa.
A qualidade da energia fluídica vai depender
da qualidade da energia do pensamento e da
vontade.
É, por esse meio que se estabelece as
relações a distância, etc.
17. Pensar bem consiste em
conhecer a verdade, ou em
dirigir a mente pelo caminho
que a ela conduz.
A verdade é a realidade
das coisas.
Jaime Luciano Antonio
Balmes – 1810/1848 -
Filosofo e Teólogo Espanhol
18. 384/322 a.C.
Pensar é uma ação
divina.
Pensar é criar
condições atrativas de
pensamentos idênticos.
O que se faz mister é
saber pensar, dominar os
elementos, amoldá-los à
vontade, sujeitando todos os
elementos somáticos do
organismo ao domínio
superior do Eu.
19. O Nosso pensamento cria a
vida que procuramos, através
do reflexo de nós mesmos, até
que nos identifiquemos, um dia,
no curso dos milênios, com a
Sabedoria Infinita e com o Infinito
Amor, que constituem
o pensamento e a Vida de Nosso
Pai.
(livro “Pensamento e Vida”)
EMMANUEL
A residência da alma permanece situada
no manancial de seus próprios pensamentos.
(livro “A Residência”)
20. Nosso espírito residirá onde projetarmos
nossos pensamentos, alicerces vivos do bem e
do mal.
Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente:
"Pensai nas coisas que são de cima."
Pensar é criar.
A realidade dessa criação pode não
exteriorizar-se, de súbito, no campo dos efeitos
transitórios, mas o objeto formado pelo poder
mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados
especiais para o esforço de continuidade ou
extinção.
(Livro: “Pão Nosso”).
21. O pensamento é, sem
dúvida, força criadora de nossa
própria alma e, por isto mesmo,
é a continuação de nós
mesmos.
Através dele, atuamos no
meio em que vivemos e agimos,
estabelecendo o padrão de
nossa influência, no bem ou no
mal.
(livro “Entre a Terra e o Céu).
22. Os maus pensamentos corrompem
os fluídos espirituais, como os miasmas
deletérios corrompem o ar respirável.
Os fluidos que envolvem os Espíritos maus,
ou que estes projetam são, portanto, viciados, ao
passo que os que recebem a influência dos bons
Espíritos são tão puros quanto o comporta o grau
da perfeição moral destes.
(Gên. Cap. 14 - Qst. 16).
“Quando o pensamento está em alguma
parte, a alma também aí está, pois que é a alma
quem pensa.
O pensamento é um atributo.
(L.E. Qst. 89-a)
24. INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
MODO DE ORAR
Espírito V. Monod
Bordeaux, 1862
22 - O primeiro dever de toda criatura
humana, o primeiro ato que deve assinalar o seu
retorno à atividade diária, é a prece.
Vós orais, quase todos, mas quão poucos
sabem realmente orar!
Que importam ao Senhor as frases que ligais
maquinalmente uma às outras, porque já vos
habituastes a repeti-las, porque é um dever que
tendes de cumprir, e que vos pesa, como todo o
dever?
25. A prece do cristão, do Espírita, principalmente,
de qualquer culto que seja, deve ser feita no
momento em que o Espírito retoma o jugo (sujeição
– relação de obediência) da carne, e deve elevar-se
com humildade aos pés da Majestade Divina, mas
também com profundeza, num impulso de
reconhecimento por todos os benefícios recebidos
até esse dia.
E de agradecimento, ainda, pela noite
transcorrida, durante a qual lhe foi permitido,
embora não guarde a lembrança, retornar junto aos
amigos e aos guias, para nesse contato haurir
(colher, tirar de dentro de si) novas forças e mais
perseverança.
26. Deve elevar-se humilde aos pés do Senhor,
pedindo pela sua fraqueza, suplicando o seu
amparo, a sua indulgência, a sua misericórdia.
E deve ser profunda, porque é a vossa alma
que deve elevar-se ao Criador, que deve
transfigurar-se, como Jesus no Tabor¹, para
chegar até Ele, branca e radiante de esperança e
de amor (5).
¹TABOR: Colina da Galileia, Israel, conhecida
como Monte da Transfiguração [é um episódio do
Novo Testamento no qual Jesus é transfigurado
(alterado) e se torna "radiante" no alto de uma
montanha].
27. A prece é um ato de adoração (9).
É [...] uma invocação: por ela nos pomos em
relação mental com o ser a que nos dirigimos [...].
Podemos orar por nós mesmos ou pelos
outros, pelos vivos ou pelos mortos.
As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos
Espíritos encarregados da execução dos seus
desígnios;
As que são dirigidas aos Bons Espíritos vão
também para Deus.
Quando oramos para outros seres, e não
para Deus, recorremos aqueles nos servem
apenas de intermediários, de intercessores, porque
nada pode ser feito sem à vontade de Deus (2).
28. É ainda o Espírito Manod, que nos aconselha:
Deveis orar incessantemente, sem para isso
procurardes o vosso oratório ou cairdes de joelhos
nas praças públicas.
A prece diária é o próprio cumprimento dos
vossos deveres, mas dos vossos deveres sem
exceção, de qualquer natureza que sejam.
Não é um ato de amor para com o Senhor
assistirdes os vossos irmãos numa necessidade
qualquer, moral ou física?
Não é um ato de reconhecimento a elevação do
vosso pensamento a Ele, quando uma felicidade vos
chega, quando evitais um acidente, ou mesmo quando
uma simples contrariedade vos aflora à alma, e dizeis
mentalmente:
29. “Seja bendito, meu Pai!”?
Não é um ato de contrição (Sentimento de
culpa ou arrependimento), quando sentis que
falistes, dizerdes humilde para o Supremo Juiz,
mesmo que seja num rápido pensamento:
Perdoai-me, Deus meu, pois que pequei (por
orgulho, por egoísmo ou por falta de caridade);
Dai-me a força de não tornar a falir, e a
coragem de reparar a minha falta?!
Isso independe das preces regulares da
manhã e da noite, e dos dias consagrados, pois,
como vedes a prece pode ser de todos os
instantes, sem interromper os vossos afazeres,
vossos trabalhos [...]. (7).
30. Léon Denis analisa que a [...] A prece deve
ser uma expansão íntima da alma para com Deus,
um colóquio (conversa) solitário, uma meditação
sempre útil, muitas vezes fecunda.
É, por excelência, o refúgio dos aflitos, dos
corações magoados.
Nas horas de acabrunhamento (perda de
alegria de ânimo), de pesar íntimo e de
desespero, quem não achou na prece a calma, o
reconforto e o alivio a seus males?
Um diálogo misterioso se estabelece entre a
alma sofredora e a potência evocada.
A alma expõe suas angústias, seus
desânimos; implora socorro, apoio, Indulgência.
31. E, então, no santuário da consciência, uma
voz secreta responde:
É a voz d’Aquele donde dimana toda a força
para as lutas deste mundo, todo o bálsamo para as
nossas feridas, toda a luz para as nossas
incertezas.
E essa voz consola, reanima, persuade; traz-
nos a coragem, a submissão, a resignação estoicas
(que não se abala diante do infortúnio, que se
mostra firme).
E, então, erguemo-nos menos tristes, menos
atormentados;
Um raio de sol divino luziu (refletiu sua luz,
seu brilho, sua claridade) em nossa alma, fez
despontar nela a esperança (10).
32. É importante destacar que o Pai Nosso,
oração ensinada por Jesus (MT. 6: 9-13), contém
os três pontos considerados objeto da prece:
Um pedido; um agradecimento ou uma
glorificação (9).
O Pai nosso representa [...] o mais perfeito
modelo de concisão (expressado com brevidade e
clareza), verdadeira obra-prima de sublimidade,
na sua simplicidade.
Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela
consegue resumir todos os deveres do homem
para com Deus, para consigo mesmo e para com
o próximo.
33. É importante destacar que o Pai Nosso,
oração ensinada por Jesus (MT. 6: 9-13), contém
os três pontos considerados objeto da prece:
Um pedido; um agradecimento ou uma
glorificação (9).
O Pai nosso é o mais perfeito modelo de
concisão (expressado com brevidade e clareza),
verdadeira obra-prima de sublimidade, na sua
simplicidade.
Com efeito, sob a forma mais reduzida, ela
consegue resumir todos os deveres do homem
para com Deus, para consigo mesmo e para com
o próximo.
34. Encerra ainda uma profissão de fé, um ato
de adoração e submissão, o pedido das coisas
necessárias à vida terrena e o princípio da
caridade.
Dizê-la em intenção de alguém, é pedir para
outro o que desejamos para nós mesmos.
Entretanto, em razão mesmo da sua brevidade,
o sentido profundo que algumas das suas
palavras encerram escapa à maioria.
Isso porque geralmente a proferem sem
pensar no sentido de cada uma de suas frases (8).
35. Os Espíritos Superiores nos esclarecem a
respeito da forma correta de agir quanto à petições
que fazemos durante as nossas preces:
Vossa prece deve encerrar (conter) o pedido
das graças de que necessitais, mas de que
necessitais realmente.
Inútil, portanto, pedir ao Senhor que abrevie a
vossa provas, ou que vos dê alegrias e riquezas.
Pedi-lhe antes os bens mais preciosos da
paciência, da resignação e da fé.
Evitai dizer, como o fazem muitos dentre vós:
“Não vale a pena orar, porque Deus não me
atende”.
O que pedis a Deus, na maioria das vezes?
36. Já vos lembrastes de pedir-lhe a vossa melhoria
moral?
Oh, não, tão poucas vezes!
O que mais vos lembrais de pedir é o sucesso
para os vossos empreendimentos terrenos, e depois
exclamais:
“Deus não se preocupa conosco; se o fizesse,
não haveria tantas injustiças!”
Insensatos, ingratos!
Se mergulhásseis no fundo da vossa
consciência, quase sempre ali encontraríeis o motivo
dos males de que vos queixais.
Pedi, pois, antes de tudo, para vos tornardes
melhores, e vereis que torrentes de graças e
consolações se derramarão sobre vós! (6).
38. A prece se reveste de importância capital em
qualquer situação.
Pela prece, o homem atrai o concurso
(auxílio) dos Bons Espíritos, que o vêm sustentar
nas suas boas resoluções e inspirar-lhe bons
pensamentos.
Ele adquire assim a força moral necessária
para vencer as dificuldades e voltar ao caminho
reto, quando dele se afastou;
E assim também podem desviar de si os
males que atrairia pelas suas próprias faltas.
Um homem, por exemplo, sente a sua saúde
arruinada pelos excessos que cometeu, e arrasta,
até o fim dos seus dias, uma vida de sofrimento.
39. Tem o direito de queixar-se, se não
conseguir a cura?
Não, porque poderia encontrar na prece a
força para resistir às tentações (3).
Admitamos que o homem nada pudesse
fazer contra os outros males;
Que todas as preces fossem inúteis para
livrar-se deles;
Já não seria muito, poder afastar todos os
que decorrem da sua própria conduta (males
esses relacionados à imprevidência ou aos
excessos humanos)?
40. Pois bem: neste caso concebe-se facilmente
a ação da prece, que tem por fim atrair a inspiração
salutar dos Bons Espíritos, pedir-lhes a força
necessária para resistirmos aos maus
pensamentos, cuja execução pode nos ser funesta.
E, para nos atenderem nisto, não é o mal que
eles afastam de nós, mas é a nós que eles afastam
do pensamento que nos pode causar o mal;
Embaraçam em nada os desígnios de Deus,
nem suspendem o curso das leis naturais, mas é a
nós que impedem de infringirmos as leis, ao
orientarem o nosso livre arbítrio.
Mas o fazem sem percebemos, de maneira
oculta, para prejudicarem a nossa vontade.
41. O homem se encontra então em posição de
quem solicita bons conselhos e os segue, mas
conservando a liberdade de segui-los ou não.
Deus quer que assim seja, para que ele
tenha a responsabilidade dos seus atos e para lhe
deixar o mérito da escolha entre o bem e o mal.
É isso o que o homem sempre receberá, se
pedir com fervor, e ao que se podem sobretudo
aplicar estas palavras:
“Pedi e obtereis” (4).
A prece [...] é sempre um atestado de boa
vontade e compreensão, no testemunho da nossa
condição de Espíritos devedores.
42. Sem dúvida, não poderá modificar o curso
das leis, diante das quais nos fazemos réus
sujeitos a penas múltiplas, mas renova-nos o
modo de ser, valendo não só como abençoada
plantação de solidariedade em nosso benefício,
mas também como vacina contra reincidência no
mal.
Além disso, a prece faculta-nos a
aproximação com os grandes benfeitores que nos
presidem os passos, auxiliando-nos a organização
de novo roteiro para a caminhada segura (11).
Em qualquer situação, a prece não deve
traduzir-se como:
43. [...] movimento mecânico de lábios, nem
disco de fácil repetição no aparelho da mente.
É vibração, energia, poder.
A criatura que ora, mobilizando as próprias
forças, realiza trabalhos de inexprimível
significação.
Semelhante estado psíquico descortina
forças ignoradas, revela a nossa origem divina e
coloca-nos em contato com as fontes superiores.
Dentro dessa realização, o Espírito, em qual
quer forma, pode emitir raios de espantoso poder
(12).
44. A oração é divina voz do espírito no grande
silêncio.
Nem sempre se caracteriza por sons
articulados na condição verbal, mas,
invariavelmente, é prodigioso poder espiritual
comunicando emoções e pensamentos, imagens e
ideias, desfazendo empecilhos, limpando
estradas, reformando concepções e melhorando o
quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a
que o Pai nos convoca (15).
A importância da prece é facilmente
evidenciada quando aprendemos a fazer
distinções entre rezar e orar.
45. "Rezar é repetir palavras segundo fórmulas
determinadas.
É produzir eco que a brisa dissipa, como
sucede à voz do sino que no espaço se espraia
(espalha) e morre.
Orar é sentir!
O sentimento é intraduzível.
Não há palavra que o defina com absoluta
precisão.
O mais rico vocabulário do mundo é pobre
para traduzir a grandeza de um sentimento.
Não há fórmula que o contenha, não há
molde que o guarde, não há modelo que o
plasme.
46. [...] Orar é irradiar para Deus, firmando desse
modo nossa comunhão com Ele.
A oração é o poder dos fiéis.
Os crentes oram.
Os impostores e os supersticiosos rezam.
Os crentes oram a Deus.
Os hipócritas, quando rezam, dirigem-se à
sociedade em cujo meio vivem.
Difícil é compreender-se o crente em seus
colóquios com a Divindade.
Os fariseus rezavam em público para serem
vistos, admirados, louvados (16).
48. Há pessoas que contestam a eficácia da
prece, entendendo que, por conhecer Deus as
nossas necessidades, é desnecessário expô-las
a Ele.
Acrescentam ainda que, tudo se
encadeando no universo através de leis eternas,
nossos votos não podem modificar os desígnios
de Deus.
Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida,
que Deus não pode anular segundo os caprichos
de cada um.
Mas daí a acreditar que todas as
circunstâncias da vida estejam submetidas à
fatalidade, a distância é grande.
49. Se assim fosse, o homem seria apenas um
instrumento passivo, sem livre arbítrio e sem
iniciativa.
Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a
fronte ante os golpes do destino, sem procurar
evitá-los e não deveria esquivar-se dos perigos.
Deus não lhe deu o entendimento e a
inteligência para que não os utilizasse, a vontade
para não querer, a atividade para cair na inação
(falta de ação).
O homem sendo livre de agir, num ou
noutro sentido, seus atos têm, para ele mesmo e
para os outros, consequências subordinadas às
suas decisões.
50. Em virtude da sua iniciativa, há portanto
acontecimentos que escapam, forçosamente, à
fatalidade, e que nem por isso destroem a
harmonia das leis universais, da mesma maneira
que o avanço ou atraso dos ponteiros de um
relógio não destrói a lei do movimento, que regula
o mecanismo do aparelho.
Deus pode, pois, atender a certos pedidos
sem derrogar a imutabilidade das leis que regem o
conjunto, dependendo sempre o atendimento da
sua vontade (1).
Percebe-se a eficácia e a ação da prece ou
resultados obtidos.
51. Os [...] raios divinos, expedidos pela oração
santificadora, convertem-se em fatores
adiantados de cooperação eficiente e definitiva
na cura do corpo, na renovação da alma e
iluminação da consciência.
Toda prece elevada é manancial de
magnetismo criador e vivificante e toda criatura
que cultiva a oração, como devido equilíbrio do
sentimento, transforma-se, gradativamente, em
foco irradiante de energias da Divindade (13).
O [...] trabalho da prece é mais importante
do que se pode imaginar no círculo dos
materializados.
52. Não há prece sem resposta.
E a oração, filha do amor, não é apenas
súplica.
É comunhão entre o Criador e a criatura,
constituindo, assim, o mais poderoso influxo
magnético que conhecemos.
Acresce notar, porém, [...] que a rogativa
(súplica) maléfica conta, igualmente, com enorme
potencial de influenciação.
Toda vez que o Espírito se coloca nessa
atitude mental, estabelece um laço de
correspondência entre ele e o Além.
53. Se a oração traduz atividade no bem divino,
venha donde vier, encaminhar-se-á para o Além em
sentido vertical, buscando as bênçãos da vida
superior, cumprindo-nos advertir que os maus
respondem aos maus nos planos inferiores,
entrelaçando-se mentalmente uns com os outros.
É razoável, porém, destacar que toda prece
impessoal dirigida às Forças Supremas do Bem, delas
recebe resposta imediata, em nome de Deus.
Sobre os que oram nessas tarefas benditas,
fluem, das esferas mais altas, os elementos-força que
vitalizam nosso mundo interior, edificando-nos as
esperanças divinas, e se exteriorizam, em seguida,
contagiados de nosso magnetismo pessoal, no
intenso desejo de servir com o Senhor
57. 1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Tradução de J. Herculano Pires. 70ª
ed. Brás - São Paulo: LAKE, Fevereiro de 2013 -
Cap. XXVII – PEDI E OBTEREIS – Item: Eficácia da
Prece - Questão 6 - Págs. 300-301
2.________,Item: Ação da Prece - Transmissão
do Pensamento – Questão 9 – Pág. 302.
3.________,Questão 11 – Pág. 303.
4.________,Questão 12 – Pág. 304.
5.________,Instrruções dos Espíritos - Item:
Modo de Orar – Questão 22 – Págs. 308-309.
6.________,Pág. 309.
7.________,Págs. 309-310.
58. 8.________,Capítulo XXVIII – Coletâneas de
Preces Espíritas – Item I – Preces Gerais – Oração
Dominical - Questão 2 - Prefácio – Pág. 314.
9. ________, O livro dos Espíritos. Tradução
de J. Herculano Pires. 68ª ed. Brás - São Paulo:
LAKE, Janeiro 2009 - Livro Terceiro - AS LEIS
MORAIS – Cap. II – Lei de Adoração - Item III Vida
Contemplativa – Questão 659 - Pág. 233.
10. DENIS, Léon. Depois da Morte – Tradução
de João Lourenço de Souza – 25ª Ed. Rio de
Janeiro: FEB 2005 – Quinta Parte – Caminho Reto -
Capítulo 51 (A Prece) - Pág. 295.
59. 11. Xavier, Francisco Cândido. Ação e Reação.
Pelo André Luiz - 27ª Ed. Rio de Janeiro: FEB 2006
– Ante o Centenário - Cap. 19 – Sanções e Auxílios
– Pág. 327.
12._________, Missionários da Luz. Pelo
André Luiz – 38ª Ed. Rio de Janeiro: FEB 2004 –-
Cap. 6 – A Oração – Pág. 83.
13._________,Pág. 84.
14._________,Os Mensageiros. Pelo André
Luiz – 40ª Ed. Rio de Janeiro: FEB 2004 –- Cap. 25
– Efeitos da Oração – Págs. 159-160.
15._________,Vinha de Luz. Pelo Espírito
Emmanuel – 24ª Ed. Rio de Janeiro: FEB 2006 –
Cap. 98 – A Prece Recompõe – Pág. 222.
60. 16. VINÍCIUS. Nas Pegadas do Mestre. - 10ª
Ed. Rio de Janeiro: FEB 2005 – Rezar e Orar -
Pág. 135.