O documento descreve a política e sociedade da Grécia Antiga, especificamente: 1) A Grécia era composta por cidades-estado autônomas chamadas de pólis, como Atenas e Esparta; 2) Em Atenas, a sociedade era dividida em classes e as mulheres tinham poucos direitos; 3) Em Esparta, a sociedade era focada na guerra e as mulheres recebiam mais educação do que em outras cidades.
3. INTRODUÇÃO
Localização:
A Civilização Grega desenvolveu-se na Península
Balcânica, situada no continente europeu,
conforme orienta o mapa.
4. O litoral grego é
bastante
entrecortado, o
que facilitou o
surgimento de
muitos portos
naturais.
O relevo é
marcado por suas
montanhas.
Na imagem,
5. POLÍTICA
Ao contrário do que
temos hoje, a Grécia
Antiga não chegou a
formar um estado
unificado. Seu
território era de fato
ocupado por várias
cidades autônomas:
as polis, cada uma
delas com sua
própria organização
social, religiosa,
6. As polis eram
formadas por:
- algumas vilas;
- áreas agrícolas;
- núcleo
principal.
Era neste núcleo principal que ficavam a
acrópole, a ágora e o asti (espécie de
mercado). Na imagem à direita, vemos a
ágora da cidade de Tiro, que tinha a
função de praça central.
7. A acrópole era o centro religioso da polis,
abrigando o templo principal. Também poderia
servir de fortaleza militar.
A acrópole ateniense (retratada na imagem
abaixo) ficou conhecida pela construção
do Partenon, templo em honra à deusa Atena
8. Atenas e Esparta, cada uma
em seu momento,
conquistaram a hegemonia
do mundo grego, mas a
rivalidade entre elas levou ao
enfraquecimento mútuo
diante das investidas
expansionistas de outros
povos, como persas e
macedônios, durante o
período Clássico.
Da mescla dos valores e do
intercâmbio cultural e
9. SOCIEDADE
Atenas:
A população estava divida em cinco classes:
- eupátridas: eram os “bem nascidos”, donos das
melhores terras;
- geomores: (georgoi) formada pelos pequenos
proprietários de terras;
- demiurgos: eram os comerciantes e artesãos;
- metecos: constituída de estrangeiros, eram
comerciantes livres, mas sem direitos civis ou
políticos;
- escravos: prisioneiros de guerra, sem direitos
10. A educação e a
mulher na sociedade
ateniense:
A ideia de que o
objetivo da
educação é a
preparação do
cidadão, tão
mencionada na
atualidade, nasceu
em Atenas.
Para eles, o que dizia
respeito à polis
11. A condição da mulher em Atenas, assim como em
toda a Grécia Antiga, era de completa submissão ao
mundo masculino, com exceção de Esparta. As
mulheres eram dominadas pelos homens,
chegando mesmo a serem comparadas com a
situação dos escravos.A mulher é um ser
imperfeito, e por isso mesmo
inferior”.
Aristóteles, filósofo.
Em Atenas, as mulheres bem-nascidas viviam isoladas
num aposento da casa.
Para eles, as mulheres tinham apenas uma função: a de
gerar filhos, de preferência homens.
12. Esparta:
A sociedade espartana era dividida em 3 camadas
sociais distintas:
- espartanos (ou espartíatas): classe dominante;
eram soldados profissionais. A única atividade a
que podiam se dedicar, além da guerra, era a
política;
- periecos: camponeses, comerciantes e artesãos.
Alguns possuíam terras e bens; tinham certa
autonomia. O casamento entre espartanos e
periecos era proibido. Serviam no exército em
13. A educação e a mulher na
sociedade espartana:
Em Esparta, a educação
das crianças era tarefa do
Estado e tinha como
finalidade a preparação do
indivíduo para a guerra.
Aos 7 anos, os meninos
espartanos já iniciavam
sua educação, como
veremos com mais
detalhes a seguir.
A educação feminina
14. Ao nascer, a criança era examinada pelos anciãos
espartanos: se fosse sem defeitos físicos, a criança
devia viver; se não, era atirada do alto de um monte
para que não passasse sua inferioridade física a
possíveis descendentes.
Até os 7 anos, a criança era cuidada pela mãe. Em
seguida, era entregue ao Estado, que as educava de
acordo com os valores espartanos.
Aos 12 anos, tinha início a educação militar, sendo
enviados para o campo onde deviam sustentar-se
por conta própria e dormiam ao ar livre.
Aprendiam a roubar com agilidade, pois se fossem
pegos roubando seriam espancados até a morte,
15. Aos 17 anos, os rapazes eram submetidos a uma prova, a
Kríptia: os jovens se escondiam pelos campos munidos
de punhais para degolar os escravos. Os que eram
aprovados neste teste tornavam- -se independentes,
recebendo um lote de terra.
Em seguida, passavam a viver como soldados no
quartel, sem poder casar até completar 30 anos.
Só a partir dos 30 anos podiam participar da
Assembleia, casar e deixar o cabelo crescer.
Aos 60 anos se aposentavam do exército e podiam
integrar o Conselho dos Anciãos (Gerúsia).
16. Na imagem abaixo, temos vários representantes da
sociedade grega.