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Módulo 5-Cultura do Palácio
Contexto Histórico
10º Ano HCA Curso Profissional de Design de Moda Prof. Carla Freitas
 Tempo?
• Século XV (quatrocento) e
XVI (cinquecento)
 Espaço?
• Europa
 Local?
• Palácio
Função?
• Habitar, trabalhar e divertir
 Quem tem o papel preponderante?
• Reis e ricas famílias nobres
• Ricas famílias burguesas
• Papa e bispos
 Características Cultura?
• Racional
• Antropocêntrica
 Características Homem?
• Individualista
• Racionalista
• Humanista
• Pragmático
 Tempo Novo?
Renascimento
Período de transição entre
Idade Média e Idade Moderna
 Que ideia sobressai no documento?
 Que mudanças ocorrem em termos de espaço?
 Que mudanças ocorrem em termos de tempo?
Fatores de mudança
 Centralização do poder real
 Desenvolvimento económico e urbano
 Abertura de rotas comerciais com outros continentes
 Descobertas transcontinentais e transoceânicas
(Portugueses e espanhois)
→ Maior intercâmbio cultural
→ Mundialização do comércio
→ Maior conhecimento do mundo (forma, dimensão,
fauna, flora…)
→ Desenvolvimento de um conhecimento baseado na
observação e experimentação
Novas mentalidades e conhecimentos
Os descobrimentos portugueses
“Não há dúvida que as navegações deste reino, de cem anos a esta parte, são as
maiores, mais maravilhosas, de mais altas e mais discretas conjecturas que as
de nenhuma outra gente do mundo. Os Portugueses ousaram cometer o grande
mar oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas,
novas terras, novos mares, novos povos e o que mais é, novo céu e novas
estrelas.(…) Tiraram-nos de muitas ignorâncias e amostraram-nos ser a terra
maior que o mar e haver aí antípodas, que até os santos duvidavam, e que não
há região que nem por quente, nem por fria, se deixe de habitar. E que em um
mesmo clima e a igual distância da equinocial há homens brancos e pretos e de
mui diferentes qualidades. (…)”
Pedro Nunes, Tratado da Esfera, 1537
https://www.youtube.com/watch?v=sXVR5w8-qBY
Nova mentalidade
 Humanismo (confiança no Homem e nas suas capacidades)
 Antropocentrismo (Homem modelo e referência)
 Racionalismo (importância da razão e pensamento)
 Espírito Critico
 Curiosidade (interesse pelo conhecimento livresco, pela
História e Arqueologia)
 Classicismo (Redescoberta da Antiguidade Greco-Romana)
 Individualismo (valorização do papel do indivíduo e das
suas capacidades)
 Experiencialismo (valorização da experiência como fonte de
conhecimento)
Desenvolvimento das ciências
Novas representações na arte (Homem, quotidiano e
paisagem)
Nicolau Copérnico (1473-1543)
 Nasceu na Polónia, em Torum
 Estudou e ensinou em Cracóvia, Bolonha, Roma, Pádua e
Ferrara
 Teve várias profissões (juiz, advogado, matemático, médico,
cobrador de impostos e chefe militar)
 Estudou os clássicos e as teorias existentes sobre o
geocentrismo e heliocentrismo
 A sua principal obra foi “De Revolutionibus Orbium
Coelestium”, onde expôs a sua teoria heliocêntrica
 Foi criticado pela Igreja, sendo a sua teoria discutida no
Vaticano
Homem renascentista
Com diversos estudos, interesse pelos clássicos e espírito
crítico.
A teoria heliocêntrica de Copérnico
 Resultou de anos de estudo e investigação
 Efetuou a análise rigorosa das teorias clássicas
(geocêntricas de Pitágoras, Platão, Aristóteles,
Ptolomeu, etc. e helicêntricas de Aristarco de
Samos, Filolau Heráclides, entre outros)
 As suas conclusões resultaram de observações
tendo por base apenas um quadrante solar, uma
esfera armilar e um Torqueton
 Comprovou a sua teoria com base em
complexos cálculos matemáticos
 Os seus estudos (ainda que com erros) foram o
ponto de partida para astrónomos que o
seguiram, como Galileu.
Primeira defesa matemática e científica da
teoria heliocêntrica
Ptolomeu e o geocentrimo
Copérnico e o heliocentrismo
https://www.youtube.com/watch?v=rLSknPIFE2M
A Obra
 Copérnico inicia a sua obra em 1520
 Em 1535-36 é feita uma primeira tentativa para
imprimir a obra mas o manuscrito perde-se
 Em 1539 é reescrito com o auxilio de Rheticus
 Entre 1542 e 1543 é impressa com algumas
alterações-
 A obra está dividida em seis livros e revela um
trabalho matemático extremamente complexo.
 A obra comprova que o sol está no centro do universo
(ainda considerado finito ainda que maior), que os
planetas giram em torno do sol e sobre si próprios.
 Contrariava os sentidos e negava afirmações da
Bíblia, o que gerou, no séc. XVII, enorme polémica
„Depois de longas
investigações convenci-me,
por fim, de que o Sol é uma
estrela fixa rodeada de
planetas que giram em volta
dela e de que ela é o centro e
a chama. (...) Se alguns
homens ligeiros e ignorantes
quiserem cometer contra mim
o abuso de invocar alguns
passos da Escritura
(Sagrada), a que torçam o
sentido, desprezarei os seus
ataques: as verdades
matemáticas não devem ser
julgadas senão por
matemáticos.“
Itália, Berço do Renascimento
 Não era uma unidade política mas era composta por várias
cidades-estado (repúblicas oligárquicas) com maior abertura
social e cultural e rivais entre si.
 Dinamismo económico (desenvolvimento agrícola, artesanal,
comércio internacional e atividades financeiras)
 Ascensão social da burguesia que se torna, nestas cidades, uma
elite poderosa (Médicis e Strozzi em Florença, Sforza em
Milão, Este em Ferrara) capaz de impôr o seu poder e um estilo
de vida próprio que valorizava o trabalho , o luxo a riqueza e a
formação intelectual
 Prática do Mecenato como forma de valorização social e da
cidade.
 Proximidade de vestigios escritos, arquitetónicos e
arqueológicos das civilizações clássicas
Principais focos foram Roma, Florença e Veneza
A Vida
 Lourenço de Médicis, o Magnifico nasceu numa poderosa família
burguesa que conseguira o seu poder graças a negócios ligados ao
artesanato, comércio e atividades financeiras.
 A familia Médicis governou Florença durante todo o século XV,
apesar da oposição de outras importantes famílias de Florença
 Foi educado no palácio da familia, numa corte rica em contactos com
artistas e intelectuais
 Frequentou a academia Platónica
 Viajou pela Europa e torna-se governante incontestado após a morte
do irmão.
 Embelezou a cidade com inúmeras obras de artistas que
frequentavam a sua corte
 Descrito como um homem com inteligência acima da média, culto,
eclético, sofisticado e com grande sensibilidade artística
 Escreveu várias obras incluindo poemas, peças de teatro e canções de
carnaval.
O Mecenas
 Atraiu à corte numerosos poetas,
pensadores e artistas (Leonardo Da
Vinci, Boticelli, entre outros)
 Fundou tipografias
 Criou bibliotecas e e escolas onde
estimulou o estudo dos clássicos
 Embelezou a cidade com numerosas
obras de arte
 Colecionou livros, obras de arte e
objetos raros
 Financiou a educação de artistas mais
pobres
Busto de Lourenço de
Medicis por Verrocchio
Retrato póstumo de
Lourenço de Médicis,
Giorgio Vasari
A instabilidade do século XVI
 Reformas protestantes
• Aparecimento de novas Igrejas:
Luteranismo, Calvinismo, Anglicanismo
• Guerras e lutas religiosas
 Contrarreforma católica
• Afirmação do controlo da Igreja com a
criação da Inquisição e do Index
• Aparecimento da Companhia de jesus
 Afirmação do poder real
 Desestabilização económica
Inquietação, cepticismo, intolerância, crise de
valores, controlo ideológico e religioso
O reflexo na arte de cinquecento
 Perde o rigor técnico e formal
• Perfecionismo
• Decorativismo
• Exploração de sentimentos e
sensualidade
• Individualismo estilistico
Maneirismo Parmigianino – Virgem do Pescoço Longo
O espaço de habitação das cortes
urbanas
 A vida desloca-se para as cidades:
• Administração
• Habitação ducal
• Universidades
• Local de comércio
• Morada de reis, nobres, clero,
burguesia
Palácio
Palácio Rucellai, Florença
Características exteriores
 Sem torres de vigia ou terraços
ameados
 Grandes dimensões (habitualmente
ocupa um quarteirão)
 Três ou quatro fachadas exteriores
 Aspeto compacto e fechado
 Com poucas aberturas ao nível do
andar térreo (segurança)
 Horizontalidade
Palácio Médicis Riccardi, Florença
Palácio Farnese, Roma
Características do interior
 Organizam-se em torno de um grande pátio
central descoberto – Cortile
• Centro orgânico do palácio
• Decorado com mármores, estatuária, murais
a fresco e medalhões de cerâmica esmaltada
 Os vários andares davam para o pátio numa
elegante galeria com arcadas – Loggia
• Rés-do-chão - área de serviços
• Primeiro andar - dependências nobres e
sociais ( piano nobile)
• Segundo andar - zonas privadas
 Decoração interior luxuosa e artística
• Revestimentos
• Mobiliário
• Cerâmica, etc Cortile, Palácio Médicis Riccardi, Florença
Quarto principal, Palácio Davanzati, Florença
Cortile, Palácio Strozzi, Florença
A Vida nos Palácios
 Símbolo de riqueza e prestígio
dos seus proprietários
 Espaços de luxo e conforto
 Frequentados pelos cortesãos
 Local de:
• Banquetes, bailes e saraus
(poesia, música, teatro)
• Bibliotecas e museus
privados
• Tertúlias intelectuais
(academias)
• Oficinas/escolas de artistas
(Médicis)
Corte dos Médicis
Frans Pourbus, o Velho, O Filho Pródigo entre Cortesãs
Os Cortesãos
Há hábitos impróprios que um convidado à mesa do meu Amo não deve contrair, sendo o catálogo que
se segue baseado nas observações que fiz daqueles que tomaram assento junto do meu Amo durante o
ano que passou:
- Convidado algum se deve sentar em cima da mesa, nem de costas voltadas para ela, nem ao colo de
outro comensal.
- Nem deve pôr as pernas em cima da mesa.
- Não deve pôr a cabeça em cima do prato para comer
- Não deve tirar comida do prato do vizinho, sem primeiro lhe pedir autorização. Não deve limpar a
sua faca às vestes do vizinho.
- Não deve retirar comida da mesa, colocando-a na bolsa ou na bota para consumo ulterior.
- Não deve cuspir na frente do meu Amo. Nem ao seu lado.
- Não deve meter o dedo no nariz ou no ouvido durante a conversação.
- Não deve cantar, nem fazer discursos, nem proferir impropérios, e ainda menos lançar adivinhas
lascivas quando ao seu lado se encontrar uma dama.
- Não deve dar beliscadelas ou palmadas ao vizinho.
- E se sentir vontade de vomitar, que abandone a mesa.
- Tal como se tiver que urinar.
Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci
Os Cortesãos
 Surgem códigos de comportamento
ou civilidade
• "O Cortesão“, Baldassare
Castiglione
• “Civilidade Pueril”, Erasmo de
Roterdão
• “Tratado de Corte”, Refuge
 Definem-se as formas corretas de
falar, de atuar, de vestir...
 O Cortesão ideal tinha:
• Talentos físicos
• Capacidades intelectuais
• Qualidades morais
• Boas maneiras
• Bom porte
Homem completo renascentista
Dança em corte renascentista
As novidades trazidas pelo contacto
com outros povos
 Novos tecidos
• Sedas
• Brocados
• Veludos
• Adamascados
 Novas técnicas de tingimento
 Novos perfumes
 Novas joias (nos cabelos, no vestuário)
• Pérolas
• Rubis
• Diamantes, etc.
Introdução na Europa fica a dever-se a
famílias italianas como os Bórgia e os
Médicis
A moda feminina
 Acentuava as formas do corpo e tornava a silhueta mais rígida
• Acentuava o peito, com decotes quadrados ou circulares e
com o uso do corpete
• Destacava os quadris com as saias a aumentarem
progressivamente o volume, usando as farthingale
(armação)
 Formato cónico das saias que caiam com pregas volumosas e
largas, podiam abrir ao meio para mostrar as anáguas cada vez
mais decoradas
 Mangas podiam ser peças separadas que se uniam ao corpete
com laços e fitas
 Por vezes usavam um vestido por cima com mangas largas e
compridas que deixavam ver outras coloridas por baixo – o
vertugado
 Uso de muitos acessórios, leque, cintos com apliques, aneis,
colares, etc.
A moda feminina com
Isabel I de Inglaterra
 Exagero das formas
 Opulência
 Uso de plissados, joias e rufos
enormes
 Gola Médicis
 Cores contrastantes
 Saias abertas à frente
mostrando anáguas muito
decoradas
Penteados, joias e sapatos
 No início do renascimento as
mulheres raspavam
sobrancelhas e o início da
cabeça para se assemelharem
às estátuas clássicas.
 Penteados elaborados,
recorrendo ao uso de tranças e
cachos, enfeitados com joias,
flores e fitas.
 Gola Médicis
 Cores contrastantes
 Sapatos de bico quadrado ou
com plataforma
A moda masculina
 Camisa de linho (chemise)
 Gibão, abotoado, com em sem mangas e com uma
basque sobre o calção, que deixava ver a chemise
 Sobre o gibão usavam a jacket, ou uma túnica aberta
à frente
 Meias calças ou calções bufantes, que foram
encurtando e alargando
 Sobre o órgão sexual usavam o codpiece, braguette
ou porta-pénis que acentuava a virilidade
 Sapatos de bico achatado e largo (refletem o
abandono do bicudo associado ao gótico)
O Rufo
 Surge a partir das chemises cuja gola e punhos era
visivel por baixo do vestuário
 Foram aumentando até se tornarem uma peça
separada que aumenta cada vez mais de tamanho até
ao final do século XVI
 Tornan-se cada vez mais decorados com o uso de
rendas e gazes e por vezes são aplicados abertos, por
trás dos vestidos, formando as golas Médicis
 Servia para mostar o estatuto social e para proteger o
vestuário de restos de comida
 Obrigava a uma postura austera e rígida
 As crianças também usavam este acessório
Humanismo
 Renovação do pensamento europeu
 Expressão literária da nova mentalidade
 Admiração pelos clássicos:
• Estudo e procura de textos antigos (sem
alterações medievais
• Paixão arqueológica (estudo de vestigios,
monumentos, inscrições)
• Formação pessoal
 Reinterpretação e recriação dos clássicos (não
cópia)
 Escreviam nas linguas nacionais
 Desenvolveram o espírito crítico em relação à
sociedade do seu tempo
 Optimismo
 Valorização da experiência e da razão Detalhe da pintura
Academia de Platão, Rafael Sanzio
Humanistas
 Luís de Camões (poesia épica e
lírica) - Lusíadas
 William Shakespeare (teatro) – Rei
Lear
 Thomas More (crítica social) -
Utopia
 Erasmo de Roterdão (crítica social)
– O Elogio da Loucura
 Nicolau Maquiavel (crítica social) –
O Príncipe
 Damião de Gois (crítica social) -
Crónica do Felicíssimo D. Manuel
 Rabelais (educação da juventude) -
Gargântua
"Aconselho-te, meu filho, a que aproveites a
juventude para estudares e te tornares virtuoso.
Estás em Paris, tens o teu preceptor (…) que por
ensinamentos vivos e louváveis exemplos te pode
educar. Quero que aprendas perfeitamente línguas
(…).
Quero que não haja história que não tenhas
presente na memória para o conhecimento
universal dos que a escreveram. (…) Deves
aprender todos cânones da astronomia. Quero que
saibas de cor todos os belos textos de direito civil
e que os confiras com os de filosofia.
Depois, cuidadosamente, volta a estudar os livros
dos médicos gregos, árabes e latinos e, por
frequentes operações de anatomia, quero que
adquiras o perfeito conhecimento do outro mundo
que é o Homem.
Rabelais, Carta de Gargântua a seu filho Pantagruel
A Imprensa
 Trazida da China ou invenção de
Gutenberg (?)
 Surge na Alemanha em meados do século
XV
 Rápida difusão na Europa
 Facilitou a difusão das ideias
renascentistas e o ensino
• mais livros e mais acessiveis
• Continuam a ser objetos de luxo
(caros)
 Publicação de:
• Séc. XV – livros de temática
religiosa
• Séc. XVI – romances de cavalaria,
clássicos, medicina, etc
1. Explicar as mudanças que conduziram à mudança de mentalidades no século XV.
2. Caracterizar a mentalidade renascentista
3. Explicar a importância da teoria Heliocentrista de Copérnico
4. Justificar a controvérsia que suscitou
5. Justificar o aparecimento do Renascimento em Itália
6. Explicar a importância de Lourenço de Medicis para a cultura renascentista
7. Justificar a designação de “exemplo de homem renascentista” atribuída a Lourenço de
Médicis
8. Caracterizar o cinquecento em termos políticos, religiosos e económicos
9. Explicar a importância do Palácio
10. Caracterizar o palácio renascentista
11. Caracterizar o vestuário renascentista
12. Explicar de que forma o alargamento do mundo conhecido influenciou a moda.
13. Explicar a ação dos humanistas para o desenvolvimento das ciências, da literatura e das
artes
14. Identificar obras e autores Humanistas
15. Explicar a importância da imprensa para a difusão das ideias humanistas

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Módulo 5 - Contexto Histórico Profissional

  • 1. Módulo 5-Cultura do Palácio Contexto Histórico 10º Ano HCA Curso Profissional de Design de Moda Prof. Carla Freitas
  • 2.  Tempo? • Século XV (quatrocento) e XVI (cinquecento)  Espaço? • Europa  Local? • Palácio Função? • Habitar, trabalhar e divertir  Quem tem o papel preponderante? • Reis e ricas famílias nobres • Ricas famílias burguesas • Papa e bispos  Características Cultura? • Racional • Antropocêntrica  Características Homem? • Individualista • Racionalista • Humanista • Pragmático  Tempo Novo? Renascimento Período de transição entre Idade Média e Idade Moderna
  • 3.  Que ideia sobressai no documento?  Que mudanças ocorrem em termos de espaço?  Que mudanças ocorrem em termos de tempo?
  • 4. Fatores de mudança  Centralização do poder real  Desenvolvimento económico e urbano  Abertura de rotas comerciais com outros continentes  Descobertas transcontinentais e transoceânicas (Portugueses e espanhois) → Maior intercâmbio cultural → Mundialização do comércio → Maior conhecimento do mundo (forma, dimensão, fauna, flora…) → Desenvolvimento de um conhecimento baseado na observação e experimentação Novas mentalidades e conhecimentos
  • 5. Os descobrimentos portugueses “Não há dúvida que as navegações deste reino, de cem anos a esta parte, são as maiores, mais maravilhosas, de mais altas e mais discretas conjecturas que as de nenhuma outra gente do mundo. Os Portugueses ousaram cometer o grande mar oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas terras, novos mares, novos povos e o que mais é, novo céu e novas estrelas.(…) Tiraram-nos de muitas ignorâncias e amostraram-nos ser a terra maior que o mar e haver aí antípodas, que até os santos duvidavam, e que não há região que nem por quente, nem por fria, se deixe de habitar. E que em um mesmo clima e a igual distância da equinocial há homens brancos e pretos e de mui diferentes qualidades. (…)” Pedro Nunes, Tratado da Esfera, 1537 https://www.youtube.com/watch?v=sXVR5w8-qBY
  • 6. Nova mentalidade  Humanismo (confiança no Homem e nas suas capacidades)  Antropocentrismo (Homem modelo e referência)  Racionalismo (importância da razão e pensamento)  Espírito Critico  Curiosidade (interesse pelo conhecimento livresco, pela História e Arqueologia)  Classicismo (Redescoberta da Antiguidade Greco-Romana)  Individualismo (valorização do papel do indivíduo e das suas capacidades)  Experiencialismo (valorização da experiência como fonte de conhecimento) Desenvolvimento das ciências Novas representações na arte (Homem, quotidiano e paisagem)
  • 7. Nicolau Copérnico (1473-1543)  Nasceu na Polónia, em Torum  Estudou e ensinou em Cracóvia, Bolonha, Roma, Pádua e Ferrara  Teve várias profissões (juiz, advogado, matemático, médico, cobrador de impostos e chefe militar)  Estudou os clássicos e as teorias existentes sobre o geocentrismo e heliocentrismo  A sua principal obra foi “De Revolutionibus Orbium Coelestium”, onde expôs a sua teoria heliocêntrica  Foi criticado pela Igreja, sendo a sua teoria discutida no Vaticano Homem renascentista Com diversos estudos, interesse pelos clássicos e espírito crítico.
  • 8. A teoria heliocêntrica de Copérnico  Resultou de anos de estudo e investigação  Efetuou a análise rigorosa das teorias clássicas (geocêntricas de Pitágoras, Platão, Aristóteles, Ptolomeu, etc. e helicêntricas de Aristarco de Samos, Filolau Heráclides, entre outros)  As suas conclusões resultaram de observações tendo por base apenas um quadrante solar, uma esfera armilar e um Torqueton  Comprovou a sua teoria com base em complexos cálculos matemáticos  Os seus estudos (ainda que com erros) foram o ponto de partida para astrónomos que o seguiram, como Galileu. Primeira defesa matemática e científica da teoria heliocêntrica
  • 9. Ptolomeu e o geocentrimo Copérnico e o heliocentrismo https://www.youtube.com/watch?v=rLSknPIFE2M
  • 10. A Obra  Copérnico inicia a sua obra em 1520  Em 1535-36 é feita uma primeira tentativa para imprimir a obra mas o manuscrito perde-se  Em 1539 é reescrito com o auxilio de Rheticus  Entre 1542 e 1543 é impressa com algumas alterações-  A obra está dividida em seis livros e revela um trabalho matemático extremamente complexo.  A obra comprova que o sol está no centro do universo (ainda considerado finito ainda que maior), que os planetas giram em torno do sol e sobre si próprios.  Contrariava os sentidos e negava afirmações da Bíblia, o que gerou, no séc. XVII, enorme polémica „Depois de longas investigações convenci-me, por fim, de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. (...) Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (Sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos.“
  • 11. Itália, Berço do Renascimento  Não era uma unidade política mas era composta por várias cidades-estado (repúblicas oligárquicas) com maior abertura social e cultural e rivais entre si.  Dinamismo económico (desenvolvimento agrícola, artesanal, comércio internacional e atividades financeiras)  Ascensão social da burguesia que se torna, nestas cidades, uma elite poderosa (Médicis e Strozzi em Florença, Sforza em Milão, Este em Ferrara) capaz de impôr o seu poder e um estilo de vida próprio que valorizava o trabalho , o luxo a riqueza e a formação intelectual  Prática do Mecenato como forma de valorização social e da cidade.  Proximidade de vestigios escritos, arquitetónicos e arqueológicos das civilizações clássicas Principais focos foram Roma, Florença e Veneza
  • 12. A Vida  Lourenço de Médicis, o Magnifico nasceu numa poderosa família burguesa que conseguira o seu poder graças a negócios ligados ao artesanato, comércio e atividades financeiras.  A familia Médicis governou Florença durante todo o século XV, apesar da oposição de outras importantes famílias de Florença  Foi educado no palácio da familia, numa corte rica em contactos com artistas e intelectuais  Frequentou a academia Platónica  Viajou pela Europa e torna-se governante incontestado após a morte do irmão.  Embelezou a cidade com inúmeras obras de artistas que frequentavam a sua corte  Descrito como um homem com inteligência acima da média, culto, eclético, sofisticado e com grande sensibilidade artística  Escreveu várias obras incluindo poemas, peças de teatro e canções de carnaval.
  • 13. O Mecenas  Atraiu à corte numerosos poetas, pensadores e artistas (Leonardo Da Vinci, Boticelli, entre outros)  Fundou tipografias  Criou bibliotecas e e escolas onde estimulou o estudo dos clássicos  Embelezou a cidade com numerosas obras de arte  Colecionou livros, obras de arte e objetos raros  Financiou a educação de artistas mais pobres Busto de Lourenço de Medicis por Verrocchio Retrato póstumo de Lourenço de Médicis, Giorgio Vasari
  • 14. A instabilidade do século XVI  Reformas protestantes • Aparecimento de novas Igrejas: Luteranismo, Calvinismo, Anglicanismo • Guerras e lutas religiosas  Contrarreforma católica • Afirmação do controlo da Igreja com a criação da Inquisição e do Index • Aparecimento da Companhia de jesus  Afirmação do poder real  Desestabilização económica Inquietação, cepticismo, intolerância, crise de valores, controlo ideológico e religioso
  • 15. O reflexo na arte de cinquecento  Perde o rigor técnico e formal • Perfecionismo • Decorativismo • Exploração de sentimentos e sensualidade • Individualismo estilistico Maneirismo Parmigianino – Virgem do Pescoço Longo
  • 16. O espaço de habitação das cortes urbanas  A vida desloca-se para as cidades: • Administração • Habitação ducal • Universidades • Local de comércio • Morada de reis, nobres, clero, burguesia Palácio Palácio Rucellai, Florença
  • 17. Características exteriores  Sem torres de vigia ou terraços ameados  Grandes dimensões (habitualmente ocupa um quarteirão)  Três ou quatro fachadas exteriores  Aspeto compacto e fechado  Com poucas aberturas ao nível do andar térreo (segurança)  Horizontalidade Palácio Médicis Riccardi, Florença Palácio Farnese, Roma
  • 18. Características do interior  Organizam-se em torno de um grande pátio central descoberto – Cortile • Centro orgânico do palácio • Decorado com mármores, estatuária, murais a fresco e medalhões de cerâmica esmaltada  Os vários andares davam para o pátio numa elegante galeria com arcadas – Loggia • Rés-do-chão - área de serviços • Primeiro andar - dependências nobres e sociais ( piano nobile) • Segundo andar - zonas privadas  Decoração interior luxuosa e artística • Revestimentos • Mobiliário • Cerâmica, etc Cortile, Palácio Médicis Riccardi, Florença
  • 19. Quarto principal, Palácio Davanzati, Florença Cortile, Palácio Strozzi, Florença
  • 20.
  • 21.
  • 22. A Vida nos Palácios  Símbolo de riqueza e prestígio dos seus proprietários  Espaços de luxo e conforto  Frequentados pelos cortesãos  Local de: • Banquetes, bailes e saraus (poesia, música, teatro) • Bibliotecas e museus privados • Tertúlias intelectuais (academias) • Oficinas/escolas de artistas (Médicis) Corte dos Médicis Frans Pourbus, o Velho, O Filho Pródigo entre Cortesãs
  • 23. Os Cortesãos Há hábitos impróprios que um convidado à mesa do meu Amo não deve contrair, sendo o catálogo que se segue baseado nas observações que fiz daqueles que tomaram assento junto do meu Amo durante o ano que passou: - Convidado algum se deve sentar em cima da mesa, nem de costas voltadas para ela, nem ao colo de outro comensal. - Nem deve pôr as pernas em cima da mesa. - Não deve pôr a cabeça em cima do prato para comer - Não deve tirar comida do prato do vizinho, sem primeiro lhe pedir autorização. Não deve limpar a sua faca às vestes do vizinho. - Não deve retirar comida da mesa, colocando-a na bolsa ou na bota para consumo ulterior. - Não deve cuspir na frente do meu Amo. Nem ao seu lado. - Não deve meter o dedo no nariz ou no ouvido durante a conversação. - Não deve cantar, nem fazer discursos, nem proferir impropérios, e ainda menos lançar adivinhas lascivas quando ao seu lado se encontrar uma dama. - Não deve dar beliscadelas ou palmadas ao vizinho. - E se sentir vontade de vomitar, que abandone a mesa. - Tal como se tiver que urinar. Notas de Cozinha de Leonardo da Vinci
  • 24. Os Cortesãos  Surgem códigos de comportamento ou civilidade • "O Cortesão“, Baldassare Castiglione • “Civilidade Pueril”, Erasmo de Roterdão • “Tratado de Corte”, Refuge  Definem-se as formas corretas de falar, de atuar, de vestir...  O Cortesão ideal tinha: • Talentos físicos • Capacidades intelectuais • Qualidades morais • Boas maneiras • Bom porte Homem completo renascentista Dança em corte renascentista
  • 25. As novidades trazidas pelo contacto com outros povos  Novos tecidos • Sedas • Brocados • Veludos • Adamascados  Novas técnicas de tingimento  Novos perfumes  Novas joias (nos cabelos, no vestuário) • Pérolas • Rubis • Diamantes, etc. Introdução na Europa fica a dever-se a famílias italianas como os Bórgia e os Médicis
  • 26. A moda feminina  Acentuava as formas do corpo e tornava a silhueta mais rígida • Acentuava o peito, com decotes quadrados ou circulares e com o uso do corpete • Destacava os quadris com as saias a aumentarem progressivamente o volume, usando as farthingale (armação)  Formato cónico das saias que caiam com pregas volumosas e largas, podiam abrir ao meio para mostrar as anáguas cada vez mais decoradas  Mangas podiam ser peças separadas que se uniam ao corpete com laços e fitas  Por vezes usavam um vestido por cima com mangas largas e compridas que deixavam ver outras coloridas por baixo – o vertugado  Uso de muitos acessórios, leque, cintos com apliques, aneis, colares, etc.
  • 27.
  • 28.
  • 29. A moda feminina com Isabel I de Inglaterra  Exagero das formas  Opulência  Uso de plissados, joias e rufos enormes  Gola Médicis  Cores contrastantes  Saias abertas à frente mostrando anáguas muito decoradas
  • 30.
  • 31. Penteados, joias e sapatos  No início do renascimento as mulheres raspavam sobrancelhas e o início da cabeça para se assemelharem às estátuas clássicas.  Penteados elaborados, recorrendo ao uso de tranças e cachos, enfeitados com joias, flores e fitas.  Gola Médicis  Cores contrastantes  Sapatos de bico quadrado ou com plataforma
  • 32. A moda masculina  Camisa de linho (chemise)  Gibão, abotoado, com em sem mangas e com uma basque sobre o calção, que deixava ver a chemise  Sobre o gibão usavam a jacket, ou uma túnica aberta à frente  Meias calças ou calções bufantes, que foram encurtando e alargando  Sobre o órgão sexual usavam o codpiece, braguette ou porta-pénis que acentuava a virilidade  Sapatos de bico achatado e largo (refletem o abandono do bicudo associado ao gótico)
  • 33.
  • 34. O Rufo  Surge a partir das chemises cuja gola e punhos era visivel por baixo do vestuário  Foram aumentando até se tornarem uma peça separada que aumenta cada vez mais de tamanho até ao final do século XVI  Tornan-se cada vez mais decorados com o uso de rendas e gazes e por vezes são aplicados abertos, por trás dos vestidos, formando as golas Médicis  Servia para mostar o estatuto social e para proteger o vestuário de restos de comida  Obrigava a uma postura austera e rígida  As crianças também usavam este acessório
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  • 38. Humanismo  Renovação do pensamento europeu  Expressão literária da nova mentalidade  Admiração pelos clássicos: • Estudo e procura de textos antigos (sem alterações medievais • Paixão arqueológica (estudo de vestigios, monumentos, inscrições) • Formação pessoal  Reinterpretação e recriação dos clássicos (não cópia)  Escreviam nas linguas nacionais  Desenvolveram o espírito crítico em relação à sociedade do seu tempo  Optimismo  Valorização da experiência e da razão Detalhe da pintura Academia de Platão, Rafael Sanzio
  • 39. Humanistas  Luís de Camões (poesia épica e lírica) - Lusíadas  William Shakespeare (teatro) – Rei Lear  Thomas More (crítica social) - Utopia  Erasmo de Roterdão (crítica social) – O Elogio da Loucura  Nicolau Maquiavel (crítica social) – O Príncipe  Damião de Gois (crítica social) - Crónica do Felicíssimo D. Manuel  Rabelais (educação da juventude) - Gargântua "Aconselho-te, meu filho, a que aproveites a juventude para estudares e te tornares virtuoso. Estás em Paris, tens o teu preceptor (…) que por ensinamentos vivos e louváveis exemplos te pode educar. Quero que aprendas perfeitamente línguas (…). Quero que não haja história que não tenhas presente na memória para o conhecimento universal dos que a escreveram. (…) Deves aprender todos cânones da astronomia. Quero que saibas de cor todos os belos textos de direito civil e que os confiras com os de filosofia. Depois, cuidadosamente, volta a estudar os livros dos médicos gregos, árabes e latinos e, por frequentes operações de anatomia, quero que adquiras o perfeito conhecimento do outro mundo que é o Homem. Rabelais, Carta de Gargântua a seu filho Pantagruel
  • 40. A Imprensa  Trazida da China ou invenção de Gutenberg (?)  Surge na Alemanha em meados do século XV  Rápida difusão na Europa  Facilitou a difusão das ideias renascentistas e o ensino • mais livros e mais acessiveis • Continuam a ser objetos de luxo (caros)  Publicação de: • Séc. XV – livros de temática religiosa • Séc. XVI – romances de cavalaria, clássicos, medicina, etc
  • 41. 1. Explicar as mudanças que conduziram à mudança de mentalidades no século XV. 2. Caracterizar a mentalidade renascentista 3. Explicar a importância da teoria Heliocentrista de Copérnico 4. Justificar a controvérsia que suscitou 5. Justificar o aparecimento do Renascimento em Itália 6. Explicar a importância de Lourenço de Medicis para a cultura renascentista 7. Justificar a designação de “exemplo de homem renascentista” atribuída a Lourenço de Médicis 8. Caracterizar o cinquecento em termos políticos, religiosos e económicos 9. Explicar a importância do Palácio 10. Caracterizar o palácio renascentista 11. Caracterizar o vestuário renascentista 12. Explicar de que forma o alargamento do mundo conhecido influenciou a moda. 13. Explicar a ação dos humanistas para o desenvolvimento das ciências, da literatura e das artes 14. Identificar obras e autores Humanistas 15. Explicar a importância da imprensa para a difusão das ideias humanistas