2. Roteiro
• O problema da mobilidade
urbana
• A nossa experiência na
Prefeitura do Recife e no
Governo do Estado
• A mobilidade e o futuro do
Recife
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3. A mobilidade urbana
• O problema da mobilidade urbana
não é só obra – é engenharia de
tráfego e uso do solo, é origem e
destino das pessoas
• Consequentemente, não se resolve
o problema do mobilidade no
Recife apenas com obras viárias –
é preciso atuar no planejamento e
na gestão responsável da cidade
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4. A mobilidade urbana
• O Recife exige cuidado diário, atenção
permanente, visão integrada e sem
preconceitos de cada lugar, do centro à
periferia mais distante
• Todo deslocamento público do cidadão
recifense para qualquer atividade é
assunto também da Prefeitura, que tem o
dever de zelar para que se realize da
forma mais segura e conveniente, por
qualquer meio de transporte e em
qualquer lugar
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5. A nossa experiência
• De 1986 a 1988, demos prioridade absoluta à
reintegração da periferia à vida cotidiana,
facilitando acesso aos morros e áreas
degradadas do Recife com obras de
infraestratura e drenagem (ex.: acesso à UR-7)
• Foi também o período em que inciamos a
revitalização do centro do Recife, iniciativa
que estancou o processo de degradação
urbana da nossa cidade, melhorando a
qualidade de vida e a circulação em espaços
públicos centrais
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6. A nossa experiência
• De 1993 a 1996, expandimos e consolidamos as obras
dos morros e áreas degradadas. Além disso, demos
prioridade a obras viárias nos bairros, construindo, por
ex, o viaduto Ulysses Guimarães, que desafogou o
trânsito na Av Recife/Av José Rufino (Santa Luzia), o
túnel Augusto Lucena, a Av Arthur Lima Cavalcanti e
alargando a Rua Joaquim Nabuco, entre outras obras
• Continuamos a revitalização do centro, com ênfase
para o Bairro do Recife (ex.: Rua do Bom Jesus), onde
foram criadas condições para o Porto Digital em 2000,
abrindo uma nova fase da revitalização e atraindo
novos investimentos para o centro (inclusive moradia,
fundamental para tratar corretamente a questão da
mobilidade x uso do solo)
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7. A nossa experiência
• No Governo do Estado, investimos na melhoria da
mobilidade metropolitana. A PE 15 foi um
investimento de 100 milhões de reais,
contemplando uma via exclusiva para transporte de
massa
• Na Imbiribeira, fizemos o sistema viário de acesso
ao Aeroporto, com a construção de 2 viadutos
• O Túnel Chico Science teve o apoio financeiro do
Governo do Estado
• Articulamos com o Governo Federal a conclusão da
Estação de Timbi do Metrô e um terminal de
integração, trazendo repercussões positivas na
melhor fluidez da Av Caxangá
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8. A nossa experiência
• A nossa experiência com a reestruturação
do DETRAN foi elogiada por todos:
descentralização, informatização e
educação de trânsito (sobretudo em
escolas)
• Parcerias com a Prefeitura para o
saneamento de Mustardinha/Mangueira,
inversão do trânsito em Boa Viagem e
disciplinamento do transporte alternativo
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9. A nossa experiência
• Uma característica fundamental da nossa
gestão foi a atenção diária e perseverante
com o controle do espaço urbano e com a
manutenção dos logradouros
• Sem o controle rigoroso do uso do solo, não
haverá plano de mobilidade que resista a um
caminhão de descarga em hora e local
indevidos (ou ao contrassenso do retorno dos
caminhões ao porto do Recife). Sem
manutenção constante e cuidadosa, um
buraco em via pública ou uma árvore caída
podem parar o Recife.
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10. Mobilidade futura
• Não temos dúvida quanto ao enorme
desafio que está posto para a nossa
cidade num futuro bem próximo – a
cidade vai travar se não forem
tomadas medidas muito simples mas
também muito sérias
• Pela nossa experiência, o assunto da
mobilidade futura do Recife precisa
ser atacado em duas frentes:
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11. Mobilidade futura
• Medidas de baixo impacto
financeiro:
– Calçadas: desimpedimento e respeito ao
volume de pedestres e pessoas com
necessidades especiais
– Zona Azul: modelo com prazo de validade
vencido que precisa ser revisto
– Edifício-garagem e moradia no Centro:
podem ser estimulados com benefícios
fiscais em favor da cidade
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12. Mobilidade futura
• Medidas de baixo impacto financeiro:
– Ciclovias: novas faixas exclusivas e controle
rigoroso
– Transporte de carga: o disciplinamento necessário
(Centro Expandido e corredores estratégicos)
– Uso das redes sociais e tecnologias de cidades
inteligentes: articulação estreita da Prefeitura com
o cidadão para melhorar a circulação urbana
– O resgate do planejamento e gestão do uso e
ocupação do solo: o Recife precisa de um
CHOQUE DE ORDEM (o gestor deve cuidar da
cidade – não é “casa de mãe joana”)
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13. Mobilidade futura
• Medidas de baixo impacto financeiro:
– Reforçar e humanizar a circulação em áreas de
difícil acesso: retomar a lógica de inclusão das
áreas periféricas na vida urbana
– Rever o plano operacional integrado dos
corredores de transporte público: tratar com
rigoroso respeito estético e funcional os
corredores de ônibus mais importantes (ex.:
Conde da Boa Vista e Av Caxangá)
– Cuidar do sistema viário dos bairros: dar atenção
às pequenas obras viárias nos bairros que
resolvem gargalos e facilitam a vida da pessoas
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14. Mobilidade futura
• Medidas de médio e alto impactos financeiros:
– O Anel Metropolitano (nova BR de contorno do Recife):
projeto estruturante da NOVA RMR (proposta nossa de
campanha, que libera a atual BR 101 no Recife ao
sistema integrado de transporte de massa)
– A retomada das Perimetrais: completar o plano original
(3a. e 4a. Perimetrais) – a ligação entre bairros que
desafoga as radiais e os corredores Norte/Sul e
Leste/Oeste
– Via paralela da Imbiribeira: aprofundar estudo de uma
via paralela à Mascarenhas de Morais, que dá
oportunidade para reurbanização da Zona Sul
– VLT (Veiculo Leve sobre Trilho) Suape: via fixa para
transporte de massa em faixa exclusiva (Suape
finalmente consolidou o 4o. Polo Metropolitano dos anos
70)
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