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MITOCÔNDRIAS
O QUE É A MITOCÔNDRIA?

Mitocôndria (gr. mitos, filamento, e chondrion, partícula) é uma organela de
forma arredondada ou alongada, presente no citoplasma das células
eucariontes, e que exerce importante função na respiração aeróbia.

Possui um diâmetro aproximado de 0,5 a 1,0 µm, variando o comprimento
desde 0,5 µm até 8 ou 10 µm.

A forma e a posição das mitocôndrias não são fixas: os movimentos e a
posição intracelular das mitocôndrias são influneciados pela disposição do
citoesqueleto, e, de modo geral, observa-se estreita relação entre essas
organelas e as necessidades energéticas da célula.
CONSTITUIÇÃO DA MITOCÔNDRIA

 As mitocôndrias são de constituição lipoprotéica.

 As mitocôndrias contêm também pequena quantidade de DNA e as três
 variedades de RNA (RNAm, RNAt e RNAr).

 A maior parte dos lipídios é formada por fosfolipídios, sendo o restante
 constituído por triacilglicerídeos e colesterol.

 As proteínas são, em maior parte, enzimas, das quais se conhecem mais
 de 70; isto inclui todas as do ciclo do ácido cítrico e as da -oxidação
 dos lipídios. Além disso, as mitocôndrias contêm enzimas relacionadas
 com a síntese de proteínas, transaminação de aminoácidos, síntese de
 hormônios esteróides e com outros processos metabólicos.
COMPONENTES DA MITOCÔNDRIA
                        Membrana externa
                        Membrana interna
Ultra-estrutura
                        Espaço intermembranoso
                        Matriz mitocondrial

Membrana externa: 50% de lipídios e 50% de proteínas; apresenta maior
fluidez e uma proteína chamada porina, que forma verdadeiros canais
transmembrânicos, permitindo a passagam livre de íons e moléculas de até
10.000 daltons de peso molecular.

Membrana interna: 20% de lipídios e 80% de proteínas; maior seletividade
dessa membrana à entrada dos mais diversos componentes, até mesmo de
dimensões submoleculares, como os íons. Possui o fosfolipídio cardiolipina
que contribui para dificultar a passagem de íons através da membrana
mitocondrial interna.
COMPONENTES DA MITOCÔNDRIA
Membrana externa: é lisa.

Membrana interna: apresenta invaginações em forma de prateleiras,
formando as cristas, que aumentam grandemente a superfície dessa
membrana.

Na membrana interna encontram-se proteínas com as seguintes funções:

     1. enzimas e proteínas que constituem a cadeia de transporte de
     elétrons.

     2. proteínas dos corpúsculos elementares, com atividade de ATP-
     sintetase sem a qual a membrana não teria a capacidade de acoplar o
     transporte de elétrons à síntese de ATP.

     3. proteínas que fazem parte dos múltiplos sistemas de transporte ativo
     presente na membrana plasmática.
COMPONENTES DA MITOCÔNDRIA

 A matriz contém uma mistura concentrada de enzimas, incluindo
 aquelas necessárias à oxidação do piruvato e ácidos graxos e para o
 ciclo do ácido cítrico. Contém também DNA genômico mitocondrial,
 ribossomos especiais e RNA.

 O espaço intermembranoso contém várias enzimas que utilizam o
 ATP proveniente da matriz para fosforilar outros nucleotídeos.

                          Matriz


                Membrana interna

               Membrana externa

          Espaço intermembranoso
Mitocôndria
MITOCÔNDRIAS


             MITOCÔNDRIA       Membrana
                               Externa




     Espaço
     Intermembranoso


                               Membrana
                               Interna

                           Cristas


                              Matriz
Mitocôndria                      Mitocôndria




   ELETROMICROGRAFIA DE UMA MITOCÔNDRIA DE UMA CÉLULA PANCREÁTICA MOSTRANDO A MEMBRANA EXTERNA LISA
   E AS NUMEROSAS INVAGINAÇÕES DA MEMBRANA INTERNA CHAMADAS DE CRISTAS. NOTAR TAMBÉM GRÂNULOS
   ESCUROS DE ALTA DENSIDADE NO SEIO DA MATRIZ COM DIÂMETRO DE 30 A 50 NM PROVAVELMENTE CONSTITUÍDO
   POR UM ARCABOUÇO PROTÉICO OU LIPOPROTÉICO AO QUAL SE PRENDEM ÍONS DE METAIS (CÁLCIO E MAGNÉSIO).
   ALÉM DESSES COMPONENTES DISTINGUE-SE COM CERTA DIFICULDADE NO INTERIOR DA MATRIZ REGIÕES
   FILAMENTOSAS CONSTITUÍDAS POR FILAMENTO DE   DNA E RIBOSSOMOS.
FUNÇÕES DAS MITOCÔNDRIAS

Realiza a maior parte das oxidações celulares e produz a energia
celular das células animais:


      - O piruvato e os ácidos graxos são convertidos em acetil-CoA,
        o qual é oxidado a CO2 no ciclo de Krebs;


      - Grandes quantidades de NADH e FADH2 são produzidas por
        estas reações de oxidação;


      - A energia disponível, pela combinação do oxigênio com os
        elétrons levados pelo NADH e pelo FADH2, é regulada por
        uma cadeia transportadora de elétrons na membrana
        mitocondrial interna, denominada cadeia respiratória.
ORIGEM DAS MITOCÔNDRIAS
As presenças de DNA, dos vários tipos de RNA e de um mecanismo de
auto-reprodução próprio nas mitocôndrias, além de outros dados,
sugerem que as mitocôndrias originaram-se de bactérias aeróbias, que
estabeleceram relação simbiótica com células anareóbias nos
primórdios da vida na Terra.

Admite-se que, durante o processo evolutivo, as mitocôndrias
perderam, gradualmente, a maior parte do seu genoma, que foi
transferido para a célula hospedeira. Assim, as mitocôndrias tornaram-
se dependentes de proteínas codificadas pelo genoma do núcleo
celular.
ORIGEM DAS MITOCÔNDRIAS

 Outra indicação, muito sugestiva da origem das mitocôndrias a partir de
 bactérias endossimbiontes, é o fato de que a membrana externa das
 mitocôndrias é muito semelhante à membrana plasmática das células
 eucariontes, enquanto à membrana interna é mais semelhante à
 membrana das bactérias.

 A observação de que antibióticos que inibem a síntese protéica
 bacteriana também agem sobre as mitocôndrias, também indica a
 origem bacteriana das mitocôndrias.
ORIGEM DAS MITOCÔNDRIAS
REPRODUÇÃO DAS MITOCÔNDRIAS
 Antes que a célula se divida, todos os seus componentes são duplicados, incluindo as
 mitocôndrias. A reprodução das mitocôndrias ocorre por fissão binária, onde
 acontece um aumento de tamanho da organela preexistente para a fissão.

 Nem todas as mitocôndrias existentes na célula sofrem fissão, e para compensar isso,
 algumas se dividem repetidas vezes.

 Para que haja o aumento da área da mitocôndria, novos fosfolipídios são agregados a
 membrana externa enviados pelo RE através de proteínas de troca de fosfolipídios ou
 proteínas de transferência de fosfolipídios. Essas proteínas são hidrossolúveis que
 atuam distribuindo fosfolipídios, uma molécula por vez, extraídos da membrana do RE
 para a membrana mitocondrial.
REPRODUÇÃO DAS MITOCÔNDRIAS




  Desenho esquemático da reprodução das mitocôndrias por fissão binária.
REPRODUÇÃO DAS MITOCÔNDRIAS
   Os processos de transcrição e replicação do
    DNA mitocondrial e a síntese protéica ocorrem
    na matriz das mitocôndrias, porém a maioria
    das proteínas que medeiam esses processos
    são codificadas no genoma nuclear e
    importadas para dentro da organela. As cópias
    de DNA mitocondrial estão distribuídas na
    matriz em grupamentos chamados nucleóides.
   Apesar das mitocôndrias produzirem suas
    proteínas, a maioria provém do citosol, onde
    são sintetizadas por ribossomos citosólicos.    ME de moléculas circulares de DNA.
O QUE É O DNA MITOCONDRIAL?

 O DNAmt humano contém 16.569 pares de bases - um dos
 mais pequenos que se conhece.

 Constituído, normalmente, por uma molécula circular de DNA
 em cadeia dupla;

 Localizado na matriz, por vezes ligado à membrana interna;

 Todos os seus transcritos e os seus produtos de tradução
 ficam no organela – não há exportação de RNA ou proteínas.
TRANSFORMAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE
ENERGIA

 A energia utilizada pelas células eucariontes, tanto animais como
 vegetais, provém da ruptura gradual de ligações covalentes de
 moléculas de compostos orgânicos ricos em energia.

 As células, porém, não usam diretamente a energia liberada dos
 hidratos de carbono e gorduras, mas se utilizam de um composto
 intermediário, a adenosina-trifosfato (ATP), geralmente produzido
 graças à energia contida nas moléculas de glicose e de ácidos graxos.

 As células utilizam dois mecanismos para retirar energia dos nutrientes:
 a glicólise anaeróbica e a fosforilação oxidativa.
ATP
              Degradação de nutrientes


                  composto químico                ATP
                           energia da hidrólise

              ENERGIA             TRABALHO BIOLÓGICO



             ATP             ADP + Pi
ligações de alta energia
               transferência do grupamento fosfato
www.bioaula.com.br
ATP
Transformação e Armazenamento
           de Energia


sol




      CO2
                 C6H12O6
      H2O
            O2
                           CO2 + H2O
RESPIRAÇÃO CELULAR

As funções celulares dependem de um
suprimento de energia que é derivado
da quebra de moléculas orgânicas
durante o processo de respiração
celular.

A energia liberada nesse processo é
armazenada sob forma de moléculas de
adenosina-trifosfato (ATP).




                                       Atividades do corpo precisam de ATP
Glicólise Anaeróbia

                 ATP
                                        A glicólise anaeróbia é o processo pelo
                                        qual uma seqüência de aproximadamente
                                        11 enzimas do citosol ou matriz
                                        mitocondrial promovem uma série de
                       Piruvato (3 C)
                                        transformações graduais numa molécula
                                        de glicose, sem consumo de oxigênio,
                                        produzindo duas moléculas de piruvato e
Glicose (6 C)
  C6H12O6                               liberando energia que é armazenada em
                                        duas moléculas de ATP.
                                        Essa degradação da glicose não
                       Piruvato (3 C)
                                        necessita de oxigênio, razão pela qual é
                                        chamada de glicólise anaeróbia ou
                                        fermentação.


                 ATP
FERMENTAÇÃO
 É um processo utilizado pelas bactérias para obter energia através da
 oxidação incompleta da glicose, sem usar oxigênio livre. Essas
 bactérias são chamadas de bactérias anaeróbicas estritas ou
 obrigatórias. Por exemplo, as bactérias conhecidas como lactobacilos,
 utilizadas na produção de iogurte, produz no final ácido láctico, sendo
 chamada de fermentação láctica.

 Alguns fungos também podem realizar este processo para a fabricação
 de cerveja e de pão, e podem ser chamados de anaeróbicos
 facultativos e a fermentação produz álcool, sendo chamada de
 fermentação alcoólica.
Fermentação Láctica

                  ATP                     NAD
                          NADH
                                           Ácido
                        Piruvato (3 C)
                                         láctico 3 C

Glicose (6 C)
  C6H12O6


                        Piruvato (3 C)
                                           Ácido
                                         láctico 3 C

                          NADH
                  ATP                       NAD
FERMENTAÇÃO LÁCTICA NO MÚSCULO
 Quando fazemos um esforço muscular intenso, a quantidade de oxigênio
 que chega nos músculos, não é o suficiente para fornecer toda a energia
 necessária para a atividade desenvolvida. Então as células musculares
 passam a realizar fermentação láctica, onde o ácido láctico acumula-se no
 interior da fibra produzindo dores, cansaço e cãimbras. Depois, uma parte
 desse ácido é conduzida pela corrente sanguínea ao fígado onde é
 convertido em ácido pirúvico.
 Em repouso a célula muscular produz um excesso de ATP, que transmite
 sua energia para um outro composto, a creatina fosfato, que é mais
 estável permanecendo por mais tempo armazenada na célula. Em uma
 contração, este composto cede energia para produção de ATP.
Fermentação Alcoólica

                   ATP
                                                NAD
                           NADH
                                                  Álcool
                         Piruvato (3 C)
                                                etílico 3 C

Glicose (6 C)
                                          CO2
  C6H12O6
                                          CO2
                                                  Álcool
                         Piruvato (3 C)
                                                etílico 3 C

                           NADH
                   ATP                          NAD
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
 Após o aparecimento de oxigênio na atmosfera, desenvolveu-se uma nova
 via metabólica de maior rendimento energético do que a glicólise: a
 fosforilação oxidativa.
 Na fosforilção oxidativa, o piruvato é oxidado até se formarem água e gás
 carbônico, com alto rendimento energético.
 Costuma-se distinguir, na oxidação fosforilativa, três mecanismos distintos,
 mas que se entrelaçam intimamente; são eles: a produção de
 acetilcoenzima A (acetil-CoA), o ciclo do ácido cítrico e o sistema
 transportador de elétrons.
 Enquanto a glicólise ocorre no citosol, a fosforilação oxidativa se processa
 no interior das mitocôndrias.
PRODUÇÃO DE ACETIL-COA
 A acetil-CoA é produzida a partir da coenzima A e do piruvato derivado
 da glicólise ou então, por oxidação dos ácidos graxos.
 Piruvato e ácidos graxos atravessam as membranas mitocondriais e, na
 matriz da organela, geram acetato que, ligado à coenzima A, forma acetil-
 CoA.
 A transformação de piruvato em acetil-CoA deve-se a um sistema
 multienzimático, o complexo desidrogenase do piruvato, constituído de
 cópias múltiplas de três enzimas, cinco co-enzimas e duas proteínas
 reguladoras.
 Esse complexo converte o piruvato em acetil-CoA, liberando CO2, que é
 eliminado da mitocôndria. A acetil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico.
CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO
Este ciclo, também chamado de ciclo de Krebs ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos,
é uma seqüência cíclica de reações enzimáticas na qual ocorre, graças à presença de
enzimas chamadas desidrogenases, a produção gradual de elétrons e prótons.

Os elétrons não são liberados, mas são captados por moléculas como o NAD, o FAD e
os citocromos, que funcionam como transportadores de elétrons, no processo de
oxidorreduação.

O hidrogênio, resultante das reações, é liberado na matriz mitocondrial, sob a forma de
prótons (H+).

O ciclo do ácido cítrico tem início com a condensação da acetil-CoA com ácido
oxalacético, produzindo ácido cítrico. Este sofre uma série de modificações e acaba
produzindo ácido oxalacético, que, por sua vez, recomeça o ciclo.
CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO

                      Acetil-CoA



      Ácido oxalacético            Ácido cítrico
SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS
 Os elétrons de alta energia percorrem a cadeia transportadora de elétrons ou cadeia
 respiratória, que é composto por complexos enzimáticos, onde os elétrons cedem
 energia e produz 36 mols de ATP por mol de glicose consumida.
SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS

 Os elétrons sustentados                                    Membrana mitocondrial externa

 pelo NADH e FADH2 são      Membrana mitocondrial interna                   ATP sintetase

 rapidamente transferidos
 à cadeia respiratória na
 membrana interna.                                  Cadeia
                                               transportadora
                                                  de elétrons




                                                            Ciclo
                                                              do
                                                            ácido
                                                            cítrico




                                                       Acetil-CoA

                                               piruvato          ácidos graxos




                                               piruvato         ácidos graxos
SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS

 À medida que os
 elétrons de alta
 energia, derivados       Elétrons de     Íons H+ (prótons)
                          alta energia
 dos hidrogênios de
 NADH e FADH2, são
 transportados pela                                           membrana

 cadeia respiratória, a
 energia liberada
 pelas suas
                           Elétrons de
 passagens, de uma        baixa energia
 molécula carreadora
 para a próxima, é
 usada para bombear
 prótons.
SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS

  Citocromos a, b e c: Os citocromos
  constituem uma família de proteínas
  “coloridas” que são relacionadas com a
  presença de um grupo HEME em que
  um átomo de ferro é ligado a 4 átomos
  de nitrogênio.


  O átomo de ferro muda do estado
  férrico (FeIII) para o ferroso (FeII) toda
  vez que aceita um elétron.
SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS

   Os elétrons derivados de NADH são passados para o primeiro
   de uma série de 15 carreadores na cadeia respiratória.

   Os elétrons iniciam com energias muito altas e gradativamente
   as perdem ao longo da cadeia.

   A energia liberada pela passagem de elétrons ao longo da
   cadeia respiratória é armazenada na forma de um gradiente
   eletroquímico de prótons através da membrana interna.
Sistema Transportador de Elétrons

                                                    O gradiente eletroquímico de
                                                    prótons exerce uma força
                                    ATP sintetase
                                                    próton-motriz que é utilizada
                                                    para produzir ATP.


                                      MATRIZ




Cadeia transportadora de elétrons


   Membrana interna
Membrana externa

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Mitocôndrias

  • 2. O QUE É A MITOCÔNDRIA? Mitocôndria (gr. mitos, filamento, e chondrion, partícula) é uma organela de forma arredondada ou alongada, presente no citoplasma das células eucariontes, e que exerce importante função na respiração aeróbia. Possui um diâmetro aproximado de 0,5 a 1,0 µm, variando o comprimento desde 0,5 µm até 8 ou 10 µm. A forma e a posição das mitocôndrias não são fixas: os movimentos e a posição intracelular das mitocôndrias são influneciados pela disposição do citoesqueleto, e, de modo geral, observa-se estreita relação entre essas organelas e as necessidades energéticas da célula.
  • 3. CONSTITUIÇÃO DA MITOCÔNDRIA As mitocôndrias são de constituição lipoprotéica. As mitocôndrias contêm também pequena quantidade de DNA e as três variedades de RNA (RNAm, RNAt e RNAr). A maior parte dos lipídios é formada por fosfolipídios, sendo o restante constituído por triacilglicerídeos e colesterol. As proteínas são, em maior parte, enzimas, das quais se conhecem mais de 70; isto inclui todas as do ciclo do ácido cítrico e as da -oxidação dos lipídios. Além disso, as mitocôndrias contêm enzimas relacionadas com a síntese de proteínas, transaminação de aminoácidos, síntese de hormônios esteróides e com outros processos metabólicos.
  • 4. COMPONENTES DA MITOCÔNDRIA Membrana externa Membrana interna Ultra-estrutura Espaço intermembranoso Matriz mitocondrial Membrana externa: 50% de lipídios e 50% de proteínas; apresenta maior fluidez e uma proteína chamada porina, que forma verdadeiros canais transmembrânicos, permitindo a passagam livre de íons e moléculas de até 10.000 daltons de peso molecular. Membrana interna: 20% de lipídios e 80% de proteínas; maior seletividade dessa membrana à entrada dos mais diversos componentes, até mesmo de dimensões submoleculares, como os íons. Possui o fosfolipídio cardiolipina que contribui para dificultar a passagem de íons através da membrana mitocondrial interna.
  • 5. COMPONENTES DA MITOCÔNDRIA Membrana externa: é lisa. Membrana interna: apresenta invaginações em forma de prateleiras, formando as cristas, que aumentam grandemente a superfície dessa membrana. Na membrana interna encontram-se proteínas com as seguintes funções: 1. enzimas e proteínas que constituem a cadeia de transporte de elétrons. 2. proteínas dos corpúsculos elementares, com atividade de ATP- sintetase sem a qual a membrana não teria a capacidade de acoplar o transporte de elétrons à síntese de ATP. 3. proteínas que fazem parte dos múltiplos sistemas de transporte ativo presente na membrana plasmática.
  • 6. COMPONENTES DA MITOCÔNDRIA A matriz contém uma mistura concentrada de enzimas, incluindo aquelas necessárias à oxidação do piruvato e ácidos graxos e para o ciclo do ácido cítrico. Contém também DNA genômico mitocondrial, ribossomos especiais e RNA. O espaço intermembranoso contém várias enzimas que utilizam o ATP proveniente da matriz para fosforilar outros nucleotídeos. Matriz Membrana interna Membrana externa Espaço intermembranoso
  • 7. Mitocôndria MITOCÔNDRIAS MITOCÔNDRIA Membrana Externa Espaço Intermembranoso Membrana Interna Cristas Matriz
  • 8. Mitocôndria Mitocôndria ELETROMICROGRAFIA DE UMA MITOCÔNDRIA DE UMA CÉLULA PANCREÁTICA MOSTRANDO A MEMBRANA EXTERNA LISA E AS NUMEROSAS INVAGINAÇÕES DA MEMBRANA INTERNA CHAMADAS DE CRISTAS. NOTAR TAMBÉM GRÂNULOS ESCUROS DE ALTA DENSIDADE NO SEIO DA MATRIZ COM DIÂMETRO DE 30 A 50 NM PROVAVELMENTE CONSTITUÍDO POR UM ARCABOUÇO PROTÉICO OU LIPOPROTÉICO AO QUAL SE PRENDEM ÍONS DE METAIS (CÁLCIO E MAGNÉSIO). ALÉM DESSES COMPONENTES DISTINGUE-SE COM CERTA DIFICULDADE NO INTERIOR DA MATRIZ REGIÕES FILAMENTOSAS CONSTITUÍDAS POR FILAMENTO DE DNA E RIBOSSOMOS.
  • 9. FUNÇÕES DAS MITOCÔNDRIAS Realiza a maior parte das oxidações celulares e produz a energia celular das células animais: - O piruvato e os ácidos graxos são convertidos em acetil-CoA, o qual é oxidado a CO2 no ciclo de Krebs; - Grandes quantidades de NADH e FADH2 são produzidas por estas reações de oxidação; - A energia disponível, pela combinação do oxigênio com os elétrons levados pelo NADH e pelo FADH2, é regulada por uma cadeia transportadora de elétrons na membrana mitocondrial interna, denominada cadeia respiratória.
  • 10. ORIGEM DAS MITOCÔNDRIAS As presenças de DNA, dos vários tipos de RNA e de um mecanismo de auto-reprodução próprio nas mitocôndrias, além de outros dados, sugerem que as mitocôndrias originaram-se de bactérias aeróbias, que estabeleceram relação simbiótica com células anareóbias nos primórdios da vida na Terra. Admite-se que, durante o processo evolutivo, as mitocôndrias perderam, gradualmente, a maior parte do seu genoma, que foi transferido para a célula hospedeira. Assim, as mitocôndrias tornaram- se dependentes de proteínas codificadas pelo genoma do núcleo celular.
  • 11. ORIGEM DAS MITOCÔNDRIAS Outra indicação, muito sugestiva da origem das mitocôndrias a partir de bactérias endossimbiontes, é o fato de que a membrana externa das mitocôndrias é muito semelhante à membrana plasmática das células eucariontes, enquanto à membrana interna é mais semelhante à membrana das bactérias. A observação de que antibióticos que inibem a síntese protéica bacteriana também agem sobre as mitocôndrias, também indica a origem bacteriana das mitocôndrias.
  • 13. REPRODUÇÃO DAS MITOCÔNDRIAS Antes que a célula se divida, todos os seus componentes são duplicados, incluindo as mitocôndrias. A reprodução das mitocôndrias ocorre por fissão binária, onde acontece um aumento de tamanho da organela preexistente para a fissão. Nem todas as mitocôndrias existentes na célula sofrem fissão, e para compensar isso, algumas se dividem repetidas vezes. Para que haja o aumento da área da mitocôndria, novos fosfolipídios são agregados a membrana externa enviados pelo RE através de proteínas de troca de fosfolipídios ou proteínas de transferência de fosfolipídios. Essas proteínas são hidrossolúveis que atuam distribuindo fosfolipídios, uma molécula por vez, extraídos da membrana do RE para a membrana mitocondrial.
  • 14. REPRODUÇÃO DAS MITOCÔNDRIAS Desenho esquemático da reprodução das mitocôndrias por fissão binária.
  • 15. REPRODUÇÃO DAS MITOCÔNDRIAS  Os processos de transcrição e replicação do DNA mitocondrial e a síntese protéica ocorrem na matriz das mitocôndrias, porém a maioria das proteínas que medeiam esses processos são codificadas no genoma nuclear e importadas para dentro da organela. As cópias de DNA mitocondrial estão distribuídas na matriz em grupamentos chamados nucleóides.  Apesar das mitocôndrias produzirem suas proteínas, a maioria provém do citosol, onde são sintetizadas por ribossomos citosólicos. ME de moléculas circulares de DNA.
  • 16. O QUE É O DNA MITOCONDRIAL? O DNAmt humano contém 16.569 pares de bases - um dos mais pequenos que se conhece. Constituído, normalmente, por uma molécula circular de DNA em cadeia dupla; Localizado na matriz, por vezes ligado à membrana interna; Todos os seus transcritos e os seus produtos de tradução ficam no organela – não há exportação de RNA ou proteínas.
  • 17. TRANSFORMAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA A energia utilizada pelas células eucariontes, tanto animais como vegetais, provém da ruptura gradual de ligações covalentes de moléculas de compostos orgânicos ricos em energia. As células, porém, não usam diretamente a energia liberada dos hidratos de carbono e gorduras, mas se utilizam de um composto intermediário, a adenosina-trifosfato (ATP), geralmente produzido graças à energia contida nas moléculas de glicose e de ácidos graxos. As células utilizam dois mecanismos para retirar energia dos nutrientes: a glicólise anaeróbica e a fosforilação oxidativa.
  • 18. ATP Degradação de nutrientes composto químico ATP energia da hidrólise ENERGIA TRABALHO BIOLÓGICO ATP ADP + Pi ligações de alta energia  transferência do grupamento fosfato
  • 20. Transformação e Armazenamento de Energia sol CO2 C6H12O6 H2O O2 CO2 + H2O
  • 21. RESPIRAÇÃO CELULAR As funções celulares dependem de um suprimento de energia que é derivado da quebra de moléculas orgânicas durante o processo de respiração celular. A energia liberada nesse processo é armazenada sob forma de moléculas de adenosina-trifosfato (ATP). Atividades do corpo precisam de ATP
  • 22. Glicólise Anaeróbia ATP A glicólise anaeróbia é o processo pelo qual uma seqüência de aproximadamente 11 enzimas do citosol ou matriz mitocondrial promovem uma série de Piruvato (3 C) transformações graduais numa molécula de glicose, sem consumo de oxigênio, produzindo duas moléculas de piruvato e Glicose (6 C) C6H12O6 liberando energia que é armazenada em duas moléculas de ATP. Essa degradação da glicose não Piruvato (3 C) necessita de oxigênio, razão pela qual é chamada de glicólise anaeróbia ou fermentação. ATP
  • 23. FERMENTAÇÃO É um processo utilizado pelas bactérias para obter energia através da oxidação incompleta da glicose, sem usar oxigênio livre. Essas bactérias são chamadas de bactérias anaeróbicas estritas ou obrigatórias. Por exemplo, as bactérias conhecidas como lactobacilos, utilizadas na produção de iogurte, produz no final ácido láctico, sendo chamada de fermentação láctica. Alguns fungos também podem realizar este processo para a fabricação de cerveja e de pão, e podem ser chamados de anaeróbicos facultativos e a fermentação produz álcool, sendo chamada de fermentação alcoólica.
  • 24. Fermentação Láctica ATP NAD NADH Ácido Piruvato (3 C) láctico 3 C Glicose (6 C) C6H12O6 Piruvato (3 C) Ácido láctico 3 C NADH ATP NAD
  • 25. FERMENTAÇÃO LÁCTICA NO MÚSCULO Quando fazemos um esforço muscular intenso, a quantidade de oxigênio que chega nos músculos, não é o suficiente para fornecer toda a energia necessária para a atividade desenvolvida. Então as células musculares passam a realizar fermentação láctica, onde o ácido láctico acumula-se no interior da fibra produzindo dores, cansaço e cãimbras. Depois, uma parte desse ácido é conduzida pela corrente sanguínea ao fígado onde é convertido em ácido pirúvico. Em repouso a célula muscular produz um excesso de ATP, que transmite sua energia para um outro composto, a creatina fosfato, que é mais estável permanecendo por mais tempo armazenada na célula. Em uma contração, este composto cede energia para produção de ATP.
  • 26. Fermentação Alcoólica ATP NAD NADH Álcool Piruvato (3 C) etílico 3 C Glicose (6 C) CO2 C6H12O6 CO2 Álcool Piruvato (3 C) etílico 3 C NADH ATP NAD
  • 27. FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA Após o aparecimento de oxigênio na atmosfera, desenvolveu-se uma nova via metabólica de maior rendimento energético do que a glicólise: a fosforilação oxidativa. Na fosforilção oxidativa, o piruvato é oxidado até se formarem água e gás carbônico, com alto rendimento energético. Costuma-se distinguir, na oxidação fosforilativa, três mecanismos distintos, mas que se entrelaçam intimamente; são eles: a produção de acetilcoenzima A (acetil-CoA), o ciclo do ácido cítrico e o sistema transportador de elétrons. Enquanto a glicólise ocorre no citosol, a fosforilação oxidativa se processa no interior das mitocôndrias.
  • 28. PRODUÇÃO DE ACETIL-COA A acetil-CoA é produzida a partir da coenzima A e do piruvato derivado da glicólise ou então, por oxidação dos ácidos graxos. Piruvato e ácidos graxos atravessam as membranas mitocondriais e, na matriz da organela, geram acetato que, ligado à coenzima A, forma acetil- CoA. A transformação de piruvato em acetil-CoA deve-se a um sistema multienzimático, o complexo desidrogenase do piruvato, constituído de cópias múltiplas de três enzimas, cinco co-enzimas e duas proteínas reguladoras. Esse complexo converte o piruvato em acetil-CoA, liberando CO2, que é eliminado da mitocôndria. A acetil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico.
  • 29. CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO Este ciclo, também chamado de ciclo de Krebs ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos, é uma seqüência cíclica de reações enzimáticas na qual ocorre, graças à presença de enzimas chamadas desidrogenases, a produção gradual de elétrons e prótons. Os elétrons não são liberados, mas são captados por moléculas como o NAD, o FAD e os citocromos, que funcionam como transportadores de elétrons, no processo de oxidorreduação. O hidrogênio, resultante das reações, é liberado na matriz mitocondrial, sob a forma de prótons (H+). O ciclo do ácido cítrico tem início com a condensação da acetil-CoA com ácido oxalacético, produzindo ácido cítrico. Este sofre uma série de modificações e acaba produzindo ácido oxalacético, que, por sua vez, recomeça o ciclo.
  • 30. CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO Acetil-CoA Ácido oxalacético Ácido cítrico
  • 31. SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS Os elétrons de alta energia percorrem a cadeia transportadora de elétrons ou cadeia respiratória, que é composto por complexos enzimáticos, onde os elétrons cedem energia e produz 36 mols de ATP por mol de glicose consumida.
  • 32. SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS Os elétrons sustentados Membrana mitocondrial externa pelo NADH e FADH2 são Membrana mitocondrial interna ATP sintetase rapidamente transferidos à cadeia respiratória na membrana interna. Cadeia transportadora de elétrons Ciclo do ácido cítrico Acetil-CoA piruvato ácidos graxos piruvato ácidos graxos
  • 33. SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS À medida que os elétrons de alta energia, derivados Elétrons de Íons H+ (prótons) alta energia dos hidrogênios de NADH e FADH2, são transportados pela membrana cadeia respiratória, a energia liberada pelas suas Elétrons de passagens, de uma baixa energia molécula carreadora para a próxima, é usada para bombear prótons.
  • 34. SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS Citocromos a, b e c: Os citocromos constituem uma família de proteínas “coloridas” que são relacionadas com a presença de um grupo HEME em que um átomo de ferro é ligado a 4 átomos de nitrogênio. O átomo de ferro muda do estado férrico (FeIII) para o ferroso (FeII) toda vez que aceita um elétron.
  • 35. SISTEMA TRANSPORTADOR DE ELÉTRONS Os elétrons derivados de NADH são passados para o primeiro de uma série de 15 carreadores na cadeia respiratória. Os elétrons iniciam com energias muito altas e gradativamente as perdem ao longo da cadeia. A energia liberada pela passagem de elétrons ao longo da cadeia respiratória é armazenada na forma de um gradiente eletroquímico de prótons através da membrana interna.
  • 36. Sistema Transportador de Elétrons O gradiente eletroquímico de prótons exerce uma força ATP sintetase próton-motriz que é utilizada para produzir ATP. MATRIZ Cadeia transportadora de elétrons Membrana interna Membrana externa