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As Camélias na “Saga”

         Breves
   apontamentos sobre
    a importância das
    camélias no conto
     “Saga”, da obra
   Histórias da Terra e
   do Mar de Sophia de
       Mello Breyner
        Andresen




Marta Flores e Sandra Claro - 8ºE
Profª Língua Portuguesa - Manuela Silva
Fotografias - Profª Manuela Ramos                Escola EB 2/3 de Beiriz- Março 2011
A vida de Hans, personagem principal do conto “Saga” da obra
Histórias da Terra e do Mar de Sophia de Mello Breyner Andresen,
vai decorrendo consoante o ciclo de floração das camélias,
distinguindo-se estas de todas as outras flores. ( ver nota)
Simbolicamente, as camélias são as flores do Inverno. Também
Hans floresce no Inverno, só tem sucesso fora de tempo e,
sobretudo, fora do espaço – só tem sucesso em áreas que não
contribuem para a sua felicidade.
Alguns excertos do conto:

«E foi no tempo das últimas camélias (vermelhas, pesadas
  e largas) que nasceu o seu primeiro filho.» (pág. 97)
«Nasceu o seu segundo filho no tempo das primeiras camélias,
em Novembro do seguinte ano. » (pág. 98)
«Porém em redor da
casa os anos faziam
crescer os jardins e
pomares. As cerejas
brancas e camélias da
quinta tornaram-se
célebres. (…) »
(pág. 106)
«As camélias brancas estavam em flor, levemente rosadas,
macias, transparentes. Algumas lhe trouxeram ao quarto,
apanhadas à beira do roseiral.» (pág. 109)
«Os seus troncos largavam
nos dedos um pó escuro que
as crianças limpavam ao bibe.
   E ritmados pelas quatro
estações, os anos passavam
e, como as tílias e pomares, a
nova geração de crianças
crescia.» (pág. 107)
Nota:
Ao facto de as camélias surgirem recorrentemente neste conto, não será de todo alheia,
para além da simbologia já referida, a circunstância de a escritora ter passado muitos
momentos da sua infância e adolescência em casas rodeadas de jardins onde imperavam
estas flores, ou melhor dizendo, estas árvores. Podem referir-se por exemplo, os jardins
da Casa Andresen, hoje Jardim Botânico do Porto, e os jardins da fundação Eng.António
de Almeida, propriedade que também pertenceu a familiares da escritora.
Profª Manuela Ramos

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As camélias na "Saga" de Sophia de Mello Breyner Andresen - Escola EB23de Beiriz

  • 1. As Camélias na “Saga” Breves apontamentos sobre a importância das camélias no conto “Saga”, da obra Histórias da Terra e do Mar de Sophia de Mello Breyner Andresen Marta Flores e Sandra Claro - 8ºE Profª Língua Portuguesa - Manuela Silva Fotografias - Profª Manuela Ramos Escola EB 2/3 de Beiriz- Março 2011
  • 2. A vida de Hans, personagem principal do conto “Saga” da obra Histórias da Terra e do Mar de Sophia de Mello Breyner Andresen, vai decorrendo consoante o ciclo de floração das camélias, distinguindo-se estas de todas as outras flores. ( ver nota)
  • 3. Simbolicamente, as camélias são as flores do Inverno. Também Hans floresce no Inverno, só tem sucesso fora de tempo e, sobretudo, fora do espaço – só tem sucesso em áreas que não contribuem para a sua felicidade.
  • 4. Alguns excertos do conto: «E foi no tempo das últimas camélias (vermelhas, pesadas e largas) que nasceu o seu primeiro filho.» (pág. 97)
  • 5. «Nasceu o seu segundo filho no tempo das primeiras camélias, em Novembro do seguinte ano. » (pág. 98)
  • 6. «Porém em redor da casa os anos faziam crescer os jardins e pomares. As cerejas brancas e camélias da quinta tornaram-se célebres. (…) » (pág. 106)
  • 7. «As camélias brancas estavam em flor, levemente rosadas, macias, transparentes. Algumas lhe trouxeram ao quarto, apanhadas à beira do roseiral.» (pág. 109)
  • 8. «Os seus troncos largavam nos dedos um pó escuro que as crianças limpavam ao bibe. E ritmados pelas quatro estações, os anos passavam e, como as tílias e pomares, a nova geração de crianças crescia.» (pág. 107)
  • 9. Nota: Ao facto de as camélias surgirem recorrentemente neste conto, não será de todo alheia, para além da simbologia já referida, a circunstância de a escritora ter passado muitos momentos da sua infância e adolescência em casas rodeadas de jardins onde imperavam estas flores, ou melhor dizendo, estas árvores. Podem referir-se por exemplo, os jardins da Casa Andresen, hoje Jardim Botânico do Porto, e os jardins da fundação Eng.António de Almeida, propriedade que também pertenceu a familiares da escritora. Profª Manuela Ramos Arranjo gráfico e fotografias de manueladlramos - Março 2011