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O Mistério do Rio Douro


       Noticia de últimahora”O Rio Douro desapareceu”.

       O país ficou em estado de choque, os peixes morriam asfixiados, as margens perderam o verde

das plantas,barragensvazias,os campos estavamsecos.

       Quem foi lávisitarviu uma triste paisagem: plásticos, latas,garrafasde vidro, papéis, restos de

materiais das obras e barcos encalhados impedidos de transportarpessoas e mercadorias…. No ar

sente- um cheiro nauseabundo devido ao lixo e aos seres vivos inanimados.
     se

       As barragens estão sem água; não há electricidade suficiente parailuminar as casas e as ruas.

Com o chegarda noite, ouve- muito barulho e muita confusão e chega mais uma má notícia: as casas
                          se

de Gaia e Porto estão a ser assaltadas. A confusão continua a aumentar e ao amanhecer as pessoas

estãoem estado de histeria.

       Cada qual dá a sua opinião. Uns dizem que se pode aproveitaro traçado e efectuaruma boa

    estrada, outros pensam que a água pode ser trazida de outros rios como se faz em França,outros
auto-

ainda, acham que esta é uma boa oportunidade parase limpar o percurso do rio de toda a poluição e

assim assegurar um rio mais saudável, isto, depois claro está de se averiguar o porquê do

desaparecimento da água.

       O governo não sabia o que fazer,e logo nomeou uma comissão paratratardo assunto.
Na margem, encontrava-e uma turmade um quartoano que estavaa tentardescobrir o porquê
                            s

da faltada água.

       - Deve tersido uma represaa montante- disse o Nuno.

       - Não nenhuma represaconseguia segurartantaágua. - respondeu a Irene.

       -De qualquermodo vamos nós tentardescobriro mistério. – afirmou o Luís.

       E todos juntos arrastarama professorae começaram a subir o rio. Andaram, andaram e nada

não se conseguia perceber o desaparecimento da água. Pelo caminho foram limpando, fechando os

esgotosque se viam a desaguarno rio e tirando todo o lixo que iam encontrando. Quando deram por ela

estavam milhares de crianças a fazer a mesma coisa. Todas as escolas se tinham unido e estavam a

fazero que os adultose o governo não tinhafeito. O rio estavaa ficarlimpo.

       E surpresa das surpresas… a água começou a surgir da terra. A naturezaé que tinha decidido

obrigaros homens a olharem- e a conserva-a.
                          na            l

Todas as pessoas se reuniram e resolveram festejar este milagre com uma grande festa onde

partilharamcomida, bebidas e dançarem atéficarem cansadas.

       - Mamã,o rio voltou! - Exclamou a menina pequenina

       - Pois sim, minha linda filha.- afirmou a mãe da pequenina.

E o rio realmente tinhavoltado. Masestavasozinho. Não tinhavida, isto é peixes.

       No céu apareceram bandos de pássaros que traziam corações de bolsas de alguma coisa que

ninguém percebia de que eram. Eram bolsas de água cheias de peixes, que os pássaros tinham ido
encher a outros rios e estavam a devolver ao Douro, pois também queriam colaborarcom todas as

criançase ajudara tornaro rio bonito saudável. No final,os pássarosem bando fizeram um coraçãoe

dentro do coração estavauma mensagem que dizia: obrigado. Nós também dependemos do rio para

viver.

         As pessoas dos outros distritos ouviram no telejornal, que os meninos salvaram o rio Douro,

então decidiram incentivaros seus filhos a limpar, respeitare proteger os seus rios. Com esta decisão,

este líquido maravilhoso, a água, correria livremente em todos os rios. Todo o ecossistema ganharia

saúde e as pessoaspoderiam frequentaras praiasfluviais novamente. E quem gostade pescar?Pescaria

feliz com a certeza que esses peixes de água doce iriam fortalecer a saúde e bem-estar dos seus

queridos familiares e amigos. O barbo, a truta,a boga, a enguia, a lampreia, o savél,a perca, o lúcio,

ou o escalo e todos os outros peixes passaram a ser vistos e servidos ás mesas dos barcos que

transportavamos turistasrio acima.

         Passado algum tempo, o Presidente da República, recompensou as criançasoferecendo-lhes um

monumento com o nome “ Os vinte e quatro heróis”. Na sua base podia ler- “ o homem é uma
                                                                       se:

vontade, uma forçae um conhecimento que tendem parao infinito.” (GiambattistaViço)

         A partirdesse dia os alunos formaram equipas de serviço paradivulgarmedidas de prevenção

às catástrofesnaturaise estavamsempre prontosa socorreraos gritossilenciosos da natureza.
Perante tal acto de solidariedade e de defesa, o Presidente da Câmara do Porto ofereceu a

Chave da Cidade como reconhecimento. As crianças agradeceram e responderam citando Gustave Le

Bon “As vontades débeis traduzem-se em palavras;as vontades fortesem actos”.

        Alguns dirigentes ainda tentaramtiraralgum partido do novo rio, mas as criançasdisseram em

coro:

        Quem nada fez, não tem direito a vir agorainaugurarnem dizer que é sua o que fomos nós as

criançasque fizemos. Nós somos o futuro e se não o salvaguardarmos não o vamos ter. Que tudo isto

sirvade lição aos governantese que e pensem nos filhos e netos que hão- nascer e que merecem um
                                                                      de

mundo melhor.



                                                                                      Março/2011

                                                                                  Turmado 4º ano

                                                                                       EB1/JIAgra

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Como as crianças salvaram o Rio Douro

  • 1. O Mistério do Rio Douro Noticia de últimahora”O Rio Douro desapareceu”. O país ficou em estado de choque, os peixes morriam asfixiados, as margens perderam o verde das plantas,barragensvazias,os campos estavamsecos. Quem foi lávisitarviu uma triste paisagem: plásticos, latas,garrafasde vidro, papéis, restos de materiais das obras e barcos encalhados impedidos de transportarpessoas e mercadorias…. No ar sente- um cheiro nauseabundo devido ao lixo e aos seres vivos inanimados. se As barragens estão sem água; não há electricidade suficiente parailuminar as casas e as ruas. Com o chegarda noite, ouve- muito barulho e muita confusão e chega mais uma má notícia: as casas se de Gaia e Porto estão a ser assaltadas. A confusão continua a aumentar e ao amanhecer as pessoas estãoem estado de histeria. Cada qual dá a sua opinião. Uns dizem que se pode aproveitaro traçado e efectuaruma boa estrada, outros pensam que a água pode ser trazida de outros rios como se faz em França,outros auto- ainda, acham que esta é uma boa oportunidade parase limpar o percurso do rio de toda a poluição e assim assegurar um rio mais saudável, isto, depois claro está de se averiguar o porquê do desaparecimento da água. O governo não sabia o que fazer,e logo nomeou uma comissão paratratardo assunto.
  • 2. Na margem, encontrava-e uma turmade um quartoano que estavaa tentardescobrir o porquê s da faltada água. - Deve tersido uma represaa montante- disse o Nuno. - Não nenhuma represaconseguia segurartantaágua. - respondeu a Irene. -De qualquermodo vamos nós tentardescobriro mistério. – afirmou o Luís. E todos juntos arrastarama professorae começaram a subir o rio. Andaram, andaram e nada não se conseguia perceber o desaparecimento da água. Pelo caminho foram limpando, fechando os esgotosque se viam a desaguarno rio e tirando todo o lixo que iam encontrando. Quando deram por ela estavam milhares de crianças a fazer a mesma coisa. Todas as escolas se tinham unido e estavam a fazero que os adultose o governo não tinhafeito. O rio estavaa ficarlimpo. E surpresa das surpresas… a água começou a surgir da terra. A naturezaé que tinha decidido obrigaros homens a olharem- e a conserva-a. na l Todas as pessoas se reuniram e resolveram festejar este milagre com uma grande festa onde partilharamcomida, bebidas e dançarem atéficarem cansadas. - Mamã,o rio voltou! - Exclamou a menina pequenina - Pois sim, minha linda filha.- afirmou a mãe da pequenina. E o rio realmente tinhavoltado. Masestavasozinho. Não tinhavida, isto é peixes. No céu apareceram bandos de pássaros que traziam corações de bolsas de alguma coisa que ninguém percebia de que eram. Eram bolsas de água cheias de peixes, que os pássaros tinham ido
  • 3. encher a outros rios e estavam a devolver ao Douro, pois também queriam colaborarcom todas as criançase ajudara tornaro rio bonito saudável. No final,os pássarosem bando fizeram um coraçãoe dentro do coração estavauma mensagem que dizia: obrigado. Nós também dependemos do rio para viver. As pessoas dos outros distritos ouviram no telejornal, que os meninos salvaram o rio Douro, então decidiram incentivaros seus filhos a limpar, respeitare proteger os seus rios. Com esta decisão, este líquido maravilhoso, a água, correria livremente em todos os rios. Todo o ecossistema ganharia saúde e as pessoaspoderiam frequentaras praiasfluviais novamente. E quem gostade pescar?Pescaria feliz com a certeza que esses peixes de água doce iriam fortalecer a saúde e bem-estar dos seus queridos familiares e amigos. O barbo, a truta,a boga, a enguia, a lampreia, o savél,a perca, o lúcio, ou o escalo e todos os outros peixes passaram a ser vistos e servidos ás mesas dos barcos que transportavamos turistasrio acima. Passado algum tempo, o Presidente da República, recompensou as criançasoferecendo-lhes um monumento com o nome “ Os vinte e quatro heróis”. Na sua base podia ler- “ o homem é uma se: vontade, uma forçae um conhecimento que tendem parao infinito.” (GiambattistaViço) A partirdesse dia os alunos formaram equipas de serviço paradivulgarmedidas de prevenção às catástrofesnaturaise estavamsempre prontosa socorreraos gritossilenciosos da natureza.
  • 4. Perante tal acto de solidariedade e de defesa, o Presidente da Câmara do Porto ofereceu a Chave da Cidade como reconhecimento. As crianças agradeceram e responderam citando Gustave Le Bon “As vontades débeis traduzem-se em palavras;as vontades fortesem actos”. Alguns dirigentes ainda tentaramtiraralgum partido do novo rio, mas as criançasdisseram em coro: Quem nada fez, não tem direito a vir agorainaugurarnem dizer que é sua o que fomos nós as criançasque fizemos. Nós somos o futuro e se não o salvaguardarmos não o vamos ter. Que tudo isto sirvade lição aos governantese que e pensem nos filhos e netos que hão- nascer e que merecem um de mundo melhor. Março/2011 Turmado 4º ano EB1/JIAgra