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UNIVALI - UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ




        BIANCA PISTUNI SOLANHO

     CAIO DOS SANTOS DE ALMEIDA

         JUAN CARLO PIANECER

            MAGDA MARCOS

      RENAN EDUARDO CORDEIRO




       ENSAIOS DE LABORATÓRIO

           Mecânica dos Fluídos




                  Itajaí

                  2012
BIANCA SOLANHO

CAIO DOS SANTOS DE ALMEIDA

   JUAN CARLO PIANECER

      MAGDA MARCOS

RENAN EDUARDO CORDEIRO




 ENSAIOS DE LABORATÓRIO

    Mecânica dos Fluídos




                    Relatório requerido pelo professor da
                    disciplina de Mecanica dos Fluídos ,
                    Sr. Msc. Júlio César Leão, sendo
                    pré-requisito para a obtenção de nota
                    parcial para a segunda média (M2)
                    da turma 1 da disciplina de Mecânica
                    dos Fluídos e Hidráulica do curso de
                    Engenharia Civil.




           Itajaí

           2012
SUMÁRIO:




1. INTRODUÇÃO
     No dia 16 de outubro de 2012 foi realizada uma aula prática em nosso
     Laboratório de Tecnologia em Engenharia Civil (LATEC). Nossa prática teve
como objetivos analisar e visualizar comportamento de um fluido com algumas
interferências.
Observamos como age o fluido com diferentes rugosidades na base do canal,
calculou-se também, a velocidade de um liquido a partir de sua declividade de
escoamento, e analisou-se como funciona um ressalto hidráulico, com uso de
uma comporta.
Houve o reconhecimento dos equipamentos que iriam ser utilizados, e para
ambos os experimentos usou-se a bancada de Canal Aberto, a partir disto
realizamos os procedimentos e avaliou-se os dados.




   2. Experimentos:
        2.1.      Rugosidade do canal
               2.1.1.   Fundamentação teórica:
       Canais são estruturas hidráulicas onde o escoamento é caracterizado
por uma superfície líquida sob pressão atmosférica. As formas dos canais são
bastante variadas, desde seções transversais circulares a irregulares, como
nos cursos d’água naturais. A rugosidade do leito dos canais pode ser
determinada pela fórmula de Manning, desde que se conheçam: velocidade do
escoamento, raio hidráulico e declividade do canal.
       A classificação do escoamento em canais é realizada calculando-se o
número de Reynolds (Re), que relaciona forças inerciais e viscosas. Podendo
ser laminar ou turbulento.
       Já a caracterização dos escoamentos quanto à energia da superfície
livre é medida pelo número de Froude (Fr), que relaciona forças inerciais e
gravitacionais. Quando Fr < 1, o regime é subcrítico ou fluvial, prevalecendo
forças gravitacionais, ou seja, energia potencial > energia cinética, e quando Fr
> 1, o regime é supercrítico ou torrencial, preponderando às forças inerciais,
isto é, energia cinética > energia potencial, causando um escoamento rápido.
       Este trabalho visou estudar a rugosidade em canal, com e sem leito de
pedras. Foram realizados dois procedimentos, onde no primeiro o fundo se
manteve liso (perfeito), e no segundo foi colocado um fundo rugoso.
Realizamos as devidas análises, onde os resultados foram comparados.


             2.1.2.   Objetivo:
       Determinar a rugosidade de um canal aberto de fundo liso, e a
rugosidade para o canal com fundo contendo “pedras”.


             2.1.3.   Procedimento:
       Utilizando a bancada de canal estreito, foram reguladas as declividades
de 0,4% e 3%, o micro molinete passou a medir a partir de 0,4h. A máquina foi
ligada, primeiramente na inclinação de 0,4%, e foi deixado a água entrar até
determinado ponto. Em seguida foi medida a altura do nível da água, para
obter-se o valor onde iríamos começar a medição com o uso do micro molinete
(rotação).

       Depois colocamos o micro molinete dentro da água, até a altura que
havíamos determinado, sendo esse procedimento repetido algumas vezes.
Com o auxílio da maquina com o contador de giros e o cronometro junto a ela,
pode-se analisar os dados obtidos

       Na segunda fase, fizemos o mesmo procedimento, mas com o fundo
rugoso.

       Adotando-se agora, as declividades de 1% e 3%.
Foi descontado 45mm de tubo, e 15mm de pedra.

               Ao colocar o micro molinete na água, foi necessário somar a altura do
       fundo (rugoso) para não haver influência nos cálculos.




       2.1.4. Tabela de dados:

Superfície Inclinação      Tempo(s)      Rotações       Rotações/Seg   Velocidade(m/s)

Lisa          0,4%         14,75         241,75                16,39            0,091

              3%           14,88         421,00                28,30            0,17

Rugosa        1%           14,83         512,25                34,55            0,21

              3%           14,85         523,75                35,27            0,22




       Superfície             Inclinação               Altura (m)         Altura média
                                                                          (m)

       Lisa                   0,4%                     0,209              0,0836

                              3%                       0,185              0,0741

       Rugosa                 1%                       0,141              0,056

                              3%                       0,157              0,063




       2.1.5. Resultados:

Superfície    Inclinação    Raio           Reinolts            Froud    Coeficiente de
                            hidráulico                                  viscosidade
Lisa          0,4%          0,032          11,89x10³           0,064              0,070
              3%            0,032          21,85x10³           0,126              0,10
Rugosa        1%            0,030                 25,66x10³ 0,179                 0,046
              3%            0,031                 27,84x10³ 0,177                 0,078
2.2.   Ressalto hidráulico
        2.2.1. Procedimento Experimental


       O ressalto hidráulico vem a ser o fenômeno, o qual se dá na transição de um
escoamento torrencial ou supercrítico para um escoamento fluvial ou subcrítico. A
principal característica deste escoamento é uma elevação repentina no nível da agua,
em uma pequena distância, simultaneamente ocorre uma instabilidade na superfície
com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma consequente perda de
energia em forma de grande turbulência.
       O ressalto é estabilizado em uma certa posição no meio em que está presente,
quando são conservadas as características de seu regime, podendo ser considerado
então como uma onda estacionária. O ressalto ocorre frequentemente perto de
comportas, vertedores e barragens, com função de dissipar energia cinética para
evitar erosão no leito de um canal.


       2.2.2. Objetivo


       Determinar a diferença entre a energia cinética no canal antes do ressalto e
depois do ressalto.


       2.2.3. Procedimentos


       Utilizando a cuba de canal aberto foi forçado um aumento energia cinética
através de uma barragem, diminuindo assim a seção do canal, porem aumentou a
velocidade que no ponto medido antes do ressalto era 0,25m/s, conservou-se, em
partes, a vazão como pode ser descrito através de Q = V.A, este procedimento
objetivou o aumento de velocidade e energia cinética para que fosse possível a
criação do ressalto, que se deu através do uso de uma plasticina, servindo como
obstáculo, barreira, ocasionando cisalhamento nas laminas de água, gerando
turbulência, consequentemente perda de energia cinética, diminuindo a velocidade,
que no ponto após o ressalto foi de 0,41m/s, lembrando sempre que a vazão deveria
ser constante, mas como nosso canal tem irregularidades, a vazão ficou em torno de
0,003m³/s.
2.2.4. Tabela de dados
Seção Tempo (s)        Rotações        Rotações/seg     Velocidade (m/s)   Altura (m)
1ª       9,97          400,66          40,20            0,25               0,134
2ª       9,87          2499,33         253,33           1,63               0,024
3ª       9,90          637,67          64,41            0,41               0,105




        2.2.5. Resultados
Seção     Raio              Reinolts            Froud          Vazão (Q (m³/s))
          hidráulico
 1ª       0,030             30,61x10³           0,22           0,0025
 2ª       0,015             99,80x10³           3,35           0,0030
 3ª       0,028             46,86x10³           0,40           0,0033
2.3.   Perfis de Velocidade
       2.3.1. Fundamentação teórica:

       A velocidade de um fluido é uma função derivada da resistência das
extremidades do material, e a determinação dessa velocidade só pode ser alcançada
por meio de experimentos práticos, onde devem ser avaliados o fluxo da água e o
tempo, sendo esses medidos em determinados pontos do canal.

       Alem das réguas de medição, fora utilizada a hélice do micromolinete, que gira
quando em contato com um fluido por conta de seu fluxo. A partir de um medidor
eletrônico, pode-se ter acesso a quantidade de rotações obtidas em um determinado
tempo, que tiveram que ser convertidos com pequenos cálculos.

       2.3.2. Objetivo:

       Calcular a velocidade media do fluxo gerado na Bancada de Canal Aberto.

       2.3.3. Procedimento:

       A maquina foi ligada, tendo uma declinação de 3º. Após o canal estar
totalmente preenchido pelo fluxo de água, iniciaram-se as medições.

       Foi usado o micromolinete com o auxilio de um linimetro para adquirir uma
melhor precisão nas medidas de altura, que iniciaram em 0,02 m, e progrediram de 2
em 2 centímetros, ate atingir a medida máxima de 0,18 m.

       Em cada altura, foram realizadas 4 medições em um intervalo médio
predefinido de 10 segundos. O micromolinete é ligado a um aparelho eletrônico que
mede tanto o tempo de medição quando o numero de rotações a qual o micromolinete
esta exposto, e pode ser pausando a qualquer momento. A velocidade então obtida

seria em          . Foi então feito uma media aritimetrica entre os dados obtidos.

       A partir da media dos dados obtidos, foi aplicada a equações constante do
micromolinete para assim converter a velocidade adquirida em              , e assim os

gráficos puderam ser esboçados. Vale ressaltar que a velocidade do fundo foi
considerada igual à zero.
2.3.4. Tabela de dados

MEDIDA TEMPO Rotações Rotações/seg Velocidade    Froud       Reinolts
(m)      (s)      (rot./s)           (m/s)
    0,02      9,8     179,67   18,33       0,104       0,075    13498,76
    0,04      9,9     193,67   19,56       0,112       0,081    14537,14
    0,06      9,8         206  21,02       0,121       0,087    15705,31
    0,08      9,9     209,33  21,144       0,122       0,088     15835,1
     0,1     9,83     209,33  21,295       0,123       0,089     15964,9
    0,12     9,87     211,67  21,445       0,124        0,09    16094,69
    0,14     9,93     219,33  22,088       0,129       0,093    16743,67
    0,16     9,87         228   23,1       0,135       0,098    17522,45
    0,18     9,87         222 22,492       0,131       0,095    17003,27


     2.3.5. Resultados


                                Perfil de Velocidade
           0.2
          0.18
          0.16
          0.14
          0.12
           0.1
          0.08                                         Perfil de Velocidade
          0.06
          0.04
          0.02
             0
                 0           0.05     0.1     0.15


     3.          Conclusão
     4.          Referências

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  • 1. UNIVALI - UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ BIANCA PISTUNI SOLANHO CAIO DOS SANTOS DE ALMEIDA JUAN CARLO PIANECER MAGDA MARCOS RENAN EDUARDO CORDEIRO ENSAIOS DE LABORATÓRIO Mecânica dos Fluídos Itajaí 2012
  • 2. BIANCA SOLANHO CAIO DOS SANTOS DE ALMEIDA JUAN CARLO PIANECER MAGDA MARCOS RENAN EDUARDO CORDEIRO ENSAIOS DE LABORATÓRIO Mecânica dos Fluídos Relatório requerido pelo professor da disciplina de Mecanica dos Fluídos , Sr. Msc. Júlio César Leão, sendo pré-requisito para a obtenção de nota parcial para a segunda média (M2) da turma 1 da disciplina de Mecânica dos Fluídos e Hidráulica do curso de Engenharia Civil. Itajaí 2012
  • 3. SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO No dia 16 de outubro de 2012 foi realizada uma aula prática em nosso Laboratório de Tecnologia em Engenharia Civil (LATEC). Nossa prática teve
  • 4. como objetivos analisar e visualizar comportamento de um fluido com algumas interferências. Observamos como age o fluido com diferentes rugosidades na base do canal, calculou-se também, a velocidade de um liquido a partir de sua declividade de escoamento, e analisou-se como funciona um ressalto hidráulico, com uso de uma comporta. Houve o reconhecimento dos equipamentos que iriam ser utilizados, e para ambos os experimentos usou-se a bancada de Canal Aberto, a partir disto realizamos os procedimentos e avaliou-se os dados. 2. Experimentos: 2.1. Rugosidade do canal 2.1.1. Fundamentação teórica: Canais são estruturas hidráulicas onde o escoamento é caracterizado por uma superfície líquida sob pressão atmosférica. As formas dos canais são
  • 5. bastante variadas, desde seções transversais circulares a irregulares, como nos cursos d’água naturais. A rugosidade do leito dos canais pode ser determinada pela fórmula de Manning, desde que se conheçam: velocidade do escoamento, raio hidráulico e declividade do canal. A classificação do escoamento em canais é realizada calculando-se o número de Reynolds (Re), que relaciona forças inerciais e viscosas. Podendo ser laminar ou turbulento. Já a caracterização dos escoamentos quanto à energia da superfície livre é medida pelo número de Froude (Fr), que relaciona forças inerciais e gravitacionais. Quando Fr < 1, o regime é subcrítico ou fluvial, prevalecendo forças gravitacionais, ou seja, energia potencial > energia cinética, e quando Fr > 1, o regime é supercrítico ou torrencial, preponderando às forças inerciais, isto é, energia cinética > energia potencial, causando um escoamento rápido. Este trabalho visou estudar a rugosidade em canal, com e sem leito de pedras. Foram realizados dois procedimentos, onde no primeiro o fundo se manteve liso (perfeito), e no segundo foi colocado um fundo rugoso. Realizamos as devidas análises, onde os resultados foram comparados. 2.1.2. Objetivo: Determinar a rugosidade de um canal aberto de fundo liso, e a rugosidade para o canal com fundo contendo “pedras”. 2.1.3. Procedimento: Utilizando a bancada de canal estreito, foram reguladas as declividades de 0,4% e 3%, o micro molinete passou a medir a partir de 0,4h. A máquina foi ligada, primeiramente na inclinação de 0,4%, e foi deixado a água entrar até determinado ponto. Em seguida foi medida a altura do nível da água, para obter-se o valor onde iríamos começar a medição com o uso do micro molinete (rotação). Depois colocamos o micro molinete dentro da água, até a altura que havíamos determinado, sendo esse procedimento repetido algumas vezes. Com o auxílio da maquina com o contador de giros e o cronometro junto a ela, pode-se analisar os dados obtidos Na segunda fase, fizemos o mesmo procedimento, mas com o fundo rugoso. Adotando-se agora, as declividades de 1% e 3%.
  • 6. Foi descontado 45mm de tubo, e 15mm de pedra. Ao colocar o micro molinete na água, foi necessário somar a altura do fundo (rugoso) para não haver influência nos cálculos. 2.1.4. Tabela de dados: Superfície Inclinação Tempo(s) Rotações Rotações/Seg Velocidade(m/s) Lisa 0,4% 14,75 241,75 16,39 0,091 3% 14,88 421,00 28,30 0,17 Rugosa 1% 14,83 512,25 34,55 0,21 3% 14,85 523,75 35,27 0,22 Superfície Inclinação Altura (m) Altura média (m) Lisa 0,4% 0,209 0,0836 3% 0,185 0,0741 Rugosa 1% 0,141 0,056 3% 0,157 0,063 2.1.5. Resultados: Superfície Inclinação Raio Reinolts Froud Coeficiente de hidráulico viscosidade Lisa 0,4% 0,032 11,89x10³ 0,064 0,070 3% 0,032 21,85x10³ 0,126 0,10 Rugosa 1% 0,030 25,66x10³ 0,179 0,046 3% 0,031 27,84x10³ 0,177 0,078
  • 7. 2.2. Ressalto hidráulico 2.2.1. Procedimento Experimental O ressalto hidráulico vem a ser o fenômeno, o qual se dá na transição de um escoamento torrencial ou supercrítico para um escoamento fluvial ou subcrítico. A principal característica deste escoamento é uma elevação repentina no nível da agua, em uma pequena distância, simultaneamente ocorre uma instabilidade na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma consequente perda de energia em forma de grande turbulência. O ressalto é estabilizado em uma certa posição no meio em que está presente, quando são conservadas as características de seu regime, podendo ser considerado então como uma onda estacionária. O ressalto ocorre frequentemente perto de comportas, vertedores e barragens, com função de dissipar energia cinética para evitar erosão no leito de um canal. 2.2.2. Objetivo Determinar a diferença entre a energia cinética no canal antes do ressalto e depois do ressalto. 2.2.3. Procedimentos Utilizando a cuba de canal aberto foi forçado um aumento energia cinética através de uma barragem, diminuindo assim a seção do canal, porem aumentou a velocidade que no ponto medido antes do ressalto era 0,25m/s, conservou-se, em partes, a vazão como pode ser descrito através de Q = V.A, este procedimento objetivou o aumento de velocidade e energia cinética para que fosse possível a criação do ressalto, que se deu através do uso de uma plasticina, servindo como obstáculo, barreira, ocasionando cisalhamento nas laminas de água, gerando turbulência, consequentemente perda de energia cinética, diminuindo a velocidade, que no ponto após o ressalto foi de 0,41m/s, lembrando sempre que a vazão deveria ser constante, mas como nosso canal tem irregularidades, a vazão ficou em torno de 0,003m³/s.
  • 8. 2.2.4. Tabela de dados Seção Tempo (s) Rotações Rotações/seg Velocidade (m/s) Altura (m) 1ª 9,97 400,66 40,20 0,25 0,134 2ª 9,87 2499,33 253,33 1,63 0,024 3ª 9,90 637,67 64,41 0,41 0,105 2.2.5. Resultados Seção Raio Reinolts Froud Vazão (Q (m³/s)) hidráulico 1ª 0,030 30,61x10³ 0,22 0,0025 2ª 0,015 99,80x10³ 3,35 0,0030 3ª 0,028 46,86x10³ 0,40 0,0033
  • 9. 2.3. Perfis de Velocidade 2.3.1. Fundamentação teórica: A velocidade de um fluido é uma função derivada da resistência das extremidades do material, e a determinação dessa velocidade só pode ser alcançada por meio de experimentos práticos, onde devem ser avaliados o fluxo da água e o tempo, sendo esses medidos em determinados pontos do canal. Alem das réguas de medição, fora utilizada a hélice do micromolinete, que gira quando em contato com um fluido por conta de seu fluxo. A partir de um medidor eletrônico, pode-se ter acesso a quantidade de rotações obtidas em um determinado tempo, que tiveram que ser convertidos com pequenos cálculos. 2.3.2. Objetivo: Calcular a velocidade media do fluxo gerado na Bancada de Canal Aberto. 2.3.3. Procedimento: A maquina foi ligada, tendo uma declinação de 3º. Após o canal estar totalmente preenchido pelo fluxo de água, iniciaram-se as medições. Foi usado o micromolinete com o auxilio de um linimetro para adquirir uma melhor precisão nas medidas de altura, que iniciaram em 0,02 m, e progrediram de 2 em 2 centímetros, ate atingir a medida máxima de 0,18 m. Em cada altura, foram realizadas 4 medições em um intervalo médio predefinido de 10 segundos. O micromolinete é ligado a um aparelho eletrônico que mede tanto o tempo de medição quando o numero de rotações a qual o micromolinete esta exposto, e pode ser pausando a qualquer momento. A velocidade então obtida seria em . Foi então feito uma media aritimetrica entre os dados obtidos. A partir da media dos dados obtidos, foi aplicada a equações constante do micromolinete para assim converter a velocidade adquirida em , e assim os gráficos puderam ser esboçados. Vale ressaltar que a velocidade do fundo foi considerada igual à zero.
  • 10. 2.3.4. Tabela de dados MEDIDA TEMPO Rotações Rotações/seg Velocidade Froud Reinolts (m) (s) (rot./s) (m/s) 0,02 9,8 179,67 18,33 0,104 0,075 13498,76 0,04 9,9 193,67 19,56 0,112 0,081 14537,14 0,06 9,8 206 21,02 0,121 0,087 15705,31 0,08 9,9 209,33 21,144 0,122 0,088 15835,1 0,1 9,83 209,33 21,295 0,123 0,089 15964,9 0,12 9,87 211,67 21,445 0,124 0,09 16094,69 0,14 9,93 219,33 22,088 0,129 0,093 16743,67 0,16 9,87 228 23,1 0,135 0,098 17522,45 0,18 9,87 222 22,492 0,131 0,095 17003,27 2.3.5. Resultados Perfil de Velocidade 0.2 0.18 0.16 0.14 0.12 0.1 0.08 Perfil de Velocidade 0.06 0.04 0.02 0 0 0.05 0.1 0.15 3. Conclusão 4. Referências