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feminismos e
Ação Educativa
Bianca Santana
feminismo negro
13 de maio de 2017
- seu nome;
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feminismoem uma hashtag!
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“Feminismo é um movimento social e político que se
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coletivo ou humano, da opressão, da dominação e
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distintas fases históricas de modos de produção, o
que move a ação para a liberação de seu sexo com
todas as transformações da sociedade que aquela
requer.”
Victória Sau, Dicionário Ideológico Feminista
(...)na primeira fase do desenvolvimento capitalista, as mulheres
(...) foram as defensoras mais aguerridas
das culturas comunais ameaçadas pela colonização europeia.
No Peru, quando os conquistadores passaram a ter o controle
dos povos, as
mulheres escaparam para as montanhas, onde recriaram modos
de vida coletivos que
sobrevivem até hoje. Não é surpreendente que os ataques mais
violentos contra as mulheres na história mundial tenham sido
realizados nos séculos XVI e XVII: a perseguição das mulheres
consideradas bruxas.”
FERERICI, Silvia. O feminismo e as políticas do comumem uma
era de acumulação primitiva. SOF, 2014
“O pensamento feminista e a expressão mais
contemporânea do feminismo como movimento
social constituem um fenômeno histórico complexo,
com múltiplas correntes e que não pode reduzir-se a
manifestações uniformes.”
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“A origem branca e ocidental do
feminismo estabelece sua hegemonia na
equação das diferenças de gênero e tem
determinado que as mulheres não brancas e
pobres, de todas as partes do mundo, lutem
para integrar em seu ideário as
especificidades raciais, étnicas, culturais,
religiosas e de classe social. Até onde as
mulheres brancas avançaram nessas
questões? .”
Sueli Carneiro, em Enegrecer o Feminismo
“(....) segundo Lélia Gonzalez, apresentam
dois tipos de dificuldades para as mulheres negras:
por um lado, a inclinação eurocentrista do feminismo
brasileiro constitui um eixo articulador a mais da
democracia racial e do ideal de branqueamento, ao
omitir o caráter central da questão da raça nas
hierarquias de gênero e ao universalizar os valores de
uma cultura particular (a ocidental) para o conjunto
das mulheres, sem mediá-los na base da interação
entre brancos e não brancos; por outro lado, revela
um distanciamento da realidade vivida pela mulher
negra ao negar ‘toda uma história feita de resistência
e de lutas, em que essa
mulher tem sido protagonista graças à dinâmica de
uma memória cultural ancestral (que nada tem a ver
com o eurocentrismo desse tipo
de feminismo)’ “
“Aqueles homens ali dizem que as
mulheres precisam de ajuda para
subir em carruagens, e devem ser
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que merecem o melhor lugar onde
quer que estejam. Ninguém jamais
me ajudou a subir em carruagens, ou
a saltar sobre poças de lama, e
nunca me ofereceram melhor lugar
algum! E não sou uma mulher?”
trecho do famoso discurso Ain't I a woman?,
proferido em 1851 por Sojourner Truth
- movimento sufragista (liberal);
- operário;
- socialista;
- abolicionista;
- anarquista.
Kollontai: “ Estamos todas
sozinhas, capitalistas e socialistas.”
as diferenças entre grupos e movimentos de mulheres não são de hoje.
Em 1972 Simone entra
concretamente para a política
feminista e sua famosa frase se
espalha.
[TEXTÃO A SEGUIR]
“Não é fácil conversar sobre a questão de gênero. As pessoas se
sentem desconfortáveis, às vezes até irritadas. Tanto os homens
como as mulheres não gostam de falar sobre o assunto,
contornam rapidamente o problema.
Porque a ideia de mudar o status quo é sempre penosa.
Algumas pessoas me perguntam:
‘Por que usar a palavra ‘feminista’?
Por que não dizer que você acredita nos direitos
humanos, ou algo parecido?’
“Porque seria desonesto. O feminismo faz,obviamente,
parte dos direitos humanos de uma forma geral — mas
escolher uma expressão vaga como ‘direitos humanos’
é negar a especificidade e particularidade do
problema de gênero. Seria uma maneira de fingir
que as mulheres não foram excluídas ao longo dos
séculos.
Seria negar que a questão de gênero tem como alvo as
mulheres. (...) Por séculos, os seres humanos eram
divididos em dois grupos, um dos quais excluía e
oprimia o outro. É no mínimo justo que a solução para
esse problema esteja no reconhecimento desse fato”
Na década de 1970, o movimento feminista se
desenvolve em grandes correntes:
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- feminismo radical;
- feminismo socialista,
e depois:
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- feminismo latinoamericano;
- feminismo negro.
Não se afirma feminista, mas também não se opõe a
ele: teoria queer.
“ A ialodê reafirma e valoriza a presença
e a ação das mulheres individual e
coletivamente nos espaços públicos, sua
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política. Valoriza também as características
individuais que oxum e nanã carreiam: a capacidade
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luta e sua força de vontade para realizar aquilo a que
se propõem e que outras mulheres negras e a
população negra esperam que façam, contra as
variadas formas de violência, estereótipos e
desqualificação que lhes são contrapostos.
Valorizando também a capacidade de realização, de
criação do novo ou da modernização, como oxum
assinala, que inclui a preservação da tradição, atributo
de nanã (...)
“ (...) Não se trata de contrapor ao mito de fundação patriarcal outro
que simbolize seu oposto radical, quer dizer, que reitere
essencialismos e estereótipos com sinais trocados. Ao propor uma
interpretação a partir e através das ialodês, o que pretendo é
mostrar o caráter contingente do relato patriarcal e racista,
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mulheres negras e o impacto de sua atuação para a
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disputas ainda em desenvolvimento, que podem ser capazes de
impactar, inclusive, a cultura global.”
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Bianca Santana

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Feminismo e feminismo negro

  • 1. feminismos e Ação Educativa Bianca Santana feminismo negro 13 de maio de 2017
  • 2. - seu nome; - de onde vem; - o que é feminismoem uma hashtag!
  • 3. “Feminismo é um movimento para por fim ao sexismo, à exploração machista e à opressão.” bell hooks <3
  • 4. “Feminismo é um movimento social e político que se iniciou formalmente em fins do séc. XVIII e que supõe a tomada de consciência das mulheres como grupo coletivo ou humano, da opressão, da dominação e exploração a que foram e são objeto por parte do coletivo de homens no seio do patriarcado sob suas distintas fases históricas de modos de produção, o que move a ação para a liberação de seu sexo com todas as transformações da sociedade que aquela requer.” Victória Sau, Dicionário Ideológico Feminista
  • 5. (...)na primeira fase do desenvolvimento capitalista, as mulheres (...) foram as defensoras mais aguerridas das culturas comunais ameaçadas pela colonização europeia. No Peru, quando os conquistadores passaram a ter o controle dos povos, as mulheres escaparam para as montanhas, onde recriaram modos de vida coletivos que sobrevivem até hoje. Não é surpreendente que os ataques mais violentos contra as mulheres na história mundial tenham sido realizados nos séculos XVI e XVII: a perseguição das mulheres consideradas bruxas.” FERERICI, Silvia. O feminismo e as políticas do comumem uma era de acumulação primitiva. SOF, 2014
  • 6.
  • 7. “O pensamento feminista e a expressão mais contemporânea do feminismo como movimento social constituem um fenômeno histórico complexo, com múltiplas correntes e que não pode reduzir-se a manifestações uniformes.” Mary Nash, em Mulheres no Mundo
  • 8. “A origem branca e ocidental do feminismo estabelece sua hegemonia na equação das diferenças de gênero e tem determinado que as mulheres não brancas e pobres, de todas as partes do mundo, lutem para integrar em seu ideário as especificidades raciais, étnicas, culturais, religiosas e de classe social. Até onde as mulheres brancas avançaram nessas questões? .” Sueli Carneiro, em Enegrecer o Feminismo
  • 9. “(....) segundo Lélia Gonzalez, apresentam dois tipos de dificuldades para as mulheres negras: por um lado, a inclinação eurocentrista do feminismo brasileiro constitui um eixo articulador a mais da democracia racial e do ideal de branqueamento, ao omitir o caráter central da questão da raça nas hierarquias de gênero e ao universalizar os valores de uma cultura particular (a ocidental) para o conjunto das mulheres, sem mediá-los na base da interação entre brancos e não brancos; por outro lado, revela um distanciamento da realidade vivida pela mulher negra ao negar ‘toda uma história feita de resistência e de lutas, em que essa mulher tem sido protagonista graças à dinâmica de uma memória cultural ancestral (que nada tem a ver com o eurocentrismo desse tipo de feminismo)’ “
  • 10. “Aqueles homens ali dizem que as mulheres precisam de ajuda para subir em carruagens, e devem ser carregadas para atravessar valas, e que merecem o melhor lugar onde quer que estejam. Ninguém jamais me ajudou a subir em carruagens, ou a saltar sobre poças de lama, e nunca me ofereceram melhor lugar algum! E não sou uma mulher?” trecho do famoso discurso Ain't I a woman?, proferido em 1851 por Sojourner Truth
  • 11. - movimento sufragista (liberal); - operário; - socialista; - abolicionista; - anarquista. Kollontai: “ Estamos todas sozinhas, capitalistas e socialistas.” as diferenças entre grupos e movimentos de mulheres não são de hoje.
  • 12. Em 1972 Simone entra concretamente para a política feminista e sua famosa frase se espalha.
  • 14. “Não é fácil conversar sobre a questão de gênero. As pessoas se sentem desconfortáveis, às vezes até irritadas. Tanto os homens como as mulheres não gostam de falar sobre o assunto, contornam rapidamente o problema. Porque a ideia de mudar o status quo é sempre penosa. Algumas pessoas me perguntam: ‘Por que usar a palavra ‘feminista’? Por que não dizer que você acredita nos direitos humanos, ou algo parecido?’
  • 15. “Porque seria desonesto. O feminismo faz,obviamente, parte dos direitos humanos de uma forma geral — mas escolher uma expressão vaga como ‘direitos humanos’ é negar a especificidade e particularidade do problema de gênero. Seria uma maneira de fingir que as mulheres não foram excluídas ao longo dos séculos. Seria negar que a questão de gênero tem como alvo as mulheres. (...) Por séculos, os seres humanos eram divididos em dois grupos, um dos quais excluía e oprimia o outro. É no mínimo justo que a solução para esse problema esteja no reconhecimento desse fato”
  • 16. Na década de 1970, o movimento feminista se desenvolve em grandes correntes: - feminismo liberal; - feminismo radical; - feminismo socialista, e depois: - ecofeminismo; - feminismo latinoamericano; - feminismo negro. Não se afirma feminista, mas também não se opõe a ele: teoria queer.
  • 17.
  • 18.
  • 19. “ A ialodê reafirma e valoriza a presença e a ação das mulheres individual e coletivamente nos espaços públicos, sua capacidade de liderança, de ação política. Valoriza também as características individuais que oxum e nanã carreiam: a capacidade de enfrentar ou contornar obstáculos, a negociação, a luta e sua força de vontade para realizar aquilo a que se propõem e que outras mulheres negras e a população negra esperam que façam, contra as variadas formas de violência, estereótipos e desqualificação que lhes são contrapostos. Valorizando também a capacidade de realização, de criação do novo ou da modernização, como oxum assinala, que inclui a preservação da tradição, atributo de nanã (...)
  • 20. “ (...) Não se trata de contrapor ao mito de fundação patriarcal outro que simbolize seu oposto radical, quer dizer, que reitere essencialismos e estereótipos com sinais trocados. Ao propor uma interpretação a partir e através das ialodês, o que pretendo é mostrar o caráter contingente do relato patriarcal e racista, naturalizado e reiterado nas historiografias da cultura, do anti-racismo e do feminismo. E, principalmente, recolocar o lugar das mulheres negras e o impacto de sua atuação para a constituição da diáspora negra. Como também para as disputas ainda em desenvolvimento, que podem ser capazes de impactar, inclusive, a cultura global.” Jurema Werneck, em Mulheres Negras
  • 21. “Se a sociedade patriarcal reduz a sexualidade feminia apenas à procriação, as deusas africanas são mães e amantes.” Sueli Carneiro e Cristiane Cury, em O Poder Feminino no Culto aos Orixás