SlideShare a Scribd company logo
1 of 26
Introdução
• Os equinodermos são o único filo formado por
seres exclusivamente marinho como as estrelas-
do-mar, bolachas-do-mar e ouriços-do-mar, que
podemos ver quando visitamos alguma praia.
• A palavra “equinodermos” vem do grego e
significa echinos = espinho; dermatos= pele, ou
seja, os equinodermos são animais que possuem
o corpo todo recoberto por espinhos. Estes, além
de terem função de defesa, também atuam na
locomoção do animal.
Introdução
• Todos os representantes do filo são de vida
livre, sendo raras as espécies comensais.
• Muitos são adaptados para se fixar a
substratos rochosos, enquanto outros vivem
em substratos lodosos, arenosos, em madeira
submersa ou em epibiose.
Classes
Classes Características Exemplos
Echinoidea
corpo quase esférico, com
espinhos grandes e móveis,
ou achatado, com espinhos
curtos e fixos
ouriços-do-mar,
bolachas-do-mar ou
corrupios.
Asteroidea
corpo estrelado, com cinco
ou mais braços; espinhos
pequenos e fixos
estrelas-do-mar
Crinoidea
corpo estrelado, com braços
ramificados; sem espinhos
lírios-do-mar
Holothuroidea
corpo cilíndrico e sem
espinhos; ausência de braços
pepinos-do-mar
Ophiuroidea
corpo estrelado, com disco
central bem delimitado;
espinhos curtos ou longos
situados nos braços
serpentes-do-mar
Embriologia
• Os equinodermos:
• São triblásticos (tem três folhetos
embrionários);
• São celomados;
• E deuterostômios (o primeiro orifício a ser
formado é o ânus, fator que indica serem mais
evoluídos que seus antecessores);
• Possuem simetria radial.
Organização dos
equinodermos
Anatomia
ouriço-do-mar estrela-do-mar
Características dos equinodermos
• Uma das características mais marcantes dos equinodermos
é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e
válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário .
Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração,
circulação, excreção e até mesmo com a percepção do
animal.
• Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e
ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do
líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos
pés, fato que culmina com o deslocamento do animal.
Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam
mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles -
essa diferença permite o movimento.
Sistema esquelético
• O endoesqueleto é constituído por placas calcárias, distribuídas em
cinco zonas ambulacrais alternadas com cinco zonas
interambulacrais.
• As zonas ambulacrais possuem numerosos orifícios, por onde se
projetam os pés ambulacrais, estruturas relacionadas com a
locomoção. Na face dorsal do esqueleto há uma placa central ou
disco (onde se abre o ânus), rodeada por cinco placas, cada uma
com um orifício genital. Uma dessas placas exibe, além do orifício
genital, numerosos poros ligados ao sistema ambulacral: trata-se da
placa madrepórica.
• Assentados sobre as placas estão os espinhos, dotados de
mobilidade graças aos músculos presentes em sua base. Entre os
espinhos, pequenas estruturas com a extremidade em forma de
pinça, as pedicelárias, constituídas por dois ou três artículos, com
funções de defesa e limpeza da superfície corporal.
Sistema digestivo
• É completo, após a boca seguem-se o esôfago, estômago, intestino
e ânus.
• Nos ouriços-do-mar a face oral possui a boca, uma estrutura
raspadora dotada de cinco dentes, chamada lanterna-de-
Aristóteles. Essa estrutura é responsável pela obtenção do
alimento e pela corrosão da rocha que o animal se instala. Na face
oposta, fica o ânus.
• A estrela-do-mar alimenta-se principalmente de pequenos
moluscos, como mariscos. Com os seus pequenos pés, a estrela-do-
mar força a abertura das conchas das ostras, em seguida vira o seu
próprio estômago do avesso e lança um suco digestivo dentro das
conchas. Depois, é só engolir a massa já digerida. Essa é,
uma digestão extracorpórea.
Sistema circulatório
• Nos equinodermos, o sistema
circulatório geralmente não está presente,
mas quando está, é rudimentar. Existe um
líquido incolor, chamado de líquido
celomático que circula pelos canais
encontrados por todo o corpo desses animais,
sendo que este líquido realiza as funções do
sangue, ou seja, transportam substâncias por
todo o organismo.
Sistema respiratório
• A respiração nos equinodermos ocorre por meio de
difusão - entra a água do ambiente que habitam (água do
mar) e a que se encontra no sistema ambulacrário ou
através de pequenas brânquias que se encontram ao redor
da boca do animal.
• Nos pepinos-do-mar, existem diversos filamentos ao redor
da cavidade oral, por onde passa o líquido celomático.
Neles também há dois longos tubos ramificados internos,
denominados arvores respiratórias, que auxiliam as trocas
de gases.
• As estrelas do mar, as trocas gasosas ocorrem por meio de
5 pares de brânquias dérmicas, ou pápulas localizadas
entre os espinhos.
Sistema respiratório
• Os ouriços-do-mar possuem brânquias dérmicas,
similares às brânquias periorais dos pepinos-do-
mar e das estrelas-do-mar e também são
ocupadas por líquido celomático.
• Entre as brânquias dérmicas e os numerosos
espinhos, os ouriços-do-mar possuem apêndices
chamados pedicelárias, dotados de pinças nas
extremidades e empregados na limpeza de
detritos que se depositam no corpo. Em algumas
espécies, essas pedicelárias inoculam veneno.
Sistema excretor
• A excreção é feita diretamente através da
água que ocupa o sistema ambulacrário, não
havendo nenhuma outra estrutura excretora
especializada.
Sistema nervoso
• Formado por nervos anelares ao redor da
faringe e nervos radiais, é rudimentar e não
apresenta cefalização. Há células táteis e
olfativas em toda a superfície do corpo.
• As estrelas-do-mar possuem células
fotorreceptoras nas extremidades dos braços.
Reprodução
Reprodução Sexuada
• São animais de sexos separados e de fecundação externa.
• Os órgãos sexuais são simples, existindo apenas gônadas
sem ductos genitais. O desenvolvimento é indireto,
aparecendo em cada classe um tipo característico de larva:
• bipinária (nas estrelas-do-mar),
• plúteos (ofiúros e ouriço),
• dolidária (crinóides) e
• auriculária (pepino-do-mar).
• A simetria é bilateral nas larvas, passando a radial nos
animais adultos. A reprodução assexuada aparece em
algumas larvas que se autodividem
Regeneração
• Isso acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos
braços.
• Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo
representa uma vantagem para esses animais, que, quando
atacados ou em iminente perigo, "entregam" parte do seu
corpo para o predador, enquanto procuram se esconder.
• Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do-
mar que conseguem se locomover e se alimentar com
apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de
regeneração através de divisões celulares. O pepino-do-
mar, em situação extrema de perigo, deixa parte de suas
vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os
predadores e lhe dá tempo de escapar.
Fonte
• http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Rei
nos3/Equinodermos.php
• http://www.brasilescola.com/biologia/equino
dermos.htm
• http://www.suapesquisa.com/cienciastecnolo
gia/equinodermos.htm
• http://www.todabiologia.com/zoologia/equin
odermos.htm

More Related Content

What's hot

9 transporte nas plantas
9   transporte nas plantas9   transporte nas plantas
9 transporte nas plantas
margaridabt
 
Anelídeos (Power Point)
Anelídeos (Power Point)Anelídeos (Power Point)
Anelídeos (Power Point)
Bio
 
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermosAnelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
amollaop
 
Desenvolvimento Embrionário!
Desenvolvimento Embrionário!Desenvolvimento Embrionário!
Desenvolvimento Embrionário!
Rosalia Azambuja
 
Sistema linfático e imune_Antônio
Sistema linfático e imune_AntônioSistema linfático e imune_Antônio
Sistema linfático e imune_Antônio
Marcia Regina
 

What's hot (20)

slide sobre os anelídeos
slide sobre os anelídeos slide sobre os anelídeos
slide sobre os anelídeos
 
Equinodermos
EquinodermosEquinodermos
Equinodermos
 
Cnidarios
CnidariosCnidarios
Cnidarios
 
Sangue
SangueSangue
Sangue
 
Seminário sobre Os Anelídeos
Seminário sobre Os Anelídeos Seminário sobre Os Anelídeos
Seminário sobre Os Anelídeos
 
9 transporte nas plantas
9   transporte nas plantas9   transporte nas plantas
9 transporte nas plantas
 
Classificação das Plantas
Classificação das PlantasClassificação das Plantas
Classificação das Plantas
 
Aula chordados 2 peixes
Aula chordados 2 peixesAula chordados 2 peixes
Aula chordados 2 peixes
 
Peixes , anfíbios e répteis
Peixes , anfíbios e répteisPeixes , anfíbios e répteis
Peixes , anfíbios e répteis
 
Animais Invertebrados
Animais InvertebradosAnimais Invertebrados
Animais Invertebrados
 
Anelídeos (Power Point)
Anelídeos (Power Point)Anelídeos (Power Point)
Anelídeos (Power Point)
 
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermosAnelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
Anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos
 
Anelídios
AnelídiosAnelídios
Anelídios
 
8 ano sistema digestório
8 ano sistema digestório8 ano sistema digestório
8 ano sistema digestório
 
Desenvolvimento Embrionário!
Desenvolvimento Embrionário!Desenvolvimento Embrionário!
Desenvolvimento Embrionário!
 
Aula sobre histologia
Aula sobre   histologiaAula sobre   histologia
Aula sobre histologia
 
Sistema linfático e imune_Antônio
Sistema linfático e imune_AntônioSistema linfático e imune_Antônio
Sistema linfático e imune_Antônio
 
Aves
AvesAves
Aves
 
Tecido muscular
Tecido muscularTecido muscular
Tecido muscular
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 

Viewers also liked

Marine invertebrates
Marine invertebratesMarine invertebrates
Marine invertebrates
mswilliams
 
7º ano cap 18 equinodermos
7º ano  cap 18 equinodermos7º ano  cap 18 equinodermos
7º ano cap 18 equinodermos
ISJ
 
Apresentação1 slide esponjas. 2 - 2010
Apresentação1 slide   esponjas. 2 - 2010Apresentação1 slide   esponjas. 2 - 2010
Apresentação1 slide esponjas. 2 - 2010
Sirlene Brito
 
Sistemas circulatorios
Sistemas circulatoriosSistemas circulatorios
Sistemas circulatorios
Isabel Salta
 
Gilbert, Biologia do desenvolvimento, 5ed
Gilbert, Biologia do desenvolvimento, 5edGilbert, Biologia do desenvolvimento, 5ed
Gilbert, Biologia do desenvolvimento, 5ed
cferre06
 
Arthropoda e echinodermata
Arthropoda e echinodermataArthropoda e echinodermata
Arthropoda e echinodermata
Artur Macedo
 
ArtróPodos Equinodermos
ArtróPodos EquinodermosArtróPodos Equinodermos
ArtróPodos Equinodermos
guestbe57ac709
 
Sistema tegumentar e sustentação
Sistema tegumentar e sustentaçãoSistema tegumentar e sustentação
Sistema tegumentar e sustentação
Marcos Albuquerque
 

Viewers also liked (20)

2EM #12 Equinodermos
2EM #12 Equinodermos2EM #12 Equinodermos
2EM #12 Equinodermos
 
Filo echinodermata (2)
Filo echinodermata (2)Filo echinodermata (2)
Filo echinodermata (2)
 
Os equinodermos
Os equinodermosOs equinodermos
Os equinodermos
 
Equinodermos
EquinodermosEquinodermos
Equinodermos
 
Marine invertebrates
Marine invertebratesMarine invertebrates
Marine invertebrates
 
Equinodermos
EquinodermosEquinodermos
Equinodermos
 
OS EQUINODERMOS
OS EQUINODERMOSOS EQUINODERMOS
OS EQUINODERMOS
 
7º ano cap 18 equinodermos
7º ano  cap 18 equinodermos7º ano  cap 18 equinodermos
7º ano cap 18 equinodermos
 
Apresentação1 slide esponjas. 2 - 2010
Apresentação1 slide   esponjas. 2 - 2010Apresentação1 slide   esponjas. 2 - 2010
Apresentação1 slide esponjas. 2 - 2010
 
Filo Echinodermata (UFRPE)
Filo Echinodermata (UFRPE)Filo Echinodermata (UFRPE)
Filo Echinodermata (UFRPE)
 
Sistemas circulatorios
Sistemas circulatoriosSistemas circulatorios
Sistemas circulatorios
 
Uma verdadeira familia
Uma verdadeira familiaUma verdadeira familia
Uma verdadeira familia
 
Gilbert, Biologia do desenvolvimento, 5ed
Gilbert, Biologia do desenvolvimento, 5edGilbert, Biologia do desenvolvimento, 5ed
Gilbert, Biologia do desenvolvimento, 5ed
 
Arthropoda e echinodermata
Arthropoda e echinodermataArthropoda e echinodermata
Arthropoda e echinodermata
 
Circulación
CirculaciónCirculación
Circulación
 
Reino animal
Reino animalReino animal
Reino animal
 
Aula erica digestao
Aula erica digestaoAula erica digestao
Aula erica digestao
 
ArtróPodos Equinodermos
ArtróPodos EquinodermosArtróPodos Equinodermos
ArtróPodos Equinodermos
 
Molusco
MoluscoMolusco
Molusco
 
Sistema tegumentar e sustentação
Sistema tegumentar e sustentaçãoSistema tegumentar e sustentação
Sistema tegumentar e sustentação
 

Similar to Equinodermos

Os equinodermos
Os equinodermosOs equinodermos
Os equinodermos
DeaaSouza
 
Porferos e celenterados_-_2011
Porferos e celenterados_-_2011Porferos e celenterados_-_2011
Porferos e celenterados_-_2011
ISJ
 
Trabalho de biologia peixes
Trabalho de biologia   peixesTrabalho de biologia   peixes
Trabalho de biologia peixes
Ajudar Pessoas
 
7º ano cap 14 porferos e celenterados
7º ano cap 14 porferos e celenterados7º ano cap 14 porferos e celenterados
7º ano cap 14 porferos e celenterados
ISJ
 

Similar to Equinodermos (20)

Os equinodermos
Os equinodermosOs equinodermos
Os equinodermos
 
Equinodermos
EquinodermosEquinodermos
Equinodermos
 
Echinodermata
EchinodermataEchinodermata
Echinodermata
 
[SLIDES] FILO EQUINODERMOS.ppt
[SLIDES] FILO EQUINODERMOS.ppt[SLIDES] FILO EQUINODERMOS.ppt
[SLIDES] FILO EQUINODERMOS.ppt
 
Biologia - Moluscos e Anelídeos
Biologia - Moluscos e AnelídeosBiologia - Moluscos e Anelídeos
Biologia - Moluscos e Anelídeos
 
Invertebrados marinhos 1o b
Invertebrados marinhos 1o bInvertebrados marinhos 1o b
Invertebrados marinhos 1o b
 
Molusco
MoluscoMolusco
Molusco
 
Filo equinoderma
Filo equinodermaFilo equinoderma
Filo equinoderma
 
Filo Nematoda
Filo Nematoda Filo Nematoda
Filo Nematoda
 
Peixes
PeixesPeixes
Peixes
 
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 3
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 3APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 3
APOSTILA ZOOLOGIA PARTE 3
 
ANELIDEOS
ANELIDEOSANELIDEOS
ANELIDEOS
 
O Reino dos Animais
O Reino dos AnimaisO Reino dos Animais
O Reino dos Animais
 
Porferos e celenterados_-_2011
Porferos e celenterados_-_2011Porferos e celenterados_-_2011
Porferos e celenterados_-_2011
 
Biologia - Equinodermos
Biologia - EquinodermosBiologia - Equinodermos
Biologia - Equinodermos
 
Trabalho de biologia peixes
Trabalho de biologia   peixesTrabalho de biologia   peixes
Trabalho de biologia peixes
 
Trabalho de biologia peixes
Trabalho de biologia peixesTrabalho de biologia peixes
Trabalho de biologia peixes
 
Artópodes e Equinodermos
Artópodes e EquinodermosArtópodes e Equinodermos
Artópodes e Equinodermos
 
7º ano cap 14 porferos e celenterados
7º ano cap 14 porferos e celenterados7º ano cap 14 porferos e celenterados
7º ano cap 14 porferos e celenterados
 
Diversidade animal
Diversidade animalDiversidade animal
Diversidade animal
 

More from barbara_carlini (6)

Peixes betas
Peixes betasPeixes betas
Peixes betas
 
Teseu e o Minotauro - Lenda Grega
Teseu e o Minotauro - Lenda GregaTeseu e o Minotauro - Lenda Grega
Teseu e o Minotauro - Lenda Grega
 
Platelmintos
PlatelmintosPlatelmintos
Platelmintos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Tarsila do amaral
Tarsila do amaralTarsila do amaral
Tarsila do amaral
 

Recently uploaded

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 

Equinodermos

  • 1.
  • 2. Introdução • Os equinodermos são o único filo formado por seres exclusivamente marinho como as estrelas- do-mar, bolachas-do-mar e ouriços-do-mar, que podemos ver quando visitamos alguma praia. • A palavra “equinodermos” vem do grego e significa echinos = espinho; dermatos= pele, ou seja, os equinodermos são animais que possuem o corpo todo recoberto por espinhos. Estes, além de terem função de defesa, também atuam na locomoção do animal.
  • 3. Introdução • Todos os representantes do filo são de vida livre, sendo raras as espécies comensais. • Muitos são adaptados para se fixar a substratos rochosos, enquanto outros vivem em substratos lodosos, arenosos, em madeira submersa ou em epibiose.
  • 4.
  • 5. Classes Classes Características Exemplos Echinoidea corpo quase esférico, com espinhos grandes e móveis, ou achatado, com espinhos curtos e fixos ouriços-do-mar, bolachas-do-mar ou corrupios. Asteroidea corpo estrelado, com cinco ou mais braços; espinhos pequenos e fixos estrelas-do-mar Crinoidea corpo estrelado, com braços ramificados; sem espinhos lírios-do-mar Holothuroidea corpo cilíndrico e sem espinhos; ausência de braços pepinos-do-mar Ophiuroidea corpo estrelado, com disco central bem delimitado; espinhos curtos ou longos situados nos braços serpentes-do-mar
  • 6.
  • 7. Embriologia • Os equinodermos: • São triblásticos (tem três folhetos embrionários); • São celomados; • E deuterostômios (o primeiro orifício a ser formado é o ânus, fator que indica serem mais evoluídos que seus antecessores); • Possuem simetria radial.
  • 10. Características dos equinodermos • Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário . Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal. • Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.
  • 11. Sistema esquelético • O endoesqueleto é constituído por placas calcárias, distribuídas em cinco zonas ambulacrais alternadas com cinco zonas interambulacrais. • As zonas ambulacrais possuem numerosos orifícios, por onde se projetam os pés ambulacrais, estruturas relacionadas com a locomoção. Na face dorsal do esqueleto há uma placa central ou disco (onde se abre o ânus), rodeada por cinco placas, cada uma com um orifício genital. Uma dessas placas exibe, além do orifício genital, numerosos poros ligados ao sistema ambulacral: trata-se da placa madrepórica. • Assentados sobre as placas estão os espinhos, dotados de mobilidade graças aos músculos presentes em sua base. Entre os espinhos, pequenas estruturas com a extremidade em forma de pinça, as pedicelárias, constituídas por dois ou três artículos, com funções de defesa e limpeza da superfície corporal.
  • 12. Sistema digestivo • É completo, após a boca seguem-se o esôfago, estômago, intestino e ânus. • Nos ouriços-do-mar a face oral possui a boca, uma estrutura raspadora dotada de cinco dentes, chamada lanterna-de- Aristóteles. Essa estrutura é responsável pela obtenção do alimento e pela corrosão da rocha que o animal se instala. Na face oposta, fica o ânus. • A estrela-do-mar alimenta-se principalmente de pequenos moluscos, como mariscos. Com os seus pequenos pés, a estrela-do- mar força a abertura das conchas das ostras, em seguida vira o seu próprio estômago do avesso e lança um suco digestivo dentro das conchas. Depois, é só engolir a massa já digerida. Essa é, uma digestão extracorpórea.
  • 13. Sistema circulatório • Nos equinodermos, o sistema circulatório geralmente não está presente, mas quando está, é rudimentar. Existe um líquido incolor, chamado de líquido celomático que circula pelos canais encontrados por todo o corpo desses animais, sendo que este líquido realiza as funções do sangue, ou seja, transportam substâncias por todo o organismo.
  • 14. Sistema respiratório • A respiração nos equinodermos ocorre por meio de difusão - entra a água do ambiente que habitam (água do mar) e a que se encontra no sistema ambulacrário ou através de pequenas brânquias que se encontram ao redor da boca do animal. • Nos pepinos-do-mar, existem diversos filamentos ao redor da cavidade oral, por onde passa o líquido celomático. Neles também há dois longos tubos ramificados internos, denominados arvores respiratórias, que auxiliam as trocas de gases. • As estrelas do mar, as trocas gasosas ocorrem por meio de 5 pares de brânquias dérmicas, ou pápulas localizadas entre os espinhos.
  • 15. Sistema respiratório • Os ouriços-do-mar possuem brânquias dérmicas, similares às brânquias periorais dos pepinos-do- mar e das estrelas-do-mar e também são ocupadas por líquido celomático. • Entre as brânquias dérmicas e os numerosos espinhos, os ouriços-do-mar possuem apêndices chamados pedicelárias, dotados de pinças nas extremidades e empregados na limpeza de detritos que se depositam no corpo. Em algumas espécies, essas pedicelárias inoculam veneno.
  • 16. Sistema excretor • A excreção é feita diretamente através da água que ocupa o sistema ambulacrário, não havendo nenhuma outra estrutura excretora especializada.
  • 17. Sistema nervoso • Formado por nervos anelares ao redor da faringe e nervos radiais, é rudimentar e não apresenta cefalização. Há células táteis e olfativas em toda a superfície do corpo. • As estrelas-do-mar possuem células fotorreceptoras nas extremidades dos braços.
  • 19. Reprodução Sexuada • São animais de sexos separados e de fecundação externa. • Os órgãos sexuais são simples, existindo apenas gônadas sem ductos genitais. O desenvolvimento é indireto, aparecendo em cada classe um tipo característico de larva: • bipinária (nas estrelas-do-mar), • plúteos (ofiúros e ouriço), • dolidária (crinóides) e • auriculária (pepino-do-mar). • A simetria é bilateral nas larvas, passando a radial nos animais adultos. A reprodução assexuada aparece em algumas larvas que se autodividem
  • 20.
  • 21. Regeneração • Isso acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços. • Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo representa uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou em iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o predador, enquanto procuram se esconder. • Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do- mar que conseguem se locomover e se alimentar com apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de regeneração através de divisões celulares. O pepino-do- mar, em situação extrema de perigo, deixa parte de suas vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os predadores e lhe dá tempo de escapar.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Fonte • http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Rei nos3/Equinodermos.php • http://www.brasilescola.com/biologia/equino dermos.htm • http://www.suapesquisa.com/cienciastecnolo gia/equinodermos.htm • http://www.todabiologia.com/zoologia/equin odermos.htm