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Iluminismo nas américas e a inconfidência mineira
1. Iluminismo nas Américas
● O sentido da palavra LIBERDADE:
“...palavra que o sonho humano alimenta, não há
ninguém que explique e ninguém que não
entenda” (Cecília Meirelles)
2. A liberdade liberal
● Liberalismo político
● Autonomia econômica (independência nas Américas)
● Livre concorrência econômica e da mínima
intervenção estatal na iniciativa privada
Adam Smith e John Locke.
3. A Inconfidência Mineira: Contexto
● Descoberta de ouro de aluvião no interior do
Brasil no fim do século XVII; posteriormente
jazidas de ouro e diamantes
● Sociedade mineradora do século XVIII:
Senhores/ donos de lavras; profissionais
liberais e comerciantes; maioria de escravos
● Aumento da concentração populacional →
urbanização
● Endividamento do Brasil com a Inglaterra
(Tratado de Methuen, 1703 - “panos e vinhos”)
4. Intervenção do governo português
no controle das minas
● Intendência das Minas: distribuir terras, fiscalizar,
cobrar impostos
● Casas de Fundição: proibição do ouro em pó
(contrabando), fundição de barras de ouro e retirada
do Quinto (imposto)
Lavagem do ouro,
De Rugendas.
5. Crise do ouro
● Queda da produção na 2ª metade do século
XVIII: Coroa culpa contrabando e aumenta
impostos e controle endividamento dos
mineradores
● Ameaça da “Derrama”: cobrança de impostos
atrasados com confisco de bens
● Crise econômica e grande parte da população
na pobreza
6. Inconfidência Mineira (1789)
● Elite mineira: intelectuais, grandes comerciantes,
membros do clero, membros da administração da
capitania, profissionais liberais.
Ex: Cláudio Manoel da Costa (secretário do governo,
advogado e poeta) e Tomás Antônio Gonzaga (ouvidor
da capitania e poeta)
● Formados em Universidades europeias (Coimbra),
reuniam-se em grupos de discussão sobre poesia,
filosofia e atualidades
● Leitura de autores iluministas
● A influência da Independência das Treze Colônias
(EUA)
7. A independência das 13 colônias
(1776)
● Tradição de liberdade comercial para as
colônias inglesas na América → introdução de
políticas monopolistas a partir da 2ª metade do
século XVIII
● Discurso inglês de defesa do livre-comércio na
Europa: romper monopólios de outros países
europeus
● Colonos americanos exigem “liberdade” frente
à Inglaterra: recusa às taxações votadas por
um Parlamento do qual não participavam
● Declaração de Independência em 1776
8. O que queriam os inconfidentes
brasileiros?
● Separar o Brasil de Portugal (República)
● Libertas quae será tamem (“Liberdade ainda que
tardia”)
● Desenvolvimento do setor manufatureiro (indústria
rudimentar)
● Separação entre Estado e Igreja
● - Dificuldades: falta de armas e de popularidade (não
pautava o fim da escravidão)
● - Repressão: Onze condenações à forca e sete ao
exílio; posterior transformação nas penas de morte em
penas de exílio, com exceção de Tiradentes (alferes e
dentista), enforcado em praça pública e esquartejado.
10. Uma comparação...
A Conjuração Baiana (1798)
- Contexto: Carestia e desemprego
- Quem eram? Mulatos, escravos, libertos, trabalhadores
de baixa renda, soldados; apoio inicial da maçonaria
(ligada aos ideais iluministas)
- O que queriam?
● República democrática
● Igualdade racial e fim do preconceito de cor
● Abolição da escravidão e dos privilégios de classe
(afastamento da maçonaria)
- Repressão: lideranças enforcadas e esquartejadas
11. Conclusão: os sentidos de “liberdade”
“Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome”
(Carlos Marighella)