1. Técnicas Gráficas em Jornalismo
Professor mestre Artur Araujo (araujofamilia@gmail.com)
Breve histórico
da diagramação
no Brasil
2. Antes, um recado:
Hoje é o último dia para a entrega do
trabalho individual sobre publicações.
Quem entregar hoje terá 50% de desconto
na nota.
A partir da próxima aula, vamos trabalhar
exclusivamente os exercícios de
diagramação no laboratório com vistas à
prova prática de diagramação.
9. 1950: ano de revoluções na imprensa
Na década de 1950, o Rio de Janeiro, então
capital federal, testemunhou o surgimento de
três iniciativas que iriam revolucionar a arte
de fazer jornal no Brasil:
O projeto Diário Carioca, que inovou com a
criação de uma imprensa séria que adotava um
tom coloquial.
O projeto Última Hora, que inovou na
diagramação de jornais populares.
O projeto Jornal do Brasil, que inovou na
diagramação da “imprensa séria” nacional.
10.
11. O projeto Última Hora
O jornalista e empresário
Samuel Wainer contratou
(1912-1980)
Samuel Wainer
um famoso diagramador
paraguaio, então morando
em Buenos Aires, Andrés
Guevara, que começou a
singularizar o jornal
desenhando um logotipo,
com letras em cores azuis,
além de ressaltar
graficamente as seções
(1904-1963)
Andrés Guevara
temáticas originais que iam
surgindo do projeto
editorial da publicação.
12. Projeto gráfico e uso racional
do espaço da diagramação
O artista gráfico criou também os conceitos
de diagramação de precisão para manter a
fidelidade do projeto gráfico e estabelecer um
uso racional do espaço gráfico.
(1904-1963)
Andrés Guevara
16. O projeto Jornal do Brasil, de Amílcar de
Castro e Reynaldo Jardim
O Jornal do Brasil, cuja
expressão editorial estava
na publicação de anúncios
classificados (incluindo a Reynaldo Jardim - (*1926)
primeira página),
aprofundou as experiências
da Última Hora e do Diário
Carioca, afirmando-se por
Amílcar de Castro
uma renovação gráfica na
(1920-2002)
qual textos e fotografias
passaram a compor o novo
visual das páginas de modo
planejado e criativo.
17. O projeto Jornal do Brasil, de Amílcar de
Castro e Reynaldo Jardim
A reforma elaborada no
Jornal do Brasil ganhou
uma expressão
histórica, Reynaldo Jardim - (*1926)
redimensionando
alguns conceitos
arraigados não
Amílcar de Castro
somente no Brasil.
(1920-2002)
20. Fala Reynaldo Jardim...
Reynaldo Jardim - (*1926)
Entrevista de Reynaldo Jardim ao programa de
Televisão Comitê de Imprensa,
da TV Câmara (dezembro/2006)
21. Jornal da Tarde
Em 1966, em São Paulo, o Jornal
da Tarde, do Grupo O Estado de
S. Paulo, se tornou o grande
paradigma da excelência gráfica
e redacional da imprensa
brasileira. Mino Carta (*1933)
Murilo Felisberto
(1939-2007)
22. Jornal da Tarde
Uma das novidades do periódico
foi na estruturação gráfica. A
idéia era a de que a concepção
da página não saísse (ou não
saísse exclusivamente) da
cabeça de um diagramador. Mino Carta (*1933)
Murilo Felisberto
(1939-2007)
23. Jornal da Tarde: o
depoimento de Ivan Ângelo
Quando nós chegamos aqui
era o editor-chefe e o secretário
de redação, o Mino Carta e o
Murilo Felisberto, que
desenhavam as páginas,
tentando encontrar uma linguagem Mino Carta (*1933)
gráfica para o
jornal, uma Murilo Felisberto
linguagem (1939-2007)
gráfica própria.
24. Jornal da Tarde: a capa-cartaz
A capa-cartaz foi a principal
marca que o Jornal da Tarde
deixou na história das artes
gráficas brasileiras.
Mino Carta (*1933)
Murilo Felisberto
(1939-2007)
25.
26.
27.
28. Correio Braziliense
Ricardo Noblat
O mais recente paradigma (* 1949)
brasileiro na área das artes
gráficas é o jornal Correio
Braziliense, de Brasília.
A fase mais marcante da
publicação ocorreu entre 1994 e
2002, sob a direção do editor
executivo Ricardo Noblat e do
então editor-executivo de arte da
publicação, o Francisco Amaral. Francisco Amaral
29. Correio Braziliense
Ricardo Noblat
Ainda hoje, apesar das (* 1949)
mudanças de pessoal, o
Correio Brazilense lidera no
design de jornais brasileiros,
seguindo o conceito de um
jornal aberto às mudanças de
linguagem nas publicações
editoriais.
Francisco Amaral