A ação civil pública trata da suspensão imediata da campanha do Governo Federal sobre a Reforma da Previdência veiculada em diversas mídias. Os autores alegam que a campanha não cumpre o caráter educativo e informativo exigido pela Constituição e pode induzir o público a juízos equivocados. Pedem contrapropaganda para corrigir informações veiculadas. O despacho analisa a abrangência territorial dos efeitos da decisão dada a natureza nacional dos atos questionados.
A ACP foi ajuizada em razão do atual quadro de colapso do sistema de saúde. São mais 400 pacientes na fila por um leito de UTI e uma média de óbitos por leito de UTI de 64%. Dentre outras medidas, a ação busca que o Estado apresente em 48 horas um plano econômico de socorro emergencial e compensatório aos segmentos e pessoas físicas diretamente afetados pelas restrições de funcionamento.
A presente Ação Civil Pública tem por objeto restabelecer a obrigação constitucional do Estado de Santa Catarina na condução da política pública de saúde relacionada à situação de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN decorrente da infecção humana pelo Novo Coronavírus, mediante a adoção direta das medidas indicadas como necessárias pelo seu próprio corpo técnico.
O município de Florianópolis e o Instituto de Planejamento Urbano (IPUF) firmaram acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e se comprometeram a desenvolver iniciativas de sensibilização e conscientização de comerciantes instalados em uma área de preservação cultural (APC) no Centro da Capital. O termo de ajustamento de conduta (TAC) prevê que sejam adotadas providências para fiscalizar e repreender irregularidades de anúncios em detrimento da paisagem urbana do local.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ingressou na Justiça com uma ação civil pública a fim de que o Estado de Santa Catarina respeite as recomendações de seus órgãos técnicos e adote medidas mais efetivas para a prevenção e o combate à pandemia do coronavírus. A ação foi ajuizada na tarde desta quinta-feira (17/12) e aguarda decisão judicial sobre pedido liminar feito com caráter urgente.
Em ofício à ALESC, os órgãos apoiam o Projeto de Lei n. 0040.9/2021, que visa estabelecer a obrigatoriedade de publicação, na internet, da relação atualizada de pessoas que já receberam doses da vacina contra a covid-19.
A ACP foi ajuizada em razão do atual quadro de colapso do sistema de saúde. São mais 400 pacientes na fila por um leito de UTI e uma média de óbitos por leito de UTI de 64%. Dentre outras medidas, a ação busca que o Estado apresente em 48 horas um plano econômico de socorro emergencial e compensatório aos segmentos e pessoas físicas diretamente afetados pelas restrições de funcionamento.
A presente Ação Civil Pública tem por objeto restabelecer a obrigação constitucional do Estado de Santa Catarina na condução da política pública de saúde relacionada à situação de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional – ESPIN decorrente da infecção humana pelo Novo Coronavírus, mediante a adoção direta das medidas indicadas como necessárias pelo seu próprio corpo técnico.
O município de Florianópolis e o Instituto de Planejamento Urbano (IPUF) firmaram acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e se comprometeram a desenvolver iniciativas de sensibilização e conscientização de comerciantes instalados em uma área de preservação cultural (APC) no Centro da Capital. O termo de ajustamento de conduta (TAC) prevê que sejam adotadas providências para fiscalizar e repreender irregularidades de anúncios em detrimento da paisagem urbana do local.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ingressou na Justiça com uma ação civil pública a fim de que o Estado de Santa Catarina respeite as recomendações de seus órgãos técnicos e adote medidas mais efetivas para a prevenção e o combate à pandemia do coronavírus. A ação foi ajuizada na tarde desta quinta-feira (17/12) e aguarda decisão judicial sobre pedido liminar feito com caráter urgente.
Em ofício à ALESC, os órgãos apoiam o Projeto de Lei n. 0040.9/2021, que visa estabelecer a obrigatoriedade de publicação, na internet, da relação atualizada de pessoas que já receberam doses da vacina contra a covid-19.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve medida liminar para determinar que o Estado promova o funcionamento efetivo de nove leitos de UTI para pacientes com covid-19 no Hospital Tereza Ramos, de Lages, já habilitados pelo Ministério da Saúde, com contratação de equipe multiprofissional, equipamentos, aparelhamentos, medicamentos, insumos e todos os materiais que se fizerem necessários.
AÇÃO
CIVIL PÚBLICA EM DEFESA DO DIREITO COLETIVO INDISPONÍVEL À
SAÚDE E AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, contra o MUNICÍPIO
DE TIMBAÚBA,
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a suspensão do Decreto do Município de São Pedro de Alcântara que restringiu as aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino em todos os níveis a partir desta quarta-feira (17/3), sem medida de mesmo teor em relação a atividades não essenciais. Assim, as aulas presenciais devem ser imediatamente retomadas em todas as escolas, públicas ou privadas, que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado, garantido o direito de opção dos pais ou responsável para a manutenção da atividade remota, caso não se sintam seguros quanto à proteção sanitária oferecida pela escola.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressaram, em conjunto, com uma ação civil pública em defesa da Mata Atlântica no estado, bioma considerado patrimônio nacional pela Constituição Federal. O objetivo da ação é a manutenção das regras fixadas pela Lei da Mata Atlântica como parâmetro para a atuação do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).
Foi deferida mais uma liminar determinando que aulas presenciais sejam imediatamente retomadas em todas as escolas que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado. As demais foram em Santo Amaro da Imperatriz, São Pedro de Alcântara, Angelina, Águas Mornas, Anitápolis, Rancho Queimado, São José e Palhoça. MPSC sustenta que não é possível restringir educação presencial, uma atividade essencial, sem que suspensão, ainda que conjuntamente, atividades consideradas como não essenciais. Ações semelhantes ajuizadas contra os municípios de Florianópolis, Tijucas e Alfredo Wagner aguardam decisão judicial
A manutenção dos serviços públicos essenciais e não essenciais, diante das medidas restritivas para prevenção e combate ao novo coronavírus, foi o tema de orientação expedida pelo Gabinete Gestor de Crise do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) aos Promotores de Justiça, a fim de subsidiar sua atuação em todo o Estado.
Parecer Jurídico da CPI da Covid - Versão FinalPaulo Souza
Documento coordenado por Miguel Reali Júnior é assinado por Sylvia Steiner, Helena Regina Lobo Costa e Alexandre Wunderlich
É dividido em seis capítulos. Crimes de responsabilidade; crimes contra saúde pública; crimes contra paz pública; crimes contra administração pública; crimes contra humanidade; e conclusão final
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a suspensão do decreto do Município de Florianópolis que restringiu as aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino em todos os níveis a partir da quarta-feira (17/3), sem medida de mesmo teor em relação a atividades não essenciais. Assim, as aulas presenciais podem ser imediatamente retomadas em todas as escolas do ensino básico, públicas ou privadas, que tenham plano de contingência contra a covid-19 aprovado, garantido o direito de opção dos pais ou responsáveis para a manutenção da atividade remota caso não se sintam seguros quanto à proteção sanitária oferecida pela escola. Nas escolas municipais, o prazo máximo para retomada é de 48 horas.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve medida liminar para suspender um decreto municipal de Xaxim que autorizou o funcionamento de atividades econômicas em desacordo com as normas editadas pelo Governo do Estado para combate e prevenção à covid-19. Veja a ação.
Decisão determinou que aulas presenciais sejam imediatamente retomadas em todas as escolas, públicas ou privadas, que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado. MPSC sustentou que não é possível restringir educação presencial, uma atividade essencial assim definida por lei, sem que suspensão, ainda que conjuntamente, atividades consideradas como não essenciais. Ações semelhantes ajuizadas contra os municípios de Florianópolis, Tijucas, Palhoça, Alfredo Wagner, São Pedro de Alcântara, Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz e São Bonifácio aguardam decisão judicial
Foi deferida mais uma liminar determinando que aulas presenciais sejam imediatamente retomadas em todas as escolas que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado. As demais foram em Santo Amaro da Imperatriz, São Pedro de Alcântara, Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado, São José e Palhoça. MPSC sustenta que não é possível restringir educação presencial, uma atividade essencial, sem que suspensão, ainda que conjuntamente, atividades consideradas como não essenciais. Ações semelhantes ajuizadas contra os municípios de Florianópolis, Tijucas, Alfredo Wagner e São Bonifácio aguardam decisão judicial
Ministério Público do Estado de Pernambuco
2ª Promotoria de Justiça de Timbaúba
Curadorias da Saúde e dos Direitos Humanos.
Vedação de aglomerações pelos candidatos bem-sucedidos nas
urnas, eleitores e correligionários, em razão da pandemia
da COVID-19.
JOÃO ELIAS DA SILVA FILHO
Promotor de Justiça
Curadorias da Saúde e dos Direitos Humanos
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve medida liminar para determinar que o Estado promova o funcionamento efetivo de nove leitos de UTI para pacientes com covid-19 no Hospital Tereza Ramos, de Lages, já habilitados pelo Ministério da Saúde, com contratação de equipe multiprofissional, equipamentos, aparelhamentos, medicamentos, insumos e todos os materiais que se fizerem necessários.
AÇÃO
CIVIL PÚBLICA EM DEFESA DO DIREITO COLETIVO INDISPONÍVEL À
SAÚDE E AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, contra o MUNICÍPIO
DE TIMBAÚBA,
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a suspensão do Decreto do Município de São Pedro de Alcântara que restringiu as aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino em todos os níveis a partir desta quarta-feira (17/3), sem medida de mesmo teor em relação a atividades não essenciais. Assim, as aulas presenciais devem ser imediatamente retomadas em todas as escolas, públicas ou privadas, que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado, garantido o direito de opção dos pais ou responsável para a manutenção da atividade remota, caso não se sintam seguros quanto à proteção sanitária oferecida pela escola.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressaram, em conjunto, com uma ação civil pública em defesa da Mata Atlântica no estado, bioma considerado patrimônio nacional pela Constituição Federal. O objetivo da ação é a manutenção das regras fixadas pela Lei da Mata Atlântica como parâmetro para a atuação do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).
Foi deferida mais uma liminar determinando que aulas presenciais sejam imediatamente retomadas em todas as escolas que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado. As demais foram em Santo Amaro da Imperatriz, São Pedro de Alcântara, Angelina, Águas Mornas, Anitápolis, Rancho Queimado, São José e Palhoça. MPSC sustenta que não é possível restringir educação presencial, uma atividade essencial, sem que suspensão, ainda que conjuntamente, atividades consideradas como não essenciais. Ações semelhantes ajuizadas contra os municípios de Florianópolis, Tijucas e Alfredo Wagner aguardam decisão judicial
A manutenção dos serviços públicos essenciais e não essenciais, diante das medidas restritivas para prevenção e combate ao novo coronavírus, foi o tema de orientação expedida pelo Gabinete Gestor de Crise do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) aos Promotores de Justiça, a fim de subsidiar sua atuação em todo o Estado.
Parecer Jurídico da CPI da Covid - Versão FinalPaulo Souza
Documento coordenado por Miguel Reali Júnior é assinado por Sylvia Steiner, Helena Regina Lobo Costa e Alexandre Wunderlich
É dividido em seis capítulos. Crimes de responsabilidade; crimes contra saúde pública; crimes contra paz pública; crimes contra administração pública; crimes contra humanidade; e conclusão final
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a suspensão do decreto do Município de Florianópolis que restringiu as aulas presenciais nas redes pública e privada de ensino em todos os níveis a partir da quarta-feira (17/3), sem medida de mesmo teor em relação a atividades não essenciais. Assim, as aulas presenciais podem ser imediatamente retomadas em todas as escolas do ensino básico, públicas ou privadas, que tenham plano de contingência contra a covid-19 aprovado, garantido o direito de opção dos pais ou responsáveis para a manutenção da atividade remota caso não se sintam seguros quanto à proteção sanitária oferecida pela escola. Nas escolas municipais, o prazo máximo para retomada é de 48 horas.
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve medida liminar para suspender um decreto municipal de Xaxim que autorizou o funcionamento de atividades econômicas em desacordo com as normas editadas pelo Governo do Estado para combate e prevenção à covid-19. Veja a ação.
Decisão determinou que aulas presenciais sejam imediatamente retomadas em todas as escolas, públicas ou privadas, que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado. MPSC sustentou que não é possível restringir educação presencial, uma atividade essencial assim definida por lei, sem que suspensão, ainda que conjuntamente, atividades consideradas como não essenciais. Ações semelhantes ajuizadas contra os municípios de Florianópolis, Tijucas, Palhoça, Alfredo Wagner, São Pedro de Alcântara, Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz e São Bonifácio aguardam decisão judicial
Foi deferida mais uma liminar determinando que aulas presenciais sejam imediatamente retomadas em todas as escolas que tenham Plano de Contingência contra a covid-19 aprovado. As demais foram em Santo Amaro da Imperatriz, São Pedro de Alcântara, Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado, São José e Palhoça. MPSC sustenta que não é possível restringir educação presencial, uma atividade essencial, sem que suspensão, ainda que conjuntamente, atividades consideradas como não essenciais. Ações semelhantes ajuizadas contra os municípios de Florianópolis, Tijucas, Alfredo Wagner e São Bonifácio aguardam decisão judicial
Ministério Público do Estado de Pernambuco
2ª Promotoria de Justiça de Timbaúba
Curadorias da Saúde e dos Direitos Humanos.
Vedação de aglomerações pelos candidatos bem-sucedidos nas
urnas, eleitores e correligionários, em razão da pandemia
da COVID-19.
JOÃO ELIAS DA SILVA FILHO
Promotor de Justiça
Curadorias da Saúde e dos Direitos Humanos
Caderno de atividade - 5º ano - Programa Primeiros Saberes da InfânciaJairo Felipe
Atividades que elaborei ano passado para trabalhar com os alunos do 5º Ano, em consonância com as habilidades do Programa Primeiros Saberes da Infância
Carta de MORENA al comisionado de la ONU para los Derechos Humanos AMLO-MORENA
Carta de Andrés Manuel López Obrador, presidente del Comité Ejecutivo Nacional de MORENA, para Andrew Gilmour, Secretario General Adjunto de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos y Titular de la Oficina del Alto Comisionado para Derechos Humanos en Nueva York
Diretrizes foram pactuadas por atores técnicos e sociais, incluindo os conselhos profissionais de Enfermagem (Cofen) e de Medicina (CFM).
A Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde publicou, nesta segunda-feira (20/02), no Diário Oficial da União, a Portaria 353/2017, que aprova diretrizes para o parto normal no Brasil.
“A publicação de diretrizes baseadas em evidência científica é um passo fundamental para desmistificar a assistência ao parto normal e contribuir com a melhoria da assistência obstétrica no Brasil”,
ressalta a conselheira federal Fátima Sampaio, integrante da Comissão de Saúde da Mulher do Cofen, que participou da pactuação de diretrizes.
Um grande avanço!
Leia mais em http://aleitamento.com/humanizacao-parto/conteudo.asp?cod=2250
Defesa de Lula volta a pedir suspeição de Sergio MoroAquiles Lins
Íntegra da petição ao STJ em que os advogados do ex-presidente Lula argumentam que o juiz Sergio Moro comprometeu a imparcialidade para julgar o ex-presidente
Apelação nº 1098711-29.2014.8.26.0100
Levy Fidelix e PRTB x DPESP.
Leia mais em: http://www.direitofacil.net/vitoria-de-levy-fidelix-tjsp-suspende-condenacao-milionaria
Mpf aponta ilegalidades no acordo com a opas para o programa mais médicosJosé Ripardo
O Ministério Público Federal em Brasília cobrou, em dois pareceres enviados à Justiça, que o governo brasileiro pague diretamente os profissionais cubanos participantes do programa Mais Médicos, sem a intermediação do governo cubano ou da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Ao contrário dos médicos de outras nacionalidades, que recebem 10.000 reais mensais, os cubanos ganham uma bolsa de 1.000 dólares por mês (cerca de 2.500 reais) por meio de um convênio firmado entre o Estado brasileiro e a OPAS.
O prefeito em exercício de Xanxerê, Ivan Marques, informou que acatará a recomendação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para adequar o decreto municipal que instituiu “toque de recolher”. A recomendação foi feita pelo Promotor de Justiça Marcos Augusto Brandalise, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Xanxerê, em função de ilegalidades contidas na norma editada pelo município.
Foi mantida em segundo grau a sentença obtida em ação civil pública pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que obriga o município de Joinville a fornecer Serviço Residencial Terapêutico a todos os pacientes acometidos por transtorno mental que necessitem desse modelo de tratamento.
Justiça de Mauá barra acordo entre Prefeitura e Fundação ABCLuís Carlos Nunes
Em decisão proferida nesta segunda-feira (16/3), a juíza Júlia Gonçalves Cardoso da 3ª Vara Cível de Mauá não homologou o acordo celebrado entre a Prefeitura Municipal de Mauá e a Fundação do ABC.
Na semana passada foi noticiado na mídia local que as partes haviam finalmente entrado em acordo, inclusive com a participação do Ministério Público. O Prefeito Átila comemorou o ajuste afirmando a validade e estabilidade de dois anos para a área da saúde no município: “Estamos entrando em equilíbrio para que a Fundação possa gerenciar os serviços com qualidade, além de ofertar mais infraestrutura, já que será mais fácil renegociar os custos de contratos, ou seja, teremos qualidade assistencial com um aumento de profissionais atendendo”.
O Ministério Público agiu contrário a homologação e a justiça acatou e proferiu a decisão.
No entendimento da magistrada Júlia Gonçalves Cardoso apesar da precariedade da relação entre a Fundação ABC e a Prefeitura Municipal de Mauá, pois não há um contrato assinado, não se justifica qualquer hipótese para a dispensa do procedimento licitatório, no caso um chamamento público.
Dessa forma a juíza entendeu por não homologar o acordo assinado pela FUABC e Prefeitura de Mauá, noticiado pelo MP, pois do ajuste se extrai que a FUABC será contratada diretamente (sem motivação emergencial e sem o devido procedimento licitatório – chamamento público), pelo prazo de até 24 meses e recebendo mais de 15 milhões mensais.
Que a homologação do acordo afronta a impessoalidade e inviabiliza a vantajosidade e economicidade contratual, pois não há nos autos o demonstrativo e apuração do valor mensal pactuado.
Ao final a Juíza também determina que a PMM deposite R$1.850.000,00 por entender que o prazo estabelecido de 180 dias na decisão de 09/08/19 expirou em 08/02/20, sem que a administração pública tivesse iniciado qualquer procedimento ou apresentado suas justificativas, oficiando o TCE e TCU acerca de tal negligência, e mais uma vez que se exclua a discussão sobre débitos pretéritos neste processo, pois não se sabe sequer o valor real e total da dívida.
TJSC decide pela abertura do Hospital Regional de Araranguá Arthur Lessa
Decisão do juiz de direito Luis Francisco Delpizzo Miranda, da 1ª Vara da Fazenda Pública, concedeu parcialmente a antecipação efeitos da tutela, para que a SPDM cumpra com as regras firmadas no Contrato de Gestão e mantenha todos os serviços do Hospital Regional de Araranguá e do Hospital de Florianópolis, mantendo-os aberto e em funcionamento, 24 horas por dia, todos os dias do ano sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Ação Popular aponta irregularidade e busca na justiça cancelar contratações f...Luís Carlos Nunes
Uma Ação Popular registrada na última sexta-feira (22) no Fórum de Mauá proposta pela advogada Aide Fernandes Torres (ex-esposa de Paulo Eugênio) busca invalidar na justiça 85 cargos entre motorista e auxiliares administrativos feitos pelo governo do prefeito de Mauá.
Na denúncia, a advogada argumenta que dos 250 cargos chamados por Atila Jacomussi (PSB) neste mês de maio, com a dispensa de realização de concurso, 85 são funções de apoio, como cargos administrativos e motoristas. Ela alega no processo que as contratações seriam “atos praticados com ilegalidade, dos quais resulte dano ao erário público e à moralidade”.
Segundo ainda a causídica, apesar do estado de pandemia do coronavírus, e ainda que o prefeito tenha conquista permissão da Câmara Municipal para a realização dos contratos por prazo determinado,há omissão na possibilidade de não "especificar as hipóteses de contratação, não sendo possível a previsão de atividades demasiado genéricas”.
No período de debates acerca do projeto Na Casa de Leis Municipal, haviam fortes questionamentos de que os cargos também tinham objetivos eleitorais.
O pleito da advogada Aide Fernandes Torres também questiona a contratação direta da administração municipal, já que a Fundação ABC (FUABC) continua administrando o Complexo de Saúde de Mauá, mesmo que de maneira indenizatória. Segundo o contrato assinado, as admissões no setor da Saúde deveriam ser realizados diretamente pela FUABC.
Na ação, o solicitada que as contratações sejam proibidas através de uma tutela de urgência. Caso a demanda seja atendida pelo juiz Cesar Augusto de Oliveira Queiros Rosal, o processo segue para outras instâncias na Justiça.
Os últimos anos foram marcados pelo surgimento de novas formas de trabalho, sobretudo aqueles via plataformas como Uber, Rappi, 99 e outras similares. Esses postos têm atraído cada vez mais pessoas de idade avançada, como mostra este texto do Rest of World. O site analisa causas estruturais, como o aumento do custo de vida e as fragilidades nos sistemas de proteção social e aposentadorias num contexto de envelhecimento da população. A reportagem ouve esses trabalhadores, que falam sobre os desafios encarados no dia a dia, incluindo jornadas longas e problemas de saúde. Fica claro que, enquanto o mundo discute formas de regulamentar o setor, é preciso um olhar específico para quem tem mais de 60 anos e aderiu à gig econom
como votou cada deputado no veto à criminalizaçao das fake news
Justiça manda suspender propaganda da reforma da Previdência
1. Poder Judiciário
JUSTIÇA FEDERAL
Seção Judiciária do Rio Gr ande do Sul
1ª Vara Federal de Porto Alegre
Rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, 600,6º andar, Ala Sul - Bairro: Praia de Belas - CEP: 90010-
395 - Fone: (51)3214-9115 - www.jfrs.jus.br -Email: rspoa01@jfrs.gov.br
AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 5012400-56.2017.4.04.7100/RS
AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES EM PROCESSAMENTO DE DADOS NO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AUTOR: SINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTICA DO ESTADO DO RGS
AUTOR: SINDICATO DOS SERVIDORES DO MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL
AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS DA SAUDE, TRABALHO E PREVIDENCIA NO
ESTADO DO ESTADO DO RS
AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO RIO GRANDE DO SUL -
SINTRAJUFE
AUTOR: SIND PROF ENF TEC DUCH MAS EMP HOSP CASAS SAUDE RS
AUTOR: SINDICATO DOS SERVIDORES DA PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL-SINDISPGE/RS
AUTOR: SINDICATO DOS TRAB EM EDUCACAO DE 3 GRAU NO ESTADO RS
AUTOR: SINDICATO DOS SERVIDORES DA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
SUL - SINDPERS
RÉU: UNIÃO - ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO
DESPACHO/DECISÃO
Trata-se de ação civil pública na qual os Sindicatos-autores
postulam a concessão de tutela provisória de urgência para que seja
determinada à União "a imediata suspensão de todos os anúncios da
campanha do Governo Federal sobre a Reforma da Previdência nas diversas
mídias e suportes em que vêm sendo publicadas as ações de comunicação–
televisão, rádios, publicações impressas (jornais e revistas), rede mundial de
computadores, painéis de mídia exterior (outdoors) e de mídia interior
(indoors instalados em aeroportos, estações rodoviárias e em quaisquer
outros locais públicos)".
Requerem, ainda, a imposição de "sanção de contrapropaganda,
por aplicação analógica do disposto no artigo 56, XII, e 60, caput e §1º, do
Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), com a determinação da
obrigação de fazer consistente na publicação em todas as mídias e suportes
em que foram veiculados anúncios da campanha do Governo Federal sobre a
Reforma da Previdência, em periodicidade igual, de mensagens com o
2. seguinte teor: “A campanha do Governo Federal sobre a Reforma da
Previdência violou o caráter educativo, informativo e de orientação social,
que, nos termos do artigo 37, §1º, da Constituição da República, deve pautar a
publicidade oficial dos órgãos públicos, uma vez que difundiu mensagens
com dados que não representam de forma fidedigna a real situação financeira
do sistema de Seguridade Social brasileiro e que podem induzir à formação
de juízos equivocados sobre a eventual necessidade de alterações nas
normas constitucionais previdenciárias”. Alternativamente a este último
pedido, requerem a determinação à ré para que publique "em todas as
mídias e suportes em que foram veiculados anúncios da campanha do
Governo Federal sobre a Reforma da Previdência, em periodicidade igual, da
decisão judicial que deferiu o pedido liminar de suspensão imediata da
campanha do Governo Federal sobre a Reforma da Previdência".
Relatam os autores que, em 05 de dezembro de 2016, a
Presidência da República enviou à Câmara dos Deputados Proposta de
Emenda à Constituição(PEC) que “altera os artigos 37, 40,109, 149, 167, 195,
201 e 203 da Constituição, para dispor sobre a seguridade social, estabelece
regras de transição e dá outras providências”, que tomou o número de PEC
nº 287/2016. Destacam que, a partir de então, o Governo Federal iniciou
uma ampla campanha publicitária sobre a Reforma da Previdência,
veiculando mensagens alarmistascom o objetivo de propagar a ideia de que
a Previdência Social brasileira é economicamente inviável, de que haveria
um "rombo crescente" e um déficit intransponível e de que a proposta de
emenda constitucional é a única forma de viabilizar a manutenção dos
direitos previdenciários, buscando, desta forma, apoio popular ao projeto.
Afirmam que a campanha, além de não informar, se vale da potencial
desinformaçãodo público destinatário sobre a complexa forma de custeio e
de gestão das verbas da Seguridade Pública.
Esclarece a inicial que a demanda pretende o reconhecimento
de que a campanha publicitária do Governo Federal sobre a Reforma da
Previdência viola o art. 37, §1º, da Constituição da República, o Decreto nº
6.555/2008 e a Instrução Normativa nº 07/2014 da Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República, razão pela qual buscam
os autores a declaração de nulidade de todos os atos a ela relacionados e a
determinação de imediata suspensão da veiculação e difusão de todos os
anúncios em todos os suportes e mídias – televisão, rádio, jornais e revistas
impressos e internet. Sustentam os autores que as mensagens veiculadas
na indigitada campanha não atendem ao caráter educativo, informativo e de
orientação social previsto na Constituição Federal. Aduzem que a campanha
não apresenta informações sobre os direitos previdenciários dos
trabalhadores e dos segurados, nem informa especificamente sobre as
alterações pretendidas pelo Governo Federal com a PEC nº 287/2016.
Defendem, ainda, que a campanha configura publicidade enganosa,
aplicando-se, analogicamente, o art. 37, §1º, do Código de Defesa do
Consumidor, e que estaria em dissonância com os artigos 23 e 24 do
Código de Autorregulamentação Publicitária do CONAR. Destacam que a
versão contida na campanha publicitária é amplamente questionada por
especialistas na área da Seguridade Social, associações de classe e
pesquisadores, os quais criticam as metodologias de cálculo empregadas
pelo governo, que resultam em números negativos, e sustentam que existe a
3. construção de um discurso do déficit a partir da desconsideração de
receitas e da inclusão de despesas estranhas à proteção social no balanço
da Previdência Social. Destacam que, diante de uma relevante controvérsia
científica sobre fórmula de cálculos e de interpretação acerca dos
elementos que compõem receita e despesas da Seguridade Social, que
levam a conclusões opostas sobre a situação financeira da Previdência
Social, o Governo Federal, ao invés de promover o debate, a informação e a
orientação social sobre os direitos previdenciários e sobre as possíveis
mudanças no sistema de proteção social, com a intenção de ver implantada
a reforma que julga necessária, promove uma narrativa do caos, valendo-se
da desinformação das pessoas sobre as fontes de custeio e regras de
gestão, incutindo medo e incertezas na população.
Defendem que, em caso de propaganda enganosa, o Código de
Defesa do Consumidor prevê a imposição da sanção de contrapropaganda
(arts. 56, XII, e 60, caput e § 1º). Além do reconhecimento acerca da
ilegalidade da campanha publicitaria, buscam o reconhecimento de que há
nela desvio de finalidade, visto que não possui "caráter educativo,
informativo ou de orientação social” (art. 37, §1º, CF), e não prioriza "a
divulgação de ações e resultados concretos, em detrimento a promessas ou
realizações ainda não implementadas” (art. 6º, V, Instrução Normativa
07/2014 da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República).
Asseveram, ademais, que buscam com a demanda a proteção dos direitos
individuais homogêneos dos substituídos processualmente, visto que os
servidores possuem vínculo jurídico com o seu Regime Próprio de
Previdência Social inserido na PEC nº 287/96, bem como do direito coletivo
das categorias profissionais consistente no direito fundamental à
informação adequada e veraz por parte da Administração Pública.
Vieram conclusos os autos.
Abrangência territorial da decisão.
Acerca do tema, dispõe o art. 16 da Lei nº 7.347/85,verbis:
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado
improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer
legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-
se de nova prova. (Redação dada pela Lei nº 9.494, de 10.9.1997)
Com relação à eficácia dos atos ligados à campanha
publicitária questionada nesta ação, deve ser observado que depende de
atuação administrativa e regulamentar da União, Poder Executivo federal,
4. atos esses que, por sua natureza indivisível, possuem abrangência em todo
o território nacional.
Destaco a jurisprudência no trato dessa matéria, especialmente
do STJ, inclusive firmada em sede de Recurso Repetitivo (Tema nº 480: A
liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em ação
civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário, porquanto
os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes
geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido,
levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do dano e a qualidade
dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472 e 474, CPC e
93 e 103, CDC.). Assim, considera-se justamente a abrangência do ato
decorrente do julgado e a necessidade de evitar tratamento distinto e anti-
isonômico para grupos e pessoas que detenham a mesma situação jurídica.
Nesse sentido, transcrevo os seguintes julgados:
DIREITO PROCESSUAL. RECURSO REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA
(ART. 543-C, CPC). DIREITOS METAINDIVIDUAIS. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
APADECO X BANESTADO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS.
EXECUÇÃO/LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL. FORO COMPETENTE. ALCANCE
OBJETIVO E SUBJETIVO DOS EFEITOS DA SENTENÇA COLETIVA.
LIMITAÇÃO TERRITORIAL. IMPROPRIEDADE. REVISÃO
JURISPRUDENCI AL. LIMITAÇÃO AOS ASSOCIADOS. INVIABILIDADE.
OFENSA À COISA JULGADA. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: 1.1. A
liquidação e a execução individual de sentença genérica proferida em
ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro do domicílio do beneficiário,
porquanto os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a
lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi
decidido, levando-se em conta, par a tanto, sempre a extensão do dano e a
qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts. 468, 472
5. e 474, CPC e 93 e 103, CDC). (...) 2. Ressalva de fundamentação do
Ministro Teori Albino Zavascki. 3. Recurso especial parcialmente
conhecido e não provido. (REsp 1243887/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, CORTE ESPECIAL, julgado em 19/10/2011, DJe 12/12/2011)
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO À SAÚDE.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. EFICÁCIA ERGA OMNES DA
SENTENÇA. ART. 16 DA LEI 7.347/85. APRECIAÇÃO DE ALEGADA
VIOLAÇÃO A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE, NA
VIA DE RECURSO ESPECIAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. I.
Agravo Regimental interposto em 11/02/2016, contra decisão
publicada em 02/02/2016. II. No que se refere à abrangência da
sentença prolatada em ação civil pública relativa a direitos individuais
homogêneos, a Cor te Especial do STJ decidiu, em recurso repetitivo, que
"os efeitos e a eficácia da sentença não estão circunscritos a lindes
geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi
decidido, levando-se em conta, para tanto, sempre a extensão do
dano e a qualidade dos interesses metaindividuais postos em juízo (arts.
468, 472 e 474, CPC e 93 e 103, CDC)" (STJ, REsp 1.243.887/PR, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, CORTE ESPECIAL, DJe de 12/12/2011).
6. III. No caso, a decisão ora agravada deu provimento ao Recurso
Especial do Ministério Público Federal, "para restabelecer, em parte, a
sentença, a fim de determinar que os réus forneçam, de forma
solidária, gratuitamente, a todos os pacientes portadores de
osteoporose severa ou secundária, residentes no Município de
Joinville/SC, o fornecimento do medicamento TERIPARATIDE (Forteo®),
desde que apresentem laudo fundamentado, assinado por médico
vinculado ao SUS, atestando ser aquele imprescindível ao tratamento da
doença". No mesmo sentido, em casos análogos: STJ, AgRg no REsp
1.550.053/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA,
DJe de 10/12/2015; STJ, REsp 1.350.169/SC, Rel. Ministra MARGA
TESSLER (Desembargadora Federal Convocada do TRF/4ª Região), Rel. p/
acórdão Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe de
06/08/2015; STJ, REsp 1.344.700/SC, Rel. Ministro OG FERNANDES,
SEGUNDA TURMA, DJe de 20/05/2014. IV. Com efeito, firmou-se a
jurisprudência do STJ no sentido de que "é possível atribuir efeito erga
omnes à decisão proferida em Ação Civil Pública que visa tutelar direitos
individuais homogêneos, como na presente hipótese, cabendo a cada
prejudicado provar o seu enquadramento na previsão albergada pela
sentença. Nesse sentido: REsp 1.377.400/SC, Rel. Ministro Og
7. Fernandes, Segunda Turma, DJe 13.3.2014; AgRg no REsp
1.377.340/SC, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe
20.6.2014" (STJ, AgRg no REsp 1.545.352/SC, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 05/02/2016). V. Inaplicável, in
casu, o óbice da Súmula 7 do STJ, tendo em vista que a decisão ora
agravada, ao restabelecer parcialmente os termos do decisum de 1º Gr au,
apenas atribuiu efeito erga omnes à sentença proferida em ação civil
pública, mediante interpretação do art. 16 da Lei 7.347/85, o que
prescinde de análise probatória. VI. A análise de suposta ofensa a
dispositivos constitucionais compete exclusivamente ao Supremo
Tribunal Federal, nos termos do art. 102, inciso III, da Constituição da
República, sendo defeso o seu exame, no âmbito do Recurso Especial,
ainda que para fins de prequestionament o, conforme pacífica
jurisprudência do STJ. VII. Agravo Regimental improvido. (AgRg no REsp
1476288/SC, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA,
julgado em 05/05/2016, DJe 13/05/2016) - grif ei
Desse modo, o pedido dos autores, por sua natureza indivisível
territorialmente, não está restrito à delimitação territorial do Estado do RS,
não havendo fundamento válido para que a abrangência da medida
pleiteada, a cargo da União, não tenha eficácia nacional.
Pedido de tutela provisória de urgência.
8. O art. 300 do CPC exige para a concessão da tutela provisória
de urgência (em caráter antecedente ou incidental - parágrafo único do art.
294) a existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Preliminarmente, saliento que o cumprimento da intimação para
audiência prévia da União, com prazo de 72 horas (art. 2º da Lei nº
8.437/92), será feito a partir da intimação desta decisão, a fim de que a
demandada se manifeste acerca de todo o conteúdo das medidas
antecipatórias requeridas, especialmente no que diz respeito às
informações veiculadas na campanha e de sua adequação material. O
exame parcial da inicial nesse item de antecipação de tutela provisória será
feito desde logo em razão da urgência alegada pelos prejuízos causados
pela continuidade de divulgação da campanha publicitária impugnada.
Passo a analisar a probabilidade do direito alegado, iniciando
pela estrutura normativa que rege a matéria trazida neste feito.
A Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art.
37, § 1º, dispõe que:
9. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrit o Federal e dos Municípios obedecer á aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social , dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos. (grifei)
O Decreto nº 6.555/2008, da Presidência da República, que
dispõe acerca das ações de comunicação do Poder Executivo Federal,
determina em seus artigos 1º e 2º:
Art. 1º. As ações de comunicação do Poder Executivo Federal serão
desenvolvidas e executadas de acordo com o disposto neste Decreto e
terão como objetiv os principais:
I - dar amplo conhecimento à sociedade das políticas e programas do
Poder Executivo Federal;
II - divulgar os dir eitos do cidadão e ser viços colocados à sua disposição;
10. III - estimular a participação da sociedade no debate e na formulação de
políticas públicas;
IV - disseminar informações sobre assuntos de interesse público dos
diferentes segmentos sociais; e
V - promover o Brasil no exterior.
Art. 2º. No desenvolvimento e na execução das ações de comunicação
previstas neste Decreto, serão observadas as seguintes diretrizes, de
acordo com as características de cada ação:
I - afirmação dos v alores e princípios da Constituição;
II - atenção ao car áter educativo, informativo e de orientação social;
III - preservação da identidade nacional;
IV - valorização da diversidade étnica e cultural e respeito à igualdade e às
questões raciais, geracionais, de gêner o e de orientação sexual;
V - reforço das atitudes que promovam o desenvolvimento humano e o
respeito ao meio ambiente;
VI - valorização dos element os simbólicos da cultura nacional e regional;
11. VII - vedação do uso de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de aut oridades ou ser vidores públicos;
VIII - adequação das mensagens, linguagens e canais aos diferentes
segmentos de público;
IX - uniformização do uso de marcas, conceitos e identidade visual
utilizados na comunicação de go verno;
X - valorização de estr atégias de comunicação r egionalizada;
XI - observância da eficiência e racionalidade na aplicação dos recursos
públicos; e
XII - difusão de boas pr áticas na área de comunicação.
Parágrafo único. Ato do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República poderá estabelecer
diretrizes adicionais.
O detalhamento da regulamentação das ações de publicidade
dos órgãos e entidades do Poder Público Federal é feito pela Instrução
Normativa SECOM-PR nº 7/2014.
No caso, os Sindicatos-autores refutam a conduta adotada pelo
Poder Executivo Federal na promoção da campanha publicitária, utilizando
recursos públicos, para divulgar a Proposta de Emenda à Constituição nº
287/2016, que pretende levar a efeito a Reforma da Previdência. Salientam
que essa campanha publicitária é feita mediante a criação de um clima
alarmista, fundado em afirmações de déficit financeiro ao qual se colocam
12. contrariamente estudos realizados e transmitindo a ideia de que não há
outra medida que possa ser tomada para que o sistema previdenciário não
venha a se tornar inviável e acabe.
Essa campanha publicitária, segundo consta na inicial, está
sendo feita através de inserções de vídeo nos horários comerciais das redes
de televisão, de postagem de vídeos na rede mundial de computadores, do
desenvolvimento de página específica na rede mundial de computadores
(www.reformadaprevidencia.gov.br), de material gráfico impresso publicado
em jornais e de painéis de mídia exterior (outdoors) e de mídia interior
(indoors instalados em aeroportos e estações rodoviárias). No evento 1,
OUT38, está reproduzido material gráfico publicado no jornal Zero Hora, de
14/02/2017.
Por outro lado, na inicial estão transcritos vídeos publicados em
inserções nas redes de televisão, bem assim postados na página constante
do endereço www.reformadaprevidencia.gov.br e acessíveis na página
http://www.secom.gov.br/videos-campanhas-governo-federal (acesso feito
em 14/03/2017). Alguns dos vídeos, com transcrições, são os seguintes:
1) VINHETA: Minuto da Previdência
APRESENTADORA - É muito bom saber que temos uma
Previdência que nos ampara com o salário maternidade, pensão,
aposentadoria. Mas é muito triste saber que tudo isso pode acabar, se não
fizermos a reforma da Previdência. A cada ano que passa, o rombo da
Previdência aumenta. Em 2015, foi de mais de 85 bilhões de reais; em 2016,
mais de 140 bilhões. Isso porque o número de aposentados cresce muito
mais rapidamente do que o número dos que contribuem. A Previdência
precisa mudar, porque, do jeito que está, a conta não fecha. Se por um lado é
bom que estejamos vivendo mais anos, por outro, a Previdência não tem
dinheiro para pagar aposentadorias e benefícios por tantos anos. Tem gente
que vive mais tempo recebendo aposentadoria do que trabalhando. Isso
desequilibra a balança da Previdência. E se continuar assim, em poucos anos
ela vai quebrar. E isso não pode acontecer. A Previdência é um direito dos
brasileiros.
SLOGAN - Previdência. Reforma hoje para garantir o amanhã.
(Vídeo disponível em
http://www.secom.gov.br/atuacao/publicidade/videos/video-lancamento-
reforma-da-previdencia )
2) PERGUNTA - O que é o déficit da Previdência?
VINHETA - Minuto da Previdência.
APRESENTADORA - É simples de entender. Veja: o déficit é a
diferença entre o que a Previdência recebe e o que ela gasta com as
aposentadorias e benefícios. Hoje ela gasta muito mais do que entra no caixa,
e o buraco tem ficado cada vez maior. Em 2015, foi de mais de 85 bilhões de
reais; em 2016, mais de 140 bilhões.
13. SLOGAN - Previdência. Reformar hoje para garantir o amanhã.
(Vídeo disponível em
http://www.secom.gov.br/atuacao/publicidade/videos/perguntas-01-
campanha-reforma-da-previdencia )
3) PERGUNTA - É verdade que, se não reformar a Previdência, o
único jeito vai ser aumentar os impostos?
VINHETA - Minuto da Previdência.
APRESENTADORA - É verdade. Se a reforma da Previdência não
for feita para resolver esse rombo, que cresce a cada ano, não vai ter dinheiro
para pagar as aposentadoriase benefícios. Não tem outro jeito: ou reforma a
Previdência, ou ela quebra.
SLOGAN - Previdência. Reformar hoje para garantir o amanhã.
(Vídeo disponível em
http://www.secom.gov.br/atuacao/publicidade/videos/perguntas-03-
campanha-reforma-da-previdencia )
Ainda há outros vídeos, acessíveis na página
http://www.secom.gov.br/videos-campanhas-governo-federal (acesso feito
em 14/03/2017), entre os quais podem ser visualizados: Campanha da
Previdência - Políticos; Campanha da Previdência - O que é Previdência;
Campanha da Previdência - Benefícios e Direitos -
http://www.secom.gov.br/atuacao/publicidade/videos/campanha-da-
previdencia-beneficios-e-direitos; Campanha da Previdência - Servidores -
http://www.secom.gov.br/atuacao/publicidade/videos/campanha-da-
14. previdencia-servidores; Campanha da Previdência - Aposentados -
http://www.secom.gov.br/atuacao/publicidade/videos/campanha-da-
previdencia-aposentados).
Em todo o material analisado (vídeos disponíveis para
visualização no endereço http://www.secom.gov.br/videos-campanhas-
governo-federal - acesso em 14/03/2017), o que se verifica é que não se
trata de publicidade de atos, programas, obras, serviços ou campanhas dos
órgãos públicos, com caráter educativo, informativo ou de orientação social,
como permite o art. 37, § 1º, da CRFB. Trata-se de publicidade de programa
de reformas que o Partido político que ocupa o poder no governo federal
pretende ver concretizadas. Ou seja, não há normas aprovadas que devam
ser explicadas para a população; não há programa de Governo que esteja
amparado em legislação e atos normativos vigentes. Há a intenção do
Partido que detém o poder no Executivo federal de reformar o sistema
previdenciário e que, para angariar apoio às medidas propostas, desenvolve
campanha publicitáriafinanciada por recursos públicos.
15. Desta forma, em princípio, sem adentrar na análise dos
diferentes entendimentos acerca do tema e das afirmações utilizadas nos
anúncios (o que será feito após a manifestação da União), poderia a
campanha publicitária ser realizada por Partido político para divulgar
posicionamento favorável à reforma, desde que não utilizasse recursos
públicos. A campanha publicitária retratada neste feito não possui caráter
educativo, informativo ou de orientação social, como, repisando, exige a
CRFB em seu art. 37, § 1º. Ao contrário, os seus movimentos e objetivos,
financiados por recursos públicos, prendem-se à mensagem de que, se a
proposta feita pelo Partido político que detém o poder no Executivo federal
não for aprovada, os benefícios que compõem o regime previdenciário
podem acabar.
Diante dessa situação, entendo que fica configurado uso
inadequado de recursos públicos na campanha publicitária encomendada
pelo Poder Executivo federal, não legitimado pelo art. 37, § 1º, da CRFB,
configurando desvio de poder que leva à sua ilegalidade.
16. Acerca do desvio de poder, CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE
MELLO salienta que tanto podem ser examinados judicialmente os motivos
da prática do ato impugnado, como sua finalidade, a fim de controlar a
atuação administrativa. Utilizando-se de julgado proferido por Seabra
Fagundes, o autor conceitua "desvio de poder" como "o manejo de uma
competência em descompasso com a finalidade em vista da qual foi
instituída" (Curso de Direito Administrativo - 32ª edição. São Paulo, Editora
Malheiros, 2015, p. 1007). Segue BANDEIRA DE MELLO (op. cit., p. 1007):
No desvio de poder o agente, ao manipular um plexo de poderes, evade-se
do escopo que lhe é próprio, ou seja, extravia-se da finalidade cabível em
face da regra em que se calça. Em suma, o ato maculado deste vício
direciona-se a um resultado diverso daquele ao qual teria de aportar ante
o objetivo da norma habilitante. Há, então, um desvirtuamento do poder,
pois o Poder Público, como de outra feita averbamos, falseia,
deliberadamente ou não, com intuitos subalternos ou não, aquele seu
dever de operar o estrito cumprimento do que se configuraria, ante o
sentido da norma aplicanda, como o objetivo prezável e atingível pelo ato.
17. Trata-se, pois, de um vício objetivo, pois o que importa não é se o agente
pretendeu ou não discrepar da finalidade legal, mas se efetivamente dela
discrepou.
No caso, a campanha publicitária impugnada, feita com
recursos públicos, promovendo um projeto de reforma ligado a programa do
Partido político que ocupa o poder no Executivo federal, discrepou
totalmente da finalidade e do objetivo da norma constitucional prevista no
art. 37, § 1º, da CRFB. A proposta de reforma da previdência não se inclui
em categoria de "atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos". Diversa seria a situação de esclarecimentos acerca de alterações
constitucionais ou legislativas já vigentes. Por outro lado, a campanha
publicitária questionada não possui "caráter educativo, informativo ou de
orientação social", restringindo-se a trazer a visão dos membros do Partido
político que a propõe e passando a mensagem de que, caso não seja
aprovada a reforma proposta, o sistema previdenciário poderá acabar.
Anoto, apenas a título de acréscimo argumentativo, que a
campanha publicitária desenvolvida, utilizando recursos públicos, faz com
que o próprio princípio democrático reste abalado, pois traz consigo a
18. mensagem à população de que a proposta de reforma da previdência não
pode ser rejeitada e de que nenhuma modificação ou aperfeiçoamento
possa ser feito no âmbito do Poder Legislativo, cabendo apenas o
chancelamento das medidas apresentadas. O debate político dessas ideias
deve ser feito no Poder Legislativo, cabendo às partes sustentarem suas
posições e construirem as soluções adequadas do ponto de vista
constitucional e democrático. O que parece destoar das regras
democráticas é que uma das partes envolvidas no debate político busque
reforçar suas posições e enfraquecer argumentos diferentes mediante
campanha publicitária utilizando recursos públicos. Aqui também se
configura o desvio de finalidade da norma prevista no art. 37, § 1º, da CRFB.
Quanto ao perigo de dano ou do risco ao resultado útil do
processo, decorre da continuidade de veiculação do material publicitário
produzido na campanha impugnada, comprometendo ainda mais os
recursos públicos, parte deles já direcionados a esse fim. Assim, como
medida antecipatória de tutela de urgência, deverão ser suspensas todas as
formas de veiculação do material publicitário produzido.
19. Por fim, registro que as demais alegações quanto ao mérito da
campanha, bem assim das demais medidas antecipatórias requeridas,
serão analisadas logo após a intimação e apresentação, querendo, de
defesa prévia da União.
Nessas condições, defiro o pedido de tutela de urgência,
determinando a imediata suspensão, em todo o território nacional, de todos
os anúncios da campanha do Poder Executivo federal sobre a reforma da
previdência nas diversas mídias e suportes em que vêm sendo publicadas
as ações de comunicação – televisão, rádios, publicações impressas
(jornais e revistas), rede mundial de computadores, painéis de mídia exterior
(outdoors) e de mídia interior (indoors instalados em aeroportos, estações
rodoviárias e em quaisquer outros locais públicos), sob pena de multa diária
de R$100.000,00 em caso de descumprimento.
Intimem-se, inclusive a União com urgência para cumprimento
imediato da tutela provisória de urgência deferida e para que se manifeste
no prazo de 72 horas, nos termos do art. 2º da Lei nº 8.437/92,
especialmente acerca das demaismedidas requeridas em caráter liminar.