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ACORDO   ORTOGRÁFICO  DA  LÍNGUA PORTUGUESA
“ A apdoção de uma única ortografia entre países de língua portuguesa pode ser óptima” Se esta frase fosse escrita em Portugal, estaria corretíssima. Já no Brasil, a letra p está sobrando.
Do ponto de vista da ortografia, existem diferenças bastante relevantes na língua portuguesa. E não apenas entre Brasil e Portugal. Nas outras seis nações que falam e escrevem o português (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) ocorre o mesmo.
 
Para acabar com essas diferenças, foi criado, em 1990, um acordo ortográfico que se restringe à língua escrita. (não afetando nenhum aspecto da língua falada).
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1990, em vigor no Brasil a partir de 1º de Janeiro de 2009, afeta apenas 2,1% do total das palavras da língua. Desse total, no Brasil, as mudanças ocorrem em 0,5%; em Portugal, esse índice é de 1,6%.
Segundo o filólogo Antônio Houaiss (principal responsável pelo processo de unificação aqui no Brasil) “ A existência de duas grafias oficiais acarreta problemas na redação de documentos em tratados internacionais e na publicação de obras de interesse público”
Daqui para a frente, a língua portuguesa tem tudo para ganhar espaço- até mesmo em fóruns internacionais-, pois o intercâmbio de informações e textos ficará mais fácil.
Unificar a grafia também visa aproximar as oito nações da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), reduzir custos de produção e  adaptação de livros e facilitar a difusão bibliográfica de novas tecnologias, bem como simplificar algumas regras (que suscitam dúvidas até entre especialistas).
Do ponto de vista prático, ganha força o idioma falado no Brasil. Isso porque os portugueses terão de promover mais mudanças na escrita do que nós.
O português é a única língua com dois cânones oficias ortográficos, um europeu e outro brasileiro, e isso não só dificulta nossa vida lá fora como também a dos estrangeiros que querem aprendê-lo.
Estima-se que o período de transição para a nova norma dure três anos.  Segundo a proposta do MEC, todos os textos produzidos a partir de 2009 terão de ser impressos segundo as novas regras linguísticas. Vestibulares, concursos e avaliações poderão aceitar as duas grafias como corretas até 31 de dezembro de 2011.
Livros Didáticos  A partir de 2010 os alunos de 1° a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma- o que deve ocorrer com as turmas de 6º a  9º ano e Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
Imaginem esta palavra phase, escripta assim: fase. Não nos parece uma palavra, parece-nos um esqueleto (...). Affligimo-nos extraordinariamente, quando pensamos que haveríamos de ser obrigados a escrever assim!“   Alexandre Fontes.A questão orthographica. Lisboa, 1910. Fragmento escrito às vésperas da reforma ortográfica de 1911. “
O novo acordo, cujo nome oficial é   Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990)   contém vinte e uma bases, numeradas com algarismos romanos, cada uma delas tratando de um item específico:
Da acentuação gráfica das vogais tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas   Base X Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas    Base IX Da acentuação gráfica das palavras oxítonas   Base VIII Dos ditongos    Base VII Das vogais nasais   Base VI Das vogais átonas.   Base V Das sequências consonânticas    Base IV Da homofonia de certos grafemas consonânticos   Base III Do H inicial e final   Base II Do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados Base I
Das assinaturas e firmas Base XXI Da divisão silábica Base XX Das minúsculas e maiúsculas  Base XIX Do apóstrofo Base XVIII Do hífen na ênclise, na tmese (mesóclise) e com o verbo Haver Base XVII Do hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação  Base XIV  Do hífen em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares Base XV Do trema Base XIV Da supressão de acentos em palavras derivadas Base XIII Do emprego do acento grave Base XII Da acentuação gráfica das palavras proparoxítonas Base XI
Trema Redução e simplificação do uso do hífen Ausência de acento agudo em palavras oxítonas com vogais tônicas escritas com  i  e  u , se precedidas de ditongo Ausência de acento no hiato  oo   nas palavras paroxítonas Ausência de acento nos ditongos  oi  em palavras paroxítonas Ausência de acento nos ditongos  ei  em palavras paroxítonas Alfabeto Principais modificações no Brasil
Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J  k  L M N O P Q R S T U V  W X  Y  Z
Trema Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra  u  para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue ,  gui ,  que ,  qui . Como era Como fica agüentar - aguentar argüir - arguir bilíngüe - bilíngue cinqüenta - cinquenta
Mudanças nas regras de acentuação 1 . Não se usa mais o acento dos ditongos abertos  éi  e  ói  das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Como era  Como fica alcalóide - alcaloide alcatéia - alcateia andróide - androide apóia (verbo apoiar) - apoia
Atenção:  essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em  éis, éu, éus, ói, óis.  Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no  i  e no  u  tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era  -  Como fica baiúca - baiuca feiúra - feiura Atenção:  se a palavra for oxítona e o  i  ou o  u  estiverem em posição final (ou seguidos de  s ), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
Não se usa mais o acento das palavras terminadas em  êem  e  ôo(s) . Como era  -  Como fica abençôo - abençoo crêem (verbo crer) - creem dêem (verbo dar) - deem dôo (verbo doar) - doo enjôo - enjoo lêem (verbo ler) - leem
Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era  -  Como fica Ele  pára  o carro.  Ele  para  o carro. Esse gato tem  pêlos  brancos. Esse gato tem  pelos  brancos. Comi uma  pêra .  Comi uma  pera .
Atenção: • Permanece o acento diferencial em pôde/pode.  Exemplo: Ontem, ele não  pôde  sair mais cedo, mas hoje ele  pode . • Permanece o acento diferencial em pôr/por.  Pôr  é verbo.  Por  é preposição. Exemplo: Vou  pôr  o livro na estante que foi feita  por  mim.
É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo:  Qual é a  forma  da  fôrma do bolo?
Não se usa mais o acento agudo no  u  tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos  arguir  e  redarguir .
Uso do Hífen Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por  h . Exemplos: anti-higiênico mini-hotel sobre-humano super-homem Exceção:  subumano (nesse caso, a palavra humano perde o  h ).
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: agroindustrial anteontem antieducativo autoaprendizagem autoescola extraescolar infraestrutura
Exceção:  o prefixo  co  aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por  o : coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r  ou  s . Exemplos: anteprojeto antipedagógico pseudoprofessor Atenção:  com o prefixo  vice , usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por  r  ou  s . Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antissocial contrarregra contrassenso minissaia multissecular semirreta ultrarresistente .
Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-inflamatório auto-observação contra-atacar micro-ondas micro-ônibus semi-interno
Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário super-racista super-resistente super-romântico
Atenção: Nos demais casos não se usa o hífen.Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante. Com o prefi xo  sub , usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r : sub-região, sub-raça etc. • Com os prefixos  circum  e  pan , usa-se o hífen diante de palavra iniciada por  m ,  n  e  vogal : circum-navegação, pan-americano etc.
Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperativo interescolar interestadual interestudantil superamigo supereconômico superinteressante
Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar ex-aluno ex-prefeito pós-graduação pré-vestibular recém-nascido sem-terra
Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta- -se que ele foi viajar.   O diretor recebeu os ex-  -alunos.
 

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Novo acordo

  • 1. ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
  • 2. “ A apdoção de uma única ortografia entre países de língua portuguesa pode ser óptima” Se esta frase fosse escrita em Portugal, estaria corretíssima. Já no Brasil, a letra p está sobrando.
  • 3. Do ponto de vista da ortografia, existem diferenças bastante relevantes na língua portuguesa. E não apenas entre Brasil e Portugal. Nas outras seis nações que falam e escrevem o português (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) ocorre o mesmo.
  • 4.  
  • 5. Para acabar com essas diferenças, foi criado, em 1990, um acordo ortográfico que se restringe à língua escrita. (não afetando nenhum aspecto da língua falada).
  • 6. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 1990, em vigor no Brasil a partir de 1º de Janeiro de 2009, afeta apenas 2,1% do total das palavras da língua. Desse total, no Brasil, as mudanças ocorrem em 0,5%; em Portugal, esse índice é de 1,6%.
  • 7. Segundo o filólogo Antônio Houaiss (principal responsável pelo processo de unificação aqui no Brasil) “ A existência de duas grafias oficiais acarreta problemas na redação de documentos em tratados internacionais e na publicação de obras de interesse público”
  • 8. Daqui para a frente, a língua portuguesa tem tudo para ganhar espaço- até mesmo em fóruns internacionais-, pois o intercâmbio de informações e textos ficará mais fácil.
  • 9. Unificar a grafia também visa aproximar as oito nações da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), reduzir custos de produção e adaptação de livros e facilitar a difusão bibliográfica de novas tecnologias, bem como simplificar algumas regras (que suscitam dúvidas até entre especialistas).
  • 10. Do ponto de vista prático, ganha força o idioma falado no Brasil. Isso porque os portugueses terão de promover mais mudanças na escrita do que nós.
  • 11. O português é a única língua com dois cânones oficias ortográficos, um europeu e outro brasileiro, e isso não só dificulta nossa vida lá fora como também a dos estrangeiros que querem aprendê-lo.
  • 12. Estima-se que o período de transição para a nova norma dure três anos. Segundo a proposta do MEC, todos os textos produzidos a partir de 2009 terão de ser impressos segundo as novas regras linguísticas. Vestibulares, concursos e avaliações poderão aceitar as duas grafias como corretas até 31 de dezembro de 2011.
  • 13. Livros Didáticos A partir de 2010 os alunos de 1° a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma- o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
  • 14. Imaginem esta palavra phase, escripta assim: fase. Não nos parece uma palavra, parece-nos um esqueleto (...). Affligimo-nos extraordinariamente, quando pensamos que haveríamos de ser obrigados a escrever assim!“ Alexandre Fontes.A questão orthographica. Lisboa, 1910. Fragmento escrito às vésperas da reforma ortográfica de 1911. “
  • 15. O novo acordo, cujo nome oficial é Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) contém vinte e uma bases, numeradas com algarismos romanos, cada uma delas tratando de um item específico:
  • 16. Da acentuação gráfica das vogais tônicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas Base X Da acentuação gráfica das palavras paroxítonas Base IX Da acentuação gráfica das palavras oxítonas Base VIII Dos ditongos Base VII Das vogais nasais Base VI Das vogais átonas. Base V Das sequências consonânticas Base IV Da homofonia de certos grafemas consonânticos Base III Do H inicial e final Base II Do alfabeto e dos nomes próprios estrangeiros e seus derivados Base I
  • 17. Das assinaturas e firmas Base XXI Da divisão silábica Base XX Das minúsculas e maiúsculas Base XIX Do apóstrofo Base XVIII Do hífen na ênclise, na tmese (mesóclise) e com o verbo Haver Base XVII Do hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação Base XIV Do hífen em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares Base XV Do trema Base XIV Da supressão de acentos em palavras derivadas Base XIII Do emprego do acento grave Base XII Da acentuação gráfica das palavras proparoxítonas Base XI
  • 18. Trema Redução e simplificação do uso do hífen Ausência de acento agudo em palavras oxítonas com vogais tônicas escritas com i e u , se precedidas de ditongo Ausência de acento no hiato oo nas palavras paroxítonas Ausência de acento nos ditongos oi em palavras paroxítonas Ausência de acento nos ditongos ei em palavras paroxítonas Alfabeto Principais modificações no Brasil
  • 19. Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J k L M N O P Q R S T U V W X Y Z
  • 20. Trema Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue , gui , que , qui . Como era Como fica agüentar - aguentar argüir - arguir bilíngüe - bilíngue cinqüenta - cinquenta
  • 21. Mudanças nas regras de acentuação 1 . Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Como era Como fica alcalóide - alcaloide alcatéia - alcateia andróide - androide apóia (verbo apoiar) - apoia
  • 22. Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
  • 23. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era - Como fica baiúca - baiuca feiúra - feiura Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s ), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
  • 24. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s) . Como era - Como fica abençôo - abençoo crêem (verbo crer) - creem dêem (verbo dar) - deem dôo (verbo doar) - doo enjôo - enjoo lêem (verbo ler) - leem
  • 25. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era - Como fica Ele pára o carro. Ele para o carro. Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pêra . Comi uma pera .
  • 26. Atenção: • Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode . • Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
  • 27. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
  • 28. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir .
  • 29. Uso do Hífen Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h . Exemplos: anti-higiênico mini-hotel sobre-humano super-homem Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h ).
  • 30. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos: agroindustrial anteontem antieducativo autoaprendizagem autoescola extraescolar infraestrutura
  • 31. Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o : coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
  • 32. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s . Exemplos: anteprojeto antipedagógico pseudoprofessor Atenção: com o prefixo vice , usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
  • 33. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s . Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos: antissocial contrarregra contrassenso minissaia multissecular semirreta ultrarresistente .
  • 34. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos: anti-inflamatório auto-observação contra-atacar micro-ondas micro-ônibus semi-interno
  • 35. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário super-racista super-resistente super-romântico
  • 36. Atenção: Nos demais casos não se usa o hífen.Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante. Com o prefi xo sub , usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r : sub-região, sub-raça etc. • Com os prefixos circum e pan , usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m , n e vogal : circum-navegação, pan-americano etc.
  • 37. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos: hiperativo interescolar interestadual interestudantil superamigo supereconômico superinteressante
  • 38. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos: além-mar ex-aluno ex-prefeito pós-graduação pré-vestibular recém-nascido sem-terra
  • 39. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
  • 40. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
  • 41. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos: girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé
  • 42. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta- -se que ele foi viajar. O diretor recebeu os ex- -alunos.
  • 43.