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José Renato Ribas Fialho
Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade
2
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
Setor Portuário Brasileiro
36
203
44
4Instalações de Turismo
Portos
Organizados
Terminais de Uso
Privado
Estações de Transbordo de Carga
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
As instalações portuárias, por estarem localizadas
nas zonas costeiras, são afetadas diretamente e
indiretamente por eventos extremos de:
 Tempestades;
 Precipitação;
 Vendavais;
 Ressacas;
 Aumento do nível médio do mar;
 Erosões costeiras e;
 Inundações.
A intensificação desses eventos devido às
alterações do clima causará impactos e perdas
econômicas significativas ao setor, influenciando
a economia regional e o funcionamento das
cadeias de abastecimento global
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econômica
dos portos
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Movimenta
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reais
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
Estudo desenvolvido no âmbito do Acordo de
Cooperação Técnica entre a Agência Nacional de
Transportes Aquaviários – Antaq e a GIZ,
contemplando dois eixos principais:
 Eixo 1: levantamento das principais ameaças
climáticas, riscos e impactos da mudança do
clima nos principais portos públicos costeiros
do Brasil, produzindo um ranking dos portos
analisados sob maior risco climático atual e
para os anos de 2030 e 2050;
 Eixo 2: elaboração de estudos customizados
para três portos selecionados a partir do
ranking climático.
A Antaq deve tutelar a prestação do
serviço adequado (eficiência,
segurança, conforto, regularidade,
pontualidade e modicidade nos fretes
e tarifa) aos usuários dos serviços
portuários conforme inciso II do art.
20 da Lei 10.233/2001
O estudo contou com a colaboração do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –
INPE no apoio técnico para definição da
abordagem metodológica aplicada na análise
de risco climático e foi executado pela
empresa WayCarbon com participação ativa
de representantes dos Portos Organizados e
dos técnicos da Antaq e GIZ.
 Angra dos Reis ;
 Aratu-Candeias;
 Cabedelo;
 Fortaleza;
 Ilhéus;
 Imbituba;
 Itaguaí;
 Itajaí;
 Itaqui;
 Natal;
 Niterói;
21 PORTOS PÚBLICOS COSTEIROS
 Paranaguá;
 Recife;
 Rio Grande;
 Rio de Janeiro;
 Salvador;
 Santos;
 São Francisco do Sul;
 São Sebastião;
 Suape;
 Vitória.
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
7
2. OBJETIVOS
OBJETIVOS
2
8
1. Identificar os impactos e riscos da mudança
do clima nos portos públicos da costa
brasileira e propor recomendações gerais de
medidas de adaptação;
2. Elaborar um ranking para identificar os 3
portos que serão selecionados para a 2ª fase
do estudo, seguindo os requisitos:
• Portos que estão sob maior risco climático;
• Portos com empreendimentos qualificados
no PPI; e
• Representação regional.
METODOLOGIA
9
3. METODOLOGIA
METODOLOGIA
3
11
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
RISCO
EXPOSIÇÃO
AMEAÇAS
VULNERABILIDADE
IPCC (2014)
3
Variedade de elementos, incluindo a
sensibilidade ou suceptibilidade a danos e a
falta de capacidade para adaptar.
Diz respeito a presença de pessoas, das
infraestruturas e operações ou de
ecossistemas que possam ser
adversamente afetadas.
Ocorrências potenciais de um
evento natural ou fisicamente
induzido, impacto físico ou
tendência a estes que podem
causar perda e danos.
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
3
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
AMEAÇAS CLIMÁTICAS SELECIONADAS
TEMPESTADES
VENDAVAIS AUMENTO DO
NÍVEL DO MAR
3
4. RESULTADOS OBTIDOS
4.1 VENDAVAIS
4.1 METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
RESULTADOS OBTIDOS - VENDAVAIS
CENÁRIOS DE
PROJEÇÕES:
1 modelo regional
CORDEX forçado por 6
modelos globais CMIP5
4.1
RESULTADOS OBTIDOS 16
4
Vendavais podem
ocasionar paralisação
das operações por
instabilidade nos
equipamentos ou
fechamento de
acesso aos portos.
4.1
4.2 TEMPESTADES
RESULTADOS OBTIDOS - TEMPESTADES
4.2
RESULTADOS OBTIDOS 20
Tempestades podem
ocasionar
alagamentos nas
áreas portuárias,
deslizamentos e
paralização no acesso
ao porto e nas
operações portuárias
(principalmente na
operação de granéis
sólidos).
4.2
4.3 AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
4.3
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 24
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 24
RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
Porto de Aratu
Porto de Ilhéus
Porto de Salvador
4.3
Fonte: Modelo de elevação digital “CoastalDEM” da Plataforma Climate Central – SRTM/NASA
Mancha de inundação Mancha de inundação
Mancha de inundação
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 25
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 25
RESULTADOS OBTIDOS – INDICADOR PARA AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
4.3
Fonte: Modelo de elevação digital
“CoastalDEM” da Plataforma Climate
Central – SRTM/NASA
RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
4.3
RESULTADOS OBTIDOS 26
ANM pode
eventualmente
aumentar o nível de
ressacas nos portos e
colapsar
infraestruturas de
proteção e
acostagem.
4.3
5. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO ESTRUTURAIS
SIGLA SIGNIFICADO
MO
Medida
operacional
PIP
Proposição de
investimentos
portuários
PRA
Proposição de
reorganização
de áreas
5
MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO NÃO ESTRUTURAIS
SIGLA SIGNIFICADO
MO
Medida
operacional
MG
Medida de
gestão
PIP
Proposição de
investimentos
portuários
PRA
Proposição de
reorganização
de áreas
5
MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
 Exige esforço regulatório e de política pública sendo necessário definir quais as medidas mais
adequadas para cada porto e qual o nível de dificuldade para sua implementação;
 No geral, poucos portos implementam tais medidas. As mais comuns são:
• Implementação de um monitoramento meteorológico contínuo próprio/Cooperação
com outras instituições;
• Abordagem da mudança do clima no plano estratégico do porto;
• Realização de reuniões para discutir a adaptação.
 Nenhum porto relatou adotar seguros específicos relacionados aos impactos relativos a
eventos causados pela mudança do clima, medida essa com potencial de mitigar os impactos
financeiros desses eventos.
5
6. CONSIDERAÇÕES
CONSIDERAÇÕES
6
 Os estudos sobre os riscos climáticos e eficácia das medidas de adaptação são escassos. A
sistematização de dados sobre os impactos relativos a eventos climáticos são incipientes.
 O setor portuário brasileiro já vem sentido os efeitos das mudanças do clima e com a intensificação
prevista para esses efeitos, os impactos sentidos serão cada vez mais severos, com potencial de
gerar uma série de prejuízos para os usuários dos portos e para economia nacional.
 Atualmente, somente uma pequena parcela dos portos adota medidas que os tornem resilientes
às ameaças climáticas analisadas.
 O presente estudo representa um passo para inclusão do tema resiliência climática do setor
portuário na agenda das autoridades públicas brasileiras. Os resultados apresentados têm o
potencial de subsidiar a consecução de políticas públicas nacionais sobre a adaptação da mudança
do clima no setor portuário, além de permitir uma regulação e fiscalização mais focalizadas
nessa importante temática.
7. PRÓXIMOS ESTUDOS
CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS
7
EIXO 2
 Estão sendo realizados estudos customizados para os portos de Santos, Rio Grande e
Aratu, com expectativa de conclusão até agosto de 2022.
Aratu/BA Santos/SP Rio Grande/RS
CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS
7
EIXO 2
 Produto 1 – Levantamento do histórico de impactos associados ao clima e Análise
de Risco Climático
 Produto 2 – Levantamento da probabilidade das ameaças climáticas
 Produto 3 – Levantamento das infraestruturas portuárias e severidade das ameaças
climáticas em cada uma delas
8. PRODRUTOS
PRODUTOS
8
https://www.gov.br/antaq/pt-br/central-de-conteudos/estudos-e-pesquisas-da-antaq-1
PRODUTOS
8
https://sistema.adaptabrasil.mcti.gov.br/
Plataforma com Índices e Indicadores
de risco de impactos das mudanças
climáticas no Brasil:
• Recursos Hídricos
• Segurança Alimentar
• Segurança Energética
• Saúde
• Infraestrutura Portuária
OBRIGADO!
José Renato Ribas Fialho – ANTAQ
Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade
jose.fialho@antaq.gov.br

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Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos públicos costeiros brasileiros

  • 1. @ANTAQ_oficial Linkedin.com/company/antaq ANTAQ.oficial @antaq_oficial CanalANTAQ José Renato Ribas Fialho Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade
  • 3. CONTEXTUALIZAÇÃO 1 Setor Portuário Brasileiro 36 203 44 4Instalações de Turismo Portos Organizados Terminais de Uso Privado Estações de Transbordo de Carga
  • 4. CONTEXTUALIZAÇÃO 1 As instalações portuárias, por estarem localizadas nas zonas costeiras, são afetadas diretamente e indiretamente por eventos extremos de:  Tempestades;  Precipitação;  Vendavais;  Ressacas;  Aumento do nível médio do mar;  Erosões costeiras e;  Inundações. A intensificação desses eventos devido às alterações do clima causará impactos e perdas econômicas significativas ao setor, influenciando a economia regional e o funcionamento das cadeias de abastecimento global Importância econômica dos portos Representam 95% do comércio exterior em peso do Brasil 14,2% do PIB Nacional Movimenta em média 293 bilhões de reais
  • 5. CONTEXTUALIZAÇÃO 1 Estudo desenvolvido no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica entre a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq e a GIZ, contemplando dois eixos principais:  Eixo 1: levantamento das principais ameaças climáticas, riscos e impactos da mudança do clima nos principais portos públicos costeiros do Brasil, produzindo um ranking dos portos analisados sob maior risco climático atual e para os anos de 2030 e 2050;  Eixo 2: elaboração de estudos customizados para três portos selecionados a partir do ranking climático. A Antaq deve tutelar a prestação do serviço adequado (eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifa) aos usuários dos serviços portuários conforme inciso II do art. 20 da Lei 10.233/2001 O estudo contou com a colaboração do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE no apoio técnico para definição da abordagem metodológica aplicada na análise de risco climático e foi executado pela empresa WayCarbon com participação ativa de representantes dos Portos Organizados e dos técnicos da Antaq e GIZ.
  • 6.  Angra dos Reis ;  Aratu-Candeias;  Cabedelo;  Fortaleza;  Ilhéus;  Imbituba;  Itaguaí;  Itajaí;  Itaqui;  Natal;  Niterói; 21 PORTOS PÚBLICOS COSTEIROS  Paranaguá;  Recife;  Rio Grande;  Rio de Janeiro;  Salvador;  Santos;  São Francisco do Sul;  São Sebastião;  Suape;  Vitória. CONTEXTUALIZAÇÃO 1
  • 8. OBJETIVOS 2 8 1. Identificar os impactos e riscos da mudança do clima nos portos públicos da costa brasileira e propor recomendações gerais de medidas de adaptação; 2. Elaborar um ranking para identificar os 3 portos que serão selecionados para a 2ª fase do estudo, seguindo os requisitos: • Portos que estão sob maior risco climático; • Portos com empreendimentos qualificados no PPI; e • Representação regional.
  • 11. 11 METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO RISCO EXPOSIÇÃO AMEAÇAS VULNERABILIDADE IPCC (2014) 3 Variedade de elementos, incluindo a sensibilidade ou suceptibilidade a danos e a falta de capacidade para adaptar. Diz respeito a presença de pessoas, das infraestruturas e operações ou de ecossistemas que possam ser adversamente afetadas. Ocorrências potenciais de um evento natural ou fisicamente induzido, impacto físico ou tendência a estes que podem causar perda e danos.
  • 12. METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO 3
  • 13. METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO AMEAÇAS CLIMÁTICAS SELECIONADAS TEMPESTADES VENDAVAIS AUMENTO DO NÍVEL DO MAR 3
  • 16. 4.1 METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
  • 17. RESULTADOS OBTIDOS - VENDAVAIS CENÁRIOS DE PROJEÇÕES: 1 modelo regional CORDEX forçado por 6 modelos globais CMIP5 4.1
  • 18. RESULTADOS OBTIDOS 16 4 Vendavais podem ocasionar paralisação das operações por instabilidade nos equipamentos ou fechamento de acesso aos portos. 4.1
  • 20. RESULTADOS OBTIDOS - TEMPESTADES 4.2
  • 21. RESULTADOS OBTIDOS 20 Tempestades podem ocasionar alagamentos nas áreas portuárias, deslizamentos e paralização no acesso ao porto e nas operações portuárias (principalmente na operação de granéis sólidos). 4.2
  • 22. 4.3 AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
  • 23. METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO 4.3
  • 24. © I Care - 2021 - Tous droits réservés 24 © I Care - 2021 - Tous droits réservés 24 RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR Porto de Aratu Porto de Ilhéus Porto de Salvador 4.3 Fonte: Modelo de elevação digital “CoastalDEM” da Plataforma Climate Central – SRTM/NASA Mancha de inundação Mancha de inundação Mancha de inundação
  • 25. © I Care - 2021 - Tous droits réservés 25 © I Care - 2021 - Tous droits réservés 25 RESULTADOS OBTIDOS – INDICADOR PARA AUMENTO DO NÍVEL DO MAR 4.3 Fonte: Modelo de elevação digital “CoastalDEM” da Plataforma Climate Central – SRTM/NASA
  • 26. RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR 4.3
  • 27. RESULTADOS OBTIDOS 26 ANM pode eventualmente aumentar o nível de ressacas nos portos e colapsar infraestruturas de proteção e acostagem. 4.3
  • 28. 5. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
  • 29. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO ESTRUTURAIS SIGLA SIGNIFICADO MO Medida operacional PIP Proposição de investimentos portuários PRA Proposição de reorganização de áreas 5
  • 30. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO NÃO ESTRUTURAIS SIGLA SIGNIFICADO MO Medida operacional MG Medida de gestão PIP Proposição de investimentos portuários PRA Proposição de reorganização de áreas 5
  • 31. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO  Exige esforço regulatório e de política pública sendo necessário definir quais as medidas mais adequadas para cada porto e qual o nível de dificuldade para sua implementação;  No geral, poucos portos implementam tais medidas. As mais comuns são: • Implementação de um monitoramento meteorológico contínuo próprio/Cooperação com outras instituições; • Abordagem da mudança do clima no plano estratégico do porto; • Realização de reuniões para discutir a adaptação.  Nenhum porto relatou adotar seguros específicos relacionados aos impactos relativos a eventos causados pela mudança do clima, medida essa com potencial de mitigar os impactos financeiros desses eventos. 5
  • 33. CONSIDERAÇÕES 6  Os estudos sobre os riscos climáticos e eficácia das medidas de adaptação são escassos. A sistematização de dados sobre os impactos relativos a eventos climáticos são incipientes.  O setor portuário brasileiro já vem sentido os efeitos das mudanças do clima e com a intensificação prevista para esses efeitos, os impactos sentidos serão cada vez mais severos, com potencial de gerar uma série de prejuízos para os usuários dos portos e para economia nacional.  Atualmente, somente uma pequena parcela dos portos adota medidas que os tornem resilientes às ameaças climáticas analisadas.  O presente estudo representa um passo para inclusão do tema resiliência climática do setor portuário na agenda das autoridades públicas brasileiras. Os resultados apresentados têm o potencial de subsidiar a consecução de políticas públicas nacionais sobre a adaptação da mudança do clima no setor portuário, além de permitir uma regulação e fiscalização mais focalizadas nessa importante temática.
  • 35. CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS 7 EIXO 2  Estão sendo realizados estudos customizados para os portos de Santos, Rio Grande e Aratu, com expectativa de conclusão até agosto de 2022. Aratu/BA Santos/SP Rio Grande/RS
  • 36. CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS 7 EIXO 2  Produto 1 – Levantamento do histórico de impactos associados ao clima e Análise de Risco Climático  Produto 2 – Levantamento da probabilidade das ameaças climáticas  Produto 3 – Levantamento das infraestruturas portuárias e severidade das ameaças climáticas em cada uma delas
  • 39. PRODUTOS 8 https://sistema.adaptabrasil.mcti.gov.br/ Plataforma com Índices e Indicadores de risco de impactos das mudanças climáticas no Brasil: • Recursos Hídricos • Segurança Alimentar • Segurança Energética • Saúde • Infraestrutura Portuária
  • 40. OBRIGADO! José Renato Ribas Fialho – ANTAQ Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade jose.fialho@antaq.gov.br

Editor's Notes

  1. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  2. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  3. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  4. 35 Portos Organizados – 26 Costeiros – 21 Participaram – Laguna, Forno, Maceió, Areia Branca, Antonina,
  5. O RISCO É O RESULTADO DA INTERAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DE AMEAÇAS CLIMÁTICAS, EXPOSIÇÃO E VULNERABILIDADE
  6. Seleção do risco climático: Conforme explicado anteriormente, os riscos climáticos trabalhados foram selecionados por meio da revisão da bibliografia e das respostas dos portos no questionário.
  7. Seleção do risco climático: Conforme explicado anteriormente, os riscos climáticos trabalhados foram selecionados por meio da revisão da bibliografia e das respostas dos portos no questionário.
  8. Importante ressaltar que para a presente análise de risco climático a ameaça climática tempestade foi tratada considerando apenas o volume de chuva extrema. Isto é, as outras variáveis como ventos fortes, granizos e relâmpagos não foram consideradas na modelagem climática. Assim, ao observar os resultados para o indicador da ameaça climática tempestade, bem como o de exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa a essa ameaça, deve-se ter em mente que apenas a variável de precipitação foi considerada.
  9. Importante ressaltar que para a presente análise de risco climático a ameaça climática tempestade foi tratada considerando apenas o volume de chuva extrema. Isto é, as outras variáveis como ventos fortes, granizos e relâmpagos não foram consideradas na modelagem climática. Assim, ao observar os resultados para o indicador da ameaça climática tempestade, bem como o de exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa a essa ameaça, deve-se ter em mente que apenas a variável de precipitação foi considerada.
  10. Processo de classificação das medidas de adaptação após a revisão bibliográfica
  11. Processo de classificação das medidas de adaptação após a revisão bibliográfica
  12. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  13. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  14. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  15. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  16. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  17. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019