O documento apresenta diretrizes e procedimentos de segurança para trabalhos em espaços confinados, definindo espaços confinados, identificando riscos como falta de oxigênio, explosões e intoxicações. Apresenta equipamentos de proteção individual e coletiva necessários e procedimentos como análise de riscos, monitoramento ambiental, permissão de entrada e treinamentos.
1. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
2. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
ESPAÇOS
CONFINADOS
DEFINIÇÕES
3. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
Divulgar as exigências
para a adequada
proteção do pessoal
frente aos riscos da
entrada e trabalhos em
ambientes confinados
OBJETIVO DOS PROCEDIMENTOS:
4. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
DEFINIÇÃO:
Espaço Confinado:
É todo lugar que possui entradas ou
saídas limitadas ou restritas.
Possui configuração interna tal que
possa provocar asfixia, claustrofobia, e
até mesmo medo ou insegurança e
possui agentes contaminantes
agressivos à segurança ou à saúde.
5. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
IDENTIFICAÇÃO DO ESPAÇOS
CONFINADOS:
Nem sempre é fácil , tanques abertos, podem
ser considerados como espaços confinados,
pois a ventilação natural inexiste, o potencial
de acúmulo de fontes geradoras ou de escape
de gás, torna a atmosfera perigosa. para
reconhecermos um espaço confinado, é
preciso conhecermos o potencial de risco de
ambientes, processos, produtos, etc., porém o
mais sério risco se concentra na atmosfera do
ambiente confinado.
6. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
ESPAÇOS CONFINADOS:
7. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
ESPAÇOS CONFINADOS:
8. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
ESPAÇOS CONFINADOS:
9. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
ESPAÇOS CONFINADOS:
10. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
É o ambiente confinado onde não existam
riscos atmosféricos e onde critérios
técnicos de proteção permitem a entrada e
permanência para trabalho em seu interior.
CONDIÇÃO AMBIENTALACEITAVEL:
11. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
INERTIZAÇÃO:
É um procedimento de segurança num
espaço confinado que visa evitar uma
atmosfera potencialmente explosiva
através do deslocamento da mesma por
um fluído inerte.
12. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
É a separação física de uma área ou espaço
considerado próprio e permitido ao
adentramento, de uma área ou espaço
considerado impróprio (perigoso) e não
preparado ao adentramento.
ISOLAMENTO:
13. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
TRABALHADOR AUTORIZADO:
É o profissional com
capacitação que recebe
autorização do
empregador, ou seu
representante legal, para
entrar em um espaço
confinado permitido.
14. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
É o indivíduo treinado e equipado corretamente, que
permanece o tempo de duração do trabalho, do lado
de fora do ambiente confinado, de forma a intervir
em socorro dos executantes do trabalho, caso seja
preciso.
VIGIA:
15. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
É qualquer tipo de ocorrência anormal que gera
danos pessoais, ao meio ambiente e às propriedades,
incluindo as falhas dos equipamentos de controle ou
monitoramento dos riscos.
EMERGÊNCIA:
16. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
É um documento padronizado na empresa,
reconhecido por todos os direta ou indiretamente
envolvidos com este tipo de trabalho que autoriza o
empregado ou empregados relacionado(s) a entrar
em um ambiente confinado. esta permissão define as
condições para a entrada. lista os riscos da entrada e
estabelece a validade da permissão (não pode ser
superior a uma jornada de trabalho).
PERMISSÃO DE ENTRADA:
17. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
PERMISSÃO DE ENTRADA:
18. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
TREINAMENTOS
Análise de Risco;
Técnicas de Resgate;
Emergência Médicas;
Brigadas de Incêndio;
Bloqueio mecânico das fontes;
Limpeza e descontaminação;
Permissão de entrada.
CONDIÇÕES PARA TRABALHAR EM
ESPAÇOS CONFINADOS:
19. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
REQUERIMENTOS ESPECIAIS:
•Iluminação adequada;
•Ferramentas especiais;
•Horários pré- determinados;
•Monitoramento ambiental contínuo;
•Vigia; EPI’S.
20. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
REQUERIMENTOS ESPECIAIS:
21. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
É a atmosfera a que estão
expostos os trabalhadores,
com riscos à saúde, à vida
gerando incapacitação física
ou psicológica, e ao meio
ambiente e às propriedades,
RISCOS AMBIENTAIS:
22. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RISCOS AMBIENTAIS:
• Falta ou excesso de oxigênio;
• Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e gases inflamáveis
• Intoxicações por substâncias Químicas
• Infecções por agentes biológicos
• Afogamentos
• Soterramentos
• Quedas
• Choque elétrico
• Todos esses riscos podem levar a mortes ou doenças
23. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE
CONTROLE:
24. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE CONTROLE:
25. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE CONTROLE:
26. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
UTILIZAÇÃO DE EPI:
27. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
UTILIZAÇÃO DE EPI:
• Roupas especiais ;
• Luvas sintéticas ou de raspa ;
• Botinas de segurança ;
• Óculos de segurança ;
• Protetores auriculares ;
• Máscara Semi-facial ;
• Máscara Panorâmica (facial total) ;
• Cinto de segurança tipo para-quedista;
• Cilindro autônomos e linhas de ar mandado;
28. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO:
29. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
30. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
31. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
32. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
33. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
34. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
35. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
36. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
37. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
38. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
39. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
40. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
41. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PERMISSÃO PARA ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS – ANEXO-1
1. UNIDADE: EQUIPAMENTO:
LOCAL: ÁREA:
DESCRIÇÃO DO TRABALHO:
2. DURAÇÃO DO TRABALHO:
DATA: ___/___/____ INÍCIO: ____________ h TÉRMINO: _____________ h
3. AUTORIZAÇÃO:
SUPERVISOR DA ÁREA: MATRÍCULA:
SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO: MATRÍCULA:
SUPERVISOR EXECUÇÃO: MATRÍCULA:
(CSN OU CONTRATADOS)
SEGURANÇA DO TRABALHO: MATRÍCULA:
BOMBEIRO: MATRÍCULA:
VIGIA: MATRÍCULA:
POSTO DE GÁS: MATRÍCULA:
4. EMPREGADOS AUTORIZADOS A ENTRAR NO AMBIENTE CONFINADO
MATRÍCULA NOME EMPRESA FUNÇÃO ENTRADA SAÍDA
1
3
2
4
5
6 7 8
9 10
11
12
13
14
15
16
17 18 19 20 21 22
PERMISSÃO DE TRABALHO:
42. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PERMISSÃO DE TRABALHO:
Lista de
verificação para
entrada em
espaços
confinados
43. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
•Análise de risco específica;
•Sistemas de exaustão e ventilação;
•Sistema de comunicação;
•Sinalização e isolamento da área;
•Monitoramento ambiental;
•Controle de entrada e saída de pessoas;
•Equipamentos para resgate;
•Equipamentos de combate a incêndio.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
44. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MONITORAMENTO
MONÓXIDO DE CARBONO
45. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PERIGO DE VIDA:
Operário morre intoxicado ao tentar
salvar colegas em Pelotas RS . Dois
homens que limpavam reservatório
entraram em coma. (03/01/2005)
46. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
RESGATE:
47. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
O QUE É MONÓXIDO DE CARBONO?
É um gás incolor, asfixiante, sem cheiro,
inflamável,com peso ligeiramente superior ao do ar e
capaz de poluir insidiosamente o recinto de trabalho
sem dar qualquer sinal de sua presença.
48. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MONÓXIDO DE CARBONO:
Sinônimos: Óxido de carbono; Óxido carbônico
Fórmula química: CO
49. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
FONTES DE PRODUÇÃO:
• Aciarias
• Altos Fornos
• Processos de produção do “coque”
• Escapamento de veículos e máquinas
• Fumaça de cigarro
• Decomposição de produtos vegetais
50. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
CONSEQUÊNCIAS AO ORGANISMO:
Inalação:
confusão, vertigem, enxaqueca, inconsciência,
enjôo, vômito e morte.
Exposição crônica:
diminuição da discriminação e percepção visual,
redução da capacidade psicomotora, redução da
capacidade auditiva, desordens neurológicas e
cardíacas
51. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
DANOS SAÚDE :
O monóxido de carbono se liga à hemoglobina no
sangue, no lugar do oxigênio e, em altas
concentrações prejudica a oxigenação do
organismo, causando diminuição dos reflexos e da
acuidade visual. Pessoas com problemas cardíacos e
circulatórios são as mais prejudicadas.
52. M O N T E I R O S
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SES do FOGO
INTOXICAÇÃO POR “CO”:
PPM EXPOSIÇÃO EFEITO
200 Entre 2 e 3h Leve dor na parte frontal da cabeça
400 Entre 1 e 2h Leve dor na cabeça e indícios de vômito
400 Entre 2,5 e 3,5h Dor na nuca
800 45 min Dor de cabeça
800 2h desmaio
1600 20 min Dor de cabeça e vertigem
1600 2h Morte por intoxicação
3200 5 a 10 min Dor de cabeça e vertigem
3200 30 min Morte por intoxicação
6400 1 a 2 min Dor de cabeça e vertigem
6400 15 min Morte por intoxicação
12800 1 a 3 min Morte por intoxicação
53. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
LIMITE DE TOLERÂNCIA :
De acordo com a legislação vigente, o limite de
tolerância ao ‘CO’ para 48h semanais de
trabalho é de 39 PPM.
54. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
EFEITOS AO MEIO AMBIENTE :
O monóxido de carbono tem um pequeno efeito direto
sobre os ecossistemas, porém contribui indiretamente
ao efeito estufa e destrói a camada de ozônio.
55. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
CASO DE INCÊNDIO DO Co:
Fogo: Inflamável somente acima de 12% de ppm
do seu limite inferior de explosividade. (LIE).
56. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PRIMEIROS SOCORROS:
• Transporte a vítima para um local ventilado
• Pratique respiração artificial
• Massagem cardíaca externa
• Não dê nada de beber ou comer
• Chame o medico o mais depressa possível
57. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PROVIDÊNCIA MÉDICA:
Aplicação de procaína e soro glicosado
MEDIDAS PREVENTIVAS:
• EPC
• Equipamento de proteção respiratória
• Uso de analisador contínuo de “CO”
• Correção de falhas mecânicas nos veículos
e máquinas
58. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
VENTILAÇÃO PARA TÚNEL:
59. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
DETECTOR DE CO INTELIGENTE:
60. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
DETECTOR DE CO:
61. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RESGATE EM
ESPAÇOS CONFINADOS
( R.E.C.) :
62. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
CONCEITOS INICIAIS:
Resgate em Espaço Confinado (R.E.C.) É
toda aquela operação que envolve a
liberação de vítimas presas em tubos,
canalizações, poços, tanques sépticos,
eixos verticais, laterais, cavernas etc.
63. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
O PROBLEMA:
Inúmeros são os acidentes ocorridos em todo
mundo com trabalhadores e bombeiros envolvendo
trabalhos em espaços confinados.
64. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
Em 1985 a OSHA (Occupational Safety Health
Administration - Administração de Segurança e
Saúde Ocupacional dos Estados Unidos da
América) desenvolveu um estudo em 1985 que
revelou que das 173 mortes ocorridas naquele país
em acidentes em espaços confinados, 67 foram
devidas a deficiência de O2
O PROBLEMA: CONT.
65. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
CONCEITOS INICIAIS:
A OSHA define um eixo vertical como
qualquer escavação com mais de 5 metros
de profundidade ou relação
profundidade/largura = 5/1
enquanto que < 50 m
66. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
COMPONENTES:
PAREDES
FUNDO
ENTRADA
EIXO
PAREDES
67. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
CARACTERÍSTICAS DO RESGATISTA:
FÍSICAS:
Possuir condicionamento físico adequado
- Biotipo “Longilíneo”
- Boa flexibilidade articular
- Bom alongamento muscular
- Bom condicionamento cárdio-respiratório
- Boa capacidade vital
68. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
CARACTERÍSTICAS DO RESGATISTA:
PSICOLÓGICAS
•Possuir domínio sobre a claustrofobia
•Possuir equilíbrio emocional
•Possuir resistência ao stress prolongado
69. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
CARACTERÍSTICASDO RESGATISTA:
TÉCNICAS
Possuir domínio no uso de equipamentos de:
- Proteção respiratória:
- Autonômo (EPRA)
- Enviada (EPRE)
- Equipamento de extricação
- Equipamentos de salvamento em geral
70. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
CARACTERÍSTICAS DO RESGATISTA:
CONDIÇÕES DE CAPACITAÇÃO
•Segundo a recomendação da OSHA, as equipes
de resgate devem ser qualificados em procedimentos
de salvamento, e uso dos EPR’S pelo menos uma vez
ao ano, e em locais aonde haja o risco de
concentrações de gases inflamáveis ou venenosos
deve ser previsto um treinamento mensal
71. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TOLERÂNCIA EM AUSÊNCIA DE O2:
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
PORCENTAGEM
PROBABILIDADE DE SOBREVIDA
COM RESTRIÇÕES DE OXIGÊNIO (O2)
75%
50%
25%
72. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
MONITORAMENTO:
•Monitorar a atmosfera do eixo antes de entrar,
usando as medidas para futuras comparações
•Monitorar a atmosfera interna a cada metro de
descida até chegar ao fundo e durante toda a
operação
73. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
A monitoração deve incluir os seguintes testes:
Porcentagem de O2 (< 19,5% - PERIGO)
Porcentagem de CO
Porcentagem de H2S
Porcentagem de combustível - Limites de
Explosividade - (LIE/LSE) e Toxidez
MONITORAMENTO:
74. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
USO DA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:
•Em atmosferas com níveis de O2 < 19,5% é
obrigatório o uso de EPRA ou EPRE
(Lei norte-americana regulada pela OSHA)
75. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
SUPRIMENTO DE AR:
Sistema de Ar Mandado
76. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
SUPRIMENTO DE AR:
Ventilador
77. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
EQUIPAMENTO DE RESGATE:
Tripé com sistema de tração
78. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
EQUIPAMENTO DE RESGATE:
Kit de Descida
79. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
EQUIPAMENTO DE RESGATE:
Maca Sked
80. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Suprimento de ar via ventilador
Vítima
81. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Montagem do equipamento
82. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Abordagem do evento
Tripé
Ventilador
Equipamento
de descida
83. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Abordagem da vítima
EPRA
Cabo Guia do
EPRA
Cabo Guia do
Resgatista
84. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Retirada da vítima
Içamento por cinto (por trás)
85. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Retirada da vítima
Uso da maca
Sked
Cabos Guias
Uso de EPR
Cabos de
Içamento
EPRA reserva
86. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Retirada da vítima
Uso da maca
Sked
Cabo Guia de
Direcionamento
Uso de tripé
Cabo Guia
de Içamento
Sistema de
Tração
87. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
TÉCNICA DE RESGATE:
Direcionamento da vítima
Retirada da vítima
88. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO:
• Com a finalidade de evitar exposições acidentais a
produtos IPVS, evite colocar qualquer parte do
corpo na proximidade do eixo, para obter
informações ou estabelecer comunicações sem a
proteção própria
89. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA:
VESTIMENTA
•Resistente ao fogo, a produtos tóxicos e
abrasivos
•Não deve oferecer restrições ao movimento
•Produto indicado a base de NOMEX
90. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA:
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
•Usar quando apresentarem-se níveis IPVS
( Imediatamente Perigosos a Vida e Saúde )
•Deverão ser colocados e estarem em operação
( peça facial e mangueira conectados ) antes da
penetração no espaço confinado
•Não é admissível a colocação da costela (backpack)
e do cilindro abaixo do corpo do resgatista,
podendo o peso de ambos afrouxar a peça facial expondo-o
91. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA:
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (continuação)
Se o resgatista não tiver espaço suficiente para o EPRA,
deve usar o EPRE
•O resgatista não deve remover sob hipótese alguma o EPR
•Deve ser mantido um sistema reserva de suprimento de ar
•Deve ser além do Sistema de Ventilação Mecânica (SVM),
enviada uma linha (EPRE) ou equipamento (EPRA)
92. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
PROBLEMAS OPERACIONAIS:
Incremento do pânico
•Complicações com linhas de ar EPRE/EPRA
•Ruptura de cabos
•Desabamento das paredes internas do eixo
•Pequena área para envio de outros resgatista
•Risco de introdução/exsudação de água ou
substâncias tóxicas para o eixo
93. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RISCOS ASSOCIADOS:
As atmosferas combustíveis podem incendiar-se
ou explodir se uma fonte de ignição é introduzida
ou está presente. Gases inflamáveis são
considerados perigosos quando alcançam 10% do
LIE. Uma atmosfera enriquecida > 23.5% de O2
aumenta o risco potencial de ignição.
94. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RISCOS ASSOCIADOS:
•Diferentes gases, mais pesados ou mais leves
que o ar podem criar um fenômeno de
“estratificação”no eixo. Desorbção de produtos
químicos por meio da parede do eixo pode criar
uma atmosfera inflamável
95. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RISCOS ASSOCIADOS:
Pós podem se tornar explosivos sob certas
condições. Geralmente os pós podem ser
considerados explosivos quando a visibilidade é
reduzida a menos de 1,25 m, mas alguns
materiais podem se tornar potencialmente
perigosos antes que isto ocorra.
96. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RISCOS ASSOCIADOS:
•A atmosfera de um eixo profundo pode conter
asfixiantes e irritantes que podem causar doenças,
mal estar, ferimentos ou morte. Seus efeitos devem
ser de imediato eliminados
97. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RISCOS ASSOCIADOS:
A utilização de fontes de iluminação pode causar
violentas explosões. Só devem ser usados
sistemas eletrônicos ou de iluminação contendo a
aprovação pela UL (Underwriters Laboratories),
FM (Factory Mutual) ou pela MSA ( Mine Safety
Administration)
98. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
RISCOS ASSOCIADOS:
A utilização de veículos pesados que possam
originar sobrecargas no terreno ou
equipamentos que causem vibrações que
podem ser transmitida pelo solo ou ainda
cursos d’água devem ser avaliados e
eliminados sob pena de causarem
desabamento das paredes do eixo
99. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
O ACIDENTE OCORRE
ONDE A PREVENÇÃO
FALHA
100. M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO
M O N T E I R O S
Engenharia de Segurança
SES do FOGO