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Introdução à Análise de Alimentos
Análise de Alimentos
                                                          ?
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Determinar um componente específico do alimento, ou
               vários componentes?
Função básica da bromatologia

 Estudo químico e nutricional dos constituintes
  fundamentais dos alimentos
     Alimentos glicídios
      Alimentos lipídicos
      Alimentos protéicos
      Vitaminas
      Minerais
      Água
 Estudo químico nutricional dos constituintes
  secundários dos alimentos
     (enzimas, constituintes de cor, sabor e aroma)
Análise de Alimentos: Por quê?
 Conhecer a composição da matéria-prima e do produto acabado

 Determinar o padrão de identidade e qualidade dos alimentos

 Controlar e garantir a qualidade da matéria-prima e do produto

 Estabelecer a composição nutricional nos rótulos

 Obter dados para o planejamento dietético

 Segurança no consumo de alimentos

 Gerar banco de dados e validação de processo

 Desenvolver novos produtos e padrões de qualidade

 Conhecer os efeitos do processamento e da estocagem na
  qualidade do produto
Análise de           Identificação e
Alimentos            quantificação de              Produtos vegetais
                     nutrientes                        e animais




Reações químicas,      Ciência          Tecnologia




                                                                        6
                                                         Embalagens
     físicas e
                                                         Aditivos
   enzimáticas
                                                         Conservação
                                 Alimentos
                                                         Estabilidade

                     Engenharia              Nutrição



               Processos                     Nutrição Humana e
              Equipamentos                     Experimental
Aplicação da Análise de Alimentos

                 Indústrias – controle de qualidade, controle de
                 processos em águas, alimentos, matérias-primas,
                 produto     acabado,    embalagens,    vida-de-
                 prateleira. Desenvolvimento de novos produtos
                 e melhoramento de produtos já existentes.

                       Universidades e Institutos de Pesquisa –
desenvolvimento de metodologia, controle de processos em
pesquisas, prestação de serviços, etc.

Órgãos Governamentais – controle de qualidade, fiscalização na
produção e distribuição, padronização de novos produtos e
registro.
Analista

    Fornecer dados analíticos de alta
    qualidade através de métodos
    analíticos que sejam confiáveis e
    adequados, rapidamente e a um
    baixo custo.
Análises de Alimentos
Análise Qualitativa                 identificação
Avaliação da atividade antioxidante e identificação dos ácidos fenólicos presentes
no bagaço de maçã cv. Gala. (SOARES et al., 2008).
Composição de voláteis e perfil de aroma e sabor de méis de eucalipto e laranja.
(BASTOS et al., 2002).


Análise Quantitativa                  quantificação
Disponibilidade de polifenóis em frutas e hortaliças consumidas no Brasil. (FALLER
et al., 2009).
Teor de nitrato em alface cultivada em sistemas hidropônico e convencional.
(BENINNI et al., 2002).
Determinação das frações protéicas e de carboidratos e taxas de degradação in
vitro da cana-de-açúcar e do farelo de algodão. (PEREIRA, et al., 2000).
Análises de Alimentos
Análise Qualitativa e Quantitativa
Identificação e quantificação de voláteis de café através de cromatografia
gasosa de alta resolução/espectrometria de massas empregando um
amostrador automático de "headspace“.(AMSTALDEN et al., 2001).

Caracterização   de subprodutos da industrialização        do   maracujá-
aproveitamento das sementes. (FERRARI et al, 2004).

Determinação do perfil de compostos voláteis e avaliação do sabor e aroma
de bebidas produzidas a partir da erva-mate (Ilex paraguariensis). (MACHADO
et al., 2007).
Métodos de Análise



  Métodos                               Métodos
Convencionais                        Instrumentais




  Nenhum
                                     Equipamentos
equipamento
                                      sofisticados
 sofisticado
Métodos de Análise
Instrumentais:
Os mais utilizados atualmente;
Utilizados em alternativa aos convencionais, sempre que possível.

Convencionais ou Clássicos:
Alto custo de equipamentos eletrônicos;
Não existe equipamento disponível para determinadas análises;
Requer-se um método convencional (sob aspecto legal, por se
tratar de um método oficial);
Existem casos raros, onde métodos convencionais podem
apresentar resultados melhores do que os instrumentais.
Métodos de Análise
Métodos gravimétricos
 precipitação , volatilização e eletrodeposição
 avaliar a presença e quantidade do elemento a partir do peso do
produto de uma reação


Métodos volumétricos
 neutralização e oxi-redução
Medi a capacidade de reação do constituinte desejado, com uma
solução reagente adequada e rigorosamente conhecida (solução
padrão)
Métodos de Análise
Métodos ópticos
 interação entre a matéria e energia em forma de luz



Métodos eletroquímicos
 condutividade elétrica dos componentes após ou durante uma
reação química
Métodos de Análise
Métodos cromatográficos
 Separação seletiva entre uma fase estacionária e uma fase móvel
Compostos dissolvidos por uma determinada substância , seja
sólida, líquida ou gasosa
 cromatografia em papel, de placa, gasosa e líquida
Escolha do Método Analítico
      Alimentos → amostras complexas, onde os vários
constituintes podem estar interferindo entre si → muitos
casos, um determinado método pode ser apropriado para
um tipo de alimento e não fornecer bons resultados para
outro.

                          Escolha do método
                       analítico vai depender do
                       produto a ser analisado.
1. Quantidade de amostra disponível:
Classificação para os métodos analíticos de acordo com o tamanho da amostra:
           Classificação      Tamanho da amostra         Tipo de métodos
    Macro                            ≥ 0,1 g           Convencionais
    Meso (Semimicro)              10 – 100 mg
    Micro                         1,0 – 10 mg
    Submicro                       0,1 – 1 mg
    Ultramicro                      ≤ 0,1 mg           Instrumentais
    Traços                  100 a 10000 μm (ppm)
    Microtraços                  10-7 – 10-4 μm
    Nanotraços                   10-10 – 10-7 μm
2. Quantidade do componente analisado:
Classificação dos componentes em relação ao peso total da amostra:
                                           • Menores: 0,01 – 1%
         • Maiores: >1%                    • Micro: <0,01%
                                           • Traços: (ppm e ppb)



          Métodos                               Métodos
        Convencionais                        Instrumentais

          gravimetria e                  equipamentos (pHmetro,
                                           espectrofotômetro,
           volumetria                       HPLC, GC, NIRs...)
3. Exatidão requerida:
       Métodos clássicos: exatidão de até 99,9% quando o
    analito encontra-se em mais de 10% na amostra.
       Em      quantidades   <10%     a   exatidão      cai
    significativamente, necessitando de Métodos mais exatos
    e sofisticados.

4. Composição química da amostra: presença de
    interferentes.
 Determinação de um componente predominante           não
  oferece grandes dificuldades.
 Material de composição complexa          necessidade de
  efetuar a separação dos interferentes potenciais antes da
5. Recursos disponíveis: nem sempre é possível utilizar o melhor
    método:
    $ Custo                       Reagente
    Equipamento                 Pessoal especializado
    Tempo

6. Número de amostras a analisar:
Muitas amostras – pode-se escolher métodos que requerem operações
    mais demoradas e trabalhosas, como a calibração de equipamentos,
    montagem de aparelhos e a preparação de reagentes, pois o custo
    destas operações se distribui sobre o grande número de amostras a
    analisar;
Poucas amostras – são preferíveis os métodos analíticos que permitem
    reduzir ao mínimo os preparativos preliminares e o custo da análise,
    ainda que o mesmo seja mais trabalhoso.
Confiabilidade dos Resultados
   e Tratamento Estatístico :
        Antes de optar por um determinado método analítico deve-
se considerar vários fatores. Entre estes a confiabilidade dos
resultados que irá depender de vários fatores, como:
   Especificidade;

  Exatidão;

  Precisão;

  Sensibilidade
Confiabilidade dos Resultados
     e Tratamento Estatístico :
Especificidade
    Capacidade do método analítico em medir o composto de
interesse, independente da presença de substâncias interferentes.


 O interferente não será computado com o composto de

interesse, ou ele poderá ser descontado
Confiabilidade dos Resultados
   e Tratamento Estatístico :
Exatidão
 Mede quão próximo o resultado de um dado método analítico

se encontra do real.

 Determinação da exatidão:


   - Porcentagem de recuperação do composto de interesse que
   foi adicionado a amostra numa quantidade previamente
   conhecida

   - Comparar os resultados com aqueles obtidos por outros
   métodos analíticos já definidos como exatos
Confiabilidade dos Resultados
   e Tratamento Estatístico :
Precisão
 Determinada pela variação entre vários resultados obtidos na

medida de um determinado componente da mesma amostra


 Desvio padrão entre as várias medidas e a média

Equações no quadro
Confiabilidade dos Resultados
   e Tratamento Estatístico :
Sensibilidade
Descreve quanto a resposta varia com a variação da concentração
do analito
Ex: Em métodos sensíveis, uma pequena diferença na concentração
do analito causa grande variação no valor do sinal analítico medido.

Pode ser medida no método e com o equipamento a ser utilizado
Confiabilidade dos Resultados
   e Tratamento Estatístico :
Limite de detecção
 Menor quantidade ou concentração de um dado componente

que pode ser detectado pelo método, com um certo limite de
confiabilidade utilizando determinado procedimento experimental
Confiabilidade dos Resultados
      e Tratamento Estatístico :
Limite de detecção
 O limite de detecção pode ser aumentado:

    - aumentando a resposta da medida: numa medida colorimétrica,
podemos usar reagentes colorimétricos que forneçam maior
absorção da radiação;

-     Aumentado o poder de leitura d equipamento, em análise
instrumental
Métodos de Análise
        O método ideal deve ser exato, preciso, prático, rápido e
econômico. O analista deve decidir em função do objetivo da
análise, quais atributos devem ser priorizados.
Os métodos de análise podem ser classificados em vários tipos:

métodos oficiais:
               Métodos testados e aprovados por laboratórios
competentes, que devem ser seguidos por uma legislação ou
agência de fiscalização;
Métodos de Análise
métodos padrões ou de referência:
      Métodos desenvolvidos e testados por um conjunto de
laboratórios através de estudos colaborativos;

métodos rápidos:
      Métodos que reduzem o tempo de análise normalmente
utilizado
      Apresentam menor exatidão na medida (em relação ao
método oficial)
      Útil em análises na determinação aproximada, como teor de
umidade, teor de proteína e teor de gorduras em alimentos.
Métodos de Análise
métodos modificados:

     Geralmente métodos oficiais ou padrões, que passam por
alguma modificação, para criar alguma simplificação, ou
adaptação segundo as condições existentes, ou, ainda, remover
substâncias interferentes;



métodos automatizados: utilizam equipamentos automatizados.
Métodos Oficiais de Análise
     de Alimentos
Utilizados para análises oficiais:

     - expedição de laudos técnicos

     - laboratórios devem apresentar resultados similares

     - Além da metodologia oficial, os laboratórios credenciados
pelos órgãos competentes devem passar por um processo de
inspeção periódica quanto a calibração de equipamentos e
vidrarias, e nível de preparação (treinamento) de seus
laboratoristas.
Métodos Oficiais de Análise
     de Alimentos
 AOAC (Official Analytical Chemists International): consiste no
mais conhecidos e um dos mais completos compendium de
análise de alimentos, o qual contém praticamente todo o tipo de
análise (engloba produtos em geral) que se deseja realizar em
alimentos;

AACC( American Association of Cereal Chemists): consiste no
compendium específico de análise de cereais e seus subprodutos;

AOCS ( American Oil Chemists’ Society): consiste no compendium
específico de análise de óleos, gorduras e seus subprodutos;
Métodos de Análise
Standart Methods for the Examination of Dairy Products: consiste
no compedium específico de análise de leite e seus subprodutos;

 Standart Methods for Examination of Water and Wastewater:
consiste no compedium específico de análise de água e resíduos
aquosos.

Instituto Adolfo Lutz
LANARA (Laboratório Nacional de Referência Animal)
Metodologias específicas descritas em Resoluções e Instruções
Normativas (Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde e
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Métodos de Análise
Instituto Adolfo Lutz

LANARA (Laboratório Nacional de Referência Animal)

Metodologias específicas descritas em Resoluções e Instruções
Normativas (Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde e
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Fatores que dificultam a análise de
               alimentos

Complexidade das amostras

Número muito grande de substâncias presentes

Distribuição não uniforme

Perecibilidade dos alimentos

Variabilidade de amostras do mesmo alimento

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Introdução Análise Alimentos

  • 2. Análise de Alimentos ? ? ? ? ? ? ? ? ? Determinar um componente específico do alimento, ou vários componentes?
  • 3.
  • 4. Função básica da bromatologia  Estudo químico e nutricional dos constituintes fundamentais dos alimentos Alimentos glicídios Alimentos lipídicos Alimentos protéicos Vitaminas Minerais Água  Estudo químico nutricional dos constituintes secundários dos alimentos (enzimas, constituintes de cor, sabor e aroma)
  • 5. Análise de Alimentos: Por quê?  Conhecer a composição da matéria-prima e do produto acabado  Determinar o padrão de identidade e qualidade dos alimentos  Controlar e garantir a qualidade da matéria-prima e do produto  Estabelecer a composição nutricional nos rótulos  Obter dados para o planejamento dietético  Segurança no consumo de alimentos  Gerar banco de dados e validação de processo  Desenvolver novos produtos e padrões de qualidade  Conhecer os efeitos do processamento e da estocagem na qualidade do produto
  • 6. Análise de Identificação e Alimentos quantificação de Produtos vegetais nutrientes e animais Reações químicas, Ciência Tecnologia 6 Embalagens físicas e Aditivos enzimáticas Conservação Alimentos Estabilidade Engenharia Nutrição Processos Nutrição Humana e Equipamentos Experimental
  • 7. Aplicação da Análise de Alimentos Indústrias – controle de qualidade, controle de processos em águas, alimentos, matérias-primas, produto acabado, embalagens, vida-de- prateleira. Desenvolvimento de novos produtos e melhoramento de produtos já existentes. Universidades e Institutos de Pesquisa – desenvolvimento de metodologia, controle de processos em pesquisas, prestação de serviços, etc. Órgãos Governamentais – controle de qualidade, fiscalização na produção e distribuição, padronização de novos produtos e registro.
  • 8. Analista Fornecer dados analíticos de alta qualidade através de métodos analíticos que sejam confiáveis e adequados, rapidamente e a um baixo custo.
  • 9. Análises de Alimentos Análise Qualitativa identificação Avaliação da atividade antioxidante e identificação dos ácidos fenólicos presentes no bagaço de maçã cv. Gala. (SOARES et al., 2008). Composição de voláteis e perfil de aroma e sabor de méis de eucalipto e laranja. (BASTOS et al., 2002). Análise Quantitativa quantificação Disponibilidade de polifenóis em frutas e hortaliças consumidas no Brasil. (FALLER et al., 2009). Teor de nitrato em alface cultivada em sistemas hidropônico e convencional. (BENINNI et al., 2002). Determinação das frações protéicas e de carboidratos e taxas de degradação in vitro da cana-de-açúcar e do farelo de algodão. (PEREIRA, et al., 2000).
  • 10. Análises de Alimentos Análise Qualitativa e Quantitativa Identificação e quantificação de voláteis de café através de cromatografia gasosa de alta resolução/espectrometria de massas empregando um amostrador automático de "headspace“.(AMSTALDEN et al., 2001). Caracterização de subprodutos da industrialização do maracujá- aproveitamento das sementes. (FERRARI et al, 2004). Determinação do perfil de compostos voláteis e avaliação do sabor e aroma de bebidas produzidas a partir da erva-mate (Ilex paraguariensis). (MACHADO et al., 2007).
  • 11. Métodos de Análise Métodos Métodos Convencionais Instrumentais Nenhum Equipamentos equipamento sofisticados sofisticado
  • 12. Métodos de Análise Instrumentais: Os mais utilizados atualmente; Utilizados em alternativa aos convencionais, sempre que possível. Convencionais ou Clássicos: Alto custo de equipamentos eletrônicos; Não existe equipamento disponível para determinadas análises; Requer-se um método convencional (sob aspecto legal, por se tratar de um método oficial); Existem casos raros, onde métodos convencionais podem apresentar resultados melhores do que os instrumentais.
  • 13. Métodos de Análise Métodos gravimétricos  precipitação , volatilização e eletrodeposição  avaliar a presença e quantidade do elemento a partir do peso do produto de uma reação Métodos volumétricos  neutralização e oxi-redução Medi a capacidade de reação do constituinte desejado, com uma solução reagente adequada e rigorosamente conhecida (solução padrão)
  • 14. Métodos de Análise Métodos ópticos  interação entre a matéria e energia em forma de luz Métodos eletroquímicos  condutividade elétrica dos componentes após ou durante uma reação química
  • 15. Métodos de Análise Métodos cromatográficos  Separação seletiva entre uma fase estacionária e uma fase móvel Compostos dissolvidos por uma determinada substância , seja sólida, líquida ou gasosa  cromatografia em papel, de placa, gasosa e líquida
  • 16. Escolha do Método Analítico Alimentos → amostras complexas, onde os vários constituintes podem estar interferindo entre si → muitos casos, um determinado método pode ser apropriado para um tipo de alimento e não fornecer bons resultados para outro. Escolha do método analítico vai depender do produto a ser analisado.
  • 17. 1. Quantidade de amostra disponível: Classificação para os métodos analíticos de acordo com o tamanho da amostra: Classificação Tamanho da amostra Tipo de métodos Macro ≥ 0,1 g Convencionais Meso (Semimicro) 10 – 100 mg Micro 1,0 – 10 mg Submicro 0,1 – 1 mg Ultramicro ≤ 0,1 mg Instrumentais Traços 100 a 10000 μm (ppm) Microtraços 10-7 – 10-4 μm Nanotraços 10-10 – 10-7 μm
  • 18. 2. Quantidade do componente analisado: Classificação dos componentes em relação ao peso total da amostra: • Menores: 0,01 – 1% • Maiores: >1% • Micro: <0,01% • Traços: (ppm e ppb) Métodos Métodos Convencionais Instrumentais gravimetria e equipamentos (pHmetro, espectrofotômetro, volumetria HPLC, GC, NIRs...)
  • 19. 3. Exatidão requerida: Métodos clássicos: exatidão de até 99,9% quando o analito encontra-se em mais de 10% na amostra. Em quantidades <10% a exatidão cai significativamente, necessitando de Métodos mais exatos e sofisticados. 4. Composição química da amostra: presença de interferentes.  Determinação de um componente predominante não oferece grandes dificuldades.  Material de composição complexa necessidade de efetuar a separação dos interferentes potenciais antes da
  • 20. 5. Recursos disponíveis: nem sempre é possível utilizar o melhor método: $ Custo Reagente Equipamento Pessoal especializado Tempo 6. Número de amostras a analisar: Muitas amostras – pode-se escolher métodos que requerem operações mais demoradas e trabalhosas, como a calibração de equipamentos, montagem de aparelhos e a preparação de reagentes, pois o custo destas operações se distribui sobre o grande número de amostras a analisar; Poucas amostras – são preferíveis os métodos analíticos que permitem reduzir ao mínimo os preparativos preliminares e o custo da análise, ainda que o mesmo seja mais trabalhoso.
  • 21. Confiabilidade dos Resultados e Tratamento Estatístico : Antes de optar por um determinado método analítico deve- se considerar vários fatores. Entre estes a confiabilidade dos resultados que irá depender de vários fatores, como:  Especificidade; Exatidão; Precisão; Sensibilidade
  • 22. Confiabilidade dos Resultados e Tratamento Estatístico : Especificidade  Capacidade do método analítico em medir o composto de interesse, independente da presença de substâncias interferentes.  O interferente não será computado com o composto de interesse, ou ele poderá ser descontado
  • 23. Confiabilidade dos Resultados e Tratamento Estatístico : Exatidão  Mede quão próximo o resultado de um dado método analítico se encontra do real.  Determinação da exatidão: - Porcentagem de recuperação do composto de interesse que foi adicionado a amostra numa quantidade previamente conhecida - Comparar os resultados com aqueles obtidos por outros métodos analíticos já definidos como exatos
  • 24. Confiabilidade dos Resultados e Tratamento Estatístico : Precisão  Determinada pela variação entre vários resultados obtidos na medida de um determinado componente da mesma amostra  Desvio padrão entre as várias medidas e a média Equações no quadro
  • 25. Confiabilidade dos Resultados e Tratamento Estatístico : Sensibilidade Descreve quanto a resposta varia com a variação da concentração do analito Ex: Em métodos sensíveis, uma pequena diferença na concentração do analito causa grande variação no valor do sinal analítico medido. Pode ser medida no método e com o equipamento a ser utilizado
  • 26. Confiabilidade dos Resultados e Tratamento Estatístico : Limite de detecção  Menor quantidade ou concentração de um dado componente que pode ser detectado pelo método, com um certo limite de confiabilidade utilizando determinado procedimento experimental
  • 27. Confiabilidade dos Resultados e Tratamento Estatístico : Limite de detecção  O limite de detecção pode ser aumentado: - aumentando a resposta da medida: numa medida colorimétrica, podemos usar reagentes colorimétricos que forneçam maior absorção da radiação; - Aumentado o poder de leitura d equipamento, em análise instrumental
  • 28. Métodos de Análise O método ideal deve ser exato, preciso, prático, rápido e econômico. O analista deve decidir em função do objetivo da análise, quais atributos devem ser priorizados. Os métodos de análise podem ser classificados em vários tipos: métodos oficiais: Métodos testados e aprovados por laboratórios competentes, que devem ser seguidos por uma legislação ou agência de fiscalização;
  • 29. Métodos de Análise métodos padrões ou de referência: Métodos desenvolvidos e testados por um conjunto de laboratórios através de estudos colaborativos; métodos rápidos: Métodos que reduzem o tempo de análise normalmente utilizado Apresentam menor exatidão na medida (em relação ao método oficial) Útil em análises na determinação aproximada, como teor de umidade, teor de proteína e teor de gorduras em alimentos.
  • 30. Métodos de Análise métodos modificados: Geralmente métodos oficiais ou padrões, que passam por alguma modificação, para criar alguma simplificação, ou adaptação segundo as condições existentes, ou, ainda, remover substâncias interferentes; métodos automatizados: utilizam equipamentos automatizados.
  • 31. Métodos Oficiais de Análise de Alimentos Utilizados para análises oficiais: - expedição de laudos técnicos - laboratórios devem apresentar resultados similares - Além da metodologia oficial, os laboratórios credenciados pelos órgãos competentes devem passar por um processo de inspeção periódica quanto a calibração de equipamentos e vidrarias, e nível de preparação (treinamento) de seus laboratoristas.
  • 32. Métodos Oficiais de Análise de Alimentos AOAC (Official Analytical Chemists International): consiste no mais conhecidos e um dos mais completos compendium de análise de alimentos, o qual contém praticamente todo o tipo de análise (engloba produtos em geral) que se deseja realizar em alimentos; AACC( American Association of Cereal Chemists): consiste no compendium específico de análise de cereais e seus subprodutos; AOCS ( American Oil Chemists’ Society): consiste no compendium específico de análise de óleos, gorduras e seus subprodutos;
  • 33. Métodos de Análise Standart Methods for the Examination of Dairy Products: consiste no compedium específico de análise de leite e seus subprodutos; Standart Methods for Examination of Water and Wastewater: consiste no compedium específico de análise de água e resíduos aquosos. Instituto Adolfo Lutz LANARA (Laboratório Nacional de Referência Animal) Metodologias específicas descritas em Resoluções e Instruções Normativas (Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde e ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
  • 34. Métodos de Análise Instituto Adolfo Lutz LANARA (Laboratório Nacional de Referência Animal) Metodologias específicas descritas em Resoluções e Instruções Normativas (Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde e ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
  • 35. Fatores que dificultam a análise de alimentos Complexidade das amostras Número muito grande de substâncias presentes Distribuição não uniforme Perecibilidade dos alimentos Variabilidade de amostras do mesmo alimento

Editor's Notes

  1. . Pode ser expressa como a inclinação da curva analítica (coeficiente angular), expresso pala equação S=dx/dc, onde: dx=variação da resposta, dc=variação da concentração É medida ao mesmo tempo que testa a linearidade Depende da natureza do analito e da técnica de detecção Sensibilidade A sensibilidade é a capacidade do método em distinguir, com determinado nível de confiança, duas concentrações próximas (16). Sob o ponto de vista prático, a sensibilidade constitui o coeficiente angular do gráfico analítico (3, 19) expresso como: Em métodos sensíveis, uma pequena diferença na concentração do analito causa grande variação no valor do sinal analítico medido. Esse critério expressa a capacidade do procedimento analítico gerar variação no valor da propriedade monitorada ou medida, causada por pequeno incremento na concentração ou quantidade do analito. Entretanto, tornou-se comum o uso errôneo desse termo para designar método com baixo limite de detecção (LD) (16). 2.6 EXATIDÃO