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Elaboração de projetos
para captação de recursos
por André de Paula Ramos | http://linkedin.com/in/andrepr
Engenheiro de Computação (PUC-GO)
Ms. C. Engenharia Biomédica (UNICAMP-SP)
CEO da Requisito Tecnologia
Diretor de Novos Negócios da Oobj
Consultor de captação de recursos
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DESIGN DE PRODUTO por André de Paula Ramos | http://linkedin.com/in/andrepr
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“
Ideias X Captação
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▪ Ser um empreendedor por definição (inova)
▪ Gestor de pessoas e de projetos
▪ Exímio redator de Planos de Negócios
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propostas se destinam
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recursos não-reembolsáveis por empresa
Sem preparo pode
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Mesmo com perfil errado, recursos podem ser
captados, mas veem a um alto custo
▪ O produto vai ficar pronto, mas tende ficar
com a com a cara empreendedor em
detrimento das reais demandas do mercado
▪ O recrutamento tende ser complicado e com
alta rotatividade de pessoas
▪ O foco passa a ser o P&D&I em detrimento do
acesso ao mercado
▪ O acesso ao mercado tende ser um naufrágio
Empresas que não têm
estratégia definida
rotineiramente usam a inovação
como substituto. A expectativa
é que as ideias resultantes deem
origem a uma estratégia bem
sucedida, o que raramente
ocorre (Kotler, P. et al., 2012)
“
Para a equipe certa...
Erros comuns nos
projetos de captação
Erros de inscrição, redação, perfil e de competência
Erros comuns no projeto
▪ Ausência de inovação
▪ Falta de clareza quanto aos objetivos
▪ Metodologia mal definida
▪ Cronograma físico e financeiro inadequados
▪ Ausência de elementos priorizados pelo edital
▪ Distinção de contrapartida financeira e não-
financeira
▪ Péssima qualidade de redação
Erros comuns na inscrição
▪ Envio de documentação incompleta e/ou sem
assinatura
▪ Preenchimento incorreto ou incompleto do
formulário
▪ Envio após a data limite
▪ Inelegibilidade de membro do consórcio executor
▪ Falta de aderência aos objetivos da chamada
▪ Falta backup do formulário de inscrição
Erros comuns dos empreendedores
▪Ansiedade por resultados
▪Overhead ou ausência de gerência
▪Descontrole do fluxo de caixa
▪Falta de conhecimento do ciclo de vendas
▪Baixa escalabilidade dos projetos
▪Comodismo e falta de reciclagem
Erros comuns dos empreendimentos
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▪ Falta de foco
▪ Arcabouço de inovação
▪ Diretrizes de inovação
▪ Lista de verificação de inovação
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A quem compete a
inovação?
O empreendedor
Detalhes das características das pessoas inovadoras
“O empreendedor é aquele que
destrói a ordem econômica
existente através da introdução
de novos produtos e serviços,
pela criação de novas formas de
organização, ou pela exploração
de novos recursos e materiais”
(Schumpeter, 1949)
“
“É aquele que faz acontecer, se
antecipa aos fatos e tem uma
visão futura da organização”
(Dornelas, 2001)“
Por que
empreender?
Tudo evolui
constantemente.
Questione seu papel
nesta evolução.
Por que
empreender?
Ser o produto da
evolução pode não ser o
seu sonho.
Empreender não é fácil!
O que move um empreendedor?
O que move um
empreendedor?
“Empreender é ter uma
visão e ir atrás dela sem
medir esforço, é uma
realização de vida”“ Definição citada por
um empreendedor de
um conglomerado
industrial entrevistado
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O pico do Everest foi alcançado em 29 de Maio de 1953 por
Edmund Hillary e Tenzing Norgay. Por que ele foram?
Características do empreendedor
▪ Paixão
▪ Liderança
▪ Visão
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▪ Resiliência
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▪ Honestidade Intelectual
Tipos de empreendedores
▪ Nato
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▪ Serial
▪ Corporativo
▪ Social
▪ Necessidade
▪ Herdeiro (sucessão familiar)
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Nível de inovação dos brasileiros
Novas empresas
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Sem Inovação Com inovação
Empresas estabelecidas
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Sem Inovação Com inovação
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As atividades passíveis
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1º passo
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baseado na propriedade
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3º passo
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4º passo
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5º Passo
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criar um plano de
inovação deve ser a
origem de um projeto e
não uma oferta de
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Táticas para captação
Aprenda com quem já errou
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Táticas
▪Conversar com o cliente em potencial
▪Definir claramente o problema e validar
▪Elaborar o Plano de Negócios
▪Submeter o Plano de Negócios à investidores e
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similares
Táticas
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não “zerar” nenhum
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Táticas
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relação ao projeto
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Pública
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Táticas
▪ Conhecer origem ao capital
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▪ Capacitação de recursos humanos para a inovação
Estratégia Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação 2012 – 2015
Estratégia Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação 2012 – 2015
▪ Exemplo de objetivo (setor de TIC)
▪ Fortalecer o setor nacional de TICs e sua cadeia produtiva, com vistas ao aumento de conteúdo local, da
competitividade e da participação nos mercados nacional e internacional
▪ Exemplos de principais estratégias associadas
▪ Construção de um Plano Estratégico de Tecnologias da Informação, que inclui os setores de
semicondutores e displays, de software e serviços de TI e de infraestrutura avançada de TI;
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▪ Consolidação do CEITEC S.A. (Centro Nacional de tecnologia Eletrônica Avançada) como um importante
polo da indústria de semicondutores no Brasil e formador de mão de obra estratégica;
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▪ Fomento as comunidades desenvolvedoras de software livre e fortalecimento de seu uso pelo Estado
brasileiro...
Leitura de editais chave
Espaço para leitura crítica e debate dos editais disponíveis
Elaboração de projetos
para captação de recursos
por André de Paula Ramos | http://linkedin.com/in/andrepr

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Workshop para elaboração de projetos para captação de recursos não reembolsáveis

  • 1. Elaboração de projetos para captação de recursos por André de Paula Ramos | http://linkedin.com/in/andrepr
  • 2. Engenheiro de Computação (PUC-GO) Ms. C. Engenharia Biomédica (UNICAMP-SP) CEO da Requisito Tecnologia Diretor de Novos Negócios da Oobj Consultor de captação de recursos 18 editais de fomento não-reembolsáveis Prêmio FINEP de Inovação Chancela do Ministério do Esporte Prêmios de Empreendedorismo DESIGN DE PRODUTO por André de Paula Ramos | http://linkedin.com/in/andrepr
  • 4. “Há muito dinheiro, faltam bons projetos” Expectativas e desafios da captação de recursos
  • 5. Por que você precisa de recursos não reembolsáveis? “
  • 8. Quem pode captar recursos? Todos que estejam preparados e todos podem se preparar.
  • 9. Características das pessoas mais preparadas para buscar recursos não reembolsáveis ▪ Ser um empreendedor por definição (inova) ▪ Gestor de pessoas e de projetos ▪ Exímio redator de Planos de Negócios ▪ Boa fundamentação em marketing ▪ Autossuficiente financeiramente ▪ Experiente no mercado ao qual as inovações propostas se destinam
  • 10. Diferenças nas estratégias de busca por recursos não-reembolsáveis por empresa
  • 12. Mesmo com perfil errado, recursos podem ser captados, mas veem a um alto custo ▪ O produto vai ficar pronto, mas tende ficar com a com a cara empreendedor em detrimento das reais demandas do mercado ▪ O recrutamento tende ser complicado e com alta rotatividade de pessoas ▪ O foco passa a ser o P&D&I em detrimento do acesso ao mercado ▪ O acesso ao mercado tende ser um naufrágio
  • 13. Empresas que não têm estratégia definida rotineiramente usam a inovação como substituto. A expectativa é que as ideias resultantes deem origem a uma estratégia bem sucedida, o que raramente ocorre (Kotler, P. et al., 2012) “
  • 14.
  • 15. Para a equipe certa...
  • 16. Erros comuns nos projetos de captação Erros de inscrição, redação, perfil e de competência
  • 17. Erros comuns no projeto ▪ Ausência de inovação ▪ Falta de clareza quanto aos objetivos ▪ Metodologia mal definida ▪ Cronograma físico e financeiro inadequados ▪ Ausência de elementos priorizados pelo edital ▪ Distinção de contrapartida financeira e não- financeira ▪ Péssima qualidade de redação
  • 18. Erros comuns na inscrição ▪ Envio de documentação incompleta e/ou sem assinatura ▪ Preenchimento incorreto ou incompleto do formulário ▪ Envio após a data limite ▪ Inelegibilidade de membro do consórcio executor ▪ Falta de aderência aos objetivos da chamada ▪ Falta backup do formulário de inscrição
  • 19. Erros comuns dos empreendedores ▪Ansiedade por resultados ▪Overhead ou ausência de gerência ▪Descontrole do fluxo de caixa ▪Falta de conhecimento do ciclo de vendas ▪Baixa escalabilidade dos projetos ▪Comodismo e falta de reciclagem
  • 20. Erros comuns dos empreendimentos ▪ Missão ampla e visão irrealista ▪ Falta de foco ▪ Arcabouço de inovação ▪ Diretrizes de inovação ▪ Lista de verificação de inovação ▪ Falta de metodologia de P&D&I ▪ Gestão de pessoas
  • 21. A quem compete a inovação?
  • 22. O empreendedor Detalhes das características das pessoas inovadoras
  • 23. “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais” (Schumpeter, 1949) “
  • 24. “É aquele que faz acontecer, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização” (Dornelas, 2001)“
  • 26. Por que empreender? Ser o produto da evolução pode não ser o seu sonho.
  • 28. O que move um empreendedor?
  • 29. O que move um empreendedor? “Empreender é ter uma visão e ir atrás dela sem medir esforço, é uma realização de vida”“ Definição citada por um empreendedor de um conglomerado industrial entrevistado por Dornelas (2009)
  • 30. O pico do Everest foi alcançado em 29 de Maio de 1953 por Edmund Hillary e Tenzing Norgay. Por que ele foram?
  • 31. Características do empreendedor ▪ Paixão ▪ Liderança ▪ Visão ▪ Persistência ▪ Resiliência ▪ Competência (saber, querer e fazer) ▪ Honestidade Intelectual
  • 32. Tipos de empreendedores ▪ Nato ▪ Que aprende (inesperado) ▪ Serial ▪ Corporativo ▪ Social ▪ Necessidade ▪ Herdeiro (sucessão familiar) ▪ “Normal” (planejado)
  • 33. Nível de inovação dos brasileiros Novas empresas 82% 18% Sem Inovação Com inovação Empresas estabelecidas 86% 14% Sem Inovação Com inovação (Dornelas, 2009)
  • 34. 60%20% 20% Até 2 mil Até 10 mil Mais de 10 mil Investimento em inovação no Brasil Investimento em reais (Dornelas, 2009)
  • 35. Definição de inovação O que é e como executar um processo de inovação
  • 36. Inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços (Lei 10.973/04) “
  • 37. Inovação tecnológica compreende a introdução no mercado de produtos ou processos tecnologicamente novos e melhorias significativas que tenham sido implementadas em produtos e processos existentes (Manual de Oslo) “
  • 38. Manual de Oslo “Em 1990 foi editada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a primeira edição do Manual de Oslo - Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica, que tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de pesquisa de P&D de países industrializados.” “
  • 39. Tipos de inovação▪ Produto ▪ Processo ▪ Marketing ▪ Organizacional As atividades passíveis de apoio não reembolsável são predominantemente as de inovação tecnológica (produto)
  • 40. Tipos de inovação As atividades passíveis de apoio não reembolsável são predominantemente as de inovação tecnológica (produto)
  • 43. Processo de P&D&I Elementos básicos de um processo bem-sucedido de inovação
  • 44. 1º passo Entender o modelo econômico Capitalismo: sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de produção, na organização da produção visando o lucro e empregando trabalho assalariado, e no funcionamento do sistema de preços (Aurélio, 2004) “
  • 45. Há espaço para captação não reembolsável para inovações sociais? ?
  • 46. 2º passo Entender que os pilares do mercado moderno são pautados em Pessoas + Inovação + Sustentabilidade.
  • 47. 3º passo Definir e formalizar estratégias
  • 48. 4º passo Definir, formalizar e aplicar técnicasDESCOBERTA PONTOS DE VISTA IDEAÇÃO PROTOTIPAÇÃO TESTES IMPLEMENTAÇÃOPESQUISA
  • 49. 5º Passo Para empresas maduras, criar um plano de inovação deve ser a origem de um projeto e não uma oferta de recursos.
  • 50. Táticas para captação Aprenda com quem já errou
  • 51. Ouça, ouça e não se esqueça
  • 52. Táticas ▪Conversar com o cliente em potencial ▪Definir claramente o problema e validar ▪Elaborar o Plano de Negócios ▪Submeter o Plano de Negócios à investidores e concursos para coletar feedbacks ▪Propor e validar sua solução (MVP) ▪Fazer uma comparação com produtos e serviços similares
  • 53. Táticas • Ler e fazer um resumo do Edital • Criar check list e cronograma • Diretor deve participar ativamente na redação • Focar nos parâmetros de maior peso, porém não “zerar” nenhum • Pedir para terceiros avaliarem o projeto
  • 54. Táticas ▪ Demostrar qualificação da equipe executora em relação ao projeto ▪ Demostrar foco nas características da Chamada Pública ▪ Critérios explícitos X implícitos ▪ Entender o perfil da Banca de Avaliação – equilíbrio entre aspectos científicos e mercadológicos ▪ Lembrar que o avaliador é uma pessoa que não tem tempo!
  • 55. Táticas ▪ Conhecer origem ao capital ▪ RHAE: MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ▪ Alinhar o projeto no ENCTI ▪ Modernização das empresas ▪ Apoiar a P,D&I ▪ Ampliação da Capacidade de produção e exportação das empresas ▪ Capacitação de recursos humanos para a inovação
  • 56. Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015
  • 57. Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015 ▪ Exemplo de objetivo (setor de TIC) ▪ Fortalecer o setor nacional de TICs e sua cadeia produtiva, com vistas ao aumento de conteúdo local, da competitividade e da participação nos mercados nacional e internacional ▪ Exemplos de principais estratégias associadas ▪ Construção de um Plano Estratégico de Tecnologias da Informação, que inclui os setores de semicondutores e displays, de software e serviços de TI e de infraestrutura avançada de TI; ▪ Modernização e ampliação da infraestrutura de centros de P&D em semicondutores e microeletrônica, com suporte de recursos humanos qualificados, softwares apropriados e hardware adequado; ▪ Consolidação do CEITEC S.A. (Centro Nacional de tecnologia Eletrônica Avançada) como um importante polo da indústria de semicondutores no Brasil e formador de mão de obra estratégica; ▪ Implantação da nova politica para dispositivos e sistemas, visando o aumento de conteúdo local para tablets, celulares (por exemplo, smartphones), laptops, notebooks e televisores; ▪ Fomento as comunidades desenvolvedoras de software livre e fortalecimento de seu uso pelo Estado brasileiro...
  • 58. Leitura de editais chave Espaço para leitura crítica e debate dos editais disponíveis
  • 59. Elaboração de projetos para captação de recursos por André de Paula Ramos | http://linkedin.com/in/andrepr