As notas de aula abordam os tópicos de especiação e isolamento reprodutivo. A professora solicita que os alunos leiam textos sobre o conceito de espécie e especiação antes da próxima aula, e que realizem tarefas de avaliação. Os principais mecanismos e tipos de especiação são explicados, incluindo isolamento geográfico, simpátrico e deriva genética.
1. Notas de Aula
Professora: Andréa Barreto
Notas de Aula 3o Bim / 2013 E.M. Biologia
Pré requisito para a Próxima aula:
Leitura do texto –
No Site: profaandrea.com.br
Biologia – Evolução
Teoria Sintética da Evolução
Tópico 2 –
Especiação – Livro
Aula Especiação
OBS: Tem tarefas para avaliação que já devem ser feitas.
Aula:
Data:
Para o dia:
Leitura/ Debate: Texto:
O que é espécie?
Ler o texto em duplas/trios:
Levantar os principais pontos/ dúvidas.
Debate com a Turma
Mostrar a controvérsia sobre o conceito de espécie.
Data:
Data:
2. Notas de Aula
Termos Importantes:
Espécie endêmica:
Espécie cuja a ocorrência restringe-se à uma única área
geográfica ou, ainda, a um único ecossistema.
Espécie exótica:
Espécie natural de outra área.
Fluxo gênico: É o movimento de genes entre populações. Isso
pode ocorrer através da migração de organismos ou pelo
movimento de gametas (como, por exemplo, o pólen sendo
soprado para um novo local).
Isolamento Reprodutivo: . Este tipo de isolamento é o que
impede que o patrimônio genético de espécies diferentes sejam
compartilhados. Assim as espécies se preservam e continuam
a evoluir, seguindo as leis de adaptação ao meio ambiente.
Isolamento Geográfico:No isolamento geográfico as duas
populações encontram-se separadas por algum tipo de barreira
física. Estas barreiras podem ser de diversos tipos, como por
Data:
Data:
3. Notas de Aula
exemplo rios, serras, montanhas que separam dois grupos,
vales etc.
Especiação:
Divisão de uma espécie em duas reprodutivamente isoladas.
Para uma linhagem ser dividida de uma vez por todas, as duas
espécies incipientes1devem ter diferenças genéticas que se
expressam de alguma forma que faz com que os
acasalamentos entre elas não aconteçam ou não tenham
sucesso.
Estas não precisam ser grandes diferenças genéticas. Uma
pequena mudança na data, local, ou rituais de acasalamento
pode ser suficiente. Mas ainda assim, algumas diferenças são
necessárias. Esta mudança pode evoluir por seleção natural ou
deriva genética.2
Data:
Data:
1Gruposquepodem se separar.
2Modificaçõesaleatórias dos alelosgeneticos.
4. Notas de Aula
Deriva Gênica:
deriva genética – juntamente com a seleção natural,
mutação e migração – é um dos mecanismos básicos da
evolução.
Em cada geração, alguns indivíduos podem, apenas por acaso,
deixar para trás alguns descendentes a mais (e genes, é claro!)
que outros indivíduos. Os genes da próxima geração serão os
genes dos indivíduos “sortudos”, não necessariamente do mais
saudável ou do “melhor” indivíduo. Isso, em resumo, é a deriva
genética. Acontece com TODAS as populações – não há como
evitar os caprichos do acaso.
Data:
Data:
A diminuição da variedade:
Imagine que nossas retiradas aleatórias do saco de bolinhas
de gude produziram o seguinte padrão: 5:5, 6:4, 7:3, 4:6, 8:2,
10:0, 10:0, 10:0... Por que continuamos retirando na proporção
10:0? Visto que as bolinhas verdes deixaram de ser
representadas em uma retirada, nós não podemos colocá-las
de volta – estamos “presos” com apenas bolinhas marrons. A
figura abaixo ilustra esse processo, começando pela retirada
número quatro.
Data:
5. Notas de Aula
A mesma coisa acontece em populações. Se o gene para
coloração verde derivar para fora da população, o gene estará
fora para sempre – a menos, é claro, que uma mutação ou fluxo
gênico reintroduza o gene verde.
A situação da proporção 10:0 ilustra um dos efeitos mais
importantes da deriva genética: ela reduz a quantidade de
variação genética em uma população.
E com menos variação genética, a seleção natural tem menos
o que fazer. Se a população verde desaparecer da população
e a população acabar em uma situação onde seria vantajoso
ser verde, a população estará sem sorte.
A seleção não pode aumentar a frequência do gene verde
porque ele não está lá para que a seleção atue sobre ele. A
seleção só pode agir na variação que já está na população; ela
não pode criar a variação.
Data:
Data:
6. Notas de Aula
O impacto em populações pequenas:
O panorama das bolinhas sendo retiradas também ilustra
porque a deriva afeta mais as populações pequenas.
Imagine que seu saquinho seja suficiente para apenas 20
bolinhas e que você pode retirar apenas quatro bolinhas
para representar frequência gênica da próxima geração.
Algo assim pode acontecer:
Perceba quão rápida e drasticamente a proporção de
bolinhas mudou: 1:1, 1:3, 0:1.
O mesmo processo opera em populações pequenas. Toda
população experimenta a deriva genética, mas quanto
menor for a população, mais rápido ela terá um efeito
drástico. Isso pode ser um problema grande para espécies
Data:
7. Notas de Aula
em risco de extinção já que ela tem pequenas populações.
Data:
Tipos de Especiação:
Especiação alopátrica é apenas um nome para especiação por
isolamento geográfico3, discutido anteriormente. Neste modo
de especiação, algo extrínseco para o organismo previne dois
ou mais grupos de se acasalarem uns com os outros
regularmente, eventualmente causando especiação nesta
linhagem. O isolamento pode ocorrer devido a grande
distância ou uma barreira física, como um deserto ou um rio,
como mostrado abaixo.
Data:
Data:
3No isolamento geográfico as duas populações encontram-se separadas por algum tipo de barreira
física. Estas barreiras podem ser de diversos tipos, como por exemplo rios, serras, montanhas que
separam dois grupos, vales etc.
8. Notas de Aula
Especiação Simpátrica:
Ao contrário dos modos anteriores, a especiação simpátrica
não requer distância geográfica em larga escala para reduzir o
fluxo gênico entre as partes de uma população.
Como poderia uma população de acasalamento aleatório
reduzir o fluxo gênico e causar especiação? Simplesmente
explorar um novo nicho pode automaticamente reduzir o fluxo
gênico com indivíduos que exploram outros nichos. Isto
ocasionalmente pode acontecer quando, por exemplo, insetos
herbívoros experimentarem uma nova planta hospedeira.
Data:
O Isolamento Reprodutivo:
É muito fácil compreender o conceito de isolamento
reprodutivo. Este tipo de isolamento é o que impede que o
patrimônio genético de espécies diferentes sejam
Data:
9. Notas de Aula
compartilhados.
Assim as espécies se preservam e continuam a evoluir,
seguindo as leis de adaptação ao meio ambiente. Os
indivíduos de espécies diferentes podem até cruzar, porém
ainda assim estarão isolados reprodutivamente. Isso porque
existem diferentes níveis onde este isolamento se evidencia:
em alguns casos, espécies diferentes não se cruzam pois a
diferença estrutural entre elas não permite tal fato; em outros
casos, espécies diferentes podem até se cruzar, mas o
espermatozóide não fecunda o óvulo, ou o embrião é inviável,
ou o híbrido resultante é estéril. Em certos casos o híbrido
pode até mesmo gerar descendentes, mas estes serão muito
fracos e estéreis.
Bem, além disso existem vários fatores que impedem que os
indivíduos de diferentes populações se cruzem. Vamos tentar
falar algo sobre alguns deles:
Habitat: as duas populações ocupam a mesma região, mas
tem habitats diferentes: imagine duas populações de insetos
em uma floresta, uma que se alimenta (e vive) na copa das
árvores e outra que o faz no solo. Estas duas populações
estão isoladas, e não trocarão genes entre si.
Comportamental: o comportamento reprodutivo é fundamental
para muitas espécies. Você já ouviu falar na corte? É um tipo
de "dança" reprodutiva realizada pelo casal. Em diversas
Data:
10. Notas de Aula
espécies só ocorre a copulação após um período de corte, que
varia de acordo com a espécie. Se uma população se
modificou a ponto de alterar seu comportamento de corte,
provavelmente estará isolada de uma outra população. Outros
comportamentos que não o de corte também influem para o
isolamento reprodutivo.
Sazonal: imagine que diferentes populações ocupem a mesma
área. Nada impede que elas se intercruzem, a não ser por um
pequeno detalhe: a época da reprodução. Por exemplo, uma
das populações pode ter o período reprodutivo de fevereiro a
junho, e a outra população pode ter um período reprodutivo
que vai de agosto a dezembro. Assim, estas duas populações
estariam completamente isoladas uma da outra, no sentido
reprodutivo.
Estrutural: neste caso a fecundação se torna impossível, pois
as estruturas reprodutoras entre as duas populações são muito
diferentes.
Quanto ao híbrido: se membros das duas populações
copulam, podem ocorrer diversos fatos, no caso de isolamento
reprodutivo:
Data:
Data:
11. Notas de Aula
1. Os genes estão modificados a ponto de inviabilizar o
híbrido; o zigoto até se forma, mas morre em seguida;
2. O híbrido se forma e nasce, é normal em todos os aspectos,
porém é infértil, não tem a capacidade de gerar descendentes;
3. O híbrido se forma e nasce, é normal e fértil. Porém os
descendentes deste híbrido são fracos e estéreis.
Lista de Exercício- Data
Microavaliação para o dia:
Data