SlideShare a Scribd company logo
1 of 93
Problemas Ambientais "A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância" (Gandhi)
Problemas Ambientais Globais ,[object Object]
Destruição da camada de ozono;
Chuvas ácidas;
Degradação dos solos;
Escassez de água;
Ruído,[object Object]
Causas Gerais Crescimento populacional; Pobreza e desigualdade; Uso de energia não sustentável; Produção industrial insustentável
Indústria(Actividades e impactes) Poluição atmosférica; Poluição das águas; Poluição do solo; Impacte visual;
Poluição Atmosférica Principais consequências: Efeito estufa; Redução da camada de ozono; Chuvas ácidas Efeitos Gerais: Saúde humana; Plantas
Efeito Estufa 	A camada protectora da Terra, constituída por vapor de água e gases com efeito de estufa reflecte a radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra impedindo que parte desta seja perdida para o espaço. Consequência: aquecimento da superfície da troposfera.
Camada de Ozono Troposfera – Situada entre a superfície da Terra e os 10km de altitude, é nela onde a elevada concentração de ozono é prejudicial para todos os seres vivos, causando problemas respiratórios e irritações nos olhos. Estratosfera – situa-se entre os 10 e os 50km de altitude. É nesta zona que o ozono forma uma camada que filtra cerca de 95% das radiações emitidas pelo sol.
Chuvas Ácidas Efeitos mais prejudiciais: Estragos em estátuas; Estragos na pintura dos automóveis; Morte de peixes; Enfraquecimento ou morte de árvores; Doenças respiratórias; Pode tornar fontes de água potável imprópria para consumo
Ozono Troposférico Efeitos mais prejudiciais: Saúde humana – tosse, dor de cabeça, dores peitorais, faltar de ar; Ecossistemas – redução da produção agrícola e florestal e do crescimento da vegetação; Materiais e Construção – fragilidade, fendas, corrosão de metais
Poluição das Águas Causas Principais: Falta de saneamento básico; Lixo; Fertilizantes, adubos e insecticidas; Produtos químicos
Poluição das Águas Eutrofização Define-se como um aumento da quantidades de nutrientes ou matéria orgânica num ecossistema aquático, resultando numa maior produtividade. O aumento de nutrientes permite a multiplicação das algas, verificando-se aumentos de grande magnitude de bactérias.
Ruído Principais fontes: Transportes; Actividades industriais; Actividades comerciais
Ruído Efeitos mais frequentes: Perturbações psicológicas; Perturbações do sono; Perturbações na capacidade de concentração; Hipertensão arterial
Ruído 	É usual exprimir o nível de pressão sono em decibel, dB, que é uma razão logarítmica entre a pressão sonora e um valor de referência. 	Há uma maior sensibilidade do ouvido às frequências médias, onde se expressa a voz humana.
Ruído Porquê medir o ruído em instalações industriais? Determinar se os níveis sonoros podem provocar dano auditivo; Obter dados para diagnóstico, no sentido de desenvolver um plano de combate ao ruído; Assegurar que o nível sonoro não incomoda terceiros
Ruído Medidas de Controlo e Prevenção 	Locais onde tecto, paredes e pavimento estão cobertos por materiais duros, o som ao atingir as superfícies é quase todo reflectido para o interior. Se revestirmos com material absorvente, o nível sonoro diminui.
Ruído Actuação na Fonte Blindagens de elementos ruidosos; Substituição do processo; Redução das vibrações; Manutenção e conservação das máquinas; Silenciadores
Ruído Actuação no Meio de Propagação Insonorização dos locais de trabalho; Colocação de amortecedores nos equipamentos; Aumento da distância entre a fonte e o receptor; Redução de ruído nas estruturas
Ruído Actuação sobre o receptor 	A utilização de protectores auditivos deve sempre ser encarada como medida última ou temporária a não ser que seja inviável a adopção de medidas de prevenção colectiva.
Instrumentos de Ordenamentos de Território 	Ordenamento de Território é o processo integrado da organização do espaço biofísico tendo como objectivo a ocupação, utilização e transformação do território.
Sistema de Gestão Territorial Âmbito Nacional; Âmbito Regional; Âmbito Municipal
Âmbito Regional 	Instrumentos de desenvolvimento territorial, de natureza estratégica que, de acordo com directrizes definidas a nível nacional e tendo em conta a evolução demográfica e as perspectivas de desenvolvimento económico, definem as redes regionais de infra-estruturas e transportes.
Âmbito Municipal 	Instrumentos de planeamento territorial, que estabelecem o regime de uso do solo, definindo modelos de evolução da ocupação humana e da organização de redes e sistemas urbanos.
Âmbito Municipal Planos Directores Municipais (PDM); Planos de Urbanização (PU); Planos de Pormenor (PP)
Instrumentos REN – Reserva Ecológica Nacional Protecção das zonas húmidas marinhas; Protecção das áreas envolvidas no ramo terrestre; Protecção da flora; Protecção dos solos
Instrumentos RAN – Reserva Agrícola Nacional Integra um conjunto de áreas que apresentam maiores potencialidades para a produção de bens agrícolas; Visa assim defender e proteger áreas de maior aptidão agrícola de forma a permitir o desenvolvimento da agricultura.
Resíduos 	Resíduos são quaisquer substâncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer.
Resíduos Sólidos Urbanos Principais fontes: Sector doméstico; Comércio; Serviços; Indústria
Resíduos Tipologia de Resíduos: Resíduos urbanos; Resíduos industriais; Resíduos hospitalares; Resíduos agrícolas
Resíduos Especiais Óleos usados; Pneus usados; Pilhas; Lamas; Resíduos biodegradáveis;
Óleos especiais Problemas ambientais: Poluição das águas; Contaminação do solo; Problemas graves nas ETARs
Regeneração 	Operação de refinação de óleos usados com vista à produção de óleos de base, que implique a separação dos contaminantes, produtos de oxidação e aditivos que esses óleos contenham.
Pneus usados Problemas associados ao armazenamento: Perigo de incêndio; Impacte visual negativo; Proliferação de roedores Período de decomposição = 150 anos!
Resíduos Industriais Perigosos Gestão de Resíduos Industriais: Unidade de tratamento físico-químico; Estação de transferência; Aterros; Exportação
Resíduos Política dos 3 R’s: Reduzir a produção de resíduos; Reutilizar os bens; Reciclar os materiais
Resíduos Sólidos Urbanos Destino final Reciclagem; Valorização orgânica; Valorização energética (incineração); Aterro
Resíduos(Recolha Selectiva) Consequências positivas do uso de embalagens: Transporte e armazenamento; Condições de higiene; Aquisição em diferentes tamanhos; Dosagem de produtos
Reciclagem Vantagens: Poupança de matérias-primas não renováveis; Redução do consumo de energia na fabricação de materiais; Transformar produtos de vida curta em vida longa;
Recolha Selectiva Como é feita a recolha dos materiais? Recolha dos materiais depositados nos equipamentos pelas autarquias; Recolha efectuada porta-a-porta; Recolha nos ecocentros
Compostagem 	Processo biológico através do qual os microorganismos convertem a parte orgânica biodegradável dos resíduos num material estável designado por composto, que pode ser utilizado no solo como fertilizante.
Digestão Anaeróbica 	Processo biológico através do qual os microorganismos, na ausência de oxigénio, convertem a parte orgânica biodegradável dos resíduos num material designado por composto, libertando biogás, usado para a produção de energia.
Digestão Anaeróbica Desvantagens: Requer separação eficaz dos resíduos para maior eficiência; Requer mercado para a colocação do composto; Exige aterros para deposição dos refugos inorgânicos
Digestão Anaeróbica Vantagens: Produção de fertilizante; Produção de biogás; Económicas, com a venda de fertilizante
Incineração 	Tratamento de resíduos por via térmica com ou sem recuperação de calor produzido por combustão. Fases: Secagem; Ignição; Combustão; Extinção
Incineração Vantagens: Substancial redução do volume inicial da massa de resíduos; Exigência de pouco espaço; Possibilidade de recuperação de energia
Incineração Desvantagens: Custos; Emissão de metais pesados e dioxinas; Cinzas poluentes
Aterro Sanitário 	Local onde os resíduos são colocados e cobertos com terra ou material similar. Nos aterros existe um controlo das águas e dos gases produzidos, bem como monitorização do impacte ambiental durante a operação de deposição de resíduos.
Lixeiras 	Local de colocação indiscriminada de resíduos onde não existe controlo dos gases e águas produzidas, nem do impacte ambiental. Estão a ser extintas cada vez mais.
Aterro Infra-estruturas de um aterro: Camada de impermeabilização; Rede de drenagem de águas; Rede de drenagem de biogás; Sistema de monitorização; Selagem e recuperação paisagística
Aterro Vantagens: Deposição dos “lixos” de forma correcta; Reduz os riscos de poluição ambiental; Acondicionamento seguro; Recuperação de áreas degradadas
Aterro Desvantagens: Necessidade de grandes áreas; Longa imobilização dos terrenos; Necessidade de material de cobertura; Dependência das condições climáticas
Efluentes Líquidos 	Águas residuais são todas as águas rejeitadas que resultam da sua utilização para diversos fins. Tipos: Domésticas; Industriais; Infiltração
Efluentes Líquidos Principais contaminantes: Sólidos suspensos; Substâncias Orgânicas Biodegradáveis; Nutrientes; Óleos e Gorduras; Metais
Ciclo do azoto 	O azoto surge nos efluentes líquidos como resultado de processos biológicos ou inorgânicos.
Carga Poluente 	Quando a concentração não for determinada experimentalmente pode-se recorrer a coeficientes para a sua estimativa. 	Carga Poluente = concentração do efluente * caudal
Efluentes Líquidos A selecção do tipo de tratamento depende: Qualidade do meio receptor; Utilizações do meio receptor; Eficiência global
Tratamento Primário Fases: Gradagem; Desarenação; Decantação primária
Gradagem 	Mecanismo que evita a entrada de materiais grosseiros. 	Colocam-se à entrada grades nas quais ficam retidos os sólidos como pedras, metais, etc. designado por gradados, que têm depois de ser removidos.
Desarenação 	Câmara de desarenação e de remoção de gorduras, em que o fluxo passa lentamente de forma a permitir que as areias se depositem.
Decantação 	Mantém-se o efluente em repouso durante algumas horas, obtendo-se no fundo as lamas primárias decantadas que são posteriormente tratadas e à superfície as gorduras. A água “limpa” continua para a próxima etapa de tratamento.
Vala de Oxidação 	Processo biológico aeróbio de biomassa suspensa com decantação. Vantagem – para caudais pequenos pode ter maior facilidade de tratamento para remoção de nutrientes.
Lagunagem 	Método que utiliza tanques ou lagos para tratamento dos efluentes líquidos, que são concebidos para receber, armazenar e tratar as águas contaminadas durante um certo período de tempo. 	Tratamento que combina processos físicos, químicos e biológicos.
Sistemas(comparações) Lamas activadas é o processo mais eficiente para remoção matéria orgânica e caudais elevados; Leitos percoladores tratam caudais mais elevados que os discos biológicos; Vala de oxidação trata caudais mais baixos mas é mais adaptável ao tratamento de remoção de nutrientes; Tratamento químico permite melhor rendimento de remoção para alguns tipos de efluentes.
Poluição 	Introdução pelo homem no ambiente de substâncias ou energia que exerçam uma acção nociva susceptível de pôr em risco a saúde humana, causar danos aos recursos bióticos e aos ecossistemas.
Emissões Gasosas Principais poluentes: Óxidos de enxofre; Monóxido de carbono; Dióxido de carbono; Ozono; Dioxinas e furanos
Óxidos de enxofre Fontes: Queima de combustíveis fósseis; Refinação de petróleos; Indústria de cimento
Óxidos de enxofre Efeitos: Toxicidade nos organismos; Danos na vegetação; Danos nos materiais
Emissões Gasosas Controlo e redução de emissões: Plantação e manutenção de florestas; Depositar carbono a grandes profundidades do oceano; Taxar os processos industriais; Limitar as emissões através do Tratado de Quioto
Ozono Fontes: Fogos florestais; Relâmpagos; Combustões
Ozono Efeitos: Tosse; Dificuldades respiratórias; Dores de cabeça; Menor velocidade de crescimento de algumas árvores; Oxidação de alguns materiais
Emissões Gasosas O que acontece aos poluentes na atmosfera? Transporte – depende da direcção e intensidade do vento; Diluição – mistura e redução da concentração; Remoção – transformação em chuva
Emissões Gasosas Estratégias de Controlo de Poluição Atmosférica: Chaminés altas; Esquemas de controlo; Reduzir emissões por alterações processuais; Utilizar tecnologias de tratamento
Emissões Gasosas Factores a considerar para selecção do tipo de sistema de tratamento: Composição química; Temperatura; Viscosidade; Humidade; Custo; Dimensão das partículas
Ciclones Vantagens: Baixo custo; Baixa potência consumida; Simples manutenção;
Ciclones Desvantagens: Perda de eficiência para partículas de dimensão reduzida; Possibilidade de entupimento com altas concentrações de poeiras; Efeito de abrasão nas tubagens e em equipamento a jusante
Precipitadores Electrostáticos Vantagens: Remoção de partículas sólidas ou líquidas; Podem tratar caudais elevados; Podem funcionar a altas temperaturas; Eficientes
Precipitadores Electrostáticos Desvantagens: Alto custo inicial; Requerem um grande espaço; Perigos associados à alta-tensão
Filtros Vantagens: Pode lidar com grandes quantidades de gás; Aplica-se a uma diversidade de sólidos; As potências necessárias não são exageradas; Altamente eficiente
Filtros Desvantagens: Possibilidade de explosão quando em presença de faísca; Ocupam demasiado espaço; Ruptura do saco
Lavadores de Gases Vantagens: Pode remover gases e névoas; Dissolve partículas solúveis; Permite o arrefecimento do fluxo gasoso; Custo inicial baixo; Evita riscos de explosão
Lavadores de Gases Desvantagens: Consumo de água; Fluxo gasoso resultante demasiado húmido; Possibilidade de congelamento; Elevada corrosão
Instrumentos de Gestão Técnicas de análise ambiental: Avaliação de Ciclo de Vida; Auditoria Ambiental; Análise de Risco; Análise de Impacte Ambiental
Avaliação do Ciclo de Vida Comparar produtos concorrentes que cumprem a mesma função; Identificar modificações nos processos que constituem o Ciclo de Vida; Apoiar processos de tomada de decisão
Avaliação do Ciclo de Vida Fases: Iniciação – definição do objectivo; Inventariação – inventariação dos processos envolvidos; Impacte – avaliação dos processos; Interpretação – interpretação dos resultados obtidos
Avaliação do Impacte Ambiental 	É um instrumento preventivo da política de ambiente e do ordenamento de território que permite assegurar que as prováveis consequências sobre o ambiente de um determinado projecto de investimento sejam analisadas e tomadas em consideração no seu processo de aprovação.
Avaliação do Impacte Ambiental Objectivos: Fornecer aos decisores informação sobre as implicações ambientais; Sugerir modificações da acção, com vista à eliminação ou minimização dos impactes negativos; As implicações são encaradas de uma forma global, contemplando os efeitos físicos, biológicos e socio-económicos.
Política Ambiental Inicia a implementação do SGA nas entidades públicas ou privadas; Enuncia os princípios e objectivos globais da empresa que devem assentar numa base de compromisso de melhoria contínua.
Planeamento Identificação dos aspectos ambientais; Definição dos requisitos legais; Objectivos e metas; Programas de gestão do ambiente

More Related Content

What's hot

Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2   introdução a qualidade ambiental qualidadeAula 2   introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidadeGiovanna Ortiz
 
Gestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Gestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e SustentabilidadeGestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Gestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e SustentabilidadeMilton Henrique do Couto Neto
 
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2Carina Marciela Mews
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slidebudhamider
 
Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental sionara14
 
Apresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoApresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoGiovanna Ortiz
 
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosPlano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosrosemariah
 
Engenharia de Produção - Gestão ambiental - Sustentabilidade
Engenharia de Produção - Gestão ambiental - SustentabilidadeEngenharia de Produção - Gestão ambiental - Sustentabilidade
Engenharia de Produção - Gestão ambiental - SustentabilidadeFernando Alves
 
Introducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuosIntroducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuosPaulo H Bueno
 
Gestão Ambiental 04 - gerenciamento de resíduos sólidos
Gestão Ambiental 04 -  gerenciamento de resíduos sólidosGestão Ambiental 04 -  gerenciamento de resíduos sólidos
Gestão Ambiental 04 - gerenciamento de resíduos sólidosMilton Henrique do Couto Neto
 
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01Natália Michelan
 
Gestão Ambiental 05 - politica nacional para resíduos sólidos e reciclagem
Gestão Ambiental 05 -  politica nacional para resíduos sólidos e reciclagemGestão Ambiental 05 -  politica nacional para resíduos sólidos e reciclagem
Gestão Ambiental 05 - politica nacional para resíduos sólidos e reciclagemMilton Henrique do Couto Neto
 
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticasPolíticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticasJeferson Valdir da Silva
 
ResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidosResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidossenargo
 

What's hot (20)

Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2   introdução a qualidade ambiental qualidadeAula 2   introdução a qualidade ambiental qualidade
Aula 2 introdução a qualidade ambiental qualidade
 
Gestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Gestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e SustentabilidadeGestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Gestão Ambiental 01 - Introdução a Gestão Ambiental e Sustentabilidade
 
Introdução aula 6
Introdução   aula 6Introdução   aula 6
Introdução aula 6
 
Politica ambiental
Politica ambientalPolitica ambiental
Politica ambiental
 
Controle e Prevenção dos Processos de Poluição Ambiental
Controle e Prevenção dos Processos de Poluição AmbientalControle e Prevenção dos Processos de Poluição Ambiental
Controle e Prevenção dos Processos de Poluição Ambiental
 
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
Aula 5 fundamentos de gestão e ambiental 06.09 2
 
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
Aula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   SlideAula 1    GestãO Ambiental E Responsabilidade Social   Slide
Aula 1 GestãO Ambiental E Responsabilidade Social Slide
 
Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental Aula 3 gestao ambiental
Aula 3 gestao ambiental
 
Apresentação geral do curso
Apresentação geral do cursoApresentação geral do curso
Apresentação geral do curso
 
Aula 9 uh belo monte
Aula 9 uh belo monteAula 9 uh belo monte
Aula 9 uh belo monte
 
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidosPlano de gerenciamento de resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
 
Engenharia de Produção - Gestão ambiental - Sustentabilidade
Engenharia de Produção - Gestão ambiental - SustentabilidadeEngenharia de Produção - Gestão ambiental - Sustentabilidade
Engenharia de Produção - Gestão ambiental - Sustentabilidade
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Introducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuosIntroducao a gestao ambiental de residuos
Introducao a gestao ambiental de residuos
 
Gestão Ambiental 04 - gerenciamento de resíduos sólidos
Gestão Ambiental 04 -  gerenciamento de resíduos sólidosGestão Ambiental 04 -  gerenciamento de resíduos sólidos
Gestão Ambiental 04 - gerenciamento de resíduos sólidos
 
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
Aula3gestaoambiental 140421131658-phpapp01
 
Gestão Ambiental 02 - impactos no macroambiente
Gestão Ambiental 02 -  impactos no macroambienteGestão Ambiental 02 -  impactos no macroambiente
Gestão Ambiental 02 - impactos no macroambiente
 
Gestão Ambiental 05 - politica nacional para resíduos sólidos e reciclagem
Gestão Ambiental 05 -  politica nacional para resíduos sólidos e reciclagemGestão Ambiental 05 -  politica nacional para resíduos sólidos e reciclagem
Gestão Ambiental 05 - politica nacional para resíduos sólidos e reciclagem
 
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticasPolíticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
Políticas públicas ambientais no brasil mitigação das mudanças climáticas
 
ResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidosResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidos
 

Viewers also liked

Tecnologia ambiental
Tecnologia    ambientalTecnologia    ambiental
Tecnologia ambientalefrancho
 
Tecnologia Ambiental
Tecnologia AmbientalTecnologia Ambiental
Tecnologia AmbientalTurboTaz
 
Vantagens e desvantagens da globalização
Vantagens e desvantagens da globalizaçãoVantagens e desvantagens da globalização
Vantagens e desvantagens da globalizaçãoZé Stinson
 

Viewers also liked (6)

Tecnologia ambiental
Tecnologia    ambientalTecnologia    ambiental
Tecnologia ambiental
 
Tecnologia Ambiental
Tecnologia AmbientalTecnologia Ambiental
Tecnologia Ambiental
 
Vantagens e desvantagens da globalização
Vantagens e desvantagens da globalizaçãoVantagens e desvantagens da globalização
Vantagens e desvantagens da globalização
 
Tecnologia ambiental
Tecnologia ambientalTecnologia ambiental
Tecnologia ambiental
 
Tecnologia Hospitalaria Ambiental
Tecnologia Hospitalaria AmbientalTecnologia Hospitalaria Ambiental
Tecnologia Hospitalaria Ambiental
 
Tecnología Ambiental
Tecnología AmbientalTecnología Ambiental
Tecnología Ambiental
 

Similar to Gestao ambiental

Anabela, Dima, Joao B
Anabela, Dima, Joao BAnabela, Dima, Joao B
Anabela, Dima, Joao Binesita45
 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOS
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOSPOLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOS
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOSGUILHERME FRANÇA
 
Tratamento e disposição de resíduos e efluentes
Tratamento e disposição de resíduos e efluentesTratamento e disposição de resíduos e efluentes
Tratamento e disposição de resíduos e efluentesRafaelNeves651350
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1marade
 
Lixo- Gincana ecológica
Lixo- Gincana ecológicaLixo- Gincana ecológica
Lixo- Gincana ecológicanielimaia
 
Problemas ambientais
Problemas ambientaisProblemas ambientais
Problemas ambientaisKaikPinheiros
 
UFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptxUFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptxjosenesteves
 
Gestão de resíduos e da água
Gestão de resíduos e da águaGestão de resíduos e da água
Gestão de resíduos e da águaLeonardo Alves
 
Apresentação 12ºA e C
Apresentação 12ºA e CApresentação 12ºA e C
Apresentação 12ºA e Czeopas
 
Curso Analista Sanitário de Resíduos Sólidos
Curso Analista Sanitário de Resíduos SólidosCurso Analista Sanitário de Resíduos Sólidos
Curso Analista Sanitário de Resíduos SólidosKarlos Ribas
 
Projeto resíduos sólidos parte 3
Projeto resíduos sólidos parte 3Projeto resíduos sólidos parte 3
Projeto resíduos sólidos parte 3escola
 
Aula 05 agentes poluidores do solo
Aula 05   agentes poluidores do soloAula 05   agentes poluidores do solo
Aula 05 agentes poluidores do soloProftatiane
 
Aula 05 agentes poluidores do solo
Aula 05   agentes poluidores do soloAula 05   agentes poluidores do solo
Aula 05 agentes poluidores do soloProftatiane
 
Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia
Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia
Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia Judson Malta
 
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
Doc1
Doc1Doc1
Doc18ºC
 

Similar to Gestao ambiental (20)

Anabela, Dima, Joao B
Anabela, Dima, Joao BAnabela, Dima, Joao B
Anabela, Dima, Joao B
 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOS
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOSPOLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOS
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SOLIDOS
 
Tratamento e disposição de resíduos e efluentes
Tratamento e disposição de resíduos e efluentesTratamento e disposição de resíduos e efluentes
Tratamento e disposição de resíduos e efluentes
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Lixo- Gincana ecológica
Lixo- Gincana ecológicaLixo- Gincana ecológica
Lixo- Gincana ecológica
 
Problemas ambientais
Problemas ambientaisProblemas ambientais
Problemas ambientais
 
Poluição hídrica2014
Poluição hídrica2014Poluição hídrica2014
Poluição hídrica2014
 
Atividade para avaliação2
Atividade para avaliação2Atividade para avaliação2
Atividade para avaliação2
 
UFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptxUFCD-0349-ASHST-manual.pptx
UFCD-0349-ASHST-manual.pptx
 
Gestão de resíduos e da água
Gestão de resíduos e da águaGestão de resíduos e da água
Gestão de resíduos e da água
 
Apresentação 12ºA e C
Apresentação 12ºA e CApresentação 12ºA e C
Apresentação 12ºA e C
 
Impactos ambientais
Impactos ambientaisImpactos ambientais
Impactos ambientais
 
Saneamento Ambiental Trabalho
Saneamento Ambiental  TrabalhoSaneamento Ambiental  Trabalho
Saneamento Ambiental Trabalho
 
Curso Analista Sanitário de Resíduos Sólidos
Curso Analista Sanitário de Resíduos SólidosCurso Analista Sanitário de Resíduos Sólidos
Curso Analista Sanitário de Resíduos Sólidos
 
Projeto resíduos sólidos parte 3
Projeto resíduos sólidos parte 3Projeto resíduos sólidos parte 3
Projeto resíduos sólidos parte 3
 
Aula 05 agentes poluidores do solo
Aula 05   agentes poluidores do soloAula 05   agentes poluidores do solo
Aula 05 agentes poluidores do solo
 
Aula 05 agentes poluidores do solo
Aula 05   agentes poluidores do soloAula 05   agentes poluidores do solo
Aula 05 agentes poluidores do solo
 
Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia
Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia
Poluição e Atmosfera - questões socioambientais na Geografia
 
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
 
Doc1
Doc1Doc1
Doc1
 

More from amattos76

Gestao ambiental
Gestao ambientalGestao ambiental
Gestao ambientalamattos76
 
Gestao ambiental
Gestao ambientalGestao ambiental
Gestao ambientalamattos76
 
Empreendedorismo
EmpreendedorismoEmpreendedorismo
Empreendedorismoamattos76
 
Plataformas logisticas
Plataformas logisticasPlataformas logisticas
Plataformas logisticasamattos76
 
Gestao da produçao
Gestao da produçaoGestao da produçao
Gestao da produçaoamattos76
 
Microeconomia
MicroeconomiaMicroeconomia
Microeconomiaamattos76
 
Prop oe rel2011
Prop oe rel2011Prop oe rel2011
Prop oe rel2011amattos76
 
Bloco Esquerda
Bloco EsquerdaBloco Esquerda
Bloco Esquerdaamattos76
 
Cds pp manifest_ eleitoral_2011
Cds pp manifest_ eleitoral_2011Cds pp manifest_ eleitoral_2011
Cds pp manifest_ eleitoral_2011amattos76
 
Estrategia empresarial
Estrategia empresarialEstrategia empresarial
Estrategia empresarialamattos76
 
Plataformas logisticas
Plataformas logisticasPlataformas logisticas
Plataformas logisticasamattos76
 
Microeconomia
MicroeconomiaMicroeconomia
Microeconomiaamattos76
 

More from amattos76 (17)

Gestao ambiental
Gestao ambientalGestao ambiental
Gestao ambiental
 
Gestao ambiental
Gestao ambientalGestao ambiental
Gestao ambiental
 
Empreendedorismo
EmpreendedorismoEmpreendedorismo
Empreendedorismo
 
Plataformas logisticas
Plataformas logisticasPlataformas logisticas
Plataformas logisticas
 
Gestao da produçao
Gestao da produçaoGestao da produçao
Gestao da produçao
 
Microeconomia
MicroeconomiaMicroeconomia
Microeconomia
 
Prop oe rel2011
Prop oe rel2011Prop oe rel2011
Prop oe rel2011
 
PS
PSPS
PS
 
PSD
PSDPSD
PSD
 
Bloco Esquerda
Bloco EsquerdaBloco Esquerda
Bloco Esquerda
 
Cds pp manifest_ eleitoral_2011
Cds pp manifest_ eleitoral_2011Cds pp manifest_ eleitoral_2011
Cds pp manifest_ eleitoral_2011
 
Contas2010
Contas2010Contas2010
Contas2010
 
Logistica
LogisticaLogistica
Logistica
 
Marketing
MarketingMarketing
Marketing
 
Estrategia empresarial
Estrategia empresarialEstrategia empresarial
Estrategia empresarial
 
Plataformas logisticas
Plataformas logisticasPlataformas logisticas
Plataformas logisticas
 
Microeconomia
MicroeconomiaMicroeconomia
Microeconomia
 

Gestao ambiental

  • 1. Problemas Ambientais "A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância" (Gandhi)
  • 2.
  • 7.
  • 8. Causas Gerais Crescimento populacional; Pobreza e desigualdade; Uso de energia não sustentável; Produção industrial insustentável
  • 9. Indústria(Actividades e impactes) Poluição atmosférica; Poluição das águas; Poluição do solo; Impacte visual;
  • 10. Poluição Atmosférica Principais consequências: Efeito estufa; Redução da camada de ozono; Chuvas ácidas Efeitos Gerais: Saúde humana; Plantas
  • 11. Efeito Estufa A camada protectora da Terra, constituída por vapor de água e gases com efeito de estufa reflecte a radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra impedindo que parte desta seja perdida para o espaço. Consequência: aquecimento da superfície da troposfera.
  • 12. Camada de Ozono Troposfera – Situada entre a superfície da Terra e os 10km de altitude, é nela onde a elevada concentração de ozono é prejudicial para todos os seres vivos, causando problemas respiratórios e irritações nos olhos. Estratosfera – situa-se entre os 10 e os 50km de altitude. É nesta zona que o ozono forma uma camada que filtra cerca de 95% das radiações emitidas pelo sol.
  • 13. Chuvas Ácidas Efeitos mais prejudiciais: Estragos em estátuas; Estragos na pintura dos automóveis; Morte de peixes; Enfraquecimento ou morte de árvores; Doenças respiratórias; Pode tornar fontes de água potável imprópria para consumo
  • 14. Ozono Troposférico Efeitos mais prejudiciais: Saúde humana – tosse, dor de cabeça, dores peitorais, faltar de ar; Ecossistemas – redução da produção agrícola e florestal e do crescimento da vegetação; Materiais e Construção – fragilidade, fendas, corrosão de metais
  • 15. Poluição das Águas Causas Principais: Falta de saneamento básico; Lixo; Fertilizantes, adubos e insecticidas; Produtos químicos
  • 16. Poluição das Águas Eutrofização Define-se como um aumento da quantidades de nutrientes ou matéria orgânica num ecossistema aquático, resultando numa maior produtividade. O aumento de nutrientes permite a multiplicação das algas, verificando-se aumentos de grande magnitude de bactérias.
  • 17. Ruído Principais fontes: Transportes; Actividades industriais; Actividades comerciais
  • 18. Ruído Efeitos mais frequentes: Perturbações psicológicas; Perturbações do sono; Perturbações na capacidade de concentração; Hipertensão arterial
  • 19. Ruído É usual exprimir o nível de pressão sono em decibel, dB, que é uma razão logarítmica entre a pressão sonora e um valor de referência. Há uma maior sensibilidade do ouvido às frequências médias, onde se expressa a voz humana.
  • 20. Ruído Porquê medir o ruído em instalações industriais? Determinar se os níveis sonoros podem provocar dano auditivo; Obter dados para diagnóstico, no sentido de desenvolver um plano de combate ao ruído; Assegurar que o nível sonoro não incomoda terceiros
  • 21. Ruído Medidas de Controlo e Prevenção Locais onde tecto, paredes e pavimento estão cobertos por materiais duros, o som ao atingir as superfícies é quase todo reflectido para o interior. Se revestirmos com material absorvente, o nível sonoro diminui.
  • 22. Ruído Actuação na Fonte Blindagens de elementos ruidosos; Substituição do processo; Redução das vibrações; Manutenção e conservação das máquinas; Silenciadores
  • 23. Ruído Actuação no Meio de Propagação Insonorização dos locais de trabalho; Colocação de amortecedores nos equipamentos; Aumento da distância entre a fonte e o receptor; Redução de ruído nas estruturas
  • 24. Ruído Actuação sobre o receptor A utilização de protectores auditivos deve sempre ser encarada como medida última ou temporária a não ser que seja inviável a adopção de medidas de prevenção colectiva.
  • 25. Instrumentos de Ordenamentos de Território Ordenamento de Território é o processo integrado da organização do espaço biofísico tendo como objectivo a ocupação, utilização e transformação do território.
  • 26. Sistema de Gestão Territorial Âmbito Nacional; Âmbito Regional; Âmbito Municipal
  • 27. Âmbito Regional Instrumentos de desenvolvimento territorial, de natureza estratégica que, de acordo com directrizes definidas a nível nacional e tendo em conta a evolução demográfica e as perspectivas de desenvolvimento económico, definem as redes regionais de infra-estruturas e transportes.
  • 28. Âmbito Municipal Instrumentos de planeamento territorial, que estabelecem o regime de uso do solo, definindo modelos de evolução da ocupação humana e da organização de redes e sistemas urbanos.
  • 29. Âmbito Municipal Planos Directores Municipais (PDM); Planos de Urbanização (PU); Planos de Pormenor (PP)
  • 30. Instrumentos REN – Reserva Ecológica Nacional Protecção das zonas húmidas marinhas; Protecção das áreas envolvidas no ramo terrestre; Protecção da flora; Protecção dos solos
  • 31. Instrumentos RAN – Reserva Agrícola Nacional Integra um conjunto de áreas que apresentam maiores potencialidades para a produção de bens agrícolas; Visa assim defender e proteger áreas de maior aptidão agrícola de forma a permitir o desenvolvimento da agricultura.
  • 32. Resíduos Resíduos são quaisquer substâncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer.
  • 33. Resíduos Sólidos Urbanos Principais fontes: Sector doméstico; Comércio; Serviços; Indústria
  • 34. Resíduos Tipologia de Resíduos: Resíduos urbanos; Resíduos industriais; Resíduos hospitalares; Resíduos agrícolas
  • 35. Resíduos Especiais Óleos usados; Pneus usados; Pilhas; Lamas; Resíduos biodegradáveis;
  • 36. Óleos especiais Problemas ambientais: Poluição das águas; Contaminação do solo; Problemas graves nas ETARs
  • 37. Regeneração Operação de refinação de óleos usados com vista à produção de óleos de base, que implique a separação dos contaminantes, produtos de oxidação e aditivos que esses óleos contenham.
  • 38. Pneus usados Problemas associados ao armazenamento: Perigo de incêndio; Impacte visual negativo; Proliferação de roedores Período de decomposição = 150 anos!
  • 39. Resíduos Industriais Perigosos Gestão de Resíduos Industriais: Unidade de tratamento físico-químico; Estação de transferência; Aterros; Exportação
  • 40. Resíduos Política dos 3 R’s: Reduzir a produção de resíduos; Reutilizar os bens; Reciclar os materiais
  • 41. Resíduos Sólidos Urbanos Destino final Reciclagem; Valorização orgânica; Valorização energética (incineração); Aterro
  • 42. Resíduos(Recolha Selectiva) Consequências positivas do uso de embalagens: Transporte e armazenamento; Condições de higiene; Aquisição em diferentes tamanhos; Dosagem de produtos
  • 43. Reciclagem Vantagens: Poupança de matérias-primas não renováveis; Redução do consumo de energia na fabricação de materiais; Transformar produtos de vida curta em vida longa;
  • 44. Recolha Selectiva Como é feita a recolha dos materiais? Recolha dos materiais depositados nos equipamentos pelas autarquias; Recolha efectuada porta-a-porta; Recolha nos ecocentros
  • 45. Compostagem Processo biológico através do qual os microorganismos convertem a parte orgânica biodegradável dos resíduos num material estável designado por composto, que pode ser utilizado no solo como fertilizante.
  • 46. Digestão Anaeróbica Processo biológico através do qual os microorganismos, na ausência de oxigénio, convertem a parte orgânica biodegradável dos resíduos num material designado por composto, libertando biogás, usado para a produção de energia.
  • 47. Digestão Anaeróbica Desvantagens: Requer separação eficaz dos resíduos para maior eficiência; Requer mercado para a colocação do composto; Exige aterros para deposição dos refugos inorgânicos
  • 48. Digestão Anaeróbica Vantagens: Produção de fertilizante; Produção de biogás; Económicas, com a venda de fertilizante
  • 49. Incineração Tratamento de resíduos por via térmica com ou sem recuperação de calor produzido por combustão. Fases: Secagem; Ignição; Combustão; Extinção
  • 50. Incineração Vantagens: Substancial redução do volume inicial da massa de resíduos; Exigência de pouco espaço; Possibilidade de recuperação de energia
  • 51. Incineração Desvantagens: Custos; Emissão de metais pesados e dioxinas; Cinzas poluentes
  • 52. Aterro Sanitário Local onde os resíduos são colocados e cobertos com terra ou material similar. Nos aterros existe um controlo das águas e dos gases produzidos, bem como monitorização do impacte ambiental durante a operação de deposição de resíduos.
  • 53. Lixeiras Local de colocação indiscriminada de resíduos onde não existe controlo dos gases e águas produzidas, nem do impacte ambiental. Estão a ser extintas cada vez mais.
  • 54. Aterro Infra-estruturas de um aterro: Camada de impermeabilização; Rede de drenagem de águas; Rede de drenagem de biogás; Sistema de monitorização; Selagem e recuperação paisagística
  • 55. Aterro Vantagens: Deposição dos “lixos” de forma correcta; Reduz os riscos de poluição ambiental; Acondicionamento seguro; Recuperação de áreas degradadas
  • 56. Aterro Desvantagens: Necessidade de grandes áreas; Longa imobilização dos terrenos; Necessidade de material de cobertura; Dependência das condições climáticas
  • 57. Efluentes Líquidos Águas residuais são todas as águas rejeitadas que resultam da sua utilização para diversos fins. Tipos: Domésticas; Industriais; Infiltração
  • 58. Efluentes Líquidos Principais contaminantes: Sólidos suspensos; Substâncias Orgânicas Biodegradáveis; Nutrientes; Óleos e Gorduras; Metais
  • 59. Ciclo do azoto O azoto surge nos efluentes líquidos como resultado de processos biológicos ou inorgânicos.
  • 60. Carga Poluente Quando a concentração não for determinada experimentalmente pode-se recorrer a coeficientes para a sua estimativa. Carga Poluente = concentração do efluente * caudal
  • 61. Efluentes Líquidos A selecção do tipo de tratamento depende: Qualidade do meio receptor; Utilizações do meio receptor; Eficiência global
  • 62. Tratamento Primário Fases: Gradagem; Desarenação; Decantação primária
  • 63. Gradagem Mecanismo que evita a entrada de materiais grosseiros. Colocam-se à entrada grades nas quais ficam retidos os sólidos como pedras, metais, etc. designado por gradados, que têm depois de ser removidos.
  • 64. Desarenação Câmara de desarenação e de remoção de gorduras, em que o fluxo passa lentamente de forma a permitir que as areias se depositem.
  • 65. Decantação Mantém-se o efluente em repouso durante algumas horas, obtendo-se no fundo as lamas primárias decantadas que são posteriormente tratadas e à superfície as gorduras. A água “limpa” continua para a próxima etapa de tratamento.
  • 66. Vala de Oxidação Processo biológico aeróbio de biomassa suspensa com decantação. Vantagem – para caudais pequenos pode ter maior facilidade de tratamento para remoção de nutrientes.
  • 67. Lagunagem Método que utiliza tanques ou lagos para tratamento dos efluentes líquidos, que são concebidos para receber, armazenar e tratar as águas contaminadas durante um certo período de tempo. Tratamento que combina processos físicos, químicos e biológicos.
  • 68. Sistemas(comparações) Lamas activadas é o processo mais eficiente para remoção matéria orgânica e caudais elevados; Leitos percoladores tratam caudais mais elevados que os discos biológicos; Vala de oxidação trata caudais mais baixos mas é mais adaptável ao tratamento de remoção de nutrientes; Tratamento químico permite melhor rendimento de remoção para alguns tipos de efluentes.
  • 69. Poluição Introdução pelo homem no ambiente de substâncias ou energia que exerçam uma acção nociva susceptível de pôr em risco a saúde humana, causar danos aos recursos bióticos e aos ecossistemas.
  • 70. Emissões Gasosas Principais poluentes: Óxidos de enxofre; Monóxido de carbono; Dióxido de carbono; Ozono; Dioxinas e furanos
  • 71. Óxidos de enxofre Fontes: Queima de combustíveis fósseis; Refinação de petróleos; Indústria de cimento
  • 72. Óxidos de enxofre Efeitos: Toxicidade nos organismos; Danos na vegetação; Danos nos materiais
  • 73. Emissões Gasosas Controlo e redução de emissões: Plantação e manutenção de florestas; Depositar carbono a grandes profundidades do oceano; Taxar os processos industriais; Limitar as emissões através do Tratado de Quioto
  • 74. Ozono Fontes: Fogos florestais; Relâmpagos; Combustões
  • 75. Ozono Efeitos: Tosse; Dificuldades respiratórias; Dores de cabeça; Menor velocidade de crescimento de algumas árvores; Oxidação de alguns materiais
  • 76. Emissões Gasosas O que acontece aos poluentes na atmosfera? Transporte – depende da direcção e intensidade do vento; Diluição – mistura e redução da concentração; Remoção – transformação em chuva
  • 77. Emissões Gasosas Estratégias de Controlo de Poluição Atmosférica: Chaminés altas; Esquemas de controlo; Reduzir emissões por alterações processuais; Utilizar tecnologias de tratamento
  • 78. Emissões Gasosas Factores a considerar para selecção do tipo de sistema de tratamento: Composição química; Temperatura; Viscosidade; Humidade; Custo; Dimensão das partículas
  • 79. Ciclones Vantagens: Baixo custo; Baixa potência consumida; Simples manutenção;
  • 80. Ciclones Desvantagens: Perda de eficiência para partículas de dimensão reduzida; Possibilidade de entupimento com altas concentrações de poeiras; Efeito de abrasão nas tubagens e em equipamento a jusante
  • 81. Precipitadores Electrostáticos Vantagens: Remoção de partículas sólidas ou líquidas; Podem tratar caudais elevados; Podem funcionar a altas temperaturas; Eficientes
  • 82. Precipitadores Electrostáticos Desvantagens: Alto custo inicial; Requerem um grande espaço; Perigos associados à alta-tensão
  • 83. Filtros Vantagens: Pode lidar com grandes quantidades de gás; Aplica-se a uma diversidade de sólidos; As potências necessárias não são exageradas; Altamente eficiente
  • 84. Filtros Desvantagens: Possibilidade de explosão quando em presença de faísca; Ocupam demasiado espaço; Ruptura do saco
  • 85. Lavadores de Gases Vantagens: Pode remover gases e névoas; Dissolve partículas solúveis; Permite o arrefecimento do fluxo gasoso; Custo inicial baixo; Evita riscos de explosão
  • 86. Lavadores de Gases Desvantagens: Consumo de água; Fluxo gasoso resultante demasiado húmido; Possibilidade de congelamento; Elevada corrosão
  • 87. Instrumentos de Gestão Técnicas de análise ambiental: Avaliação de Ciclo de Vida; Auditoria Ambiental; Análise de Risco; Análise de Impacte Ambiental
  • 88. Avaliação do Ciclo de Vida Comparar produtos concorrentes que cumprem a mesma função; Identificar modificações nos processos que constituem o Ciclo de Vida; Apoiar processos de tomada de decisão
  • 89. Avaliação do Ciclo de Vida Fases: Iniciação – definição do objectivo; Inventariação – inventariação dos processos envolvidos; Impacte – avaliação dos processos; Interpretação – interpretação dos resultados obtidos
  • 90. Avaliação do Impacte Ambiental É um instrumento preventivo da política de ambiente e do ordenamento de território que permite assegurar que as prováveis consequências sobre o ambiente de um determinado projecto de investimento sejam analisadas e tomadas em consideração no seu processo de aprovação.
  • 91. Avaliação do Impacte Ambiental Objectivos: Fornecer aos decisores informação sobre as implicações ambientais; Sugerir modificações da acção, com vista à eliminação ou minimização dos impactes negativos; As implicações são encaradas de uma forma global, contemplando os efeitos físicos, biológicos e socio-económicos.
  • 92. Política Ambiental Inicia a implementação do SGA nas entidades públicas ou privadas; Enuncia os princípios e objectivos globais da empresa que devem assentar numa base de compromisso de melhoria contínua.
  • 93. Planeamento Identificação dos aspectos ambientais; Definição dos requisitos legais; Objectivos e metas; Programas de gestão do ambiente
  • 94. Implementação e Operação Estrutura e responsabilidades; Formação e sensibilização; Comunicação; Controlo operacional; Preparação para emergências
  • 95. Verificação e Acções Correctivas Monitorização e medições; Não-conformidade, acções correctivas e preventivas; Registos; Auditorias
  • 96. Sistemas de Gestão Ambiental Vantagens da certificação: Evidencia a qualidade dos processos tecnológicos de uma organização; Assegura que a organização implementou um sistema de gestão adequado; Potencia a dinâmica de melhoria através da avaliação efectuada por auditores externos; Melhora a imagem da organização
  • 97. Auditoria Ambiental Processo de verificação sistemática e documentada permitindo obter e avaliar de maneira objectiva as provas da auditoria tendo em vista determinar se as actividades, acontecimentos, condições, sistema de gestão relativos ao ambiente e as informações e aferições são conformes com os critérios da auditoria.