10. Poluição Atmosférica Principais consequências: Efeito estufa; Redução da camada de ozono; Chuvas ácidas Efeitos Gerais: Saúde humana; Plantas
11. Efeito Estufa A camada protectora da Terra, constituída por vapor de água e gases com efeito de estufa reflecte a radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra impedindo que parte desta seja perdida para o espaço. Consequência: aquecimento da superfície da troposfera.
12. Camada de Ozono Troposfera – Situada entre a superfície da Terra e os 10km de altitude, é nela onde a elevada concentração de ozono é prejudicial para todos os seres vivos, causando problemas respiratórios e irritações nos olhos. Estratosfera – situa-se entre os 10 e os 50km de altitude. É nesta zona que o ozono forma uma camada que filtra cerca de 95% das radiações emitidas pelo sol.
13. Chuvas Ácidas Efeitos mais prejudiciais: Estragos em estátuas; Estragos na pintura dos automóveis; Morte de peixes; Enfraquecimento ou morte de árvores; Doenças respiratórias; Pode tornar fontes de água potável imprópria para consumo
14. Ozono Troposférico Efeitos mais prejudiciais: Saúde humana – tosse, dor de cabeça, dores peitorais, faltar de ar; Ecossistemas – redução da produção agrícola e florestal e do crescimento da vegetação; Materiais e Construção – fragilidade, fendas, corrosão de metais
15. Poluição das Águas Causas Principais: Falta de saneamento básico; Lixo; Fertilizantes, adubos e insecticidas; Produtos químicos
16. Poluição das Águas Eutrofização Define-se como um aumento da quantidades de nutrientes ou matéria orgânica num ecossistema aquático, resultando numa maior produtividade. O aumento de nutrientes permite a multiplicação das algas, verificando-se aumentos de grande magnitude de bactérias.
18. Ruído Efeitos mais frequentes: Perturbações psicológicas; Perturbações do sono; Perturbações na capacidade de concentração; Hipertensão arterial
19. Ruído É usual exprimir o nível de pressão sono em decibel, dB, que é uma razão logarítmica entre a pressão sonora e um valor de referência. Há uma maior sensibilidade do ouvido às frequências médias, onde se expressa a voz humana.
20. Ruído Porquê medir o ruído em instalações industriais? Determinar se os níveis sonoros podem provocar dano auditivo; Obter dados para diagnóstico, no sentido de desenvolver um plano de combate ao ruído; Assegurar que o nível sonoro não incomoda terceiros
21. Ruído Medidas de Controlo e Prevenção Locais onde tecto, paredes e pavimento estão cobertos por materiais duros, o som ao atingir as superfícies é quase todo reflectido para o interior. Se revestirmos com material absorvente, o nível sonoro diminui.
22. Ruído Actuação na Fonte Blindagens de elementos ruidosos; Substituição do processo; Redução das vibrações; Manutenção e conservação das máquinas; Silenciadores
23. Ruído Actuação no Meio de Propagação Insonorização dos locais de trabalho; Colocação de amortecedores nos equipamentos; Aumento da distância entre a fonte e o receptor; Redução de ruído nas estruturas
24. Ruído Actuação sobre o receptor A utilização de protectores auditivos deve sempre ser encarada como medida última ou temporária a não ser que seja inviável a adopção de medidas de prevenção colectiva.
25. Instrumentos de Ordenamentos de Território Ordenamento de Território é o processo integrado da organização do espaço biofísico tendo como objectivo a ocupação, utilização e transformação do território.
26. Sistema de Gestão Territorial Âmbito Nacional; Âmbito Regional; Âmbito Municipal
27. Âmbito Regional Instrumentos de desenvolvimento territorial, de natureza estratégica que, de acordo com directrizes definidas a nível nacional e tendo em conta a evolução demográfica e as perspectivas de desenvolvimento económico, definem as redes regionais de infra-estruturas e transportes.
28. Âmbito Municipal Instrumentos de planeamento territorial, que estabelecem o regime de uso do solo, definindo modelos de evolução da ocupação humana e da organização de redes e sistemas urbanos.
29. Âmbito Municipal Planos Directores Municipais (PDM); Planos de Urbanização (PU); Planos de Pormenor (PP)
30. Instrumentos REN – Reserva Ecológica Nacional Protecção das zonas húmidas marinhas; Protecção das áreas envolvidas no ramo terrestre; Protecção da flora; Protecção dos solos
31. Instrumentos RAN – Reserva Agrícola Nacional Integra um conjunto de áreas que apresentam maiores potencialidades para a produção de bens agrícolas; Visa assim defender e proteger áreas de maior aptidão agrícola de forma a permitir o desenvolvimento da agricultura.
32. Resíduos Resíduos são quaisquer substâncias ou objectos de que o detentor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer.
36. Óleos especiais Problemas ambientais: Poluição das águas; Contaminação do solo; Problemas graves nas ETARs
37. Regeneração Operação de refinação de óleos usados com vista à produção de óleos de base, que implique a separação dos contaminantes, produtos de oxidação e aditivos que esses óleos contenham.
38. Pneus usados Problemas associados ao armazenamento: Perigo de incêndio; Impacte visual negativo; Proliferação de roedores Período de decomposição = 150 anos!
39. Resíduos Industriais Perigosos Gestão de Resíduos Industriais: Unidade de tratamento físico-químico; Estação de transferência; Aterros; Exportação
40. Resíduos Política dos 3 R’s: Reduzir a produção de resíduos; Reutilizar os bens; Reciclar os materiais
42. Resíduos(Recolha Selectiva) Consequências positivas do uso de embalagens: Transporte e armazenamento; Condições de higiene; Aquisição em diferentes tamanhos; Dosagem de produtos
43. Reciclagem Vantagens: Poupança de matérias-primas não renováveis; Redução do consumo de energia na fabricação de materiais; Transformar produtos de vida curta em vida longa;
44. Recolha Selectiva Como é feita a recolha dos materiais? Recolha dos materiais depositados nos equipamentos pelas autarquias; Recolha efectuada porta-a-porta; Recolha nos ecocentros
45. Compostagem Processo biológico através do qual os microorganismos convertem a parte orgânica biodegradável dos resíduos num material estável designado por composto, que pode ser utilizado no solo como fertilizante.
46. Digestão Anaeróbica Processo biológico através do qual os microorganismos, na ausência de oxigénio, convertem a parte orgânica biodegradável dos resíduos num material designado por composto, libertando biogás, usado para a produção de energia.
47. Digestão Anaeróbica Desvantagens: Requer separação eficaz dos resíduos para maior eficiência; Requer mercado para a colocação do composto; Exige aterros para deposição dos refugos inorgânicos
49. Incineração Tratamento de resíduos por via térmica com ou sem recuperação de calor produzido por combustão. Fases: Secagem; Ignição; Combustão; Extinção
50. Incineração Vantagens: Substancial redução do volume inicial da massa de resíduos; Exigência de pouco espaço; Possibilidade de recuperação de energia
52. Aterro Sanitário Local onde os resíduos são colocados e cobertos com terra ou material similar. Nos aterros existe um controlo das águas e dos gases produzidos, bem como monitorização do impacte ambiental durante a operação de deposição de resíduos.
53. Lixeiras Local de colocação indiscriminada de resíduos onde não existe controlo dos gases e águas produzidas, nem do impacte ambiental. Estão a ser extintas cada vez mais.
54. Aterro Infra-estruturas de um aterro: Camada de impermeabilização; Rede de drenagem de águas; Rede de drenagem de biogás; Sistema de monitorização; Selagem e recuperação paisagística
55. Aterro Vantagens: Deposição dos “lixos” de forma correcta; Reduz os riscos de poluição ambiental; Acondicionamento seguro; Recuperação de áreas degradadas
56. Aterro Desvantagens: Necessidade de grandes áreas; Longa imobilização dos terrenos; Necessidade de material de cobertura; Dependência das condições climáticas
57. Efluentes Líquidos Águas residuais são todas as águas rejeitadas que resultam da sua utilização para diversos fins. Tipos: Domésticas; Industriais; Infiltração
58. Efluentes Líquidos Principais contaminantes: Sólidos suspensos; Substâncias Orgânicas Biodegradáveis; Nutrientes; Óleos e Gorduras; Metais
59. Ciclo do azoto O azoto surge nos efluentes líquidos como resultado de processos biológicos ou inorgânicos.
60. Carga Poluente Quando a concentração não for determinada experimentalmente pode-se recorrer a coeficientes para a sua estimativa. Carga Poluente = concentração do efluente * caudal
61. Efluentes Líquidos A selecção do tipo de tratamento depende: Qualidade do meio receptor; Utilizações do meio receptor; Eficiência global
63. Gradagem Mecanismo que evita a entrada de materiais grosseiros. Colocam-se à entrada grades nas quais ficam retidos os sólidos como pedras, metais, etc. designado por gradados, que têm depois de ser removidos.
64. Desarenação Câmara de desarenação e de remoção de gorduras, em que o fluxo passa lentamente de forma a permitir que as areias se depositem.
65. Decantação Mantém-se o efluente em repouso durante algumas horas, obtendo-se no fundo as lamas primárias decantadas que são posteriormente tratadas e à superfície as gorduras. A água “limpa” continua para a próxima etapa de tratamento.
66. Vala de Oxidação Processo biológico aeróbio de biomassa suspensa com decantação. Vantagem – para caudais pequenos pode ter maior facilidade de tratamento para remoção de nutrientes.
67. Lagunagem Método que utiliza tanques ou lagos para tratamento dos efluentes líquidos, que são concebidos para receber, armazenar e tratar as águas contaminadas durante um certo período de tempo. Tratamento que combina processos físicos, químicos e biológicos.
68. Sistemas(comparações) Lamas activadas é o processo mais eficiente para remoção matéria orgânica e caudais elevados; Leitos percoladores tratam caudais mais elevados que os discos biológicos; Vala de oxidação trata caudais mais baixos mas é mais adaptável ao tratamento de remoção de nutrientes; Tratamento químico permite melhor rendimento de remoção para alguns tipos de efluentes.
69. Poluição Introdução pelo homem no ambiente de substâncias ou energia que exerçam uma acção nociva susceptível de pôr em risco a saúde humana, causar danos aos recursos bióticos e aos ecossistemas.
70. Emissões Gasosas Principais poluentes: Óxidos de enxofre; Monóxido de carbono; Dióxido de carbono; Ozono; Dioxinas e furanos
71. Óxidos de enxofre Fontes: Queima de combustíveis fósseis; Refinação de petróleos; Indústria de cimento
72. Óxidos de enxofre Efeitos: Toxicidade nos organismos; Danos na vegetação; Danos nos materiais
73. Emissões Gasosas Controlo e redução de emissões: Plantação e manutenção de florestas; Depositar carbono a grandes profundidades do oceano; Taxar os processos industriais; Limitar as emissões através do Tratado de Quioto
75. Ozono Efeitos: Tosse; Dificuldades respiratórias; Dores de cabeça; Menor velocidade de crescimento de algumas árvores; Oxidação de alguns materiais
76. Emissões Gasosas O que acontece aos poluentes na atmosfera? Transporte – depende da direcção e intensidade do vento; Diluição – mistura e redução da concentração; Remoção – transformação em chuva
77. Emissões Gasosas Estratégias de Controlo de Poluição Atmosférica: Chaminés altas; Esquemas de controlo; Reduzir emissões por alterações processuais; Utilizar tecnologias de tratamento
78. Emissões Gasosas Factores a considerar para selecção do tipo de sistema de tratamento: Composição química; Temperatura; Viscosidade; Humidade; Custo; Dimensão das partículas
80. Ciclones Desvantagens: Perda de eficiência para partículas de dimensão reduzida; Possibilidade de entupimento com altas concentrações de poeiras; Efeito de abrasão nas tubagens e em equipamento a jusante
81. Precipitadores Electrostáticos Vantagens: Remoção de partículas sólidas ou líquidas; Podem tratar caudais elevados; Podem funcionar a altas temperaturas; Eficientes
83. Filtros Vantagens: Pode lidar com grandes quantidades de gás; Aplica-se a uma diversidade de sólidos; As potências necessárias não são exageradas; Altamente eficiente
85. Lavadores de Gases Vantagens: Pode remover gases e névoas; Dissolve partículas solúveis; Permite o arrefecimento do fluxo gasoso; Custo inicial baixo; Evita riscos de explosão
86. Lavadores de Gases Desvantagens: Consumo de água; Fluxo gasoso resultante demasiado húmido; Possibilidade de congelamento; Elevada corrosão
87. Instrumentos de Gestão Técnicas de análise ambiental: Avaliação de Ciclo de Vida; Auditoria Ambiental; Análise de Risco; Análise de Impacte Ambiental
88. Avaliação do Ciclo de Vida Comparar produtos concorrentes que cumprem a mesma função; Identificar modificações nos processos que constituem o Ciclo de Vida; Apoiar processos de tomada de decisão
89. Avaliação do Ciclo de Vida Fases: Iniciação – definição do objectivo; Inventariação – inventariação dos processos envolvidos; Impacte – avaliação dos processos; Interpretação – interpretação dos resultados obtidos
90. Avaliação do Impacte Ambiental É um instrumento preventivo da política de ambiente e do ordenamento de território que permite assegurar que as prováveis consequências sobre o ambiente de um determinado projecto de investimento sejam analisadas e tomadas em consideração no seu processo de aprovação.
91. Avaliação do Impacte Ambiental Objectivos: Fornecer aos decisores informação sobre as implicações ambientais; Sugerir modificações da acção, com vista à eliminação ou minimização dos impactes negativos; As implicações são encaradas de uma forma global, contemplando os efeitos físicos, biológicos e socio-económicos.
92. Política Ambiental Inicia a implementação do SGA nas entidades públicas ou privadas; Enuncia os princípios e objectivos globais da empresa que devem assentar numa base de compromisso de melhoria contínua.
93. Planeamento Identificação dos aspectos ambientais; Definição dos requisitos legais; Objectivos e metas; Programas de gestão do ambiente
94. Implementação e Operação Estrutura e responsabilidades; Formação e sensibilização; Comunicação; Controlo operacional; Preparação para emergências
95. Verificação e Acções Correctivas Monitorização e medições; Não-conformidade, acções correctivas e preventivas; Registos; Auditorias
96. Sistemas de Gestão Ambiental Vantagens da certificação: Evidencia a qualidade dos processos tecnológicos de uma organização; Assegura que a organização implementou um sistema de gestão adequado; Potencia a dinâmica de melhoria através da avaliação efectuada por auditores externos; Melhora a imagem da organização
97. Auditoria Ambiental Processo de verificação sistemática e documentada permitindo obter e avaliar de maneira objectiva as provas da auditoria tendo em vista determinar se as actividades, acontecimentos, condições, sistema de gestão relativos ao ambiente e as informações e aferições são conformes com os critérios da auditoria.