O documento discute os desafios da supervisão escolar pública no Brasil, identificando quatro negações (falta de padronização, unificação, delimitação e pesquisa do cotidiano escolar) e três afirmações (profissionais relativamente especializados, formação precária e improvisação frequente). Questiona quem deve organizar o trabalho escolar e defende a fusão do administrativo e do pedagógico para materializar o Projeto Político Pedagógico.
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
slide supervisão celestino cap4.ppt
1. Nove Olhares sobre a supervisão
Cap 4: Organização do
trabalho na escola pública:o
pedagógico e o administrativo
na ação supervisora.
Celestino Alves da Silva Junior
2. LOCAL DE TRABALHO
• Não delimitação de local
próprio de trabalho, que é
necessariamente móvel e
variável conforme as tarefas a
desempenhar
4. NEGAÇÕES: dizem respeito ao
local de trabalho:
• Local de trabalho não padronizado (escolas
construídas sem padrão de qualidade);
• Não-unificado (professores não efetivos);
•Não-delimitado (incerto, estende-se o horário de
hora-atividade do professor e dos profissionais
da educação);
• Não-pesquisado (cotidiano escolar começou a
ser pesquisado recentemente).
5. AFIRMAÇÕES: referem-se aos
profissionais da escola pública:
• Relativamente especializados (relativa);
• Precariamente formados (formação precária);
• Frequentemente improvisados (sem
planejamento
6. INDAGAÇÕES
•Quais devem ser, afinal, os organizadores do
trabalho na escola pública paulista – as
autoridades governamentais, as autoridades do
sistema escolar, as autoridades da unidade
escolar ou o conjunto dos trabalhadores da
unidade escolar como autoridades pedagógicas
em que todos de constituem, neles incluído o
supervisor por sua participação e por suas
competências específicas?
7. Papel do supervisor na atualidade
• Não transmitir uma mensagem pronta e
acabada, mas reunir os educadores para que
eles pudessem elaborar sua própria mensagem
e com ela tentar mudar para melhor a vida de
todas as pessoas e quem a mensagem pudesse
ser apresentada (p.94)
8. Formação defasada
• “Sobrecarregados pelo excessivo número de
seus encargos atuais como professores,
coordenadores ou diretores das escolas
públicas de educação básica, os futuros
supervisores não podem dedicar a seus cursos
de formação o tempo e o empenho
indispensáveis a uma preparação criteriosa à
nova função a que aspiram”(p.102)
9. Outros fatores probematizantes
• A burocracia mostra-se insuperável;
• A atribuição de aulas para os professores (venda de
mão de obra por remuneração)
• “recebendo intermitentemente as aulas que lhe são
“atribuídas”, o professor reduz-se a condição de
trabalhador horista e eventual [...] não há sentido em
um trabalho docente que não seja concebido direta ou
indiretamente como um trabalho pedagógico”(p.106)
10. Concluindo...
•A fusão do administrativo com o pedagógico
sustentará o projeto organizacional; instrumento
efetivo para a materialização do Projeto Político
Pedagógico (P.106).
•As escolas existem não para serem
administradas ou inspecionadas. Elas existem
para que as crianças aprendam [...] é necessário
que se analisem os limites e possibilidades de
contribuição para a resolução da questão maior
da educação popular (p.107).